Holanda: ladrões roubam obras de Picasso, Monet e outros famosos Mulher diante de uma janela aberta, de Paul Gauguin, é um dos quadros que foram roubados do museu Kunsthal. Foto: AP Sete quadros de grande valor, incluindo obras de Picasso, Matisse, Monet e Gauguin, foram roubadas do museu Kunsthal de Roterdã, oeste da Holanda, nesta terça-feiras. Na manhã desta terça-feira sete obras de arte foram roubadas do museu Kunsthal em Roterdã, anunciou a polícia, que divulgou as fotos dos quadros depois de consultar os proprietários. As obras são O louco (cabeça de Arlequim) de Pablo Picasso, Leitora em branco e amarelo de Henri Matisse, A ponte de Waterloo e A ponte de Charing Cross, de Claude Monet, e Mulher diante de uma janela aberta, de Paul Gauguin. Também foram roubados Autorretrato, de Meyer de Haan, e Mulher com os olhos fechados, de Lucian Freud. Iniciamos uma investigação e há especialistas no local, afirmou a porta-voz da polícia de Roterdã, Patricia Wessels. Tentamos descobrir como tiveram acesso, que horas aconteceu e quem são os autores do roubo, completou. O roubo aconteceu durante a madrugada, segundo a polícia, que negou que uma obra de Van Gogh tenha sido levada. A polícia está interrogando as eventuais testemunhas e estuda as imagens do circuito de TV do museu. De acordo com os primeiros elementos, o roubo foi muito bem planejado, afirma um comunicado.
A polícia foi alertada durante a noite por um alarme, mas quando chegou ao local os ladrões já haviam deixado o museu. O Kunsthal exibe uma mostra de obras da Fundação Triton como parte da celebração de 20 anos, incluindo quadros de Picasso, Van Gogh, Marcel Duchamp e Piet Mondriaan. AFP Mulher com os olhos fechados, de Lucian Freud, também foi roubado. Foto: AP
Os ladrões também levaram Autorretrato, de Meyer de Haan. Foto: AP
O louco (cabeça de Arlequim), de Pablo Picasso, estava no museu Kunsthal e foi roubada. Foto: AP
A ponte de Charing Cross, de Claude Monet. Foto: AP
Leitora em branco e amarelo, de Henri Matisse. Foto: AP A ponte de Waterloo, de Claude Monet. Foto: AP Fonte original da notícia Obras-primas de Monet, Van Gogh e outros impressionistas chegam ao Brasil Centro Cultural Banco do Brasil de SP recebe pinturas do Museu d Orsay e espera receber até 600 mil visitantes.
A partir deste sábado (dia 4), quem mora em São Paulo não precisará mais ir até a França para ver de perto obras-primas de Monet, Van Gogh e Gauguin. Pinturas destes e de outros mestres estarão expostas no Centro Cultural Banco do Brasil, dentro da exposição Impressionismo: Paris e a Modernidade. A mostra fica em cartaz na cidade até outubro e depois segue para o Rio de Janeiro. Veja as obras-primas Todas as 85 pinturas da exposição fazem parte do acervo do Museu d Orsay, em Paris. O local, que recebeu mais de três milhões de visitantes em 2011, é uma das joias da capital francesa. Instalado numa antiga estação ferroviária, é conhecido como o museu dos impressionistas, porque sua coleção tem algumas das principais obras do gênero artístico. Nosso desejo era trazer a alma do Museu d Orsay ao Brasil, explica Caroline Mathieu, curadora-chefe do museu francês. Essa alma, no caso, é representada por obras de artistas consagrados como Claude Monet, Paul Gauguin, Edgar Degas, Paul Cézanne e Vincent Van Gogh, entre outros. Sem contar a estrela da mostra, a tela Le Fifre ( O Tocador de Pífano ), de Édouard Manet. Digamos que insistimos um pouquinho para trazer esta pintura específica, conta Marcos Mantoan, diretor do CCBB paulista. A ideia de fazer a exposição no Brasil, no entanto, veio da França. Começamos a conversar com o Guy Cogeval (presidente do Museu d Orsay) em fevereiro de 2011. Em novembro, veio a proposta de expor em São Paulo e no Rio de Janeiro. A rapidez (negociações para mostras desse porte costumam durar pelo menos dois anos) é justificada pelo interesse dos franceses em expor no país. A imagem do Brasil é cada vez mais forte na Europa. Por isso, para nós é importante expor aqui, diz Cogeval. Além disso, o Museu d Orsay tem laços fortes com seu país. Nosso restaurante foi projetado por dois
brasileiros, os irmãos Campana. A expectativa é a de que a mostra atraia cerca de 600 mil pessoas nos dois meses que estará em cartaz em São Paulo. Nosso objetivo não é bater recordes de público, mas sabemos que esta exposição tem potencial para alcançar o mesmo público do Escher, afirma Montoan, referindo-se à mostra do artista holandês M.C. Escher, uma das mais vistas do planeta em 2011. Para atender à demanda, o CCBB paulista terá um horário especial de funcionamento neste final de semana. O local ficará aberto ininterruptamente das 15h de sábado (4) àss 22h do domingo (5). O evento foi batizado de Virada Impressionista. Se der certo, podemos fazer mais dois ou três até o final da mostra, adianta Mantoan. Impressionismo: Paris e a Modernidade está dividida em sete blocos. Três deles ( Paris é uma Festa, A Vida Urbana e Seus Atores e Paris: A Cidade Moderna ) enfocam a metrópole na virada do século 19 para o século 20. Os outros quatro ( Fugir da Cidade, Convite à Viagem, Na Bretanha e A Vida Silenciosa ) tratam da vida calma no campo. Apesar do nome, nem todas as pinturas são impressionistas. Artistas como Gauguin eram contrários ao impressionismo. Ele não se preocupava em retratar o que via e usava as cores de modo arbitrário, simbólico, diz Caroline Mathieu. Bem diferente, por exemplo, de Monet e sua obsessão por captar as mínimas alterações da luz em uma paisagem. Por Augusto Gomes, ig São Paulo Impressionismo: Paris e a Modernidade Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo Rua Álvares Penteado, 112, Centro De 4 de agosto a 7 de outubro Das 7h às 10h (visitas agendadas) Das 10h às 22h (público em geral) Entrada gratuita
Informações: 11-3113-3651 / 3113-3652 Fonte original da notícia