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Transcrição:

LEI Nº. 820/2009. AUTORIA: VEREADORES SELUIR PEIXER REGHIN e JONAS CANARINHO. SÚMULA: DISPÕE SOBRE O SERVIÇO DE MOTO TAXI NO MUNICÍPIO DE ARIPUANÃ, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A Câmara Municipal de Aripuanã aprovou e eu, CARLOS ROBERTO TORREMOCHA, Prefeito do Município de Aripuanã, sanciono a seguinte lei: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º - Esta Lei tem por finalidade disciplinar a exploração dos serviços de transportes de passageiros em motocicletas, categoria aluguel, na cidade de Aripuanã, denominado Moto Táxi. Art. 2º - Os transportes urbanos são definidos como o conjunto dos meios e serviços utilizados para o deslocamento de pessoas na cidade, e integram a política de mobilidade urbana. 1º. O serviço de transporte urbano disciplinado por esta lei constitui serviço de interesse local, cuja organização, concessão ou permissão compete ao Município na forma do inciso V do artigo 30 da Constituição Federal. 2º. Para os fins desta lei, o serviço de Moto Táxi é o transporte para 01(um) passageiro, em veículo automotor, tipo motocicleta. Art. 3º - Como meio de transporte urbano, o serviço de Moto Táxi somente poderá ser executado mediante concessão pela Prefeitura Municipal, por intermédio da Secretaria Municipal, ou Órgão Competente a nível municipal, a ser indicada para regulamentar e implementar as medidas previstas nesta lei. Art. 4º - Após indicação pelo Executivo do órgão municipal competente, ou secretaria municipal, o prestador de serviço de que trata esta lei procederá ao cadastramento como prévio requisito para a concessão de alvará de licença que será emitida pelo órgão competente.

Art. 5º - Será admitida 01 (uma) motocicleta para cada 400 (quatrocentos) habitantes do Município. CAPÍTULO II DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS SEÇÃO I Dos Veículos Art. 6º - Os veículos destinados ao serviço de Moto Táxi deverão possuir: I tempo de uso máximo de 05 (cinco) anos, prorrogável por mais 01(um) ano depois de vistoriado; II alça metálica traseira a qual possa se segurar o passageiro; III cano de escapamento revestido por material isolante térmico; IV dois retrovisores; V mata-cachorro dianteiro; VI todos os equipamentos obrigatórios exigidos pelo CONTRAN; VII documentação completa e atualizada; VIII potência mínima de motor de 125 (cento e vinte e cinco) até 150 (cento e cinquenta) cilindradas, vedada o tipo trail ; IX licenciamento pelo órgão oficial como motocicleta de aluguel e identificação com placa de cor vermelha; X inscrição na Secretaria Municipal ou Órgão Municipal competente a ser indicado pelo Executivo no Decreto Regulamentar; XI outras características como cor da pintura, película, inscrição e outros, conforme regulamentação. PARÁGRAFO ÚNICO Fica proibida a utilização de similares de motocicletas na prestação do serviço de Moto Táxi, especialmente de motonetas, triciclos e quadriciclos. SEÇÃO II Dos Condutores Art. 7º - O moto taxista, pessoa física, proprietário da motocicleta utilizada para o transporte é o prestador do serviço de que trata esta Lei e que, sem prejuízo de outras obrigações legais, deverá: I apresentar certidão negativa de antecedentes criminais dos últimos 05 (cinco) anos; II - possuir habilitação definitiva na categoria; III gozar de boa saúde física e mental comprovada por atestado médico, o qual deverá ser renovado anualmente; IV comprovar residência no Município de Aripuanã há, no mínimo, 01(um) ano, devendo apresentar, para tanto, comprovante de quitação eleitoral ou, ainda, certidão do

Cartório Eleitoral comprobatória do registro do moto taxista como eleitor no Município há pelo menos um ano; V declarar que não exerce qualquer outra atividade remunerada e que não possui licença para explorar o serviço de táxi em Aripuanã; VI dirigir com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do passageiro, evitando manobras que possam representar risco àquele; VII dirigir a motocicleta dentro da velocidade regulamentar prevista no CTB Código de Trânsito Brasileiro; VIII portar, além do documento de identidade e de habilitação, crachá específico para essa atividade expedido pelo Órgão Municipal competente ou Secretaria Municipal a ser indicada pelo Executivo no Decreto Regulamentar; IX manter-se trajado com calça comprida, camisa ou camiseta com manga e com colete de identificação padrão, com faixa reflexiva e identificação do ponto ao qual está vinculado o condutor, a inscrição moto taxista, o nome e o número do telefone, nas especificações da regulamentação; X tratar os passageiros com urbanidade e respeito; XI aceitar todos os passageiros, salvo nos casos previstos nesta Lei; XII cobrar apenas as tarifas fixadas pelo Município; XIII estacionar próximo à guia da calçada para embarque e desembarque de passageiros; XIV abster-se de transportar passageiros com volumes ou malas que coloque em risco a segurança do transporte; XV transportar um só passageiro de cada vez; XVI obedecer à capacidade de peso estabelecida pelo fabricante para o veículo; XVII possuir tabela das tarifas em vigor fixadas pelo Poder Executivo; XVIII abster-se de aliciar passageiros. Art. 8º - Colocar à disposição do passageiro capacete com viseira e revestimento interno com couro sintético para uso durante o transporte. Art. 9º - Recusar o transporte do passageiro que: I não queira usar o capacete; II portar bagagem além da permitida nesta Lei; III apresentar visível estado de embriaguez alcoólica ou sob efeito de substâncias entorpecentes; IV estiver acompanhado de criança de colo; V encontrar-se em adiantado estado de gravidez; VI tenha menos de 07(sete) anos de idade, e; VII portadores com deficiência mental de natureza grave. Art. 10 - Por bagagem permitida entende-se, para os efeitos desta Lei, aquela acondicionada em mochila ou sacola, com alça conduzida a tiracolo do passageiro ou a que venha a ser regulamentada pelo Órgão Municipal competente ou Secretaria Municipal.

CAPÍTULO III DAS CONDIÇÕES PARA O LICENCIAMENTO Art. 11 A autorização para a prestação do serviço será requerida pelo interessado ao Órgão Municipal competente ou Secretaria Municipal, com a apresentação dos documentos previstos nesta Lei. 1º - O deferimento da autorização ficará condicionado: I ao pagamento da taxa de licença e do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza ISSQN referente à atividade e de outros emolumentos. II a apresentação dos comprovantes do pagamento do Imposto sobre a Propriedade do Veículo Automotor (IPVA) e do seguro obrigatório. Art. 12 A autorização para exploração de serviço de moto-taxi somente será expedida ao motorista profissional autônomo que cumpra as condições e requisitos gerais para o exercício da atividade, nos termos da presente lei e Decreto regulamentar e será intransferível. Parágrafo único Na hipótese de impedimento temporário de condução do veículo, como doença comprovada por atestado médico pelo período do respectivo afastamento, ou força maior que determine a impossibilidade temporária, devidamente justificada, de conduzir o veículo temporariamente, o condutor autorizado poderá subrogar a autorização a terceira pessoa que satisfaça todos os requisitos desta Lei, mediante o consentimento do Órgão Municipal competente ou Secretaria Municipal. Art. 13 - Cada moto taxista terá direito a apenas uma autorização, e, na hipótese de subrogação da autorização, o terceiro subrrogado e o condutor autorizado responsabilizar-seão solidariamente pelos atos contrários a esta lei. Art. 14 As autorizações serão renovadas anualmente, em data a ser regulamentada pelo Poder Executivo, condicionada à apresentação de documentos de verificação das condições do veículo e do condutor, os quais serão relacionados em Portaria expedida e publicada pelo Poder Executivo nas épocas próprias, conforme regulamento. Parágrafo único. Na Portaria constará no mínimo: I nome do Condutor Autorizado, número do seu Alvará de Autorização; II local e data para sua apresentação pessoal e dos documentos exigidos.

CAPÍTULO IV DOS CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO E PREENCHIMENTO DAS VAGAS Art. 15 Estabelecido o número de vagas, o preenchimento dentre os candidatos à moto taxistas inscritos, far-se-á pelos seguintes critérios: I os que já estejam prestando o serviço anterior à vigência desta Lei; II os solicitantes inscritos no Órgão Municipal competente ou Secretaria Municipal, de acordo com os critérios estabelecidos na regulamentação dessa norma. Parágrafo único - Definidos os pontos de localização das agências pelo Decreto regulamentar, cada agência encaminhará no prazo a ser estabelecido pelo Regulamento, lista com a relação de condutores a ela vinculados à Secretaria Municipal ou Órgão competente, para os quais, após o cumprimento dos requisitos contidos no artigo 7º, será concedido Alvará de Autorização para execução do serviço. CAPÍTULO V DAS AGÊNCIAS E DOS PONTOS DE PARADA Art. 16 Sob a licença da Prefeitura Municipal, deverão ser instaladas em locais previamente aprovados pela Secretaria competente ou órgão municipal a ser indicado pelo Decreto, agências para reunir os motos taxistas, no máximo de 20 (vinte) motos taxistas por agência. PARÁGRAFO ÚNICO Além do desempenho das atribuições constantes do Art. 17, destinam-se às agências a reunir os motos taxistas, oferecer-lhes local de estacionamento para motocicleta e de abrigo pessoal contra intempéries, dotada de instalação sanitária. Art. 17 São obrigações das agências: I colaborar com o Órgão Municipal competente, no sentido de facilitar o controle e a fiscalização; II colaborar para o fiel cumprimento desta Lei e o Decreto que a regulamentará; III fornecer ao Órgão Municipal competente, cópias atualizadas da documentação das motocicletas e dos motos taxistas vinculados à agência; IV remeter, com elementos atualizados e dentro dos prazos fixados os relatórios solicitados; V zelar pela boa qualidade dos serviços, mantendo boas condições de higiene no local e imediações; VI receber registro em livro próprio, e apurar as queixas e reclamações dos usuários, informando a municipalidade; VII pagar em dia os tributos devidos ao município, relativos à atividade da agência; VIII oferecer aos motos taxistas a ela vinculados, obrigatoriamente, carteira de identificação, contendo: a) nome e endereço da agência e telefone para contato;

b) nome, data de nascimento, endereço e tipo sanguíneo dos motos taxistas; c) número da carteira de habilitação e categoria, do moto taxista; d) marca, ano de fabricação, placa da motocicleta e seu número de cadastro na agência; e) número, data e prazo de validade da autorização dada pela municipalidade; f) fotografia 3x4, recente do moto taxista. IX proibir a sublocação da motocicleta cadastrada na agência para outra pessoa trabalhar, resguardado a hipótese do Parágrafo único do art. 12. Art. 18 No caso do descumprimento de suas obrigações ou desvirtuamento de suas funções, o Órgão Oficial competente, providenciará o cancelamento da licença concedida à agência. Art. 19 A Prefeitura, através da regulamentação, estabelecerá em Aripuanã, os pontos de paradas oficiais dos motos táxis. 1º - Os pontos deverão ficar em lugares de movimentações contínuas. 2º - Quando em trânsito, sem passageiro, e quando solicitado, poderá o moto taxista estacionar para atendimento em qualquer local da cidade. CAPÍTULO VI DAS PENALIDADES Art. 20 As infrações aos dispositivos desta Lei e às normas que a regulamentarem sujeitam o moto taxista, conforme o tipo de infração cometida e a gravidade da falta, às seguintes penalidades: I advertência; II multa; III apreensão do veículo; IV suspensão temporária da execução do serviço; V cassação da autorização para exercer a atividade. PARÁGRAFO ÚNICO Caberá ao Órgão Municipal competente controlar as faltas e as respectivas penalidades, bem como aplicá-las aos infratores. Art. 21 Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, os condutores de moto táxi que forem presos em flagrante por infração de delito previsto na Lei nº11.343, de 23 de agosto de 2006, terão automaticamente sua licença e seu registro suspensos, até final decisão da justiça, e, no caso de sentença condenatória transitada em julgado, a licença e o registro estarão automaticamente cassados.

CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 22 Após a entrada em vigor, os condutores de moto táxis deverão contratar seguro de vida para si e para o passageiro, no prazo de 120 (cento e vinte dias). 1º. Após o prazo concedido no caput deste artigo, os novos condutores cadastrados para obtenção de autorização ou renovação da autorização prevista no artigo 12 deste estatuto, serão autorizados somente após comprovação da contratação de seguro de vida para o moto taxista e o passageiro. 2º. O seguro de que trata o caput deste artigo, entre outros benefícios, deverá obrigatoriamente conter cobertura dos seguintes benefícios com os respectivos capitais segurados: I invalidez temporária, com capital segurado de, no mínimo, R$10.000,00 (dez mil reais); II invalidez permanente, com capital segurado de, no mínimo, R$10.000,00 (dez mil reais); III morte, com capital segurado de, no mínimo, R$10.000,00 (dez mil reais). Art. 23 As tarifas do serviço de moto táxi serão fixadas por Decreto do Chefe do Poder Executivo, de modo que assegurem o equilíbrio econômico-financeiro para que os serviços sejam prestados de forma adequada e eficiente. Art. 24 Todas as autuações feitas pela Polícia Militar contra motos taxistas deverão ser comunicadas ao Órgão Municipal competente, que deverá controlar as pontuações de infrações de trânsito e, quando for o caso, suspender ou cassar a licença respectiva. Art. 25 Após a regulamentação desta Lei, a municipalidade fará publicar em jornal e rádio durante 15 (quinze) dias, edital de convocação dos motos taxistas, com prazo de 60 (sessenta) dias para o recadastramento e preenchimento das vagas, de acordo com os critérios fixados nesta Lei ou em sua regulamentação. Art. 26 Serão realizadas campanhas de esclarecimento à população sobre os perigos, cautelas e normas de segurança relativas ao transportes de passageiros em motocicletas. Art. 27 Os condutores que anterior à vigência desta Lei comprovarem que já realizavam tal serviço terão 06 (seis) meses para a substituição das motocicletas que estiverem com mais de 05 (cinco) anos de uso.

Art. 28 O Prefeito Municipal regulamentará esta Lei dentro de 180 (cento e oitenta) dias contados de sua vigência. Art. 29 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. publicação. Art. 30 - Esta Lei entra em vigor na data de sua Gabinete do Prefeito Municipal de Aripuanã, aos 08 dias do mês de maio de 2009. CARLOS ROBERTO TORREMOCHA Prefeito Municipal MARINETE KLAT BEZERRA Secretária Mun. de Administração e Planejamento Certidão de Publicação Certifico para os devidos fins, nos termos do art. 81, III, da Lei Orgânica Municipal, que a presente Lei foi publicada no quadro de avisos da Prefeitura em 08/05/2009. GREICE ELLY FRITSCH Secretária Adjunta de Administração Port. n 3.621/2009