Leishmaniose - 2014 Pág 1/12 Doença A (LV), também conhecida como calazar é primariamente uma zoonose que afeta outros animais, além do homem. Acomete milhões de pessoas no mundo, com destaque para o Continente Americano. Apresenta alta incidência e letalidade, principalmente em indivíduos não tratados e crianças desnutridas. Aspectos s No Brasil, até 1970, a doença foi considerada essencialmente rural, de transmissão doméstica e peri-doméstica. Nos últimos anos tem ocorrido uma expansão, tanto em magnitude como geograficamente, tornando-se um grave problema de saúde pública nas áreas urbanas das grandes cidades. Entre os anos de 1990 e 2000 o comportamento epidemiológico da LV é cíclico, com elevação dos casos em períodos médios de cada cinco anos, além de uma tendência crescente se considerarmos o período de 1990 até o ano de 2002. A partir de 2003, alguns trabalhos apontaram que este comportamento poderia estar associado ás variações climáticas caracterizadas pelo fenômeno El Nino (Franke e Cols,2002). Nas pessoas a LV caracteriza-se por febre irregular, geralmente associada a emagrecimento progressivo, palidez cutâneo-mucosa e hepatoesplenomegalia. Sem tratamento adequado pode evoluir para óbito. Aspectos Ambientais Diversos fatores contribiram para à expansão de áreas endemicas com aparecimento de novos focos em consequencia às transformações no ambiente, provocadas pelo intenso processo migratório, por agressões ao ambiente, por pressões econômicas ou sociais, a pauperização consequente de distorções na distribuição de renda, processo de urbanização crescente, o esvaziamento rural e as secas periódicas acarretam também a expansão das áreas endêmicas e o aparecimento de novos focos. Reservatórios Em áreas urbanas, o cão é a principal fonte de infecção. Normalmente essa enzootia canina precede os casos humanos. No ambiente silvestre, o principal reservatório é a raposa (Dusicyon vetulus e Cerdocyon thous)e os marsupiais (Didelphis albiventris). Vetores A LV é transmistida pela picada do Flebotomíneo Lutzomyia longipalpis. Esses insetos são pequenos e possuem o corpo revestido por pêlos de coloração clara. São facilmente reconhecíveis pelo hábito de voar em pequenos saltos e pousar com as asas entreabertas. O ciclo biológico da L. longipalpis se processa em ambiente terrestre. Na fase larvária desenvolvem-se em ambientes terrestres úmidos, ricos em matéria orgânica e de baixa incidência luminosa. Quando adultos se adaptam a diversos ambientes.
Leishmaniose - 2014 Pág 2/12 no Brasil No Brasil em 2013 foram registrados, casos autóctones em 21 unidades das 27 unidades federadas distribuídas em todas regiões do Pais. A incidência da LV no Brasil neste ano foi de 1,7/100000 habitantes (figura1). Figura 1. Casos confirmados e incidência de leishmaniose visceral no Brasil, 1990 a 2013* Fonte: da Saúde/SVS. Dados sujeitos à revisão. *Pesquisado em 15/08/2014. No período analisado verifica-se uma redução no número de casos na região nordeste passando de 82,9% em 2000 para 59,1% em 2013, representando uma queda de 28,7%. No entanto, mesmo com essa redução essa região ainda continua registrando maior número de casos, e na região sul, o menor número de casos (Fígura 2). Figura 2. Casos confirmados de LV no Brasil, por região. 2000 a 2013* Fonte: Ministério da Saúde/SVS Dados sujeitos à revisão. *Pesquisado em 15/08/2014
29 de junho de Pág 20093/12 No Brasil a taxa de letalidade da LV passou de 3,2(155/4.858) em 2000, para 7,1 (242/3.396) em 2013. Observou-se que as maiores ocorrências de letalidade foram verificadas no biênio 2005-2006, quando alcançaram 7,8% e 7,2% respectivamente. Destaca-se a grande oscilação da região sul em virtude do pequeno número de casos confirmado e os elevados índices na região centrooeste. (Figura 3) Figura 3. Letalidade por leishmaniose visceral no Brasil, por região, 2000 a 2013* Fonte: Ministério da Saúde/SVS. Dados sujeitos à revisão. Pesquisado em 15/08/2014 no Ceará No Ceará os primeiros casos notificados de LV datam da década de 30. A partir de 1986 a doença começa a ser descrita de forma contínua. No período de 1986 a 2011 observa-se um aumento da incidência, passando de 4,4 em 1986 para 8,1/100.000 habitantes em 2011,no ano de 2012 verificou-se uma queda na incidencia ficando em 4,6/100.000 hab. Nos anos de 2013 e 2014 Volta aumentar a incidência para 6,2 e 6,4/100000 habitantes respectivamente. Ainda foi percebida oscilações e maiores taxas em 2006 (9,1/100.000) e 2007 (8,6/100.000) (Figura 4). Figura 4. Casos Confirmados e Coeficiente de incidência de leishmaniose visceral no Ceará, 1986 a 2014* Nº de casos Incidencia / 100.000 900 10 800 9 8 700 7 600 6 500 5 400 4 300 200 100 3 2 1 0 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 CONFIRMADOS 259 119 113 170 140 150 185 236 486 490 220 129 158 421 466 321 278 262 343 505 796 720 659 671 569 681 400 546 204 INCIDÊNCIA 4,4 2 1,9 2,8 2,2 2,4 2,9 3,6 7,3 7,3 3,2 1,9 2,3 5,9 6,3 4,3 3,5 3,3 4,3 6,2 9,1 8,6 7,8 7,8 6,7 8 4,6 6,2 6,4 0 Fonte: Ministério da Saúde/SVS. *Dados sujeitos à revisão. Atualizado em 31/07/2014
Pág 4/12 No período de 2001 a 2013 foram confirmados 6.751 casos. A letalidade média no período foi de 5,3%, variando entre 3,5% em 2001 e 6,4% em 2013 (Fígura 5). Verifica-se nesse periodo oscilação na taxa de letalidade com ênfase para os anos de 2006, 2011 e 2012 respectivamente 6,7%, 7,2% e 7,0%. No ano de 2014, a letalidade mante-se no patamar alto do ano anterior. Figura 5. Óbitos e taxa de letalidade por leishmaniose visceral no Ceará, 2001 a 2014* Óbitos 60 Letalidade 8,0 50 40 30 20 10 Fonte: Ministério da Saúde/SVS Dados sujeitos à revisão. Atualizado em 31/07/2014 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 OBITOS 14 15 22 20 23 53 29 37 29 26 49 28 35 13 LETALIDADE 3,5 4,2 6,4 4,2 3,7 6,7 4,0 5,6 4,3 4,6 7,2 7,0 6,4 6,4 Em 2013, os municípios com maior número de casos confirmados foram Fortaleza (160), Sobral (36), Caucaia (25), Maracanaú (14), Juazeiro do Norte (10), Granja(08), Maranguape (05). Em 2014, foram confirmados 204 casos, em 62 municípios, com 13 óbitos. Os municípios com maior número de casos confirmados foram Fortaleza (54), Sobral (10), Caucaia (09), Maracanau (08), Maranguape e Uruoca (06),Eusébio (05). Aspectos s no Ceará 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Figura 6. Incidência de LV no Ceará, 2013 Os óbitos ocorreram nos municípios: Fortaleza (03), Sobral (02), Baturité, Forquilha, Icó, Maranguape, Mucambo, Nova Olinda, Sobral e Tamboril (01). Fonte:SESA/COPROM/NUVEP. Dados sujeitos à revisão. Atualizado em 31/07/2014 Estratificação de Risco De acordo com o Ministério da Saúde a Vigilância Epidemiológica classifica as áreas de transmissão em quatro níveis: sem transmissão, transmissão esporádica ( 0,1 e 2,3), transmissão moderada ( 2,4 e 4,3) e transmissão intensa ( 4,4).
Pág 5/12 Considerando esse estratificação de risco, o Ceará apresenta 19(10,5%) municípios com transmissão intensa, 12 (6,5%) com transmissão moderada, 105 (57%) com transmissão esporádica e 48 (26%) sem transmissão de casos (Figura 7). Figura 7. Estratificação de risco para LV do Ceará, 2011 a 2013 Fonte: SESA/COPROM/NUVEP. Dados sujeitos à revisão. Atualizado em 31/07/2014 Faixa Etária Existe relato de casos em todas as faixas etárias, com destaque para o aumento proporcional de casos na população de 20 a 39 anos de idade. No período observou-se um maior percentual de casos na faixa etária de 1 a 4 anos, com exceção dos anos de 2010, 2011,2012 e 2013, cuja faixa etária de maior percentual foi de 20 a 39 anos (Figura 8) % 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 Figura 8. Proporção de casos de Leishmaniose visceral segundo faixa etária. Ceará, 2001 a 2014* 10,0 0,0 Fonte: SESA/COPROM/NUVEP. Dados sujeitos à revisão. Atualizado em 31/07/2014 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 60 e + 3,0 5,0 3,0 4,1 2,0 3,5 6,0 5,6 4,6 5,5 9,5 9,4 9,3 5,8 40 a 59 6,0 8,7 13,0 8,7 12,6 10,8 12,6 14,2 19,5 18,9 19,8 19,6 17,5 24,7 20 a 39 22,9 19,9 17,6 20,1 23,6 17,0 24,0 19,6 22,8 27,8 28,0 26,3 24,8 24,3 10 a 19 18,2 14,8 11,8 11,4 11,9 10,5 11,1 12,0 9,0 9,5 8,6 13,2 10,2 4,4 5 a 9 15,7 15,1 13,7 13,7 11,6 12,7 10,0 9,2 8,5 6,8 7,2 7,7 8,5 10,7 1 a 4 27,3 28,9 30,2 31,2 28,6 32,2 27,7 29,4 24,0 23,8 20,2 16,9 19,1 22,8 <1ANO 6,9 7,6 10,7 10,8 9,7 13,3 8,6 10,0 11,6 7,7 6,7 6,9 10,6 7,3
Pág 6/12 Sexo Historicamente ocorre uma maior proporção de casos no sexo masculino. Mesmo o ano de 2014, com dados ainda não encerrados, apresenta percentual de 67% dos casos no sexo masculino. Mesmo assim, não aparece nenhuma alteração importante no padrão de transmissão (Figura 9). Figura 9. Proporção de casos de Leishmaniose visceral no Ceará, por sexo, 2001 a 2014* % 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 Fonte: SESA/COPROM/NUVEP. Dados sujeitos à revisão. Atualizado em 31/07/2014 0 Distribuição mensal dos casos No período de 2001 a 2013 observa-se uma média de 519 casos confirmados por ano, com destaque para o ano de 2006, com 750 casos. Quando descrevemos a média de casos por mês, demonstra um predomínio de casos em janeiro e entre os meses de julho a setembro (Figura 10). 2001 2002 2003 2004 2005 2006 20O7 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 FEMININO 39,1 37,4 35,1 38,3 37,0 36,9 38,0 37,5 35,8 34,9 33,2 33,3 31,4 33,0 MASCULINO 60,9 62,6 64,9 61,7 63,0 63,1 62,0 62,5 64,2 65,1 66,8 66,7 68,6 67,0 60 50 40 30 Figura 10. Média de casos de leishmaniose visceral no Ceará, por mês, 2001 a 2013 20 10 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média 51,3 42,7 40,8 39,1 43 42,9 45 42,9 43,3 40,1 39 38 Fonte: SESA/COPROM/NUVEP. Dados sujeitos à revisão. Atualizado em 31/07/2014
Pág 7/12 A Lutzomyia longipalpis está presente em todos os municípios do estado, de forma bastante diferenciada no que diz respeito a sazonalidade. O município de Fortaleza apresenta maior captura no primeiro semestre. Quanta ao ambiente domiciliar (no interior e fora dos domicilios) praticamente é igual a frequencia, sugerido assim a possilibidade da infecção em ambos os ambientes (Figura 11). Figura 11. Frequência mensal da L. Longipalpis em Fortaleza, 2008/2010. Fonte: SESA/COPROM/NUVET.. 2008 2010 Controle da doença A estratégia de controle está centrada na identificação e eliminação dos reservatórios, principalmente o cão, aplicação de inseticidas para eliminação do vetor, diagnóstico e tratamento adequado dos casos registrados. Um maior conhecimento científico sobre o papel específico de cada elemento da cadeia de transmissão (agente etiológico, inseto transmissor, homem e reservatórios silvestres e domésticos) representa um dos maiores desafios para o aprimoramento das estratégias de controle. No Brasil, as medidas de controle empregadas não tem apresentado efetividade suficiente para redução da prevalência, mesmo assim importantes avanços foram alcançados na redução da letalidade.
Pág 8/12 Estratificação dos municípios por média de casos de, 2011-2013 Área Nº de casos de Leishmaniose Média de Número de óbitos Classificação 2011 2012 2013 casos de LV humana epidemiológica Fortaleza 160 149 275 194,6 50 Intensa Sobral 36 36 52 41,3 7 Intensa Caucaia 25 27 45 32,3 7 Intensa Maracanaú 14 16 19 16,3 4 Intensa Juazeiro do Norte 10 8 9 9 3 Intensa Mauriti 14 3 8 8,3 0 Intensa Granja 8 5 11 8 1 Intensa Barbalha 13 5 4 7,3 0 Intensa Camocim 4 8 9 7 3 Intensa Itapipoca 11 7 2 6,7 2 Intensa Nova Russas 4 3 13 6,7 1 Intensa Crato 10 2 7 6,3 1 Intensa Brejo Santo 4 4 9 5,6 2 Intensa Missão Velha 9 3 5 5,6 0 Intensa Canindé 3 1 12 5,3 1 Intensa Massapê 7 5 4 5,3 2 Intensa Crateús 8 2 5 5 0 Intensa Ipueiras 2 4 9 5 3 Intensa Maranguape 5 2 8 5 0 Intensa Estratificação dos municípios por média de casos de, 2011-2013 Área Nº de casos de Leishmaniose 2011 2012 2013 Média de casos Número de óbitos de LV humana Classificação epidemiologica Itapagé 2 3 9 4,66 2 Moderada Milagres 8 1 5 4,66 1 Moderada Frecheirinha 3 1 7 3,66 0 Moderada Santa Quitéria 3 4 4 3,33 1 Moderada Barreira 5 2 3 3,33 0 Moderada Bela Cruz 1 3 6 3,33 0 Moderada Farias Brito 0 1 9 3,33 1 Moderada Ipu 5 3 2 3,00 0 Moderada Barro 2 2 5 3,00 0 Moderada Iguatu 2 2 5 3,00 1 Moderada Russas 3 2 4 3,00 0 Moderada Viçosa do Ceará 5 2 2 3,00 0 Moderada Fonte: SESA/COPROM/NUVEP. Dados sujeitos à revisão. Atualizado em 31/07/2014
Pág 9/12 Estratificação dos municípios por média de casos de, 2011-2013 Área Nº de casos de Leishmaniose 2011 2012 2013 Média de casos Número de óbitos de LV humana Classificação epidemiologica Caridade 2 4 2 2,7 0 Esporádica Eusébio 1 3 4 2,7 1 Esporádica Forquilha 2 1 5 2,7 2 Esporádica Graça 2 1 5 2,7 0 Esporádica Morrinhos 3 0 5 2,7 0 Esporádica Nova Olinda 3 2 3 2,7 0 Esporádica Banabuiú 2 2 3 2,3 0 Esporádica Choró 3 4 0 2,3 0 Esporádica Croatá 2 2 3 2,3 1 Esporádica General Sampaio 4 0 3 2,3 0 Esporádica Mucambo 0 2 5 2,3 2 Esporádica Porteiras 1 1 5 2,3 1 Esporádica Abaiara 1 1 4 2 0 Esporádica Acopiara 2 0 4 2 0 Esporádica Aquiraz 2 3 1 2 1 Esporádica Ararendá 5 1 0 2 1 Esporádica Cascavel 5 1 0 2 0 Esporádica Irauçuba 1 4 1 2 0 Esporádica Marco 3 0 3 2 0 Esporádica Martinópole 3 1 2 2 0 Esporádica Pacajus 3 2 1 2 1 Esporádica Tauá 2 3 1 2 0 Esporádica Uruoca 0 0 6 2 0 Esporádica Varjota 4 0 2 2 1 Esporádica Várzea Alegre 1 1 4 2 2 Esporádica Assaré 2 0 3 1,7 0 Esporádica Coreaú 3 1 1 1,7 0 Esporádica Itaitinga 2 2 1 1,7 0 Esporádica Pacatuba 3 0 2 1,7 1 Esporádica Fonte: SESA/COPROM/NUVEP. Dados sujeitos à revisão. Atualizado em 31/07/2014
Pág 10/12 Estratificação dos municípios por média de casos de, 2011-2013 Área Nº de casos de Leishmaniose 2011 2012 2013 Média de casos Número de óbitos de LV humana Classificação epidemiológica Parambu 4 0 1 1,7 0 Esporádica Santana do Cariri 2 2 1 1,7 0 Esporádica S.G.do Amarante 2 2 1 1,7 1 Esporádica Tejuçuoca 3 1 1 1,7 1 Esporádica Icó 3 1 0 1,3 1 Esporádica Jardim 0 2 2 1,3 2 Esporádica Lavras da Mangabeira 0 1 3 1,3 0 Esporádica Pacujá 1 2 1 1,3 0 Esporádica Quixadá 4 0 0 1,3 0 Esporádica Salitre 1 0 3 1,3 0 Esporádica Santana do Acaraú 2 2 0 1,3 0 Esporádica Tamboril 3 0 1 1,3 0 Esporádica Tianguá 3 1 0 1,3 0 Esporádica Baturité 0 1 2 1 0 Esporádica Campos Sales 0 2 1 1 0 Esporádica Chaval 2 0 1 1 0 Esporádica Horizonte 3 0 0 1 0 Esporádica Iracema 1 0 2 1 0 Esporádica Jaguaruana 1 1 1 1 0 Esporádica Meruoca 0 3 0 1 0 Esporádica Moraújo 2 0 1 1 0 Esporádica Paracuru 0 1 2 1 0 Esporádica Pentecoste 0 1 2 1 0 Esporádica Quixeramobim 0 1 2 1 0 Esporádica Reriutaba 1 1 1 1 0 Esporádica São Benedito 3 0 0 1 0 Esporádica Senador Sá 1 2 0 1 0 Esporádica Tarrafas 2 1 0 1 0 Esporádica Trairi 1 1 1 1 0 Esporádica Umari 0 0 3 1 0 Esporádica Acaraú 0 1 1 0,7 0 Esporádica Aracoiaba 0 0 2 0,7 0 Esporádica Aratuba 2 0 0 0,7 0 Esporádica Beberibe 0 1 1 0,7 0 Esporádica Caririaçu 1 0 1 0,7 0 Esporádica Groaíras 0 0 2 0,7 0 Esporádica Guaiúba 1 1 0 0,7 0 Esporádica Ipaporanga 1 0 1 0,7 0 Esporádica Limoeiro do Norte 0 1 1 0,7 0 Esporádica Novo Oriente 0 1 1 0,7 0 Esporádica Fonte: SESA/COPROM/NUVEP. Dados sujeitos à revisão. Atualizado em 31/07/2014
Pág 11/12 Estratificação dos municípios por média de casos de, 2011-2013 Área Nº de casos de Leishmaniose 2011 2012 2013 Média de casos Número de óbitos de LV humana Classificação epidemiológica Orós 0 1 1 0,7 1 Esporádica Poranga 2 0 0 0,7 0 Esporádica Redenção 1 0 1 0,7 0 Esporádica São Luís do Curu 2 0 0 0,7 0 Esporádica Tabuleiro do Norte 1 0 1 0,7 0 Esporádica Ubajara 0 0 2 0,7 0 Esporádica Uruburetama 0 1 1 0,7 0 Esporádica Alcântaras 1 0 0 0,3 1 Esporádica Aracati 0 1 0 0,3 0 Esporádica Araripe 1 0 0 0,3 0 Esporádica Aurora 0 1 0 0,3 0 Esporádica Barroquinha 0 1 0 0,3 0 Esporádica Boa Viagem 0 0 1 0,3 0 Esporádica Cariús 1 0 0 0,3 0 Esporádica Hidrolândia 1 0 0 0,3 0 Esporádica Ibiapina 1 0 0 0,3 0 Esporádica Ibicuitinga 1 0 0 0,3 0 Esporádica Independência 1 0 0 0,3 0 Esporádica Itapiúna 0 0 1 0,3 0 Esporádica Jaguaribe 1 0 0 0,3 0 Esporádica Jati 0 0 1 0,3 0 Esporádica Jucás 0 1 0 0,3 0 Esporádica Miraíma 0 0 1 0,3 0 Esporádica Mombaça 0 0 1 0,3 0 Esporádica Monsenhor Tabosa 0 0 1 0,3 0 Esporádica Morada Nova 1 0 0 0,3 0 Esporádica Mulungu 0 0 1 0,3 0 Esporádica Ocara 0 0 1 0,3 0 Esporádica Palmácia 0 0 1 0,3 1 Esporádica Paramoti 1 0 0 0,3 1 Esporádica Pedra Branca 0 0 1 0,3 0 Esporádica Quiterianópolis 1 0 0 0,3 0 Esporádica Quixelô 0 1 0 0,3 0 Esporádica Senador Pompeu 1 0 0 0,3 0 Esporádica Solonópole 0 1 0 0,3 0 Esporádica Umirim 1 0 0 0,3 0 Esporádica Fonte: SESA/COPROM/NUVEP. Dados sujeitos à revisão. Atualizado em 31/07/2014
Pág 12/12 Estratificação dos municípios por média de casos de, 2011-2013 Área Nº de casos de Leishmaniose Média de Número de óbitos Classificação 2011 2012 2013 casos de LV humana epidemiológica Acarapé 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Aiuaba 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Altaneira 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Alto Santo 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Amontada 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Antonina do Norte 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Apuiarés 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Arneiroz 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Baixio 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Capistrano 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Cariré 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Carnaubal 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Catarina 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Catunda 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Cedro 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Chorozinho 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Cruz 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Deputado Irapuan Pinheiro 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Ererê 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Fortim 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Granjeiro 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Guaraciaba do Norte 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Guaramiranga 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Ibaretama 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Icapuí 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Ipaumirim 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Itaiçaba 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Itarema 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Itatira 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Jaguaretama 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Jaguaribara 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Jijoca de Jericoacoara 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Madalena 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Milhã 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Pacoti 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Palhano 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Paraipaba 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Penaforte 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Pereiro 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Pindoretama 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Piquet Carneiro 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Pires Ferreira 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Potengi 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Potiretama 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Quixeré 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Saboeiro 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão São João do Jaguaribe 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Tururu 0 0 0 0,00 0 Sem transmissão Fonte: SESA/COPROM/NUVEP. Dados sujeitos à revisão. Atualizado em 31/07/2014