Marcelo Frate Instituto Federal de São Paulo Campus Boituva. Fabio Luciano Verdi Universidade Federal de São Carlos Campus Sorocaba



Documentos relacionados
Application Notes: QoS Básico. Exemplo para aplicação de QoS

QoS em roteadores Cisco

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito

Controle de congestionamento em TCP

Otimização de banda utilizando IPANEMA. Matheus Simões Martins. Curso de Especialização em Redes e Segurança de Sistemas

Recomendações da Cisco para Implantação de QoS para VOIP

INTRODUÇÃO ÀS REDES DEFINIDAS POR SOFTWARE - SOFTWARE DEFINED NETWORK: OPENFLOW E OPENDAYLIGHT

Márcio Leandro Moraes Rodrigues. Frame Relay

Agenda. Mobilidade, convergência e Cloud. A Rede ótica de próxima geração na PT. Evoluções

Francisco Tesifom Munhoz X.25 FRAME RELAY VPN IP MPLS

Qualidade de serviço. Determina o grau de satisfação do usuário em relação a um serviço específico Capacidade da rede de atender a requisitos de

Curso de especialização em Teleinformática Disciplina Sistemas Distribuídos Prof. Tacla

Tópicos Especiais em Redes de Telecomunicações

SejaBem-vindo! 2014 Extreme Networks, Inc. All rights reserved.

EMBRATEL WHITE PAPER

Controle sua Rede com uma Análise de Tráfego Amigável

O que é Gerenciamento de Redes de Computadores? A gerência de redes de computadores consiste no desenvolvimento, integração e coordenação do

Dinâmicas de Acesso ao Espectro

5 motivos pelos quais as empresas estão mudando suas WANs para Banda Larga

Redes de Computadores e a Internet

Aplicando políticas de QoS. MUM Brasil São Paulo Outubro/2008. Sérgio Souza

Fernando Albuquerque - fernando@cic.unb.br REDES LAN - WAN. Fernando Albuquerque (061) fernando@cic.unb.br

Projetos de Rede Corporativa usando plataforma Gilat SkyEdge II. Ana Claudia de Barcellos

Rede WAN da Codevasf. Histórico, Características e Recursos. Área de Gestão Estratégica Gerência de Tecnologia da Informação

Roteamento IP & MPLS. Prof. Marcos Argachoy

Sistemas Distribuídos Java Sockets

6 Trabalhos Relacionados

Gerenciamento de redes

SEGURANÇA EM PROCESSADORES DE REDE

Em 1999, a ThinNetworks inaugurou no Brasil um novo segmento a redução de custos com desktops. É pioneira no desenvolvimento e fabricação de produtos

Ambiente VoIP no CEFET-BA Integração de Solução Proprietária ao Ambiente VoIP4ALL

MODELOS DE QUALIDADE DE SERVIÇO - APLICAÇÕES EM IP

1 Copyright 2012, Oracle and/or its affiliates. All rights reserved.

75, 8.º DTO LISBOA

APLICABILIDADE DE QoS NOS RECURSOS DE TELECOMUNICAÇÕES EM AMBIENTES CORPORATIVOS

VLSM (Variable Length Subnet Mask)

Maestro. Arthur Kazuo Tojo Costa Universidade Federal de São Carlos Campus Sorocaba Bacharelado em Ciência da Computação

Detecção e investigação de ameaças avançadas. INFRAESTRUTURA

CONSULTA PÚBLICA SEDS/PMMG N 02/2008 COMENTÁRIOS E SUGESTÕES - CERAGON

REDES CONVERGENTES PROFESSOR: MARCOS A. A. GONDIM

O Impacto dos Aceleradores Expand no Consumo de Banda do Citrix Metraframe

Funcionalidade Escalabilidade Adaptabilidade Gerenciabilidade

Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP

Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal

QoS através de túneis TE. MUM Brasil São Paulo Novembro/2011. Sérgio Souza

A EMPRESA. A Future Technology é uma divisão da Do Carmo voltada para o mercado de soluções em tecnologia.

REDES DE COMPUTADORES II. Ricardo José Cabeça de Souza

15/09/2015. Gestão e Governança de TI. Modelo de Governança em TI. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor

Introduction to Network Design and Planning

Tecnologias de banda larga móvel, UMTS e WiMax

1 Introduc ao 1.1 Hist orico

Brasília, 19/09/2013. A Rede Nacional do Ministério Público Federal Ref.: Projeto Básico e Especificações Técnicas

Comunicação de Dados

Serviços Diferenciados na Internet

LAN Design. LAN Switching and Wireless Capítulo 1. Version Cisco Systems, Inc. All rights reserved. Cisco Public 1

Implantação de QoS no

Prefixo a ser comparado Interface Senão 3

Redes Definidas por Software

Projetos I Resumo de TCC. Luiz Rogério Batista De Pieri Mat:

SOLUÇÃO DE TELEMETRIA PARA SANEAMENTO

Redes Locais, Metropolitanas e de Longa Distância

Fig. 1: Relatório de lucratividade de setembro de 1998 a setembro de 1999 ( )

$ %$ & ' ( ! ) * +!, 3! 4 5!, 6, ! ! " #!

Como implantar redes de alta disponibilidade e resistente a falhas com Mikrotik Estudo de Caso

phptcadmin: Uma Solução Para o Planejamento e Implementação de Qualidade de Serviço em Redes de Computadores

Serviços em Nuvem: Oportunidade para Operadoras Parte III

ENUCOMP Project OurDown: Collaborative System for Download Management in Overlay Network. Prof. Rayner Gomes

extras SOLO Estação Radio Base TETRA

Fundamentos de Redes de Computadores. IPv6. Prof. Claudemir

Mathematical Foundation I: Fourier Transform, Bandwidth, and Band-pass Signal Representation PROF. MICHAEL TSAI 2011/10/13

Alta disponibilidade utilizando Roteamento Virtual no RouterOS GUILHERME RAMIRES

REDE DE COMPUTADORES TECNOLOGIA ETHERNET

Palavras-chave: aprovisionamento de recursos, redes da próxima geração, redes sensíveis ao contexto, Qualidade de Serviço.

Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores

Exemplo da configuração de QoS dos 6000 Series Switch do nexo

PROJETO DE REDES

Multiprocessamento. Multiprocessadores com memória distribuída (multicomputador)

Protocolo CAN Controller Area Network

Arquitetura CAN. José Sérgio da Rocha Neto

Solução Acesso Internet Áreas Remotas

Sistema para diminuir a probabilidade de falhas nas conexões Internet e possibilitar controle de fluxo com base em hosts e aplicações

ANEXO I-a ARQUITETURA DA REDE INFOSUS II

On Scalability of Software-Defined Networking

Cap. 1 Introdução. Redes sem Fio e Sistemas Móveis de Computação. Prof. Eduardo Barrére. Material Base: Marcelo Moreno. eduardo.barrere@ice.ufjf.

DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO ALGARVE Escola Básica Doutor João Lúcio

BIG-IP Gerenciamento de Tráfego de Aplicativos. Guia de Dimensionamento da Plataforma Versão 9.2.2

GT-ATER: Aceleração do Transporte de Dados com o Emprego de Redes de Circuitos Dinâmicos. RP1 - Relatório de detalhamento das atividades

Mecanismos de QoS em Linux Hierarchical Token Bucket (HTB)

:: Telefonia pela Internet

ESTRUTURA DE CAPITAL: UMA ANÁLISE EM EMPRESAS SEGURADORAS

MPLS MultiProtocol Label Switching

COUNTERPART INTERNATIONAL PARCERIA CIVICA PARA BOA GOVERNAÇÃO (PCBG) Mozambique

Projecto de VoIP em IPv6

Guia Controlo de Tráfego QoS

Transcrição:

Alexis Saito Ericsson Telecomunicações Marcelo Frate Instituto Federal de São Paulo Campus Boituva Fabio Luciano Verdi Universidade Federal de São Carlos Campus Sorocaba

Qualidade de Serviço em redes Qualidade de Serviço: Entrega de conteúdo com requisitos específicos Web/File Transfer Protocol -> confiabilidade Multimedia -> entrega a tempo O grande problema: a Internet não garante a entrega de pacotes a tempo (requisito de tempo)

Soluções Atuais de QoS Muitas architeturas de QoS como IntServ, Diffserv, MPLS foram propostas mas nenhuma resolveu definitivamente o problema. Porque? Estas propostas são baseadas na arquitetura de controle distribuído da Internet (hop-to-hop) e na lógica de roteamento baseado em business entre ISPs que não utiliza as informações de recursos de rede fim-a-fim. Em redes de datacenters ocorre o mesmo problema. Soluções de QoS tais como as citadas acima precisam ser incorporadas, o que eleva muito o CAPEX da rede. Soluções típicas de roteamento em datacenters tais como o ECMP não levam em conta QoS.

QoS @ OpenFlow Objetivo: Gerenciar o tráfego em caminhos configurados baseados em QoS. OpenFlow: Provê visibilidade dos recursos de rede Gerenciamento instantâneo dos recursos adaptando o comportamento de rede fim-a-fim de modo transparente Diferenciação de pacotes por fluxo

OF1.3: Meter table A meter table consists of meter entries, defining per-flow meters. Per-flow meters enable OpenFlow to implement various simple QoS operations, such as rate-limiting, and can be combined with per-port queues) to implement complex QoS frameworks, such as DiffServ. A meter measures the rate of packets assigned to it and enables controlling the rate of those packets. Meters are attached directly to flow entries (as opposed to queues which are attached to ports). Any flow entry can specify a meter in its instruction set: the meter measures and controls the rate of the aggregate of all flow entries to which it is attached. Multiple meters can be used in the same table, but in an exclusive way (disjoint set of flow entries). Multiple meters can be used on the same set of packets by using them in successive flow tables.

OF1.3: Meter Band entry Each meter may have one or more meter bands. Each band specifies the rate at which the band applies and the way packets should be processed. Packets are processed by a single meter band based on the current measured meter rate. The meter applies the meter band with the highest configured rate that is lower than the current measured rate. If the current rate is lower than any specified meter band rate, no meter band is applied.

Diagramade relacionamentoentre as tabelasno Openflow1.3 Flow Table 1..1 Action (output=out_port) 1..1 1..n

Impactodo Meter band rate na largurade bandade porta/link L2/3 Equipment Match Logic Flow 1 Flow 2 Flow 3 Flow 4 Meter 1 Meter2 Meter3 Meter4 Action (output=1) TBp = Total Bandwidth for port Available Bandwidth = TBp - (Meter 2 Band + Meter 4 Band)

Exemplo Links Controller Links 1 M 1 M

Experimento passo A Links Controller Links Pkt analysis Set flow1, flow2 1 M 1 M Set flow1, flow2 On S2: Flow1={match="oxm{in_port="1",ipv4_src="10.0.0.1",ipv4_dst="10.0.0.6"},insts=[meter{meter="5702"},apply{acts=[out{port="2"}]}]} Flow2={match="oxm{in_port= 2",ipv4_src="10.0.0.6",ipv4_dst="10.0.0.1"},insts=[meter{meter="5702"},apply{acts=[out{port= 1"}]}]}

Experimento passo B Links Controller Links Pkt analysis Set flow1, flow2 1 M 1 M Set flow1, flow2 On S2: Flow1={match="oxm{in_port= 2",ipv4_src="10.0.0.2",ipv4_dst="10.0.0.7"},insts=[meter{meter= 3426"},apply{acts=[out{port= 7"}]}]} Flow2={match="oxm{in_port= 7",ipv4_src="10.0.0.7",ipv4_dst="10.0.0.2"},insts=[meter{meter= 3426"},apply{acts=[out{port= 2"}]}]}

Implementação dos Meters Limitações impostas através dos meters: h1 utiliza o serviço em srv 6, com limitação de banda de 512 Kbps; h2 utiliza o serviço em srv 7, com limitação de banda de 1Mbps; h3 utiliza o serviço em srv 8, com limitação de banda 2Mbps; h4 utiliza o serviço em srv 9, com limitação de banda de 512 Kbps; h5 utiliza o serviço em srv 10, com limitação de banda de 3Mbps;

Resultados Sem os meters, o fluxo ocupa a banda total disponível, dividindo-a em caso de concorrência. Com os meters, o fluxo está limitado ao valor imposto pelo sistema, dividindo também a banda em caso de concorrência. h1-srv6 - Bandwidth (Kbits/sec) 1500 1000 1500 1000 h2-srv7 - Bandwidth (Kbits/sec) h3-srv8 - Bandwidth (Mbits/sec) 6,00 4,00 500 500 2,00 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 h4-srv9 - Bandwidth (Mbits/sec) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 No-Meter Meter 10 8 6 4 2 0 h5-srv10 - Bandwidth (Mbits/sec) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Modelo de Arquitetura Contract Manager Policy Control Logic Service Manager DB Controller Resource Manager Topology OF1.3 DATA CENT ER DATA CENT ER

Conclusões Os Meters no OpenFlow 1.3 são uma importante ferramenta para controle de QoS maneira dinâmica e transparente No Control Plane, significam uma avanço no gerenciamento de banda como controle de recurso, centralizando o controle de QoS e propiciando o gerenciamento de políticas baseadas em recursos de rede