Objetivo 02/03/2015. Profª Lucia R. Iori luciaiori@gmail.com. Carga horária total: 60H Teórica: 40H Prática: 20H. Conteúdo Programático



Documentos relacionados
ZOOLOGIA - REINO MONERA

As bactérias são organismos unicelulares procarióticos e não apresentam núcleo ou organelas membranosas;

Dannubia Bastos. Acadêmica de Medicina / UECE

DESCOBRINDO O MUNDO MICROBIANO

Controle da população microbiana

MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA

Introdução à Microbiologia Geral. Profa. Me. Gilcele Berber

Introdução à Microbiologia Geral. Profa. Gilcele Berber

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 27 REINO MONERA

DROGAS ANTIMICROBIANAS

MORFOLOGIA DA CÉLULA; AGREGAÇÃO DA COLÔNIA; COMPOSIÇÃO DA PAREDE

Bacteriologia 29/03/2016. Estrutura geral das bactérias. Estrutura bacteriana. Bactérias

Morfologia e Estrutura Bacteriana

Curso Técnico em Análises Químicas Disciplina: Microbiologia. Aula 3 Bactérias

REINO MONERA (Procariontes)

Características Gerais. Representantes: Bactérias e cianobactérias (algas azuis).

15/10/2009 IMPORTÂNCIA E CARACTERIZAÇÃO DOS MICRORGANISMOS CITOLOGIA I E II. Prof. Renata F. Rabello UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE.

PDF created with pdffactory Pro trial version Cyra Carvalho Bianchi Márcia Souza Americano

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS BACTÉRIAS (Citologia) PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE CÉLULAS EUCARIÓTICAS E PROCARIÓTICAS

PROCESSOS DE TRANSFERÊNCIA HORIZONTAL DE MATERIAL GENÉTICO

16/08/2012. Célula. Introdução à Bioquímica Tipos de células. Hierarquia estrutural na organização molecular da célula

REINO MONERA (Procariontes)

Quimioterápicos Arsenobenzóis Sulfas

Morfologia e Citologia Bacteriana

PROCARIONTES PROF. FERNANDO BELAN BIOLOGIA MAIS

REINO MONERA (Procariontes)

REINO MONERA (Procariontes)

Profa. Carmen Saramago

CONTROLE DE MICRORGANISMOS. Prof. João Batista de Almeida e Silva

MORFOLOGIA E ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA

Microbiologia de Alimentos

Fundamentos de Bacteriologia

Elevado custo financeiro: R$ 10 bilhões/ano Elevado custo humano: 45 mil óbitos/ano 12 milhões de internações hospitalares Dados aproximados,

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos

DATA CONTEÚDO TURNO LOCAL HORÁRIO

Mecanismos de Ação das drogas antimicrobianas

PROGRAMA DE DISCIPLINA VERSÃO CURRICULAR: 2014/2 PERÍODO: 2 DEPARTAMENTO: MIC

Plano de Ensino. Curso. Identificação UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO. Câmpus de Bauru

Morfologia e Coloração de bactérias

Biologia geral das bactérias. Prof. Dario S. Zamboni, FMRP/USP

Prof. Msc. Cleysyvan Macedo

BIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos Vírus e Bactérias. Prof. Daniele Duó

CLASSIFICAÇÃO CELULAR

Antimicrobianos. Prof. Leonardo Sokolnik de Oliveira

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA. Antibioticos e resistência bacteriana a drogas

Controle da população microbiana

Morfologia e citologia bacteriana

PROCARIONTES PROF. FERNANDO BELAN BIOLOGIA MAIS

CRONOGRAMA DE DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO

USO RACIONAL DOS ANTIBIÓTICOS. Prof. Dra. Susana Moreno

CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA CLÍNICA

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS BACTÉRIAS AULA 1

CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS FUNDAMENTAL NII Listas 11 Pequenos reinos 7º anos 3º período

ED1- Citologia Microbiana

Bacterioses. Prof. Wbio

Conhecendo a Estrutura das Bactérias

Antibióticos. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente

02/07/2010. Importância. Pesquisas. Agente Antimicrobiano. Biofilmes. Agentes Quimioterápicos (Antimicróbicos) Antibióticos. Saúde.

Engenharia Agronômica. Biologia Celular 1º Período

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Uma visão geral da célula. Professor: Alex Santos

Bactérias. Características gerais. Docente: José Belasque Jr. Departamento de Fitopatologia e Nematologia (ESALQ/USP)

Graduação em Biotecnologia Disciplina de Biotecnologia Microbiana I. CLÁUDIA PINHO HARTLEBEN

Histórico. Pasteur (1877) bactéria x bactéria

CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO - MÉTODOS FÍSICOS E QUÍMICOS

Microscopia, técnicas de coloração, manuseio de culturas, semeadura, morfologia e fisiologias de bactérias e fungos, esterilização e desinfecção,

Microbiologia Florestal. Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal, M.Sc.

DROGAS ANTIMICROBIANAS

Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem. Brucella

Bactérias São seres unicelulares, procarióticos, representantes do REINO MONERA.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CÃMPUS JATAÍ PLANO DE ENSINO

Patogênese das doenças bacterianas e relação bactéria-hospedeiro

Histórico da microbiologia

Aula 2: Principais Grupos de Micro-organsimos Morfologia e Citologia Bacteriana

CITOLOGIA BACTERIANA

Reino Monera. Telmo Giani- Fonte: Internet

15/10/2009 ANTIMICROBIANOS E RESISTÊNCIA. Disciplina: Microbiologia Geral Curso: Nutrição Prof. Renata Fernandes Rabello HISTÓRICO

Bactérias. Prof. Fernando Belan - Classe A

Aluno(a): Nº. Professor: Mário Neto Série: 1º Disciplina: Ciências da Natureza/ Biologia

Morfologia e estruturas bacterianas. Prof. Dr. Marcio Vinicius Bertacine Dias Laboratório de Biologia Estrutural Aplicada sala 166 ICB-II

Qualificar Centro de Estudos Técnicos de Formação em Saúde Curso: Técnico em Saúde Bucal MICROBIOLOGIA. Professor: Bruno Aleixo Venturi

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA Microbiologia do Solo BACTÉRIAS. Profª. Renata Silva Canuto de Pinho

Morfologia e Citologia Bacteriana

Curso de Nivelamento Biologia

Mecanismos de Ação das drogas antimicrobianas

Controle da população microbiana

DROGAS ANTIMICROBIANAS. Profa. Patricia Dalzoto - UFPR

Microbiologia. Morfologia e Citologia Bacteriana 22/03/2017. Professora: Vânia Lúcia da Silva

06/10/2017. Microbiologia da água

Disciplina de Biologia Celular. Profª Larissa dos Santos

MORFOLOGIA E ULTRAESTRUTURA DE MICRO-ORGANISMOS. Prof.ª Daniele Ruela Mendes

Reino Monera; a célula eucariótica e a procariótica. Classificação dos microrganismos. Estrutura e ultraestrutura da célula bacteriana.

BACTÉRIAS. Prof. Kauê Costa 2014

MÉTODOS DE CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO

Morfologia e citologia bacteriana

2 Classificação. 1 Anmicrobianos. 2 Classificação. Mecanismos de Ação dos Anbacterianos e Mecanismos de Resistência. Microbiologia I Profa Crisna

Pré-requisito: --- Período Letivo: PLANO DE CURSO

Ultra-Estrutura das Bactérias (Componentes Celulares)

Transcrição:

Carga horária total: 60H Teórica: 40H Prática: 20H Profª Lucia R. Iori luciaiori@gmail.com Presença/ Ausência Horário Notas Material de Estudo/ slides Objetivo Caracterizar os diferentes grupos de microorganismos e sua interação com o corpo humano. Compreender os mecanismos de resposta imunológica e desenvolvimento de imunidade Conteúdo Programático Introdução e história da microbiologia Estruturas, nutrição, crescimento, manutenção em laboratório, cultivo e controle de m.o Genética e resistência microbiana Epidemiologia e ecologia microbiana relacionada às principais enfermidades 1

Semana Tema Conteúdo Programático Principais grupos de bactérias, vírus e fungos causadores de doenças no homem Características da interação hospede-parasita Sistema imunológico Mecanismo da resposta imune inata e adquirida Hipersensibilidade, imunização e imunodiagnóstico. 1. Apresentação do plano de aula. Introdução ao estudo da microbiologia. Conceitos e termos 2. Diferenciação estrutural entre eucariotos e procariotos. Bacteriologia: morfologia, estrutura e funções. 3. Controle de m.o e resistência bacteriana às drogas. Nutrição. 4. Controle de crescimento 5. Agentes físicos aplicados no controle microbiano; métodos gerais de esterilização e desinfecção: aplicações e o uso correto 6. Agentes químicos e quimioterápicos no controle microbiano; métodos gerais de esterilização e desinfecção: aplicações e o uso correto 7. Patogenia e patogenicidade: relação hospedeiro-parasita; epidemiologia das infecções e Saúde pública 8. Doenças nosocomiais. Diagnóstico laboratorial microbiológico Semana Tema 9. Enfermidades bacterianas: principais grupos. Linhas de defesa 10. Avaliação 11. Introdução à micologia: propriedades gerais dos fungos e leveduras 12. Principais enfermidades fúngicas (micoses cutâneas, subcutâneas e sistêmicas). Micotoxinas. 13. Introdução à virologia: propriedades gerais dos vírus. Príons 14. Principais enfermidades virais ( gastroenterites, viroses respiratórias, hepáticas e oculares) 15. Principais enfermidades virais ( viroses associadas ao sistema nervoso e linfático) 16. Fundamentos de imunologia: sistema imune e mecanismos da resposta imune inata e adquirida Semana Tema 17. Fundamentos de imunologia: sistema imune e mecanismos da resposta imune inata e adquirida. Hipersensibilidade, imunização. 18. Prova escrita oficial 19. Revisão 20. Prova Substitutiva 2

BURTON, G.L.;MENGELKIRK,P.G. Microbiologia para as Ciências da Saúde. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005 BENJAMIN,E.;et al. Imunologia. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002 ROITT,I.;BROSTOFF,J;MALE, David. Imunologia. 5ª ed Ramo da biologia que estuda os M.O Nome do M.O Microbiologia e Imunologia Escrito em itálico/ Sublinhado Primeiro Nome: Gênero Segundo Nome: espécie ENFERMAGEM Lucia Robloski Iori Lucia.iori@anhanguera.com Ex.: Mycobacterium tuberculosis Mycobacterium tuberculosis 3

Cap.: 01 Os microrganismos são encontrados em uma vasta diversidade de ambientes e desempenhando importantes papéis na natureza. Acredita-se que cerca de metade da biomassa do planeta seja constituída pelos microrganismos, sendo os 50% restantes distribuídos entre plantas (35%) e animais (15%). Bactérias Vírus: agentes infecciosos Fungos Protozoários Arqueas Príons Em termos de habitat, os microrganismos são encontrados em quase todos os ambientes, tanto na superfície, como no mar e subsolo. Obs.: ubiquidade aquele que é encontrado em todos os lugares. Cap.: 01, 10 Benéficos Indústria alimentícia Engenharia genética Produtores de substâncias Antibióticos: substância produzida por um micro organismo que mata ou inibe o crescimento de outros m.o Flora indígena, residente Inibe crescimento de patógenos Ocupa espaço Diminui suprimento de alimentos Secreta materiais ( Lactobacillus) Ex.: Echerichia coli (E. coli) Cândida spp Staphilococcus spp Patógenos oportunistas 4

Não Patogênicos : não causadores de doenças Benéficos Decompositores ou saprófitas Patogênicos patógenos patogenicidade Causadores de doenças Mycobacterium tuberculosis Neisseria meningitidis Cap.; 14 Doenças infecciosas: patógeno coloniza corpo causando uma infecção Intoxicação microbiana: ingestão de toxinas produzidas pelo m.o Exotoxinas: crescimento e metabolismo bacteriano Ex. Clostridium tetani (neurotoxina) Endotoxinas: faz parte da parede celular da bactéria Gram negativa Ex. Neisseria meningitidis, Proteus spp (esmegmafimose) Conceito (variável):características fenotípicas que capacitam o m.o a causar doença (virulento) Expressa Patogenia Ex.: cepas virulentas e cepas não virulentas Expressa grau de Patogenicidade Ex.: quantidade de bactéria necessária para causar doença (Shiguela x Salmonella) Expressa gravidade da doença Ex.: meningite (Meningococcus), pneumonia (S. pneumoniae) 5

Louis Pasteur Breve histórico: 1837 Louis Pasteur: provou que a acidificação do leite era provocada por microorganismos; 1860 Louis Pasteur: conseguiu assegurar a preservação de vinho e cerveja por meio de um tratamento térmico suave, posteriormente denominado pasteurização; Antony van Leeuwenhoek Breve histórico: Microbiologia teve seu início com os relatos de Robert Hooke e Antony van Leeuwenhoek, que desenvolveram microscópios que possibilitaram as primeiras observações de bactérias e outros microrganismos, além de diversos espécimes biológicos. Embora van Leeuwenhoek seja considerado o "pai" da microbiologia, os relatos de Hooke, descrevendo a estrutura de um bolor, foram publicados anteriormente aos de Leeuwenhoek. Assim, embora Leeuwnhoek tenha fornecido importantes informações sobre a morfologia bacteriana, estes dois pesquisadores devem ser Robert Hooke considerados como pioneiros nesta ciência. Breve histórico: Breve histórico: Esquema do microscópio construído por Robert Hooke e um esquema de um fungo observado por este pesquisador. (Adaptado de Tortora et al., Microbiology - 8 ed) Réplica do microscópio construído por Leeuwenhoek e de suas ilustrações, descrevendo os "animálculos" observados. (Adaptado do livro Brock Biology of Microorganisms, 10 Ed., 2003) 6

Pag.; 29 Organismos unicelulares Simples Procariontes: material genético não envolto por membrana nuclear Reino Monera- Unicelulares e Procariontes Cap..; 04 COCO : De forma esférica BACILO : Forma de bastão, bastonetes COCO DIPLOCOCO ESTREPTOCOCO BACILO DIPLOBACILO ESTREPTOBACILO ESTAFILOCOCO BACILO COM FLAGELO ESTAFILOBACILO 7

Cap..; 03 COCOBACILO : Forma de bastão curto Espiroqueta (espirilo), vibrião: forma de espiral Listeria monocytogene (listeriose, meningite), Haemophilus inluenzae (meningite bacteriana, Bortedella pertussis (coqueluche- endêmica) ESPIRILO ESPIROQUETA VIBRIÃO Conceito: célula especializada de repouso Clostridium Bacillus Bactérias são classificadas quanto: Forma celular Composição da Parede Celular Forma de obtenção matéria orgânica Capacidade de formação de endosporos Características específicas 8

Cap.; 3 Estrutura: Semi - rígida, responsável pela forma da bactéria A maioria dos procariontes apresentam parede celular Bactérias Gram positivas Função: Prevenir a ruptura das células bacterianas da pressão da água Proteger o interior da célula do ambiente externo. Serve como local de ação p/ antibióticos Bactérias Gram negativas ( 9

Pag.; 74 10

Bactérias Gram Positivas: apresentam várias camadas de peptideoglicano (dissacarídeo), formando uma estrutura espessa e rígida; ácido teicóico (álcool) Ex. Staphylococcus OBS: são mais sensíveis a penicilina Bactérias Gram Negativas: apresentam uma ou algumas camadas finas de peptideoglicano e membrana externa (LPS) São mais suscetíveis ao rompimento mecânico OBS: a membrana externa confere proteção contra alguns antibióticos, como é o caso da penicilina. Ex: E. coli, Leptospira, salmonella GLICOCÁLICE- Fixação Virulência Fagocitose FLAGELOS- Motilidade FÍMBRIAS e PILI- Fixação Transferência material genético 11

Cap.; 03 Cap.: 03 Açucar (polipeptídeo, polissacarídeo) Cápsula- firmemente aderida a parede celular Ex. Haemophilus influenza, Sterptococcus pneumoniae Proteção contra fagocitose Camada limosa- fracamente aderida a parede celular Permite deslizamento das bactérias Ex. Pseudomonas sp Conceito: organelas de locomoção Prolongamento da superfície da célula Origina-se na membrana plasmática Polímero de flagelina (proteinaglobular) Função: locomoção Quimiotaxia Fototaxia Proteção contra desidratação Conceito: organelas de locomoção Pag.; 43/48 12

Cap.: 03 Conceito: prolongamentos proteicos imóveis Encontrados principalmente em Gram negativos Pili: permite a bactéria aderir às superfícies; Pili sexual: permite transferência de material genético Alguns Ac bloqueiam a adesão das bactérias MEMBRANA PLASMÁTICA CITOPLASMA ORGANELAS: RIBOSSOMOS NÚCLEO (RNA, DNA e PROTEÍNAS) MEMBRANA PLASMÁTICA: Estrutura em mosaico fluído com fosfolipídeo formando uma dupla camada e proteínas; CITOPLASMA: Substância semifluida delimitada pela MP ORGANELAS: RIBOSSOMOS- Formado de RNA e proteína; serve como sítio para a síntese de proteínas NÚCLEO (RNA, DNA e PROTEÍNAS)Cromossomo único e circular com DNA e algum RNA e proteínas que formam o material estes materiais genéticos 13

Cap.: 03, 07 Cap.: 08 Plasmídio: DNA extracromossômico Cromossomo: único e celular (procariontes) Placa Agar com colônias de bactérias DIVISÃO BINÁRIA: Reprodução assexuada em que cada bactéria divide-se em outras duas geneticamente idênticas. Cap.: 08 Divisão Binária Fatores que Afetam o Crescimento Microbiano FATORES FÍSICOS FATORES QUÍMICOS T EMPERATURA PH PRESSÃO OSMÓTICA Fontes de Carbono, H, N Água Oxigênio Macromoléculas Micromoléculas Fontes Orgânicas e Inorgânicas 14

Fase lag: absorção de nutrientes, pouco crescimento; Fase log: crescimento, multiplicação acelerada; Fase estacionária: maior densidade populacional, aumento de produtos tóxicos; Fase de declínio (morte): poucos m. o sobrevivem ou a colônia toda pode morrer Recolha de amostras: faz-se pela recolha de amostras a partir dos tecidos ou secreções infectadas do doente. Assim, numa enterite usam-se amostras fecais, numa pneumonia expectoração, em órgãos internos biópsia e em muitas amostras de sangue. As amostras são cultivadas em placas de Petri (placas de vidro) com os nutrientes e fatores necessários ao seu crescimento. Coloração de Gram em Streptococcus São retiradas colônias bacterianas e espalhadas numa lâmina, onde são fixadas e coloridas (por exemplo com a técnica de Gram ou a técnica de Ziehl-Neelsen). 15

São observadas ao microscópio óptico, e identificadas pela morfologia e coloração Gram. O tipo de colônia pode sugerir o organismo em questão: de uma forma geral, os bacilos gram negativos apresentam colônias brilhantes, úmidas ou cremosas; os estafilococos apresentam colônias médias opacas e os estreptococos colônias pequenas e opacas. MICROSCÓPIO ÓTICO Se persistem dúvidas são usados testes bioquímicos. São efetuados testes de crescimento na presença de antibióticos (teste de sensibilidade aos antibióticos). CONTADOR DE COLÔNIAS ELETRÔNICO Cap.: 09 Salmonelose Pneumonia Gonorreía/Sífilis Alexander Fleming- Staphilococcus aureus Cárie Listeriose Meningite Antibiose ANTIBIÓTICO Streptomyces (Neomicina, Gentamicina) Penicillium ( Penicilina, Griseofulvina) Erisipela Tuberculose Infecção urinária Cephalosporium (Cefalotina) 16

Drogas Antimicrobianas Natural: produzido por microrganismos (antibióticos) Ex. Penicilina G e V Semi- Sintético: produzido parte por m.o e parte em laboratório Ex. Penicilina Sintético: produzido em laboratório (Quimioterápicos) A estrutura química dos quimioterápicos e antibióticos é bastante variada: β-lactâmico: Penicilinas Aminoglicosídeo: estreptomicina Glicopeptídeos: Vancomicina Rifamicinas: Rifampicina Tetraciclina Cloranfenicol Quinolonas Macrolídios e Sulfonamidas Amplo Espectro de Atividade: Amoxicilina Curto Espectro de Atividade: Vancomicina BACTERICIDA BACTERIOSTÁTICO Parede Celular: Penicilina, Cefalosporina Síntese de Proteínas: Estreptomicina, Gentamicina Membrana Plasmática: PolimixinaB, Cetoconazol Síntese de Acido Nucleico: Rifampicina Síntese de Metabólitos Essenciais: Sulfanilamida 17

Através de meios químicos ou físicos podemos destruir m.o patógenos: Desinfecção Esterilização Assepsia Anti-sepsia Cap.: 08 Higienização: Limpeza Desinfecção: destruição ou remoção da maioria m.o, não elimina endosporos Esterilização: promove a destruição completa de todas as formas de m.o (incluindo endosporos) Anti-sepsia: baixa toxicidade- pele, mucosa, tecidos vivos (desinfetantes cutâneos) Assepsia: ausência de m.o. Técnica que previne a entrada de m.o Calor Úmido Calor Seco Pasteurização Radiação Filtração Substância Química ( álcoois, aldeídos, fenóis etc) Esterilizantes gasosos (óxido de etileno) Dessecação Calor : Capacidade de multiplicação; M.o diferentes; Quantidades diferentes; Estágios metabólicos diferentes Desnaturação de proteínas Fluidificação de lípides Oxidação 18

Alta Temperatura Calor úmido: Autoclave Alta Temperatura Calor seco: Estufa Tempo X Temperatura X Pressão Tempo X Temperatura FERVURA FLAMBAGEM/ INCINERAÇÃO Ionizantes Radiações gama Ex: Cobaltos Seringas plásticas, luvas, cateteres, suturas. Radiações: Não Ionizantes Luz Ultravioleta Ex:Lâmpadas Germicidas Centro cirúrgico, berçários Indicadores Biológicos: Esporos Bacterianos, Bacillus athrophaeus, Bacillus pumilus, Geobacillus stearotermophilus Indicadores Químicos: Mudança de cor. Tiras de papel 19

Seladora e grau cirúrgico Soluções alcoólicas Cloro, Iodo Fenol e derivados Halogênios e derivados Ácidos inorgânicos e Orgânicos Agentes de superfície (derivado de amônia) Metais pesados Óxido de Etileno Biguanidas- Clorhexidine (2%, 0,5%, 0,2%) 20