COORDENAÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA ELABORADO EM JUNHO/2006 ATUALIZADO EM FEVEREIRO/2008 SUMÁRIO:

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Transcrição:

COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA ESPECIAL DE PORTOS AUTORIDADE PORTUÁRIA CODEBA CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNI- CAS REFERENTES À OBRA DE REFORÇO DA LINHA DE GUINDASTE DO LADO DE MAR E IMPLANTAÇÃO DA LI- NHA DE TERRA NO CAIS DE ÁGUA DE MENINOS PON- TA NORTE PARA INSTALAÇÃO DO PORTAINER NO POR- TO ORGANIZADO DE SALVADOR BA. COORDENAÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA ELABORADO EM JUNHO/2006 ATUALIZADO EM FEVEREIRO/2008 SUMÁRIO:

CADERNO DE ENCARGOS DISPOSIÇÕES GERAIS PLANILHA DE PREÇOS DESENHOS 2

CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS REFERENTES À OBRA DE REFORÇO DA LINHA DE GUINDASTE DO LADO DE MAR E IMPLAN- TAÇÃO DA LINHA DE TERRA NO CAIS DE ÁGUA DE MENINOS PONTA NOR- TE PARA INSTALAÇÃO DO PORTAINER NO PORTO ORGANIZADO DE SALVA- DOR BA. 1.0 OBJETO Construção de estrutura para reforçar a linha de guindaste do lado de mar e implantação da linha de terra no berço 610 do Cais de Água de Meninos, bem como construção da subestação elétrica, visando a instalação do porteiner no Porto Organizado de Salvador Ba. De maneira sumária os serviços compreendem basicamente de: Levantamentos topográficos e sondagens; Serviços de remoção de trilhos e acessórios, etc; Serviços de demolição de concreto armado; Remoção e demolição da pavimentação existente do lado de terra; Remoção da galeria de drenagem junto a futura linha de terra; Construção de peças pré-moldadas; Reforço submerso das estacas existentes na linha de mar do cais; Reforço da viga existente na linha de mar; Construção da fundação em estacas-raiz da viga do lado de terra; Construção dos blocos para macaqueamento, anchor pit e tie down do porteiner; Construção dos blocos e da viga do lado de terra; Construção da nova galeria de drenagem; Fornecimento e instalação de trilhos, batentes e acessórios; Reassentamento da pavimentação dos lados da viga do lado de terra; Construção de uma subestação elétrica de 1050 KVA; Carga e transporte de materiais para bota-fora. 2.0 PRAZO O prazo máximo para execução das obras será de 180 (cento e oitenta) dias corridos, contados a partir da emissão da competente Ordem de Serviço. 3.0 GENERALIDADES O cais de Água de Meninos do Porto de Salvador tem 376,50 metros de comprimento, destes cerca de 166,5 metros é cais público, denominado de berço 610, localizado na extremidade norte da plataforma de acostagem. Visando dotar o berço público de condições para operar conteiners, a CODEBA executará as obras necessárias para instalar um equipamento de porte, com a finalidade de movimentar este tipo de carga. Este trecho de cais terá a estrutura (linha de estacas no lado de mar) reforçada, e construída a linha de terra obedecendo a bitola de projeto, numa extensão a cerca de 170 metros, para possibilitar a instalação do Porteiner. Obser- 3

vamos que já encontra-se executadas 12 estacas das 140 previstas no projeto de implantação da linha de terra. A contratada deverá concluir pelo menos 50 metros de obra, dos 166,5 metros previstos, no máximo em 90 (noventa) dias corridos após a competente Ordem de Serviço com a finalidade de possibilitar a instalação do equipamento de porte que estará em fase de montagem em paralelo com a obra. Fará parte também desta obra, a execução da subestação elétrica para alimentação do Porteiner e da área denominada Ponta Norte. Ficará a cargo da Contratada sinalizar todo o entorno da área em obra, criar condições de acesso para as áreas de serviços, e fornecer todos equipamentos apropriados para executar os serviços especificados neste caderno. Os custos destes serviços serão de responsabilidade da Contratada, e deverão estar diluídos nos preços unitários de planilha. A visita técnica para conhecer o local da obra e a realidade operacional dos cais é de fundamental importância para as empresas elaborarem suas propostas técnicas/preço. Essa visita deverá ser realizada por profissional de nível superior com conhecimento neste tipo de obra marítima, o qual recebera a documentação comprovando a visita ao local, para atestar na Proposta Comercial o conhecimento do local, as particularidades de execução, e as dificuldades que poderão surgir no decorrer das obras. Tratando-se de serviços especializados em obra marítima, com intervenções subaquáticas a Contratada deve atender as exigências da NORMAN 13 E 15 da Marinha do Brasil. Como também, comprovar qualificação em obra de reforço de estrutura submersa; execução de estacas raiz atravessando áreas de enrocamento e ou material de 3.ª categoria; recuperação de estrutura de concreto armado em plataforma de acostagem portuária. A Contratada manterá na obra, para direção geral dos trabalhos, pessoas idôneas, capazes, e que tenham experiência de serviços desta natureza, que o representarão junto a Fiscalização. Qual quer registro, irregularidade ou falha a ser corrigida será anotada pela Fiscalização em Diário de Obra, cabendo à Contratada providenciar o imediato atendimento dessas observações. A existência e a atuação da Fiscalização, em nada diminuem a responsabilidade única integral e exclusiva da Contratada no que concerne aos serviços e suas implicações próximas ou remotas, sempre de conformidade com o Contrato, o Código Civil, Normas de Procedimento da Marinha e demais leis ou regulamentos vigentes. A execução de qualquer serviço que possa interferir com a operação do Porto deverá ser previamente programada em comum acordo com a Fiscalização. Mas, a prioridade será sempre da operação portuária, não cabendo à Contratada nenhum ressarcimento por paralisações provenientes da operação. Para dimensionamento das equipes, máquinas e embarcações requeridas para atender ao cronograma da obra, quanto para o cálculo do Preço Global a ser proposto, a Contratada deve considerar no planejamento da execução dos serviços que o cais será liberado na extensão máxima de 50 metros, sem prejuízo da atracação /operação portuária, ou de comum acordo com a Diretoria de Infra-Estrutura e Gestão Portuária quando todo o cais (berço 610) poderá fi- 4

car interditado, visando várias frentes de trabalho para agilidade na execução dos serviços. A Contratada deve atender as exigências relacionadas às questões ambientais, constantes neste caderno de encargos. Estamos fornecendo como anexo, o Memorial Descritivo composto de Escopo dos serviços, Planilha de Quantidades/Preços, Cronograma Físico (balizador), Desenhos, lista de documentos que formam o Projeto Executivo para execução do objeto deste caderno de encargos. Todo transporte interno de materiais e mão de obra, está incluso no preço unitário dos serviços constantes na planilha de preços. O fornecimento de todos os materiais e serviços necessários a materialização das obras especificadas neste caderno de encargos, estão inclusos no preço unitário dos serviços constantes na planilha de preços. O fornecimento de todos os materiais e serviços necessários para execução da obra, objeto desta especificação técnica serão de responsabilidade da Contratada, independente de onde estejam discriminados (especificações e ou desenhos). As especificações e os desenhos se auto complementam. Nos preços unitários contratuais deverão estar incluídos todos os custos, tais como, tributos, licenças, fretes, depreciações, custos diretos e indiretos, encargos sociais básicos, as incidências, taxas e reincidências, adicionais, vale transporte e refeições, regulamentados em lei e convenção coletiva de sindicatos, que venha incidir sobre a mão de obra e os serviços. 4.0 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 4.1. MOBILIZAÇÃO/DESMOBILIZAÇÃO E CANTEIRO 4.1.1 Mobilização/desmobilização Compreende a mobilização e desmobilização de pessoal, equipamentos, andaimes especiais, ferramentas, instrumentos, veículos, embarcações, placa da obra necessários à execução de todos os serviços objeto deste caderno de encargos. A forma de medição/pagamento será por verba, em duas parcelas a saber: 70% da verba, quando da mobilização de pessoal, equipamentos, ferramentas, andaimes, instrumentos, embarcações, veículos e placa da obra. 30% da verba, quando da desmobilização de pessoal, equipamentos, ferramentas, instrumentos, embarcações, veículos e placa da obra. OBS: O custo relativo a mobilização/desmobilização da obra discriminado no presente subitem, não deverá ultrapassar à 4,0% do valor global dos serviços, ou seja, do somatório de todos os itens de planilha, exceto CANTEIRO. 4.1.2 CANTEIRO 5

A CODEBA cederá uma área localizada dentro do Porto, para abrigar as instalações de canteiro de serviço. Nessa serão erguidas pela Contratada as edificações necessárias para atender aos serviços contratados, ou poderá também, ser instalados container, desde que estes atendam a norma NR 18. As instalações físicas devem atender a guarda de materiais, equipamentos, escritório, inclusive para a fiscalização, sanitários, refeitório, e outros espaços que a Contratada julgue necessário. Essas instalações devem ser adequadas aos serviços a serem realizados. A contratada deve disponibilizar um escritório exclusivo para a fiscalização, inclusive todo o mobiliário, com ar condicionado e materiais de consumo necessários para o decorrer da obra. A contratada deve disponibilizar também durante toda a obra um (01) computador completo e exclusivo para a fiscalização, tendo as seguintes configurações mínimas: Monitor de LCD de 15 ; CPU com processador Core 2 Duo 1,8 Ghz (ou similar); 1 GB de memória RAM; 80 GB de disco rígido; portas USB; leitor/gravador de CD e DVD; placa de rede; sistema operacional Windows XP (ou similar/compatível), aplicativos com editor de texto, planilha, compatíveis com o Office da Microsoft; uma (01) multifuncional, inclusive suprimentos; mouse e teclado. Os sanitários do canteiro deverão ser do tipo químico, sem lançamento de efluentes nas redes locais, mar ou no solo; deverão ser em quantidade suficiente para atender: Administração, Fiscalização e Pessoal de Produção. Os custos com fornecimento, estocagem e transporte interno dentro da área portuária de todos materiais, peças pré-moldadas, instrumentos, equipamentos, etc., deve estar inserido nos preços unitários dos serviços constantes em planilha. Dois dias após a emissão da Ordem de serviço a Contratada encaminhará para CODEBA desenhos detalhados do canteiro de serviços, os quais serão submetidos à apreciação e aprovação da Fiscalização estando sujeito a modificações, caso a mesma julgue conveniente. Nota: 1. O custo relativo à construção e remoção do canteiro de serviço discriminado neste subitem, não deverá ultrapassar a 2,5% do valor global dos itens referente à mobilização/desmobilização de pessoal, equipamentos, instrumentos, ferramentas e placa da obra; e dos serviços constantes na planilha de preços. 2. Os serviços de limpeza e conservação dessas instalações durante o período contratual serão de responsabilidade da Contratada. O lixo doméstico (marmitas aluminizadas, copos descartáveis, papeis, plásticos, etc.) deverá ser acondicionado em recipientes de plástico ou lixeiras industriais; o lixo industrial (estopas e trapos contaminados, latas, vidros, filtros de óleo, etc.) deverá ser acondicionado em sacos plásticos; os resíduos industriais (óleo lubrificantes, graxas, detergentes, solventes, etc.) deverão ser acondicionados em tonéis metálicos ou plásticos. Os resíduos citados serão retirados para fora da área do Porto, incluindo 6

carregamento, transporte e descarregamento, ficando inteiramente a cargo da CONTRATADA, sem ônus para a CODEBA. Todos estes deverão ter destino final fora da área portuária, mas, em local licenciado pelos órgãos ambientais. A CODEBA não permitirá o lançamento de restos de concreto, nem a lavagem de caminhões betoneira dentro da área do seu complexo portuário ou dentro d água. Os custos destes serviços devem estar diluídos na verba disponível para este presente subitem. 3. As instalações de canteiro deverão ter boa aparência, e possuir padrões sanitários segundo a NR-18, portaria 3.214. 4. Findo o Contrato, as benfeitorias realizadas na área disponibilizada serão devolvidas à CODEBA, sem ônus adicionais para esta Companhia. 5. Caso a CODEBA necessite da área descrita neste subitem, para arrendamento, a Contratada entregará de imediato, sem nenhum tipo de ressarcimento. Neste caso a CODEBA cederá outro local para servir de canteiro. A forma de medição/pagamento será por verba dividida em duas parcelas a saber: 70% da verba quando da efetiva construção do canteiro; 30% da verba quando conclusão da efetiva remoção do canteiro, limpeza do local e entrega da área. 4.2 MEMORIAL DESCRITIVO Anexo I Escopo dos Serviços de reforço da linha de guindaste do lado de mar e implantação da linha de terra no Cais de Água de Meninos Ponta Norte para instalação do porteiner. Anexo II Escopo dos Serviços de construção da subestação de 1050 KVA, inclusive rede elétrica para energização da subestação e do porteiner a ser instalado no Cais de Água de Meninos Ponta Norte. Anexo III Cronograma Físico-Financeiro 7

A N E X O I 8

ESCOPO DOS SERVIÇOS DE REFORÇO DA LINHA DE GUINDASTE DO LADO DE MAR E IMPLANTAÇÃO DA LINHA DE TERRA NO CAIS DE ÁGUA DE MENINOS PONTA NORTE PARA INSTALAÇÃO DO PORTEINER. 1 LINHA DE PORTEINER DO LADO DE TERRA 1.1 REMOÇÕES / DEMOLIÇÕES DE PAVIMENTAÇÕES 1.1.1 Pavimentação em placas de concreto armado e paralelepípedos A retroárea do cais é pavimentada com 2 tipos de pisos: Placas de concreto armado; Paralelepípedos. Estas pavimentações deverão ser retiradas, numa faixa de 2,5 metros para cada lado da viga de porteiner do lado terra. Os paralelepípedos considerados pela Fiscalização em bom estado de conservação deverão ser estocados em local indicado pela mesma. A forma de medição/pagamento obedecerá o que segue: Demolição de concreto armado será por metro cúbico, efetivamente executado. Estão incluídos no preço todos os serviços necessários, inclusive remoção. Remoção de paralelepípedos será por metro quadrado, efetivamente removido e estocado para reutilização. Estão incluídos no preço todos os serviços necessários. 1.1.2 Base / Sub-base da pavimentação A base do pavimento é em brita corrida e a sub-base em areia e ou arenoso. No trecho em obra elas serão totalmente removidas manualmente, para possibilitar a escavação e a posterior recuperação do pavimento. Estes materiais deverão ser estocados para posteriormente ser reutilizados na obra em causa, em local indicado pela Fiscalização, a uma distância aproximada de até 3 km. A forma de medição/pagamento destes serviços será por metro cúbico, efetivamente retirado, e estocado para reutilização. Estão incluídos no preço todos os serviços necessários. 1.1.3 Demolição da galeria de drenagem existente Para a construção da linha de terra, se faz necessário a demolição/remoção de uma galeria de drenagem existente, pois a mesma interfere com o eixo da viga a ser construída. A remoção/demolição da galeria de drenagem em concreto armado será total. A forma de medição/pagamento será por metro cúbico de material, efetivamente demolido. Estão incluídos no preço todos os serviços necessários, inclusive remoção. 9

1.2 ESCAVAÇÃO E REATERRO 1.2.1 Escavação mecânica Para executar a cravação das estacas, os blocos e a viga de fundação do lado de terra, e a nova galeria de drenagem será necessário à realização de escavações mecânica. A escavação mecânica será executada em material de 1ª categoria, até a profundidade da face inferior do bloco de coroamento das estacas e da viga, e em brita corrida caso exista abaixo da infra-estrutura do pavimento algum lastro deste material. Parte dos materiais removidos, serão depositado ao lado da área em obra para posterior reaproveitamento. O restante dos materiais removidos, que a critério da Fiscalização não atendam aos requisitos de boa qualidade para a obra, deverão ser transportados para fora do canteiro. A forma de medição/pagamento será por metro cúbico, efetivamente escavado e estocado. Estão incluídos no preço todos os serviços necessários. 1.2.2 ESCORAMENTO DE VALA Os locais das escavações e o terrapleno da retroterra, a critério da Fiscalização, deverão ser escorados. Até uma profundidade de 2m poderá ser utilizado o escoramento comum tipo contínuo, com estacas prancha de pinho de 3ª ou peroba rosa de 3 x16, serradas, sem encaixe. Admitir-se-á seu reaproveitamento até quatro vezes. A forma de medição/pagamento será por metro quadrado, efetivamente escorado. Está incluído no preço a cravação, remoção e todos os serviços e materiais necessários. 1.2.3 Reaterro O reaterro das valas será com o material proveniente das escavações, e obedecendo o que segue: O reaterro será adensado ou compactado em camada não superior a 30 cm; Os ensaios dos materiais ficarão a cargo da empresa construtora, responsável pela execução das obras; será utilizado o próprio material proveniente das escavações, desde que não estejam saturados. O adensamento será feito na espessura já especificada; a critério da Fiscalização as últimas camadas de aterro poderão ser compactadas com equipamento mecânico, desde que o local permita condições de acesso a esses. Fornecimento de areia para complementação do reaterro. NOTA: 10

1) Os materiais (areia e brita, pó de pedra e arenoso) reaproveitados ou fornecidos deverão ser submetidos a testes de laboratório para verificação da granulometria dos mesmos. Os preços desses serviços deverão ser diluídos neste item. 2) Os serviços de reaterro serão acompanhados de adensamento ou compactação, a depender dos materiais. A forma de medição/pagamento será por metro cúbico, efetivamente executado. Estão incluídos no preço todos os materiais e serviços necessários 1.3 Fundação com Estacas Raiz Devido à existência de enrocamento no solo de fundação na região da viga do lado de terra do porteiner, foi prevista uma fundação em estacas raiz com revestimento perdido. Este revestimento poderá ser de tubo de pvc ou tubo metálico com chapa de 3mm. A espessura média de enrocamento a ser atravessada é da ordem de 8 metros. Das 140 estacas previstas no projeto de implantação da linha de terra, 12 estacas já estão prontas, que são: E-95; E-96; E-99; E-100; E-103; E-104; E-108; E-111; E-112; E-115; E-119; E-120, localizadas conforme desenho 0765 LT EST ETQ 01, rev. 1 em anexo. 1.3.1 Método executivo A realização da estaca tipo raiz se procederá em fases distintas, porém consecutivas: perfuração do furo; colocação da armadura; concretagem da estaca a) Perfuração a.1) Locação A locação das estacas é um serviço de responsabilidade da Contratada e deverão ser tomados os cuidados inerentes a este tipo de trabalho. Deverão ser estritamente observadas as tolerâncias especificadas, em item a seguir. O dispositivo de guia indicado pela Contratada deverá ser compatível com o erro máximo indicado no projeto. O equipamento deverá ter dispositivos que permitam este posicionamento rigoroso, inclusive prevendo a inclinação das estacas de 1:6. A Contratada deverá indicar o tipo de dispositivo do seu equipamento no plano de trabalho proposto. a.2) Perfuração A Contratada deverá detalhar o sistema de perfuração e os cuidados a serem mantidos para respeitar a locação dentro dos limites já estabelecidos. O 11

tubo de revestimento com 17 cm de diâmetro, deverá obrigatoriamente atravessar camadas de solo e/ou enrocamento, com perfuração paralisada, no mínimo, a 6 (seis) metros abaixo do início da camada de folhelho. A perfuração será executada por rotação com revestimento contínuo do furo e com auxílio de água em circulação. A tubulação de operação deverá ter na base uma ferramenta (coroa), dotada de pastilhas de metal duro, de diâmetro ligeiramente superior ao da tubulação. Os detritos resultantes da perfuração deverão ser trazidos à superfície pelo fluído em circulação através do interstício anelar que se formará entre o tubo e o terreno. Isto determina, portanto, que o diâmetro acabado da estaca seja sempre maior que o diâmetro nominal da bateria de perfuração. À medida que prosseguir a perfuração, a tubulação penetrará no terreno e os vários segmentos deverão ser ligados entre si por juntas rosqueadas. a.3) Armadura Terminada a perfuração será colocada a armadura de aço CA-50 categoria A, no interior do tubo de perfuração, conforme detalhada nos desenhos do projeto. Deverão ser tomadas as precauções indicadas em item a ser descrito abaixo. a.4) Injeção de argamassa Uma vez armada a estaca, deverá ser colocado no tubo de perfuração um tubo de concretagem, que será introduzido até o fundo. A argamassa de cimento, lançada de baixo para cima, deverá garantir que a água (ou a lama de perfuração) seja deslocada para fora e seja substituída pela própria argamassa. Durante esta operação o furo permanecerá sempre revestido, devendo a operação ser realizada com o máximo de segurança. Uma vez que o tubo de perfuração esteja preenchido de argamassa, em sua extremidade superior deve ser montado um tampão e se proceder à extração da coluna de perfuração com ferramenta adequada, ao mesmo tempo que se aplica ar comprimido. A compressão da argamassa deverá ser feita várias vezes, até a total execução da estaca, acrescentando-se à cada vez uma quantidade de argamassa necessária ao completo preenchimento da tubulação e fazendo com que a argamassa colocada no interior do tubo, durante a extração da tubulação, não fique nunca abaixo da coroa de perfuração. A pressão do ar será aplicada, pois, duas ou três vezes no curso da concretagem e não superará 4 atm. O seu valor máximo é determinado pela absorção do terreno e deve, não obstante, ser tal que evite a laminação da argamassa (claquage). b.) Tolerâncias 12

Os desvios de locação do topo do tubo na elevação de arrasamento não deverão exceder os valores máximos admitidos na NBR 6122 relativamente aos valores indicados no projeto. De qualquer modo os desvios de locação não poderão ultrapassar 150 (cento e cinqüenta) milímetros em qualquer direção do previsto no projeto. Desvios de inclinação serão tolerados até 1% (um por cento) do previsto no projeto para uma estaca isolada. Desvios sistemáticos num conjunto de estacas mesmo dessa ordem, serão analisados pela Fiscalização que, após consulta a Projetista se manifestara sobre a oportunidade da recusa ou aproveitamento da (s) estaca (as). Caso uma ou mais estacas sejam recusadas, correrão por conta da Contratada os ônus da eventual retirada e/ou confecção de outra estaca suplementar. c.) Controles A Contratada deverá manter um controle dos serviços relacionados a execução das estacas. Este controle será feito mediante a elaboração de boletins para cada serviço, emitidos em tantas vias quantas forem determinadas pela Fiscalização. Esses boletins deverão ser apresentados no máximo dois dias úteis após a conclusão dos serviços relacionados, isto para cada estaca. Os boletins previstos são os seguintes: c.1) Boletim de Cravação e Perfuração (Escavação) Este boletim deverá indicar a data, número de projeto da estaca, constando do mesmo o tipo de equipamento usado para posicionamento do tubo e posterior cravação. Constará em seguida o avanço da perfuração e comprimento desses avanços por hora de trabalho. Além disso, deverão constar os seguintes dados topográficos após o encerramento da cravação, sempre referidos ao R. N. da CODEBA, em princípio o zero da DHN-MM: referência de nível (R. N.) cota do topo em metros cota da ponta em metros distância da ponta ao R. N. em metros. Deverá existir uma coluna de observações onde serão descritos aspectos relevantes da cravação. c.2) Boletim de injeção Este boletim deverá indicar a data, número de projeto da estaca e o número da injeção. Constará o tempo empregado na injeção, o comprimento total da estaca e o volume de argamassa lançado. Deverá apresentar também o traço empregado na confecção da mesma e discriminará a marca do cimento usado. Deverá existir também uma coluna de observações. 13

Todos os boletins descritos anteriormente deverão ser rubricados pela Encarregado do Serviço, Engenheiro Responsável pelo Serviço da Contratada e pela Fiscalização ou seu preposto. d.) Fases de operação As fases de execução, desde a locação até a completa execução de cada estaca, deverão ser como segue: 1ª Operação Com base nos elementos de projeto será procedida a locação das estacas com os métodos usuais de topografia com determinação precisa do centro da estaca. Determinado esse centro é posicionada a máquina de perfuração. Ver especificação mais detalhada a seguir. 2ª Operação Proceder-se-á, em seguida à perfuração até a cota de projeto com ferramentas especiais a rotação com características e processos diferentes conforme os solos e materiais a atravessar. A Contratada deverá estudar detalhadamente o projeto e definir o tipo de ferramentas que pretende usar para cada caso, quando da apresentação da metodologia de trabalho de sua proposta. Em terrenos menos consistentes a perfuração poderá se processar com tubo forma rotativo com coroa na extremidade e retirada do escavado por corrente de água. Em qualquer caso o escavado deve ser examinado e confrontado com as informações de solo fornecidas. 3ª Operação Completada a perfuração até a cota de projeto e correspondendo o escavado às características indicadas pelo perfil geológico, a Contratada deverá proceder a colocação de armadura por meio de um guindaste auxiliar. A armadura metálica será uma gaiola de várias barras com estribo. 4ª Operação Nesta fase proceder-se-á a colocação do tubo de concretagem, através do qual, é feita a introdução de uma argamassa de cimento e areia (peneirada e de granulometria adequada, definida através de traços experimentais) corrigida e aditivada conforme o caso. Esta definição caberá à Contratada, que será responsável pela elaboração do traço, devendo o mesmo ser aprovado pela Fiscalização. Em cada certos número de tubos de perfuração retirados, deverá ser colocado um tampão superior e aplicado ar comprimido à pressão controlada, e moderada (máximo 4 atm.). A definição destas etapas será em função do comprimento de tubos que a Contratada pretende usar. e.) Resumo do método executivo Resumindo o especificado anteriormente, tem-se: 14

A estaca tipo raiz deverá ser uma estaca de concreto armado de fuste rigorosamente contínuo, dotado de inúmeras rugosidades e expansões, constituído de um conglomerado de areia e cimento e dotado de armadura em todo o comprimento. A concretagem deverá ser executada à pressão controlada de modo a evitar possíveis deformações do terreno quando tais pressões forem excessivas. O contato estaca/terreno é assegurado pelo fuste da estaca, pelas irregularidades das paredes do furo decorrentes da perfuração, e pela penetração nos materiais constituintes do subsolo, embora reduzida, de uma alíquota de fração cementícia líquida do conglomerado, penetração esta que assegura uma zona de transição eficiente entre o fuste da estaca e o solo adjacente. A estaca tipo raiz deverá ter ficha no folhelho de pelo menos 6 metros, com capacidade de carga da ordem de 60 tf. 1.3.2 Materiais a serem utilizados a) Armadura A armadura a ser empregada na estaca tipo raiz será sempre de aço CA- 50, categoria A. Deverão ser estritamente observadas as NBR-6118 e 6122 no que diz respeito a armação e a EB-3. Os diversos segmentos de armadura deverão ser ligados entre si por simples sobreposição, mediante solda ou luvas rosqueadas, de modo que se tornem autoportantes. As barras longitudinais poderão ser emendadas de topo por caldeamento, obedecendo ao disposto no item 6.3.5.4 da NBR-6118. As barras de aço, quando da concretagem, deverão estar limpas e isentas de qualquer substancia prejudicial à aderência. O recobrimento mínimo das armaduras será de 3 cm. O recobrimento será obtido usando-se espaçadores de concreto de mesmo fck da argamassa a ser empregada na estrutura. Poderão ser usados espaçadores de plástico, desde que os mesmos garantam o recobrimento da armadura. b) Argamassa b.1) Constituintes Somente poderão ser usados cimentos que obedeçam às especificações da ABNT, bem como as mesmas deverão ser observadas no que diz respeito aos agregados. A água destinada ao amassamento deverá ser limpa e isenta de teores prejudiciais de substância estranhas. Poderão ser usados aditivos, desde que justificado o seu uso pela Contratada. 15

b.2) Dosagem Deverá ser usada dosagem experimental a fim de se estabelecer o traço de argamassa para que esta tenha a resistência e a trabalhabilidade previstas. Os consumos mínimos de cimento por m 3 de argamassa bem como as resistências últimas de compressão são os seguintes: argamassa - 500 kg/m³ - fck = 400 kgf/cm² = 40MPa O fator água/cimento não deverá ser maior do que 0,50. Caso isto seja necessário, por questões de trabalhabilidade da argamassa, esta necessidade deverá ser demonstrada pela Contratada. b.3) Preparo e transporte da argamassa O preparo da argamassa será obrigatoriamente mecânico. Não será permitido o amassamento manual. O preparo mecânico no canteiro deverá durar, sem interrupção, o tempo necessário para permitir a mistura de todos os elementos, inclusive eventuais aditivos. O transporte da argamassa será feito de modo tal que não haja desagregação ou segregação dos seus elementos ou perda sensível de qualquer deles por vazamento ou evaporação. b.4) Controle Deverá ser feito controle tecnológico da argamassa empregada nas obras. b 5) Arrasamento Deverá ser feito o nivelamento das cabeças das estacas antes da concretagem da viga do porteiner. 1.3.3 Considerações gerais Deverão ser obedecidas todas as Normas da ABNT pertinentes a estas Especificações, em especial as NBR-6118 e NBR-6122. Na inexistência ou omissão das Normas Brasileiras serão adotadas Normas estrangeiras renomadas. Estão a disposição da Contratada dados geotécnicos da região onde serão executados as estacas. Caso a mesma julgue conveniente poderá promover estudos ulteriores. O ônus destes ficará por conta da Contratada. A forma de medição/pagamento para a estaca raiz será por metro linear efetivamente executada, ou seja, pelo menos 6 metros abaixo do início da camada de folhelho até o plano de referência do estaqueamento, conforme projeto. Estão incluídos no preço perfuração, argamassa inclusive lançamento, expur- 16