Tecnologias para disposição final de resíduos sólidos urbanos em municípios de pequeno porte. Dr. Cristiano Kenji Iwai

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Transcrição:

Tecnologias para disposição final de resíduos sólidos urbanos em municípios de pequeno porte Dr. Cristiano Kenji Iwai Belo Horizonte Março/2013

Introdução Condições da disposição de resíduos no Brasil 183 mil t/dia de resíduos sólidos Disposição por municípios (IBGE, 2010): Dos 5.564 municípios brasileiros, 89,8% têm população inferior a 50.000 habitantes.

Introdução Porte do município x tipo de destino (MMA, 2011) 98% dos lixões estão nos municípios de pequeno porte

Introdução Condições da disposição de resíduos, por municípios no Estado de São Paulo (CETESB, 2011)

Introdução Estado de São Paulo (CETESB, 2011): 70,1 % dos municípios (452) geram até 10 t/dia de resíduos Em condições controladas e inadequadas, prevalecem os municípios de pequeno porte Situação Municípios Quantidade (t/dia) 33% 11,3% Nº % (t/dia) % Inadequado 24 3,7 303,1 1,2 Controlado 189 29,3 2.663,3 10,1 Adequado 432 67,0 23.374,10 88,7 Total 645 100 26.340,50 100

Introdução Dificuldades para os municípios de pequeno porte Falta de equipamentos para operação Recursos financeiros escassos Presença de lixões Falta de conhecimento técnico Longas distâncias entre municípios, para solução regional

Introdução

Introdução Programa de Aterros Sanitários em Valas: 281 municípios contemplados por Decretos Estadual (nº 44.760/00 e nº 45.001/00) Implantação por convênio, com recursos do Estado. 203 convênios celebrados R$ 2 milhões investidos até 2008 327 Aterros em valas licenciados no Estado (468 locais de destinação) Fonte: CETESB 2011.

Introdução Fonte: CETESB

Introdução Fonte: CETESB

Introdução Fonte: CETESB

Introdução Fonte: CETESB

Introdução Resolução CONAMA 404/2008 Norma ABNT NBR 15.849: 2010 - RSU Aterros sanitários de pequeno porte Diretrizes para localização, projeto, implantação, operação e encerramento Inovação Critérios para dispensa de Impermeabilização complementar Localização Permeabilidade Profundidade do nível d água Excedente hídrico http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=clima/mma Operação Fração Orgânica Quantidade de resíduos

Introdução Os aterros em valas vêm sendo muito utilizados no Estado O sistema mostra-se economicamente viável Outros Estados vêm buscando solução similar Há contestações quanto à sua viabilidade ambiental, condenando o seu uso

Estudos de Casos Objetivo Avaliar a eficácia do método de disposição final de RSU em aterros sanitários de pequeno porte em valas, desprovidos de impermeabilização complementar, com relação à proteção da qualidade das águas subterrâneas e do solo

Objetivos Objetivos Específicos Identificar as técnicas adotadas para a destinação final de resíduos em municípios de pequeno porte e o potencial de expansão dos métodos simplificados; Avaliar a migração de contaminantes no solo e nas águas subterrâneas em três aterros sanitários de pequeno porte em operação; Avaliar o potencial de atenuação natural do solo na redução da carga de contaminantes, para cada área selecionada, verificando a adequação dos critérios estabelecidos para aplicação do método; Propor melhorias na concepção, implantação e operação dos aterros sanitários de pequeno porte em valas e, se necessário, novos critérios à aplicação do método

Materiais e Métodos Foram selecionados 3 (três) aterros em valas licenciados e em atividade, cuja operação é considerada adequada Critérios: Idade Características diferenciadas do meio físico Geologia, hidrogeologia Porte

Materiais e Métodos Jaci Luiz Antônio Angatuba Luís Antônio (1999) 11.286 habitantes 4,5 t/dia - IQR = 10 Excedente Hídrico: 516 mm NA > 26,0 metros K = 1x10-5 cm/s Taxa de aplic. resíduos - 1,5 t/m² ou 15.000 t/ha Angatuba (2004) 22.210 habitantes 8,9 t/dia - IQR = 10 Excedente Hídrico: 394 mm NA - 2,8 metros (1,0 metro nas regiões mais baixas) K = 1x10-4 cm/s Taxa de aplic. resíduos - 1,3 t/m² ou 13.000 t/ha Jaci (1999) 5.657 habitantes 2,3 t/dia - IQR = 9,7 Excedente Hídrico: 396 mm NA - 13,7 metros K = 3x10-4 cm/s Taxa de aplic. resíduos - 0,8 t/m² ou 8.000 t/ha Fonte: CETESB, 2011 / IBGE, 2011 / CIIAGRO, 2011

Materiais e Métodos Levantamento histórico detalhado Inspeções de reconhecimento Ensaios geofísicos - método da eletrorresistividade Sondagem elétrica vertical Caminhamento elétrico Investigação Ambiental seguindo os procedimentos aceitos pelo órgão ambiental Sondagens e amostragem de solo (perfil) Poços de monitoramento e amostragem de águas subterrâneas Verificação de variáveis adicionais Meio físico (solo / clima) Avaliação dos critérios estabelecidos na Norma ABNT 15849:2010

Materiais e Métodos Ensaios geofísicos Fonte: CETESB, 2001

Materiais e Métodos Preparação para as sondagens

Materiais e Métodos Sondagens

Materiais e Métodos Amostragem de solo

Materiais e Métodos Instalação dos poços de monitoramento

Materiais e Métodos Amostragem de águas subterrâneas Poços de monitoramento Fluxo Valas

Materiais e Métodos Angatuba 11 (onze) amostras de solo 4 (quatro) poços de monitoramento 1 (um) poço multinível (8 e 10 metros) Jaci 10 (dez) amostras de solo 4 (quatro) poços de monitoramento Luís Antônio 10 (dez) amostras de solo

Materiais e Métodos Parâmetros Físicos (solo): Massa específica, Granulometria e Permeabilidade Parâmetros Físico-químicos (total de 3.750 análises) Metais: Alumínio, Arsênio, Bário, Cádmio, Chumbo, Cobre, Cromo, Ferro, Manganês, Mercúrio, Níquel, Selênio, Zinco. Varredura de Compostos Orgânicos Voláteis VOC s: 50 compostos Hidrocarbonetos Aromáticos Polinucleares PAH s: 15 compostos Cloreto, Fluoreto, Sulfato, Nitrato, Nitrito, Alcalinidade Total, Potencial Redox, Fenóis Totais, Nitrogênio Kjeldahl Total, ph, Sódio, Carbono Orgânico Total COT Somente para Água Subterrânea: Oxigênio Dissolvido - OD, Condutividade, Cor aparente, Turbidez, Dureza e Carbono Orgânico Dissolvido - COD. Análises em laboratórios acreditados: CETESB e BIOAGRI Comparação: Valores orientadores CETESB, 2005 e CONAMA, 2009

Resultados Angatuba Nível d água elevado; Solo argiloso, porém, com elevada permeabilidade; Geofísica: zona de influência dos resíduos tende a ficar até cerca de 10 metros da área de disposição no plano horizontal e até 8,5 metros de profundidade; Solo: Bário (sob a vala); Águas subterrâneas: Alumínio, Arsênio, Bário, Cádmio, Chumbo, Cromo, Fenóis Totais, Ferro, Manganês, Mercúrio e Níquel (multinível 8 metros).

Resultados Jaci Solo arenoso, com elevada permeabilidade; Camada de solo não saturado, superior a 13 metros; Geofísica: configuração das valas não seguiu o projeto (sub-aproveitamento da área). Influência dos lixiviados a até 8 metros de profundidade; Solo: abaixo do Valor do Intervenção Agrícola; Águas Subterrâneas: Alumínio e Ferro (abaixo dos limites do CONAMA).

Resultados Luís Antônio Solo argilo-arenoso; Média permeabilidade; Sondagens à até 26 metros de profundidade não sendo detectado o nível d água; Geofísica: a camada de solo não saturado possui de 34 a 42 m de espessura, não sendo identificada a zona saturada. Influência dos lixiviados à até 14 metros de profundidade; Solo: abaixo do Valor do Intervenção Agrícola;

Resultados Comparativo Angatuba condições operacionais mais adequadas; Jaci menor influência na qualidade ambiental; Luiz Antônio maior taxa de aplicação de resíduos; Áreas mais favoráveis: maior espessura de camada de solo não saturado; Aspectos fundamentais: características do solo e profundidade de nível d água

Conclusões O método geofísico da eletroresistividade, demonstra eficiência para o acompanhamento da migração de contaminantes; As concentrações dos contaminantes são minimizadas pelo efeito da atenuação natural do solo, não trazendo, até o momento, riscos ao meio ambiente ou à saúde humana; Para os condicionantes físicos das áreas estudadas, e as taxas de aplicação de resíduos variando aproximadamente de 8.000 a 15.000 t/ha, os solos têm sido capazes de promover a atenuação natural;

Conclusões Os critérios estabelecidos na Norma ABNT 15.849/2010, são considerados adequados; A utilização do método possui significativo potencial de expansão no Brasil e em outros países em desenvolvimento; Não deve ser perpetuada como uma solução única ao gerenciamento Mostra-se viável como uma solução transitória Lixão Barreira Sanitária Solução Ambiental

Recomendações Limitar a concepção de aterros sanitários de pequeno porte à utilização de valas, com recebimento de até 10 t/dia; Estabelecer uma taxa máxima de aplicação de resíduos (12.000 t/ha); Estabelecer um perímetro de proteção a partir da borda dessas áreas, sobre o qual seriam definidas restrições ao uso do solo; Continuidade do monitoramento das áreas estudadas.

Agradecimentos FSP/USP Recursos Humanos / Coletas IAG/USP Ensaios geofísicos FEB/UNESP Topografia / Caracterização do solo CETESB Análises Físico-Químicas FAPESP Sondagens/poços de monitoramento