NEOTECTÔNICA, SISMICIDADE NA BACIA DO PANTANAL E SUAS MUDANÇAS AMBIENTAIS



Documentos relacionados
Rio Aquidauana antigo afluente do rio Negro: Quaternário do Pantanal Matogrossense

45 mm PLANÍCIE INTERLEQUE DO RIO NEGRO, PANTANAL MATO-GROSSENSE

Geomorfologia fluvial do leque do rio Aquidauana, borda sudeste do Pantanal, MS

Calcretes: indicação de paleoambientes no leque do Aquidauana na borda sudeste da bacia do Pantanal Matogrossense

CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA/GEOLÓGICA DO MEGALEQUE DO NEGRO, BORDA SUDESTE DA BACIA DO PANTANAL (MS), NO QUATERNÁRIO

GSA Tópicos Especiais em Sedimentação Continental Sistema fluvial estilos de canal e cinturões de canais

Actividade Sísmica Fevereiro 2011 Relatório-Síntese

Aplicação de geotecnologias na identificação geomorfológica do leque fluvial do rio Negro, borda sudeste da bacia do Pantanal, MS.

Atividade Sísmica Janeiro 2012 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Setembro 2011 Relatório-Síntese

Análise de superfícies de tendência com dados SRTM: estudo de caso na bacia sedimentar do Pantanal. Hiran Zani 1 Mario Luis Assine 2

Atividade Sísmica Junho 2012 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Maio 2012 Relatório-Síntese

Pâmela Tatiane Souza Santos Universidade Federal do Oeste do Pará EIXO TEMÁTICO: GEOGRAFIA FÍSICA E GEOTECNOLOGIAS

FORMAÇÃO DE CANAIS POR COALESCÊNCIA DE LAGOAS: UMA HIPÓTESE PARA A REDE DE DRENAGEM DA REGIÃO DE QUERÊNCIA DO NORTE, PR

Palavras-chave: Geomorfologia, Leque fluvial e Rio Taboco.

Atividade Sísmica Abril 2012 Relatório-Síntese

Formas do relevo e a evolução deposicional na porção sul do megaleque fluvial do Taquari, Pantanal Sul-mato-grossense

PARTE SUPERIOR DO MEGALEQUE DO TAQUARI: COMPARAÇÃO DE METODOLOGIAS DE MAPEAMENTO GEOLÓGICO E GEOMORFOLÓGICO

MUDANÇAS AMBIENTAIS QUATERNÁRIAS NO MEGALEQUE FLUVIAL DO AQUIDAUANA, BORDA SUDESTE DO PANTANAL MATOGROSSENSE

Geoformas deposicionais e feições erosivas reveladas por sensoriamento remoto no relevo do Pantanal Mato-Grossense

GEOFORMAS DEPOSICIONAIS E FEIÇÕES EROSIVAS NO PANTANAL MATO-GROSSENSE IDENTIFICADAS POR SENSORIAMENTO REMOTO

Atividade Sísmica Julho 2011 Relatório-Síntese

Actividade Sísmica Janeiro 2011 Relatório-Síntese

Actividade Sísmica Abril 2011 Relatório-Síntese

ESTUDO DA OSCILAÇÃO SAZONAL DO LENÇOL FREÁTICO EM UMA TOPOSSEQÜÊNCIA DA LAGOA SALINA DO MEIO NA FAZENDA NHUMIRIM, PANTANAL DA NHECOLÂNDIA, MS.

Lobos deposicionais na evolução do megaleque do rio Taquari, Pantanal Mato-grossense

Atividade Sísmica Agosto 2011 Relatório-Síntese

Actividade Sísmica Março 2011 Relatório-Síntese

COMPARTIMENTAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DO RIO PARAGUAI NA BORDA NORTE DO PANTANAL MATO-GROSSENSE, REGIÃO DE CÁCERES - MT

Atividade Sísmica Junho 2011 Relatório-Síntese

45 mm ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DE LAGOAS NA REGIÃO DA BAIXA NHECOLÂNDIA PANTANAL DE MATOGROSSO DO SUL

Anuário do Instituto de Geociências - UFRJ

GEOMORFOLOGIA E AS FORÇAS ATUANTES NA DINÂMICA DA TERRA MÓDULO 26 LIVRO 2 PÁGINAS 132 A 138

TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRENTE 4A AULA 11. Profº André Tomasini

Taquari: um rio mutante. Mario Luis Assine

Atividade Sísmica Maio 2011 Relatório-Síntese

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO

CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DO MÉDIO GRÁBEN DO RIO MAMANGUAPE, BORDA ORIENTAL DO ESTADO DA PARAÍBA

AULA 7: TIPOS DE BORDAS ESTRUTURAS MAIORES

2 - Qual a onda de superfície mais rápida? Love ou Rayleigh? Como a onda de superfície pode auxiliar na estimativa da profundidade focal do evento?

ESTUDO DAS ANOMALIAS DE DRENAGEM COMO INDICADOR DE NEOTECTÔNICA NA BACIA DO RIO DOURADINHO, MUNICÍPIO DE LAGOA DA CONFUSÃO TO.

Geologia e relevo. Bases geológicas e Classificação do relevo

REDES DE DRENAGEM DISTRIBUTÁRIA E FORMAS DEPOSICIONAIS NO MEGALEQUE DO TAQUARI, PANTANAL: UMA ANÁLISE BASEADA NO MDE-SRTM

GEOTECNOLOGIAS E MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DO PEIXE, OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO SALOBRA - SUDOESTE DE MATO GROSSO

Geografia do Brasil - Profº Márcio Castelan

Sismicidade da região de Aquidauana-MS

O rio Paraguai no megaleque do Nabileque, sudoeste do Pantanal Mato-Grossense, MS

GEOLOGIA GERAL PROF. ROCHA

As transformações do relevo e as bacias hidrográficas.

ESTRUTURAS E FORMAS DE RELEVO

RELEVO CONTINENTAL: AGENTES INTERNOS. PROFº Me- CLAUDIO F. GALDINO - GEOGRAFIA

TÉCNICAS DE REALCE DE IMAGENS DO SENSOR LANDSAT 5 PARA IDENTIFICAÇÃO DE PALEOFORMAS NO MEGALEQUE DO RIO CUIABÁ

A GÊNESE DO RELEVO. GEOMORFOLOGIA (estudo do relevo) FORMAÇÃO DA TERRA (1) FORMAÇÃO DA TERRA (3) FORMAÇÃO DA TERRA (2) ORIGEM DO UNIVERSO

Imagens MODIS aplicadas ao estudo da subdivisão do Pantanal em áreas geológica e ambientalmente homólogas: resultados preliminares

Anais 7º Simpósio de Geotecnologias no Pantanal, Jardim, MS, 20 a 24 de outubro 2018 Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p.

Caracterização de subambientes costeiros com base na análise de superfície de tendência: exemplo do delta do rio Doce

A GÊNESE DO RELEVO. GEOMORFOLOGIA (estudo do relevo) FORMAÇÃO DA TERRA (1) FORMAÇÃO DA TERRA (2) FORMAÇÃO DA TERRA (3) ORIGEM DO UNIVERSO

Origem dos terremotos no Nordeste

Emprego das Geotecnologias no mapeamento de processos de inundação no megaleque do rio Taquari, Pantanal Mato-grossense

ESTRUTURAS E FORMAS DE RELEVO

GEOLOGIA GERAL PROF. ROCHA

Origem tectônica de megaleques no norte da Amazônia com base em multisensores. Dilce de Fátima Rossetti 1 Édipo Henrique Cremon 1 Hiran Zani 1

Actividade Sísmica em 2010 Relatório Síntese Preliminar

Compartimentação geomorfológica do leque fluvial do rio Negro, borda sudeste da Bacia do Pantanal (MS)

LEQUE ALUVIAL: DESENCADEAMENTOS DE PROCESSOS DE AVULSÃO NO RIO TAQUARI, NO PANTANAL MERCANTE, M. A. 1

Feições Morfoestratigráficas Indicativas de Movimentos Neotectônicos na Região do Médio Vale do Rio Paraíba do Sul

Atividade Sísmica Fevereiro 2012 Relatório-Síntese

GEOLOGIA GERAL E DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza

Taquari, um rio e suas complexidades.

GEOLOGIA GERAL DO BRASIL E BACIAS HIDROGRÁFICAS Prof ª Gustavo Silva de Souza

Vanir Tiscoski Junior CURITIBA / PR RELATÓRIO DE SONDAGENS A PERCUSSÃO

GEOLOGIA PROF. LIONEL BRIZOLA


Paleocanais no megaleque do rio Taquari: mapeamento e significado geomorfológico

SISMOLOGIA. Figura 1- Movimento das partículas do terreno durante a passagem das ondas de volume P e S.

ONDAS SÍSMICAS. Camila Deodato Fernando Prado Marcos Hortencio Tamy Oshiro

Compartimentação Geomorfológica

DELIMITAÇÃO DE MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS COM BASE EM MODELO DIGITAL DE ELEVAÇÃO

Estudo de Caso: Uso de SAF para Minimizar a Degradação Ambiental na Bacia do Alto Taquari

Estrutura Geológica e o Relevo Brasileiro

Anais 2º Simpósio de Geotecnologias no Pantanal, Corumbá, 7-11 novembro 2009, Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p

CARTOGRAFIA DOS COMPARTIMENTOS GEOMÓRFICOS DA FAZENDA FIRME, NO PANTANAL DA NHECOLÂNDIA (MS), BRASIL.

DECLARAÇÃO DO 16 o FÓRUM DE PREVISÃO CLIMÁTICA REGIONAL DA ÁFRICA AUSTRAL (SARCOF-16) HARARE, ZIMBABWE, DE AGOSTO DE 2012

Anais 6º Simpósio de Geotecnologias no Pantanal, Cuiabá, MT, 22 a 26 de outubro 2016 Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p.

CARACTERISTICAS MORFOMÉTRICAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IBICUÍ CARACTERISTICAS MORFOMÉTRICAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IBICUÍ

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO RIO PARAGUAI SUPERIOR USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO RIO PARAGUAI SUPERIOR. GROSSA

Geologia e Geomorfologia na Gestão Ambiental. Aula 2. Organização da Aula. Dinâmica Interna da Terra. Contextualização. Margens Continentais

TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO PARA CLASSIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DO SISTEMA LACUSTRE DO RIO ARAGUAIA ENTRE BARRA DO GARÇAS E FOZ DO RIO CIRSTALINO

MÓDULO 1: GEOMORFOLOGIA PROCESSUAL

Terremotos. João Carlos Dourado Departamento de Geologia Aplicada IGECE Campus Rio Claro UNESP

GEOMORFOLOGIA I. Professor: Diego Alves de Oliveira 2017

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

ÍNDICE. PONTO 1 Formação Territorial de Mato Grosso do Sul e sua Inserção no Contexto Sócio- Espacial Brasileiro:... 05

Sismologia Parte 3. Prof. George Sand França

GEOMORFOLOGIA GERAL E DO BRASIL

GEOGRAFIA SÉRIE: 1º ano DERIVA CONTINENTAL Profº Luiz Gustavo Silveira

Indicadores morfotectônicos de um Graben cenozóico intraplaca na Provincia Borborema, Nordeste do Brasil

GEOMORFOLOGIA DA ILHA MEXIANA, ARQUIPÉLAGO DO MARAJÓ, NORDESTE DO PARÁ GEOMORFOLOGIA DA ILHA MEXIANA, ARQUIPÉLAGO DO MARAJÓ, NORDESTE DO PARÁ

Transcrição:

NEOTECTÔNICA, SISMICIDADE NA BACIA DO PANTANAL E SUAS MUDANÇAS AMBIENTAIS EDNA MARIA FACINCANI CPAq-UFMS Maio 2010

1. INTRODUÇÃO A Bacia do Pantanal é a maior bacia sedimentar interior ativa do Brasil, localizada no oeste do Brasil. Corresponde a uma bacia sedimentar quaternária embutida em uma grande feição geomorfológica denominada Bacia do Alto Paraguai (BAP). (Figuras 1, 2 e 3). Sua origem está relacionada pelo evento da orogênia andina e pelo reativacão do lineamento transbrasiliano (Descontinuidade Crustal de dois Brasis), com influência na sedimentaçao, geomorfologia, tectônica e sismicidade. O preenchimento da bacia é feito por um trato de sistemas aluviais, sendo o rio Paraguai como rio-tronco coletor das águas de diversos leques fluviais.

BACIA DO PANTANAL: UMA BACIA SEDIMENTAR CENOZOICA ATIVA

Esboço da Tectônica Cenozóica da Plataforma Brasileira

Figura 3. Modelo digital de elevação da região onde se encontra o Pantanal. Em destaque as Planícies do Chaco e Pantanal (Alto Paraguai) e os planaltos em seu entorno (Zani, 2008).

CONCEITO DE LEQUE FLUVIAL O termo leque aluvial foi aplicado pela primeira vez por Drew em 1873 apud.denni (1967) É utilizado para definir sistemas aluviais em que o padrão de drenagem é mais distributário que contributário, em forma de leque aberto Miall (1990). Leques aluviais são sistemas deposicionais em forma de leque aberto ou de segmento de cone, caracterizados por canais distributários de grande mobilidade lateral, devido ao desconfinamento de fluxo provenientes de relevos altos adjacentes

SUPERIOR: Cinturões de meandramento ativos Planícies de inundação pantanosas Diques marginais com vegetação MÉDIO: Rios anastomosados Baixa sinuosidade dos canais Diques marginais com vegetação INFERIOR: Rios anastomosados Baixa sinuosidade dos canais Canais pouco confinados

An alluvial fan in Death Valley Coarse, channelized debris Sediments become finergrained

Os mesmos fenômenos de avulsão e mudança de curso são comuns em outros leques aluviais como é o caso do megaleque do rio Kosi na India

Mudanças no rio Kosi na India Paisagem mutante Processos autocíclicos e alocíclicos Interferência antrópica Tendências futuras

O delta do Okavango, cobre uma superfície de entre 15.000km² e 22.000 km² durante as cheias, encontrase no norte de Botsuana, na região de Ngamiland, a 942 m de altitude. Recebe água do rio Okavango; e atravessa a faixa de Caprivi (Namíbia) para chegar a este delta onde se dispersa no deserto do Kalahari. OKAVANGO FAN N D. R. C. TANZANIA ANGOLA MOZABIQUE ZAMBIA ZIMBABWE MALAWI Mean Média Annual anual Precipitação Rainfall (mm) (mm) 0 250 500 km NAMIBIA BOTSWANA SOUTH AFRICA LESOTHO SWAZILAND 2500 2000 1500 1250 1250 1000 900 900 800 800 700 700 600 600 500 500 400 400 300 300 200 200 100 100

MODELO DIGITAL DA ÁREA

Megaleques fluviais que compõe o trato deposicional do Pantanal: 1 Corixo Grande; 2 Cuiabá; 3 São Lourenço; 4 Taquari; 5 Taboco; 6-Aquidauana e 7 Nabileque (Zani, 2008)

Os Pantanais

Área sismogênica do Brasil Branner,1912

Esboço da Tectônica Cenozóica da Plataforma Brasileira

Descontinuidade Crustal de Dois Brasis Caracteristicas: 1. Lineamento Transbrasiliano (feixes de descontinuidades de movimentação transcorrente (Sul da Argentina-África); 2. Várias épocas de reativação: Paleozóico- Grabén Água Bonita-Devoniano), Mesozóico Intrusões Alcalinas e Kimberlitos (Maranhão); Cenozóico: Neotectônica- 1- Sismogenica- Extensão: Sul da Argentina até o Nordeste Brasileiro-Reativação de Falhas; 2- Sedimentação da Bacias do Pantanal e Ilha do Bananal; 3- Rearranjo da Rede de Drenagem;

Sismicidade no Brasil-1767-2009/mag>3.0

Registro do sismo da estação sismográfica de Aquidauana-MS (AQDA), 28/10/2003. Sismograma do tremor de mag 3,5 no Pantanal

O sismo do Pantanal de 15/06/2009 m b =4.8.

Área epicentral: 400m de sedimentos Formação Pantanal (Vp ~2.3 km/s?) Assine, 2004

Área epicentral: 400m de Formação Pantanal (Vp ~2.3 km/s?) falha transpressiva? Hipocentro a 6 km de prof. Assine, 2004

Intensidades Io = V MM Coxim, MS: USGS: II MM IAG: IV MM USGS Internet Intensitiy Map

Megaleque do rio Taqurari no Pantanal

Arrombado Zé da Costa Lobo distributário atual

Avulsão Agradação Mudanças de curso Reocupação Arrombado Zé da Costa

Rompimento de diques marginais e avulsão

Conclusões 1. NEOTECTÔNICA E SEDIMENTAÇÃO O pantanal é uma bacia sedimentar tectonicamente ativa, caracterizada por uma dinâmica sedimentar que produz mudanças constantes na paisagem. Muitas das feições morfológicas existentes são formas reliquiares de uma evolução paleogeográfica condicionada por mudanças climáticas e tectônicas que vêm ocorrendo desde o final do Pleistoceno.

2. Sismo do Pantanal Histórico sismo no Pantanal: 1919 (CORUMBA mag=~5 sentido de Corumbá a Cuiabá); 1964 (mag=5.4 falha inversa, prof. de 5 km) Profundidade do foco ~6km, na crosta superior, bem abaixo dos sedimentos rasos da bacia. Falhamento predominantemente inverso, com pequena componente de transcorrência. Bem determinado com as ondas P de estações distantes.

A sismicidade do Pantanal faz parte de uma faixa sísmica que se estende do W do Paraguai até Goiás/Tocantins; Na parte W do Brasil (do Pantanal até norte de Mato Grosso) a crosta está sujeita a compressão horizontal +- na direção E-W. Este campo de esforços é esultado de VÁRIOS fatores: colisão entre América do Sul e placa de Nazca, impurrão da cadeia meso-atlântica, e talvez até movimentação da própria placa sul-americana.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL Departamento de Geociências Unidade II Campus de Aquidauana-MS REFERÊNCIAS ASSINE, M. L., 2003. Sedimentação na Bacia do Pantanal Mato-grossense, Centro Oeste do Brasil. Tese de Livre Docência. Instituto de Geociências e Exatas, Departamento de Geologia Sedimentar. UNESP. Rio Claro. p. 106. ASSINE, M. L., SOARES, P. C. 2004. Quaternary of the Pantanal, west-central Brazil. Quaternary International 144, p. 23-34. ASSINE, M. L. 2005.River avulsions on the Taquari megafan, Pantanal wetland, Brazil. Geomorphology, 70 p. 257-371. FACINCANI, E. M. et al. 2002. Aspectos geológicos e morfotectônicos da folha de Aquidauana-MS, escala 1:100.000. Revista Pantaneira, Campus de Aquidauana, UFMS. v.4, n1, p.37-40. FACINCANI, E.M. et al. 2006. Geomorfologia fluvial do leque do rio Aquidauana, borda sudeste do Pantanal, MS. Anais do 1o. Simpósio de Geotecnologias no Pantanal, Campo Grande, Brasil. p. 175-181. FACINCANI, E. M., 2007. Geomorfologia e Geologia do Cenozóico do Médio Vale do Rio Aquidauana, Borda Sudeste da Bacia do Pantanal, MS. Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista - Unesp, Rio Claro, Tese de Pós-Doutorado, p. 100. FACINCANI, E. M. et al. 2007. Leques Fluviais do Aquidauana e Taboco, borda sudeste do Pantanal, MS. In: Dinâmica Econômica, Território e Meio Ambiente em Mato Grosso do Sul, 2007, Aquidauana. Semana da Geografia CPAQ 2007. Zyl, J. J. The Shuttle Radar Topography Mission (SRTM): A breakthrough in a remote sensing of topography. Acta Astronáutica, v. 48, p. 559-565, 2001

cep@propp.ufms.br

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL Departamento de Geociências Unidade II Campus de Aquidauana-MS Edna Maria Facincani edna_facincani@hotmail.com