VEJA AS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO ATRAVÉS DO MANUAL BPF

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Transcrição:

VEJA AS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO ATRAVÉS DO MANUAL BPF

1. ORGANOGRAMA DA EMPRESA 2. OBJETIVO O objetivo deste manual é estabelecer normas de boas práticas de Fabricação, para assegurar que os envolvidos a conheçam, entendam e cumpram, desta forma alcancem à higiene pessoal, assim como: limpeza e controles aplicados aos processos e produtos, assegurando que cheguem aos clientes e consumidores com qualidade e livres de contaminação. 3. APLICAÇÕES Certificamos que este manual descreve as normas de Boas Práticas de Fabricação da Conteflex, aplicável em todas as áreas da empresa e complementa o Manual de Integração entregue a todos os funcionários, quando do processo de integração. 4. DEFINIÇÕES Armazenamento: é o conjunto de atividades e requisitos para se obter uma correta conservação de matéria-prima e produtos acabados. Boas Práticas: são os procedimentos necessários para garantir a qualidade sanitária dos produtos. Contaminação: presença de todo ou qualquer objeto estranho, inclusive organismos e microorganismos indesejáveis. Limpeza/Higienização: é a remoção de resíduos, sujidades ou outro material portador de agentes contaminadores. Pragas: são os animais capazes de contaminar direta ou indiretamente os produtos.

5. HIGIENE PESSOAL O candidato na indústria de embalagens somente será admitido após exame medico adequado. Todo o dia ao entrar a fabrica é obrigatório: Protetor auricular e uniforme. Nota: Touca higiênica é obrigatória somente na sala limpa Durante o trabalho, não coçar a cabeça, limpar orelhas, nariz e boca. Antes de tossir ou espirrar, afastar-se do material que esteja em processo e depois lavar as mãos para evitar contaminação. O uniforme deve ser mantido em bom estado, sem rasgos, furos e partes descosturadas, conservando o limpo durante o trabalho, trocado e lavado. Quando o trabalho eventualmente propiciar que os funcionários se sujem, utilizar avental plástico pra minimizar a contaminação. O calçado deve apresentar-se limpo e em boas condições. Tomar banho e fazer a barba é exigência. Escovar os dentes após as refeições é higiene de todos. Uso de bigode e costeletas é permitido desde que: Bigode não ultrapasse a borda externa da boca; Costeletas sejam aparadas até o comprimento máximo da parte inferior da orelha. Usar máscara nos demais casos; É terminantemente proibido uso de barba longa para o pessoal da fabrica. Unhas devem ser mantidas curtas, limpas e ausentes de qualquer tipo de esmaltes. Jóias e adereços pessoais apresentam riscos para a segurança pessoal e integridade dos produtos e equipamentos, é proibido o uso. Mãos devem ser lavadas antes de iniciar o trabalho, depois de mexer em dinheiro, ir ao sanitário, fumar, comer, ou qualquer outra atividade que possa a vir contaminar o produto. Como as mãos devem ser lavadas? Umedecer as mãos e antebraços; Aplicar sabonete liquido ensaboar antebraço, mãos e entre os dedos; Enxaguar bem em água corrente; Enxugar as mãos com papel toalha; Nota: Jamais enxugar no uniforme Não mascar chicletes, manter palitos de dentes ou fósforos na boca, na área de produção. É proibido comer dentro das dependências de armazenamentos de matéria primas, insumos e produção. No caso de ferimentos leves, proteger com ataduras impermeáveis. Proibida a entrada de alimentos ou bebidas na fábrica. Visitantes deverão cumprir as seguintes exigências: Vestir uniforme oferecido pela empresa: touca e protetor auricular, quando necessário; Não tocar nos equipamentos, utensílios ou qualquer outro material interno dos estabelecimentos; Não comer, fumar ou mascar goma (chiclete) durante a visita.

6. EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES Paredes e pisos são laváveis de modo a impedir o acumulo de poeira e minimizar a condensação, desenvolvimento de mofo e permitir fácil higienização. Entre a parede e o teto não devem existir abertura que propiciem a entrada de pragas, bem como bordas que facilitem formação de ninhos. Janelas são fixas e utilizadas para iluminação. Quando eventualmente utilizada para a ventilação, essas e outras aberturas devem ser dotadas de telas com abertura máxima de 2 mm. Equipamentos e utensílios devem ser construídos preferencialmente em matérias inertes. A Água usada em bebedouros é filtrada. Reformas são executadas fora do horário de preparação dos produtos. Materiais usados são descartados ou armazenados de forma a não constituírem foco de proliferação de pragas. Áreas de lixo são isoladas e exclusivas para esse fim, devem ser mantidas, limpas e inodoras, com programação adequada para a retirada do lixo coletivo. Áreas de armazenamento proporcionam separação adequada de produtos e materiais reprovados e aguardando analise 7. PRODUÇÃO Área de fabricação deve ser mantida limpa e livre de materiais estranhos ao processo. Usar matéria - primas e insumos dando-lhes a rotatividade devida: o primeiro que vence é o primeiro que sai. Matérias - primas brutas já estão separadas daquelas já processadas. Produtos em testes são identificados e separados dos demais em processo. Retalhos e restos de materiais em processo são removidos com freqüência da área de fabricação.

8. EQUIPAMENTOS DE UTENSÍLIOS Equipamentos e utensílios são usados unicamente para fins aos quais foram projetados. Equipamentos e utensílios devem estar em bom estado de conservação e funcionamento. Superfícies em contato com materiais em processo devem ser atóxica, não absorvente, resistente à corrosão e a ação de produtos, agentes de limpeza e sanitização. Equipamentos são instalados distanciados dos pisos e afastados das paredes. 9. LIMPEZA E SANITIZAÇÃO Todos os produtos de limpeza são aprovados previamente ao seu uso, pela área técnica. Não realizar substituição sem avisar o responsável pela limpeza. Detergentes, solventes e sanitizadores devem ser fabricados a base de ingredientes atóxicos que não transmitam sabor ou odor. Detergentes, substâncias sanitizantes ou solventes são identificados e guardados em lugar específico, fora do alcance de processo. Todos os equipamentos e utensílios são mantidos limpos após cada período de operação ou na freqüência necessária para impedir a contaminação dos produtos. Peças ou partes dos equipamentos não são colocadas diretamente no piso. Isto se aplica também para equipamentos portáteis e utensílios utilizados no processo. Equipamento limpo não é arrastado pelo piso para evitar que se contamine, evitando assim dano. Todos os equipamentos são suspensos em local próprio. Os implementos que apresentarem cerdas frouxas ou desgastadas devem ser descartados. Evitar pingos de águas provenientes do piso ou de equipamentos sujos para equipamento ou superfícies. Mangueiras de limpeza são dotadas de fechamento automático, quando em não uso, enroladas, guardadas e penduradas para que não entrem em contato com o piso. Recipientes para lixo são exclusivos, convenientemente distribuídos, mantidos limpos, tampados, identificados e com saco plástico em seu interior. O esvaziamento é efetuado em intervalos regulares e o lixo é levado para fora. Banheiros devem ser limpos.

10. ARMAZENAMENTO DE DISTRIBUIÇÃO No ato de recebimento, as matérias - primas são inspecionadas para assegurar sua limpeza, integridade. Equipamentos dos transportadores (fornecedores) devem ser limpos, em bom estado, não possuir buracos, rachaduras ou reentrâncias que possam servir de abrigo para pragas ou sujeira. Nota: Os transportadores devem estar cientes destas exigências. Utilização de matéria - prima deve obedecer ao PEPS (o primeiro que entra é o primeiro que sai), escoando primeiramente o mais antigo. Armazenamento de matérias - primas e produto acabado são efetuados sobre estrados ou liners em bom estado e nunca em contato com o piso. Estrados, caixas e materiais danificados, são retirados da área de armazenamento. Pilhas mantêm a linearidade horizontal e vertical. Matérias - primas e produtos acabados são armazenados afastados das paredes para permitir: acesso as inspeções, limpeza melhor arejamento e espaço para as operações de controle de pragas. Ao transportar, mover ou armazenar matérias - primas ou produtos acabado, danos físicos (rasgos, rupturas, quebras, etc.), devem ser evitados. Estes danos podem ocasionar contaminações que contribuem para criação ou origem de condições sanitárias. 11. CONTROLE DE PRAGAS Manual de Controle de Pragas Urbanas deve ser implantado e seguido, a fim de prevenir que insetos e roedores venham infestar as instalações, apesar dos procedimentos adequados de limpeza e manutenção. Pessoas que executam os trabalhos de controle de pragas devem ser bem treinadas quanto à execução das tarefas. Bem como ser orientado quanto aos cuidados necessários para sua proteção (mascara, luva, vestuário adequado, exame medico, etc.), cumprir a legislação pertinente (RDC 52, de 26 de outubro de 2009 e nº. 275/2002). Devem ser evitados fatores que propiciem proliferação de pragas, tais como: resíduos, água parada, materiais amontoados em cantos e pisos, armários e equipamentos contra a parede, acumulam de pó, sujeiras e buracos no piso, teto, parede, material que não esteja em uso desordenado, bueiros, ralos e acessos abertos e má limpeza das áreas de lixo.

Relatório de monitoramento sobre atividades de controle de pragas deve ser emitido periodicamente pela prestadora de serviços, bem como treinamento para funcionários. Ações e medidas tomadas pela empresa são divididas em: Controle mecânico: auxiliar a minimização de intervenções químicas. Através a utilização de equipamentos prevenção de entrada, abrigo de praga mesmo captura da mesma. Controle físico: medidas adotadas para impedir entrada, abrigo e proliferação de pragas dentro da fabrica utilizando-se de recursos físicos. Monitoramento: avaliar os resultados quanto à população dos infestantes. Relatórios técnicos: qualquer mudança ou intervenção deve ser realiza relatada nos relatórios técnicos informativos e nos manuais. Intervenções químicas: quando do início dos serviços, será realizado o controle químico para complementação das medidas corretivas. Nota: Tubos porta - iscas devem estar mapeadas, sinalizados e nas áreas internas, usando só como porta placas adesivas. 12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Manual de Boas Práticas de Fabricação para empresas de alimentos. Campinas, São Paulo, 1995. Profiqua / SBCTA. Manual de Boas Práticas de Transporte e Armazenagem de alimentos. Campinas, São Paulo, 1995. Profiqua / SBCTA. PORTARIA Nº. 326 Ministério da Saúde, Brasília 30 de julho de 1997. Manual de Boas Práticas de Fabricação. Genial, abril de 1999. Resolução nº. 18/2000 ANVISA. Resolução nº. 275/2000 ANVISA. Cartilhas GMP, Higiene Pessoal e HACCP da Montandon & JCG Assessoria.