CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE CONEMA RESOLUÇÃO Nº 01/2014



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CONSIDERANDO a necessidade do estabelecimento de procedimentos e critérios específicos para o licenciamento das obras de saneamento básico;

Transcrição:

1 CNSELH ESTAUAL MEI AMBIENTE CNEMA RESLUÇÃ Nº 01/2014 Estabelece critérios de aceitabilidade para utilização provisória de fossas sépticas com ou sem filtro anaeróbico + sumidouros ou valas de infiltração. Conselho Estadual do Meio Ambiente (CNEMA), no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 7º, inciso I, alíneas a e b, inciso VI, parágrafo único, e art. 69 da Lei Complementar nº 272, de 03 de março de 2004, com a redação da Lei Complementar nº 336, de 12 de dezembro de 2006, CNSIERAN o grande número de solicitações de licença ambiental para implantação de loteamentos, conjuntos habitacionais, condomínios etc, onde não se dispõe de sistemas públicos coletivos de coleta, tratamento e disposição final de esgotos sanitários; CNSIERAN que a adoção de sistemas individuais de tratamento e disposição no solo para os esgotos sanitários, tipo fossas sépticas com ou sem filtro anaeróbico + sumidouros ou valas de infiltração, constituem risco de poluição das águas subterrâneas e superficiais; CNSIERAN que há necessidade de se definir critérios mínimos de aceitação para que os órgãos ambientais possam aceitar fossas sépticas com ou sem filtro anaeróbico + sumidouros ou valas de infiltração até que sejam implantados sistemas coletivos de esgotamento sanitário; CNSIERAN o estudo de Foster et al., 2006, extraído da publicação intitulada Proteção da qualidade da água subterrânea: um guia para empresas de abastecimento de água, órgãos municipais e agências ambientais. BANC MUNIAL SERVMAR ; R E S L V E: Art. 1º. efinir os critérios de aceitabilidade provisória do sistema fossa séptica com ou sem filtro anaeróbico + sumidouro ou vala de infiltração com base no método (Figura 01 - Anexo Único) para avaliação da vulnerabilidade do aquífero à contaminação, e no Tempo de Trânsito Real no Sentido Vertical do Fluxo. 1º método para avaliação da vulnerabilidade do aquífero envolve a interação (produto) de três parâmetros, a saber: rau de confinamento da água subterrânea (); corrência de extratos de cobertura da zona saturada do aquífero () e istância até o nível da água subterrânea (). 2º Índice de Vulnerabilidade do aquífero (IV) é o produto dos três índices acima (xx). 3º Tempo de Trânsito Real no Sentido Vertical do Fluxo é o tempo que leva o contaminante, a partir do ponto de seu lançamento no solo, para atingir o nível superior da camada saturada. Art. 2º. órgão ambiental competente adotará, na tomada de decisão quanto à aceitação provisória do sistema fossa séptica com ou sem filtro anaeróbico + sumidouro ou vala de infiltração, os critérios estabelecidos nos Quadros de 1 a 4 desta Resolução e no Tempo de Trânsito Real no Sentido Vertical do Fluxo superior a 03 (três) anos; Art. 3º. Quando do pedido da Licença Prévia LP, Licença Simplificada LS ou Licença Simplificada Prévia LSP, o responsável pelo empreendimento deverá apresentar estudos do solo/aquífero/manancial superficial com as seguintes informações mínimas: I. Mapa de vulnerabilidade do aquífero, com detalhamento dos parâmetros adotados; II. Mapa com direção e sentido do fluxo subterrâneo (Potenciométrico); III. Capacidade de absorção do solo com medição direta no interior da área do empreendimento; IV. Manancial de superfície nas proximidades; V. Fluxos superficiais naturais de bacias; VI. Áreas alagáveis; VII. Cálculo do Tempo de Trânsito Real no Sentido Vertical do Fluxo no local proposto para implantação do empreendimento. Art. 4º. Caso o Tempo de Trânsito Real no Sentido Vertical do Fluxo calculado seja superior a 03 (três) anos e sejam atendidos os demais critérios mínimos de aceitabilidade constantes nos Quadros de 1 a 4 desta Resolução, serão admitidas as situações descritas a seguir: I. Será permitido, de forma provisória, o sistema individual de tratamento e disposição final de esgotos no solo (sistema fossa séptica com ou sem filtro anaeróbico + sumidouro ou vala de infiltração), devendo ainda o responsável pelo empreendimento implantar, de imediato, a Rede Coletora Seca, com os Ramais Prediais de Esgotos Secos Capeados na calçada e reservar a área destinada à futura estação de tratamento; II. empreendedor ainda deverá adotar as soluções abaixo, após a implementação de monitoração das águas subterrâneas dentro da área do empreendimento, cuja periodicidade será de até 06 (seis) meses, devendo a água ser coletada no topo do aquífero: a) Caso a concentração de nitrato atinja o valor de 6 mg/l (seis miligramas por litro), o responsável pelo empreendimento deverá desencadear a complementação do Sistema de Rede Coletora de Esgotos, incluindo o tratamento e a disposição final dos esgotos tratados, de acordo com a eclaração de Viabilidade e Análise Técnica expedida pelo prestador de serviço de abastecimento de água e esgotamento sanitário no município e aprovada pelo IEMA, no prazo máximo de 02 (dois) anos;

2 b) Caso a ocupação atinja 30% (trinta por cento) dos lotes do empreendimento, o responsável por esse deverá desencadear a complementação do Sistema de Rede Coletora de Esgotos, incluindo tratamento e disposição final dos esgotos tratados, de acordo com a eclaração de Viabilidade e Análise Técnica expedida pelo prestador de serviço de abastecimento de água e esgotamento sanitário no município e aprovada pelo IEMA, no prazo máximo de 02 (dois) anos. Parágrafo único. responsável pelo empreendimento deverá adotar a medida recomendada para a situação que primeiro ocorrer, prevista na alínea a ou b. Art. 5º. Caso o Tempo de Trânsito Real no Sentido Vertical do Fluxo calculado seja menor ou igual a 03 (três) anos e a concentração de nitrato nas águas subterrâneas, no local do empreendimento estiver em número maior ou igual a 6 mg/l (seis miligramas por litro), independentemente do atendimento aos demais critérios mínimos de aceitabilidade constantes nos Quadros de 1 a 4 desta Resolução, não será permitido o sistema individual de tratamento e disposição final de esgotos no solo, devendo ser adotado como solução para o empreendimento o sistema coletivo de tratamento e disposição final dos esgotos, que deverá ser contemplado com: I. Rede coletora; II. Ramal predial de esgoto, inclusive com a caixa de conexão individual na calçada, tudo de acordo com as normas do prestador de serviço de abastecimento de água e esgotamento sanitário no município; III. Tratamento e disposição final dos esgotos tratados; IV. eclaração de Análise de Viabilidade Técnica e Econômica fornecida pelo prestador de serviço de abastecimento de água e esgotamento sanitário no município. Parágrafo único. Em qualquer situação, inclusive as previstas no Art. 4 o, a distância mínima a ser aceita entre o fundo do sumidouro ou vala infiltração até atingir o nível superior da camada saturada do aquífero é de 1,5m (um metro e meio). Art. 6º. No licenciamento ambiental de empreendimentos de que trata esta Resolução, deverão ser rigorosamente observadas as normas de proteção de pontos de captação de água, em especial para abastecimento/consumo da população. Art. 7º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. QUAR 1 ACEITABILIAE SISTEMA FSSA SÉPTICA CM U SEM FILTR ANAERÓBIC + SUMIUR U VALA E INFILTRAÇÃ < 5 m ÍNICE E VULNERABILIAE IV ACEITABILIAE 0,270 60 50 40 30 20 10 00 A istância deve ser considerada como sendo aquela entre o fundo do sumidouro ou vala de infiltração até o nível superior da camada saturada, nunca podendo ser inferior a 1,5 m. BS.: a distância da fossa séptica/sumidouro/vala de infiltração até o corpo hídrico superficial deverá respeitar a sua Área de

QUAR 2 ACEITABILIAE SISTEMA FSSA SÉPTICA CM U SEM FILTR ANAERÓBIC + SUMIUR U VALA E INFILTRAÇÃ 3 5-20 m ÍNICE E VULNERABILIAE - IV ACEITABILIAE 0,240 20 00 80 60 40 20 00 A istância deve ser considerada como sendo aquela entre o fundo do sumidouro ou vala de infiltração até o nível superior da bservação: a distância da fossa séptica/sumidouro/vala de infiltração até o corpo hídrico superficial deverá respeitar a sua Área de QUAR 3 ACEITABILIAE SISTEMA FSSA SÉPTICA CM U SEM FILTR ANAERÓBIC + SUMIUR U VALA E INFILTRAÇÃ > 20-50 m ÍNICE E VULNERABILIAE - IV ACEITABILIAE 0,210 0,280 50 20 90 60

4 30 00 A istância deve ser considerada como sendo aquela entre o fundo do sumidouro ou vala de infiltração até o nível superior da bservação: a distância da fossa séptica/sumidouro/vala de infiltração até o corpo hídrico superficial deverá respeitar a sua Área de QUAR 4 ACEITABILIAE SISTEMA FSSA SÉPTICA CM U SEM FILTR ANAERÓBIC + SUMIUR U VALA E INFILTRAÇÃ > 50 m ÍNICE E VULNERABILIAE - IV ACEITABILIAE 0,180 0,240 00 60 20 80 40 00 A istância deve ser considerada como sendo aquela entre o fundo do sumidouro ou vala de infiltração até o nível superior da bservação: a distância da fossa séptica/sumidouro/vala de infiltração até o corpo hídrico superficial deverá respeitar a sua Área de Sala de Seções do Conselho Estadual do Meio Ambiente (CNEMA), em 09 de setembro de 2014. Presidente do Conselho

5 ANEX ÚNIC Figura 01 - Sistema para avaliação da vulnerabilidade do aquífero à contaminação (Foster et al, 2006). *Republicada por Incorreção