Censo Demográfico 2010

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Transcrição:

Informativo para a Mídia Nº 002 Censo Demográfico 2010 Paraíba cresce 10 vezes desde o primeiro recenseamento do País. Um panorama dos aspectos demográficos Censo 2010 Sinopse Censo 2010 Resumo Imprensa Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE TELEFONES (83) 21066669/ 21066668 1 Sala de Imprensa WWW.IBGE.GOV.BR

Censo visitou 1,3 milhões de domicílios em 223 municípios O Censo Demográfico é a mais complexa operação estatística realizada por um país, sobretudo quando ele tem dimensões continentais como o Brasil, com 8.515.692,27 km², distribuídos em um território heterogêneo, muitas vezes de difícil acesso, composto por 27 Unidades da Federação e 5.565 municípios. Trabalharam nessa operação 230 mil pessoas, sendo 191 mil recenseadores. Foram investidos R$ 1,2 bilhão durante o ano de 2010, o equivalente a quatro dólares por habitante. Os quase 4 mil recenseadores visitaram 1,3 milhões de domicílios no período de 1º de agosto a 31 de outubro de 2010 e ao menos um morador forneceu informações sobre todos os moradores de cada residência paraibana. Os primeiros resultados sobre a população dos municípios foram divulgados no Diário Oficial da União de 4 de novembro de 2010, e as prefeituras tiveram 20 dias para apresentar suas avaliações sobre os números divulgados. O IBGE realizou nesse mesmo período um trabalho de supervisão e controle de qualidade de todo material coletado, em conjunto com as Comissões Censitárias Estaduais (CCE) e as Comissões Municipais de Geografia e Estatística (CMGE), que funcionaram como um canal de comunicação entre o IBGE e a sociedade e participaram de todo o processo de realização do Censo. Em 29 de novembro de 2010, o IBGE divulgou as populações dos municípios, que indicavam uma população de 3 766 384, 144 pessoas a mais que o resultado definitivo agora divulgado que é de 3 766 528 habitantes. Isso ocorre porque esses resultados eram provenientes de um banco de dados resumo e receberam um tratamento de validação para verificar eventuais omissões e duplicidades na transmissão das informações. Para alcançar os melhores padrões de qualidade no Censo 2010, o IBGE introduziu várias inovações gerenciais, metodológicas e tecnológicas, com destaque para a atualização da base territorial digital, a adoção do computador de mão equipado com GPS para a coleta dos dados, e a internet como alternativa para preenchimento do questionário. As inovações tecnológicas usadas no Censo 2010, o primeiro no mundo a ser feito de forma totalmente digital, levaram o IBGE a ser um dos dez premiados, em fevereiro de 2011, pela Unesco e a Netexplorateur, ONG francesa pelo desenvolvimento da sociedade digital. 2

3,5 mil domicílios tiveram sua população estimada em 2010 Do total dos 1,3 milhões de domicílios recenseados, foram realizadas entrevistas em 56,5 milhões de domicílios (83,%). Foram classificados como fechados 3,5 mil domicílios (0,2%), nos quais não foi possível realizar as entrevistas, mas havia evidências de que existiam moradores. Nesses casos, após terminar a coleta e as supervisões de campo, o IBGE utilizou uma metodologia para estimar o número de pessoas residentes nos domicílios fechados. Esta prática é adotada por vários Institutos Oficiais de Estatística de países como Estados Unidos, Canadá, Austrália, México e Reino Unido, e já havia sido utilizada na Contagem da População 2007 realizada pelo IBGE. A metodologia para estimar o número de pessoas residentes nos domicílios fechados consiste em atribuir a cada domicílio fechado o número de moradores de outro domicílio, que havia sido inicialmente considerado fechado e depois foi recenseado. A escolha é aleatória, levando em conta a Unidade da Federação, o tamanho da população do município e a situação urbana ou rural. Ao se realizar comparações dos dados populacionais de 2010 com os anos anteriores, será necessário observar que no Censo 2010, pela primeira vez, foi utilizada a estimação dos moradores de domicílios fechados. O Censo Demográfico 2010 também encontrou 149 mil (11,4%) de domicílios vagos, ou seja, domicílios que não tinham morador na data de referência (noite de 31 de julho para 1º de agosto de 2010), mesmo que, posteriormente, tivessem sido ocupados. Prédios construídos mas não habitados, casas colocadas à venda ou para aluguel são exemplos de domicílios vagos. Os domicílios de uso ocasional, que somaram 71,4 mil (5,4%), são aqueles que servem ocasionalmente de moradia, usados para descanso de fins de semana, férias ou outra finalidade. Já o número de domicílios coletivos (hotéis, pensões, presídios, quartéis, postos militares, asilos, orfanatos, conventos, alojamento de trabalhadores etc.) foi de 1,1 mil. 3

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De 1872 a 2010, população paraibana passa de 376.226 para 3.766.528 habitantes. No Censo de 1872 havia mais homens do que mulheres, em 2010 as mulheres são maioria Segundo os resultados do Censo Demográfico 2010, a população da Paraíba alcançou a marca de 3 766 528 habitantes na data de referência. A série de censos brasileiros mostrou que a população experimentou sucessivos aumentos em seu contingente, tendo crescido 10 vezes desde o primeiro Recenseamento realizado no Brasil, em 1872. Até a década de 1940, predominavam altos níveis de fecundidade e mortalidade no País. Com a diminuição desta última, em meados dos anos 1940, e a manutenção dos altos níveis de fecundidade, o ritmo do crescimento populacional brasileiro evoluiu para quase 3,0% ao ano na década de 1950. No começo dos anos de 1960, inicia-se lentamente o declínio dos níveis de fecundidade, acentuando-se na década seguinte. Esse fato fez com que as taxas de crescimento subsequentes também caíssem. Em comparação com o Censo 2000, a população da Paraíba cresceu 9,3%, o que resulta em um crescimento médio anual de 0,90%, um pouco superior a verificada em 2000, que foi de um crescimento na ordem de 0,82, o menor crescimento do país. 10 municípios paraibanos concentram 45,6% de todo o contingente populacional do Estado Em 1940, o Estado da Paraíba contava com 41 municípios. No Censo Demográfico 2010 foram pesquisados 223 municípios, sendo que os dez municípios mais populosos concentram 45,6% da população, em um total de 1 717 090 habitantes. Esses municípios aumentaram suas participações no número de habitantes, já que na última década foram justamente essas regiões as mais contempladas com investimentos públicos e privados. A Região Metropolitana de João Pessoa, sozinha concentra 1 034 615 habitantes, somente em João Pessoa o incremento populacional superou a 125 581 habitantes em 10 anos. Os quatro municípios mais populosos continuam sendo João Pessoa, Campina Grande e Santa Rita e Patos. Guarabira, que era o oitavo mais populoso em 2000, passou a ser o nono em 2010. Entre os 223 municípios, os que mais cresceram no período foram Cabedelo, Mataraca, Damião, Capim, Baraúna, Conde e Aparecida, com crescimento absoluto superior a 30% em relação ao Censo 2000. Santa Cruz, no Sertão Paraibano, a população registrada em 2010 foi a mesma de 2000, no total de 6 471 habitantes

ENQUANTO JOÃO PESSOA TEM 3 421,30 HAB/KM², SÃO JOÃO DO TIGRE REGISTRA AO LONGO DO SEU TERRITÓRIO 5,39 HAB/KM² A densidade demográfica média da população Paraibana em 2007 era de 64,7 hab./km², chega em 2010 a atingir o índice de 66,70 hab/km². O caráter irregular na distribuição populacional do Estado é percebido quando se compara suas diversas micro-regiões. Na Região do Litoral Paraibano encontram-se as maiores densidades, com João Pessoa ( 3.421,30 hab./km²), Bayeux ( 3 118,76 hab./km²) e Cabedelo ( 1 815,57 hab./km²) Em 11 municípios, a densidade demográfica é abaixo de 10 hab./km², entre eles Parari, o menor também em população, São João do Tigre, 367 km de João Pessoa, no cariri ocidental paraibano é o município de menor densidade demográfica da Paraíba, são 5,39 hab/km². A Densidade é medida levandose em consideração a população total dividido pela área territorial. Em apenas 10 anos, quase 40 mil paraibanos deixam a zona rural em busca das cidades O Censo Demográfico 2010 mostrou a continuidade do processo de diminuição do volume da população rural, na ordem de 38 763 pessoas entre 2000 e 2010. Essa redução se deu majoritariamente em função das perdas populacionais rurais para áreas urbanas. A Região do Sertão Paraibano foi a que mais perdeu população rural, tendo visto diminuir esse contingente de 327 978 mil para 290 481 mil. A Região do Agreste teve uma perda de população rural de mais de 36,9 mil habitantes, inseridas no semi-árido, estas regiões do Estado sofreram com as consequências das secas, da própria violência rural e, acima de tudo, da falta de incentivos em novos investimentos por parte dos produtores rurais que, muito embora preservando suas propriedades rurais, fixam residências nas áreas urbanas onde o acesso aos bens de consumo são muito mais atraentes.

Urbanização Cresce, cerca de 40 mil habitantes ano De cada grupo de 100 paraibanos, 75 moram nas cidades A diminuição do volume da população rural concomitantemente ao incremento da população urbana indica a tendência de aumento da urbanização na Paraíba, que, a partir de 1970, deixa de ser um Estado de características rurais para caminhar no sentido de um Estado mais urbanizado, quando os grandes centros urbanos do Estado passa a atrair uma grande massa de população migrante originária de áreas de estagnação econômica do Sertão e Agreste Paraibano. Em 1970, 42% da população viviam nas áreas urbanas, em 1980 passa a sofrer o início do processo de urbanização e 52% dos paraibanos fixam residência nas cidades, em 1991 já são 64% em 2000 chegou a 71% e, finalmente chega a 75,4% em 2010. Do ponto de vista de urbanização, ou seja em números absolutos os municípios que mais receberam habitantes em suas áreas urbanas foram as cidades de João Pessoa, (122 851 habitantes), Campina Grande, (29 725 habitantes), Bayeux (11 356 habitantes), Patos (9 329 habitantes), Sousa (5 681 habitantes), Cajazeiras ( 5 537 habitantes) e Cabedelo (15.104 habitantes), porém entre as cidades que mais cresceram do ponto de vista urbano, estão Salgadinho com mais de 138,22% e Parari com 106,9% nos últimos 10 anos. Nos últimos 10 anos, 101 mil paraibanos chegaram na terceira idade. Quase 12% da população tem mais de 60 anos Diminui a proporção de jovens e aumenta a de idosos A representação gráfica da estrutura por sexo e idade de determinada população é obtida através da construção das pirâmides etárias. Além de identificar o padrão etário de determinada população - se mais jovem ou mais envelhecido, por exemplo - e suas mudanças ao longo do tempo, ela permite também inferir sobre o comportamento das componentes da dinâmica demográfica no passado. Na Paraíba, essas mudanças na estrutura etária foram substantivas ao longo do tempo, podendo ser observadas tanto na base como no topo da pirâmide etária, o Estado vem mantendo uma tendência de envelhecimento populacional ao longo dos anos. Ao observarmos as três pirâmides etárias relativas ao Estado da Paraíba para os anos de 1991, 2000 e 2010, verificam-se importantes mudanças ocorridas na estrutura etária da população residente no Estado nas duas últimas décadas. O acentuado estreitamento da base, ao mesmo tempo em que o ápice se torna cada vez mais largo, é decorrente do contínuo declínio dos níveis de fecundidade observados no Brasil e, consequentemente na Paraíba em menor parte, da queda da mortalidade no período.

A representatividade dos grupos etários no total da população em 2010 é menor que a observada em 2000 para todas as faixas com idade até 25 anos, ao passo que os demais grupos etários aumentaram suas participações na última década. O grupo de crianças de 0 a 4 anos, por exemplo, representava 12,28% da população total em 1991, caiu para 9,8% em 2000 chegando a 7,7% em 2010. Simultaneamente, o alargamento do topo da pirâmide pode ser observado pelo crescimento da participação relativa da população com 60 anos ou mais, que era de 9,0% em 1991, passando a 10,1% em 2000 e chegando a 11,9% em 2010. O Estado da Paraíba conta com uma população de pouco mais de 452 mil habitantes com mais de 60 anos de idade. PARAÍBA SUPERA A CASA DE UM MILHÃO DE DOMICÍLIOS A questão da ocupação dos domicílios tem influência direta no comprometimento do rendimento das famílias com a necessidade de moradia, principalmente para as populações mais pobres e que moram em imóveis alugados ou cedidos e, finalmente a infra-estrutura de serviços de saneamento básico relaciona-se à adequação das moradias e sua conseqüência fundamental no bem-estar e saúde dos moradores O Censo Demográfico 2010 registrou para o Estado, na data de referência, 1 304 397 domicílios particulares, dos quais 1 082 796 encontravam-se ocupados, 83,0%, superando os 81,8% observados no Censo Demográfico 2000. Considerando-se as Grandes Regiões do Estado, o maior número de domicílios ocupados estava no Agreste e Mata Paraibana com 83% e 85% respectivamentes. A distribuição dos domicílios particulares ocupados deve ser avaliada, também, como uma resultante das distribuições dos domicílios particulares classificados como fechados, vagos ou de uso ocasional. QUASE 320 MIL PARAIBANOS JÁ MORAM EM APARTAMENTOS Na Paraíba, em 2000 o número de domicílios do tipo casa representava 96%, chega a 92% em 2010, esse percentual se vem sendo decrescente ao longo dos últimos censos, sobretudo pelo elevado número de apartamentos que se está registrando não somente nos grandes centros de João Pessoa, Cabedelo e Campina Grande, mas chegando ao interior do Estado em cidades como Patos, Sousa e Cajazeiras onde a onda de construção do tipo apartamentos são crescentes. Entre 2010 o número de apartamentos no Estado chegou a quase 80 mil unidades, contra os 28 mil registrados em 2000, neste período o percentual decrescimento foi na ordem de 285%. ENÉRGIA ELETRICA A CHEGA 99,2%, ENQUANTO BANHEIROS ESTÃO PRESENTES EM APENAS 88,8% DOS DOMICÍLIOS

Os serviços públicos apresentados pela Sinpose Censo 2010, tiveram substanciais crescimento ao longo dos últimos anos. O melhor serviço público continua sendo a do uso da energia elétrica presentes em 99,2% dos domicílios paraibanos na relação urbana rural, mesmo assim ainda falta energia em pelo menos 36 mil domicílios. A implantação de uma rede de saneamento básico garante à população melhores condições de saúde, especialmente se houver tratamento dos dejetos antes de despejá-los nos cursos d'água. Na Paraíba, em 2000 os serviços de distribuição de água chegava em cerca de 584 mil domicílios (68,8%), enquanto os números apresentados no Censo 2010 alcançou a 829 mil domicílios, cobrindo assim 76,7% dos domicílios paraibano, mas muito mais presentes nas áreas urbanas cobrindo 99,9% das cidades. Em cerca de 194 mil domicílios (23,3%) os serviços de abastecimento de água eram realizados por poço ou outras formas adquiridas pelos moradores. O destino do lixo está mais presente nas áreas urbanas das cidades sendo coletadas diariamente em 829 mil domicílios (90,9 porém em cerca de 241 mil o destino dado é de outras formas, quando não são coletados. QUASE 22% DA POPULAÇÃO COM 5 ANOS OU MAIS DE IDADE NÃO SABIAM LER E ESCREVER UM SIMPLES BILHETE Num mundo globalizado, competitivo e repleto de transformações dinâmicas, a educação ganha, cada vez mais, um papel extremamente relevante, onde a aquisição de conhecimento, de capacitação e do uso competente da informação será ferramenta fundamental para o exercício da cidadania. A universalização da educação primária é uma meta a ser atingida até 2015 pelos países signatários do acordo dos Objetivos do Milênio, dos quais o Brasil é um deles. Uma forma de mensurar os esforços envidados é a verificação da taxa de analfabetismo para a população de 15 a 24 anos de idade, muito embora no conjunto da população com idade superior aos 5 anos, pelo menos 21,7% não sabiam ler e escrever um simples bilhete em 2010, enquanto em 2000 eram 29,25%. Os avanços ao longo dos 10 anos foram grandes mais ainda há esse grande gargalo que precisa ser erradicado.

Povos indígenas na Paraíba: cresce o número de pessoas que autodeclararam indígenas. A classificação de cor ou raça utilizada pelo IBGE nos Censos Demográficos 1991 e 2000 inclui as seguintes categorias: branca, preta, amarela, parda e indígena, sendo esta última categoria introduzida no Censo Demográfico 1991, conforme mencionado anteriormente. Comparando os Censos Demográficos 1991 e 2000, observa-se que na época houve um expressivo aumento no número de pessoas que se autodeclararam indígenas, de 3 784 para 10 088, o que equivale a uma taxa média geométrica de crescimento anual no período de 11,6 %. Em 2010, a população autodeclarada indígena foi de 19 149 pessoas. Trata-se de taxa muito elevada, o que significa que cada vez mais as pessoas estão se definindo melhor a sua classificação quanto a cor ou raça. Dentre todas as categorias de cor ou raça, a indígena apresentou a maior taxa de crescimento entre 2000 e 2010 de 0,3% para 0,7%. Nas demais categorias, a preta revelou o segundo maior crescimento e as pessoas que se declararam pardas o menor ritmo de crescimento anual. 1991 e 2000. Houve uma diminuição no percentual de pessoas que se declararam brancas entre 2000 e 2010, passando de 42,6% para 39,8%. CRONOGRAMA DOS RESULTADOS DO CENSO 2010 Malha de setor censitário digital do Brasil: situação 2010 (internet) Junho de 2011 Julho de 2011 Outubro de 2011 Base de informações do Censo Demográfico 2010: primeiros resultados por setor censitário (dados da Sinopse) Mapas municipais estatísticos Censo Demográfico 2010: Características urbanísticas do entorno dos domicílios Censo Demográfico 2010: características da população e dos domicílios: resultados do universo Base de informações do Censo Demográfico 2010: resultados do universo por setor censitário Censo Demográfico 2010: Aglomerados Subnormais Censo Demográfico 2010: Indicadores Sociais Municipais Básicos (Série Estudos e Pesquisas) Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos Novembro de 2011 Resultados preliminares da amostra (por Unidade da Federação) Resultados do universo no Visualizador Web