#89 seu dinheiro a sua revista de finanças pessoais Poupança, a mais querida Caderneta ainda é a aplicação preferida dos brasileiros e bate recorde de captação Bolha imobiliária? O Banco Central garante que não Invista em Miami E, para isso, nem é preciso ir até lá Cuidado com a corretora Diferença de custos chega a 550% oferecimento:
Poupança A aplicação mais querida do Brasil Caderneta de poupança segue batendo recordes de captação no País, mesmo com remuneração mais baixa
Poupança Stênio Ribeiro Repórter da Agência Brasil Os depósitos em caderneta de poupança chegaram a R$ 108,190 bilhões em março, enquanto as retiradas totalizaram R$ 102,229 bilhões, informou o Banco Central. A captação líquida ficou em R$ 5,960 bilhões, a melhor de todos os tempos para meses de março, e foi mais que o dobro dos superávits registrados em janeiro e fevereiro, ambos em torno de R$ 2,3 bilhões. O saldo positivo da caderneta de poupança em março, somado aos rendimentos de R$ 2,265 bilhões no mês, elevou o estoque total da aplicação para R$ 513,828 bilhões, dos quais R$ 498,472 bilhões (78,11%) no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que destina 65% aos financiamentos imobiliários, e R$ R$ 513,8 bilhões é o estoque de investimentos na caderneta de poupança 112,461 bilhões (21,88%) na poupança rural. De acordo com o relatório divulgado pelo Banco Central, março foi o 13º mês seguido em que a caderneta de poupança teve captação positiva, sendo R$ 4,523 bilhões no SBPE, e R$ 498,472 milhões na poupança rural.
Caixa lidera captações Banco registra 87% de aumento em depósitos na poupança no primeiro trimestre A poupança da Caixa Econômica Federal encerrou o mês de março com R$ 2,06 bilhões de captação líquida, a diferença entre os depósitos e as retiradas. O saldo é 38% superior ao registrado no mesmo mês em 2012. No ano, o banco acumula R$ 3,6 bilhões de captação líquida, crescimento de 87% em comparação ao valor verificado no primeiro trimestre do ano passado. Com o resultado, o banco mantém a liderança no mercado de poupança, com R$ 181 bilhões em depósitos. Hoje (4), o Banco Central vai divulgar relatório com os dados da poupança de todo o sistema financeiro. Em outro balanço, a Caixa informa ter aberto mais de 1,8 milhão de contas nos três primeiros meses de 2013, aumento de 45% em relação ao primeiro trimestre de 2012.
Imóveis Bolha imobiliária Crescimento no preço dos imóveis perde intensidade, mas BC diz que não houve bolha
Imóveis Kelly Oliveira Repórter da Agência Brasil A variação anual real dos valores de imóveis residenciais chegou a cerca de 20% em janeiro de 2010, mas o crescimento dos preços foi perdendo intensidade até chegar a 3% em janeiro deste ano. É o que mostra o Índice de Valores de Garantia de Imóveis Residenciais Financiados (IVG-R), divulgado pelo Banco Central (BC), no Relatório de Estabilidade Financeira. Segundo o diretor de Fiscalização do BC, Anthero Meirelles, o indicador ajudar a analisar se a evolução dos preços dos imóveis é sustentável. De acordo com o diretor, apesar de a variação dos preços ter chegado ao pico de 20%, não houve bolha nos valores dos imóveis. Quando é bolha, [o preço] sobe e estoura, ou seja, aquilo que vinha crescendo de forma muito radical, 1,8 milhão de contas foram abertas na Caixa em apenas 3 meses de repente, perde valor. Isso não aconteceu. Não houve bolha. Houve reequilíbrio no padrão de oferta e demanda, disse o diretor. Ele acrescentou que, atualmente, não há nenhuma pressão que possa sugerir risco para o sistema financeiro. Agora está crescendo em patamar totalmente sustentável, acrescentou Meirelles. Segundo o diretor, com o aumento da renda e do emprego, mais pessoas têm acesso ao financiamento imobiliário. Além disso, houve redução das taxas de juros. Outro fator citado pelo diretor foi a legislação que permitiu a alienação fiduciária, que mantém a propriedade do imóvel com o banco até o momento da quitação. Com isso, houve melhor garantia nos financiamentos, o que os tornou mais baratos e mais seguros. O IVG-R é calculado com dados de operações de financiamento imobiliário para pessoas físicas, em que a garantia é composta de alienação fiduciária de imóveis residenciais ou hipoteca imobiliária. De acordo com o BC, o valor de avaliação de cada imóvel pelo banco no momento da concessão do crédito é a fonte primária de informação para construção do indicador. O cálculo do IVG-R considera apenas as avaliações de imóveis localizados nas 11 regiões metropolitanas que integram a mensuração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA): Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Investir Invista em Miami Para isso, nem é preciso ir até lá e o rendimento dos imóveis comerciais pode chegar a 7,5% ao ano
Investir Por Arthur Ordones, do Infomoney A imobiliária Elite International Realty, de Miami, irá comercializar imóveis comerciais americanos, chamados de Triple Net (NNN), para brasileiros, que nem precisarão visitar o país para adquirir o empreendimento. Os NNNs são propriedades comerciais nas quais o inquilino - que é uma corporação vinculada a um contrato de longo prazo, normalmente de 10 (no mínimo) a 20 anos - tem a responsabilidade total em relação ao imóvel. Burger King, Denny s, Wendy s, Taco Bell e Tire Kingdom são apenas alguns dos exemplos de empresas que são inquilinas desse tipo de empreendimento. É importante lembrar que o investidor adquire o imóvel já com um inquilino com contrato de longo prazo assinado. As despesas do imóvel, como seguro, imposto predial, manutenção com estrutura, telhado e terreno, são de responsabilidade do inquilino por contrato. Vantagens para investidores brasileiros De acordo com Alexandre Wolak, diretor da divisão de imóveis comerciais da Elite International Realty, em Miami, entre as principais vantagens para os investidores brasileiros em adquirir um empreendimento como esse, as mais atrativas são: a não necessidade de administração, a garantia de um inquilino sólido e forte, responsável pelo pagamento do aluguel e todos os outros gastos de tributação e manutenção, e o contrato de longo prazo, que fornece uma garantia ao empreendedor, afinal, se a empresa optar por sair do imóvel antes do término dele, ela é obrigada a pagar o restante total do valor até o vencimento. O custo médio do m² de área construída apresentado aos interessados brasileiros será de US$ 1 mil a US$ 10 mil, variando de acordo com o tamanho e a localização do imóvel. Nos últimos três anos, o rendimento médio deste tipo de investimento foi em torno de 5,5% a 7,5% ao ano, sendo que, o aumento dos valores dos aluguéis varia de 1,5% a 2,0% ao ano. A rentabilidade é compensada pela segurança do investimento e pelo fato de o investidor não precisar ter gasto nenhum com administração e manutenção, afirmou o diretor. O custo médio do m² de área construída apresentado aos interessados brasileiros será de US$ 1 mil a US$ 10 mil Em relação ao risco, Alexandre afirma que ele é baixo. O único risco que existe é o de a empresa quebrar, mas procuramos corporações sólidas. Caso aconteça de a franquia quebrar, nós cobramos da corporação, garantiu. Em relação à quebra de contrato, se a empresa quiser sair antes do vencimento, ela terá que arcar com o valor restante. Ou a empresa sai e paga tudo ou subaluga para outra empresa, completou.
Ações Cuidado com a corretora Diferença de custos entre empresas que negociam ações pode ultrapassar 550%
Ações Por Arthur Ordones, do Infomoney Os custos com as operações realizadas em corretoras, como taxas de corretagem, custódia e manutenção da conta, podem variar até 557,20%, de acordo com pesquisa da Proteste realizada de forma quantitativa e qualitativa com 10 grandes corretoras. Segundo o levantamento, a qualidade dos serviços prestados também deve ser levada em consideração na hora da escolha. A pesquisa dividiu os investidores em três perfis e atribuiu a cada um deles uma quantia média a ser aplicada na bolsa anualmente. O Perfil 1 leva em conta uma média de seis operações com valor de R$ 2,4 mil em cada uma. O Perfil 2 negocia 18 operações por ano, cada uma no valor de R$ 5 mil, enquanto o Perfil 3 opera 36 vezes, negociando R$ 10 mil por vez, em 365 dias. O resultado do levantamento mostrou que o valor gasto em um ano com taxas no Perfil 1 pode variar de R$ 154, na corretora mais em conta, até R$ 569, na mais cara, o que mostra uma variação de 269,48%. O Perfil 2 obteve uma variação de R$ 302 até R$ 1.295 por ano, na corretora com preços mais expansivos, o que representa 328,31%. Já o Perfil 3 poderá gastar em um ano de R$ 486 a R$ 3.194 em taxas, ou seja, uma diferença de 557,20% entre as corretoras. Custos X Qualidade A economista e técnica da Proteste, Veronica Dutt- -Ross, afirmou ao InfoMoney que, além do custo, a qualidade também tem que ser priorizada, afinal, se a taxa for muito baixa, mas o servidor cair a cada ordem de compra ou venda, o serviço não vale a pena. Já no caso do Perfil 3, que corresponde a um investidor mais qualificado, uma corretora com taxa fixa (que não cobra a cada ordem) pode valer a pena mesmo se É importante que o investidor avalie o seu perfil para depois ver qual é a sua prioridade em relação à corretora a navegação do Home Broker não for excelente, pois como o volume de negociações é muito grande, acaba compensando, afinal, uma diferença de R$ 2.708 por ano (diferença entre a corretora com maior e menor custo entre as analisadas pela pesquisa) é grande demais até para o investidor qualificado. Lembre-se, esse valor é só em taxas, alertou a economista.
Ações Em relação à parte qualitativa, a pesquisa levou em consideração os seguintes quesitos: abertura de cadastro, atendimento, navegabilidade, relatórios oferecidos aos investidores e rapidez para a execução de ordens, que foram classificados em muito bom, bom, aceitável, fraco e ruim. Com exceção dos dois primeiros quesitos, nos quais todas tiveram classificação muito bom, algumas delas deixaram a desejar, principalmente ao se tratar de navegabilidade do Home Broker e rapidez na execução de ordem. É importante que o investidor avalie o seu perfil para depois ver qual é a sua prioridade em relação à corretora. Enquanto para um os custos menores são mais vantajosos, para outros uma taxa mais alta com um serviço melhor é o ideal. Vai variar de perfil para perfil. Para os mais entendidos do mercado, pagar mais em uma taxa de custódia para receber ótimos relatórios de análise técnica pode valer muito a pena, pois com eles o investidor vai ganhar mais em suas aplicações, podendo até compensar a diferença entre as taxas, finalizou Veronica.