A CASA MAIS EFICIENTE DE PORTUGAL

Documentos relacionados
Certificado Energético Edifício de Habitação

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA GENERAL HUMBERTO DELGADO, BLOCO F, 181, 3.º DIR. Localidade MATOSINHOS

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA D. GLÓRIA DE CASTRO, Nº 141,, Localidade VILA NOVA DE GAIA

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA PADRE AMÉRICO, 131, 2.º ANDAR - AP. 25 Localidade CAMPO VLG

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA ENGENHEIRO CARLOS RODRIGUES, BLOCO N.º 4, 1º D Localidade ÁGUEDA

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada SESMARIA DE SÃO JOSÉ, RUA DO AGRICULTOR, 51, Localidade SALVATERRA DE MAGOS

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA MÁRTIRES DO TARRAFAL, Nº375, 1º ESQ Localidade MONTIJO

Certificado Energético Edifício de Habitação

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada AV. COMBATENTES 15, RCH DRT,, Localidade SESIMBRA

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada MONTE STO ANTONIO - CASA FELIZ, CAIXA POSTAL 2010P, Localidade BENSAFRIM

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DO MOLHE, 113, R/C ESQ.º Localidade PORTO

Relatório de Auditoria Energética

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DA CARAPINHEIRA, 14 E 16, Localidade CARAPINHEIRA

Saber mais sobre Energia

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DO CASTELO,, Localidade MONTEMOR-O-VELHO

Seminário Eficiência Energética : Políticas, Incentivos e Soluções. Sertã, 06 de Junho 2011

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL

Pré-Certificado Energético Edifício de Habitação SCE PROVISÓRIO

Caso de Estudo: reabilitação energética de duas moradias em Paço de Arcos

Guia Prático do Certificado Energético da Habitação

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada AV. WENCESLAU BALSEIRO GUERRA,, 115, 2º B Localidade PAREDE

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada AVª FONTES PEREIRA DE MELO, 51 A 51-G, 8º ESQ Localidade LISBOA

Endereço electrónico: ; Sítio web:

O palácio de Belém Um exemplo pioneiro

Pós-Copenhaga E o ambiente? Francisco Ferreira

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DO AREAL, 35, 1.º DRT.º TRÁS Localidade TRAVASSÔ

CERTIFICADO DE DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR

estudo paramétrico para otimização do projeto térmico de pequenos edifícios parte ii

XI Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente Certificação Ambiental e Responsabilização Social nas Organizações

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Aquecimento Doméstico

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DO CHOUPELO, 811, R/C ESQUERDO Localidade VILA NOVA DE GAIA

CERTIFICADO DE DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL

Lâmpadas. Ar Condicionado. Como racionalizar energia eléctrica

Aquecimento / Arrefecimento forma de climatização pela qual é possível controlar a temperatura mínima num local.

CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS

SOLUÇÕES DE ÁGUA QUENTE

"A nova legislação do desempenho energético dos edifícios

Vamos Poupar Energia!!!

ESQUENTADORES SOLUÇÕES DE ÁGUA QUENTE

CO N C E P Ç ÃO, DESEN VO LV I MENTO E FABRI CO P ORTUGUÊ S BLOCO SOLAR ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS AQUECIMENTO CENTRAL CLIMATIZAÇÃO DE PISCINAS

Programa Janela Eficiente tem potencial de negócio de 500 milhões 08/03/11, 18:31

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana.

Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE) Sistema de Certificação Energética - Geral

Acumuladores de Calor

Decreto lei nº25/2013 de 19 de Fevereiro

Sessão de Divulgação: Avisos QREN Eficiência Energética em PME e IPSS Local: Auditório do NERGA - Guarda

Certificação energética dos edifícios existentes

A escolha. natural DAIKIN ALTHERMA BOMBA DE CALOR DE BAIXA TEMPERATURA AQUECIMENTO, ARREFECIMENTO E ÁGUA QUENTE SANITÁRIA

CERTIFICADO DE DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR

Ficha de identificação da entidade participante

Aspetos da Sustentabilidade

AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO ILUMINAÇÃO COZINHA/ LAVANDARIA DIVERSOS

CERTIFICADO DE DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DAS SILÉNIAS, 7, Localidade CHARNECA DA CAPARICA

Soluções Energéticas para o seu negócio

Energia nos Transportes! Co-financiado por:

Índice SOLUÇÕES DE ÁGUA QUENTE. Esquentadores - Tecnologia, poupança, conforto e conectividade 03. Inovação e Evolução Tecnológica 04

CERTIFICADO DE DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR

Porto Santo Sustentável A importância do armazenamento de energia. fevereiro 2016

8.5. Inter-relação entre os requisitos acústicos e as exigências de conforto higrotérmico e ventilação

Reabilitação Urbana. Eixo Prioritário IV Coesão Local e Urbana

Medidas de racionalização de utilização de energia

REDE ENERGIA MANUAL DO PARCEIRO. Mercado Regulado e Mercado Liberalizado de energia

Sistemas Solares e Eficiência Energética nas empresas

CONSTRUÇÃO. Boas práticas para uma construção ambientalmente correta devem ser consideradas ao longo do seu Ciclo de Vida:

SEMINÁRIO FACHADAS ENERGETICAMENTE EFICIENTES: CONTRIBUIÇÃO DOS ETICS/ARGAMASSAS TÉRMICAS FACHADAS EFICIENTES NO DESEMPENHO ENERGÉTICO DE EDIFÍCIOS

Colectores Solares para Aquecimento de Água. S. T. Spencer

DICAS COMBATE AO DESPERDÍCIO DE ENERGIA ELÉTRICA NO LAR COMBATE AO DESPERDÍCIO DE ENERGIA ELÉTRICA NO LAR

Albaenergy Solutions, Lda. Ar Condicionado

MICROGERAÇÃO. DL 363/2007 de 2 de Novembro PRODUZA E VENDA ENERGIA ELÉCTRICA À REDE ALTA RENTABILIDADE ALTA RENTABILIDADE DO INVESTIMENTO.

ESQUENTADORES SOLUÇÕES DE ÁGUA QUENTE

CERTIFICADO DE DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR

O consumo energético (energia primária) de um edifício com esta classe de eficiência será no

Prepare o local para a instalação

Damos valor à sua energia

BOMBAS DE CALOR DE ÁGUA QUENTE SANITÁRIA. Conforto, Economia e Avançada Tecnologia.

1 Desempenho térmico

Estudo Comparativo Implementação de IMOP

Manual de Instrucoes. Fogao a Gas Standard. o futuro chegou a cozinha. refrigeracao coccao linha modular exposicao distribuicao apoio

CLIMATIZAÇÃO & EFICIÊNCIA NO LAR. menos na fatura. mais no conforto

Dicas da Eletrobras Procel para economizar energia elétrica em residências e condomínios

The art of handling. Energia

STC 6 Modelos de Urbanismo e mobilidade

S13. A casa ideal. Marco Silva S13

Boas Práticas Ambientais. Empreendimentos Turísticos

Saiba mais sobre Condicionadores de AR.

Tarifas bi-horária e tri-horária

Tecnologia nacional potencia sustentabilidade

MORADIA RELVA NORDELA SÃO MIGUEL

Dicas para poupar energia Doméstico

ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

ENERGIA. Energias passivas

Dicas para poupar energia Empresas

PORQUÊ POUPAR ENERGIA?

Índice. Aquecimento e Climatização Bombas de Calor Pedra Natural Biomassa Recuperadores Calor Biomassa - Pellets

Portaria n.º 126, de 19 de março de 2014.

Transcrição:

A CASA MAIS EFICIENTE DE PORTUGAL RELATÓRIO DE AUDITORIA ENERGÉTICA Casa da família Avelar Alcobaça

ÍNDICE Introdução 4 1. Síntese dos resultados obtidos 2. Caracterização térmica 3. Caracterização energética 3.1 Consumos de energia 3.2 Climatização e ventilação 3.3 Iluminação 3.4 Equipamentos 3.5 Águas quentes sanitárias (AQS) 3.6 Energias renováveis 4. Medidas de eficiência energética 4.1 Síntese das medidas propostas 5. Sugestões de utilização eficiente do imóvel 6. Notas finais ANEXO I. Princípios metodológicos e principais pressupostos assumidos ANEXO II. Lista de equipamentos e sistemas levantados ANEXO III. Exposição solar ANEXO IV. Arquitetura bioclimática ANEXO V. Sistemas de gestão de energia e domótica ANEXO VI. Dados de faturação fornecidos ANEXO VII. Registo fotográfico 5 7 11 12 17 19 20 21 22 23 24 25 29 31 33 39 41 43 45 49 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar 3

INTRODUÇÃO Atualmente, a temática da eficiência energética em edifícios assume particular relevância, quer face ao panorama económico (maiores necessidades de poupança), quer face à necessidade de redução de emissões poluentes. A presente auditoria energética EDP tem o objetivo de quantificar e qualificar oportunidades de melhoria do desempenho energético no imóvel em análise, que induzam à redução dos consumos, custos energéticos e emissões de CO 2. A análise às necessidades do consumo energético decorrentes da utilização do imóvel e às soluções de fornecimento de energia atuais, permite concluir o custo e consumo anual em energia, identificando o potencial de poupança através de medidas de eficiência energética. 4 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

1. SÍNTESE DOS RESULTADOS OBTIDOS Nesta síntese resumemse os resultados obtidos relativamente às necessidades de consumo energético da sua habitação e as principais medidas de eficiência energética.

SÍNTESE DOS RESULTADOS OBTIDOS a. Consumos de energia A análise detalhada dos consumos energéticos incluiu uma visita técnica realizada no dia 22 de dezembro de 2015, a análise das faturas de eletricidade e gás propano garrafa, das características técnicas e dos perfis de utilização de cada equipamento ou espaço. As fontes de energia utilizadas no imóvel são: eletricidade (com um peso de 92,8%, correspondendo a 3.681 kwh) e gás propano garrafa (com um peso de 7,2%, correspondendo a 287 kwh). Verificase que os equipamentos são os que mais contribuem para o consumo de energia (62%) e para o encargo financeiro (59%). Tendo em conta o perfil de utilização, as fontes de energia utilizadas e a respetiva tarifa contratada, o custo médio anual de energia é de 0,151 / kwh. O quadro seguinte representa a desagregação de consumos do imóvel durante o período de análise, de dezembro de 2014 a dezembro de 2015, inclusive. Gráfico 1.a Desagregação de consumos de energia 63% kwh Climatização e ventilação AQS Águas quentes sanitárias Iluminação Equipamentos Quadro 1.a Desagregação de consumos de energia EQUIPAMENTOS (ELETRICIDADE) CLIMATIZAÇÃO (ELETRICIDADE) 25% 5% 7% TIPO kwh 2.479 354 999 167 AQS (GÁS PROPANO GARRAFA) 287 42 b. Resumo das principais medidas de eficiência energética Com base na análise realizada, não foram identificadas medidas de melhoria quantificáveis, no entanto, recomendamse sugestões de utilização eficiente do imóvel que induzam à poupança de energia. ILUMINAÇÃO (ELETRICIDADE) TOTAL 203 3.968 Os valores apresentados não incluem IVA à taxa em vigor, custos do termo fixo em taxas de DGEG e contribuição audiovisual. 34 598 6 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

2. CARACTERIZAÇÃO TÉRMICA As características climáticas inerentes à localização do imóvel são determinantes no desempenho térmico do mesmo. A envolvente do imóvel (paredes, envidraçados, coberturas, pavimentos) permite trocas térmicas com o exterior (i.e. perdas ou ganhos de calor), as quais têm um impacto direto no consumo de energia em sistemas de climatização (para aquecimento e / ou arrefecimento). Uma envolvente bem isolada é fundamental para garantir o conforto térmico dos utilizadores e consumos eficientes.

CARACTERIZAÇÃO TÉRMICA Identificação e localização do imóvel O imóvel em análise inserese na localidade de Bárrio, concelho de Alcobaça, a uma altitude de 157 metros. Quadro 2.a Localização do imóvel Figura 2.a Localização do imóvel ENDEREÇO TIPOLOGIA Rua Principal, 72, Bárrio 2460301 Alcobaça V3 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA Latitude: 39.551058 Longitude: 9.029878 As zonas climáticas e os dados climáticos de referência para o concelho de Alcobaça são: Quadro 2.b Dados climáticos do imóvel Figura 2.b Fotogrfia do imóvel ZONA CLIMÁTICA DE INVERNO NÚMERO DE GRAUSDIAS (GD) DURAÇÃO DA ESTAÇÃO DE AQUECIMENTO (MESES) ZONA CLIMÁTICA DE VERÃO I1 1500 C.dias 6 V1 Norte 8 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

CARACTERIZAÇÃO TÉRMICA Envolvente térmica O imóvel analisado é composto por 2 pisos, com área útil de pavimento de aproximadamente 157 m² e pé direito médio ponderado de 2,65 m. O quadro seguinte apresenta as características da envolvente do imóvel. Quadro 2.c Caracterização da envolvente TIPO DE ELEMENTO PAREDES COBERTURAS DESCRIÇÃO DA SOLUÇÃO Exterior Alvenaria (posterior a 1960) com isolamento térmico e com espessura média das paredes de 34 cm Interior Alvenaria (posterior a 1960) sem isolamento térmico e com espessura média das paredes de 14 cm Exterior Pesada com isolamento térmico e com teto falso U W / m 2 ºC 0,75 1,92 0,74 PAVIMENTOS Interior Pesado com isolamento térmico 0,70 a 0,75 VÃOS ENVIDRAÇADOS Exterior Caixilharia em alumínio com corte térmico e vidro duplo corrente 0,04 U Coeficiente de transmissão térmica (considerados valores indicados em certificado energético) Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar 9

CARACTERIZAÇÃO TÉRMICA As paredes exteriores são predominantemente constituídas por alvenaria (posterior a 1960) com existência de isolamento térmico, com espessura total de 34 cm. As paredes interiores são predominantemente constituídas por alvenaria (posterior a 1960) sem existência de isolamento térmico, com espessura total de 14 cm. Quadro 2.d Certificação energética CERTIFICADO ENERGÉTICO Nº documento Classe energética CE0000031215618 B As coberturas exteriores são pesadas com existência de isolamento térmico e com teto falso. Os vãos envidraçados são constituídos predominantemente por caixilharia em alumínio com corte térmico e vidro duplo corrente. Do ponto de vista da limitação das trocas térmicas, as soluções construtivas do imóvel apresentam valores de coeficiente de transmissão térmica (U) que cumprem com o valor recomendado, tendo em conta a zona climática (I1) onde se localiza o imóvel. Concluise que os elementos construtivos que compõem a habitação apresentam bons níveis de isolamento, o que significa que terá de despender um menor gasto de energia em climatização para obter os níveis de conforto de referência. 10 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

3. CARACTERIZAÇÃO ENERGÉTICA Neste capítulo apresentamos a análise detalhada dos seus consumos energéticos e respetivos custos associados à utilização do imóvel. Todos os valores de custo não incluem IVA à taxa legal em vigor.

CONSUMOS DE ENERGIA Eletricidade Quadro 3.1.a Serviço contratado A distribuição mensal de consumos e de custos foi calculada com base nos perfis de utilização dos diversos equipamentos e sistemas, nos valores de consumos estimados das faturas, respeitante ao período de 19 de dezembro de 2014 a 18 de dezembro de 2015, inclusive, e nas tarifas contratadas. O consumo anual de eletricidade foi de 1.422 kwh em vazio (39%), 1.654 kwh em cheias (45%) e 605 kwh em ponta (16%). O consumo médio mensal foi de 307 kwh, sendo nos meses de verão (junho a setembro) de 149 kwh e nos meses de inverno (novembro a fevereiro) de 520 kwh. COMERCIALIZADOR CPE TARIFA CONTRATADA POTÊNCIA CONTRATADA EDP Comercial Casa Click 2015/01 PT0002000114829187CB BTN Bihorário Ciclo semanal 10,35 kva Estimouse que os meses que registaram maior consumo de eletricidade foram os meses de janeiro e fevereiro, com média de 652 kwh e 102, enquanto que os meses que registaram menor consumo de eletricidade foram os meses de agosto e junho, com média de 126 kwh e 18. Quadro 3.1.b Horários e tarifas do BTN Bihorário Ciclo semanal HORÁRIO 2ª A 6ª FEIRA HORÁRIO DE INVERNO SÁBADO DOMINGO 2ª A 6ª FEIRA HORÁRIO DE VERÃO SÁBADO DOMINGO / kwh Tendo em conta o perfil de consumo estimado e a atual tarifa contratada, o custo médio mensal em eletricidade foi de 46, correspondendo a uma tarifa média de 0,151 / kwh. VAZIO FORA DO VAZIO das 00:00 às 07:00 das 07:00 às 00:00 das 22:00 às 00:00 das 13:00 às 18:30 das 9:30 às 13:00 das 18:30 às 22:00 das 00:00 às 00:00 das 00:00 às 07:00 das 22:00 às 00:00 das 14:00 às 20:00 das 00:00 às 00:00 das 09:00 das 07:00 às 14:00 às 00:00 das 20:00 às 22:00 0,0966 0,1852 Os valores apresentados não incluem IVA à taxa em vigor, custos do termo fixo em taxas de DGEG e contribuição audiovisual. As tarifas apresentadas correspondem ao ano atual. 12 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

CONSUMOS DE ENERGIA Eletricidade Gráfico 3.1.a Distribuição mensal do consumo de energia elétrica Quadro 3.1.c Distribuição mensal do consumo de energia elétrica 800 CONSUMO JAN FEV MAR ABR MAI JUN 2015 2015 2015 2015 2015 2015 JUL AGO SET OUT NOV DEZ 2015 2015 2015 2015 2015 2015 TOTAL ANO 700 kwh 715 590 471 189 172 149 150 103 192 175 260 514 3.681 600 500 111 93 71 28 25 21 21 15 28 25 38 79 556 400 Os valores apresentados não incluem IVA à taxa em vigor, custos do termo fixo em taxas de DGEG e contribuição audiovisual. 300 200 100 0 Cheias Vazio Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar 13

CONSUMOS DE ENERGIA Gás propano garrafa A distribuição mensal de consumos e de custos foi calculada com base nos perfis de utilização dos diversos equipamentos e sistemas, nos valores de consumos das faturas, respeitante ao período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2015, inclusive, e nas tarifas contratadas. Estimouse que os meses que registaram maior consumo de gás propano garrafa foram os meses de março, janeiro, dezembro e novembro, enquanto que os meses que registaram menor consumo de gás propano garrafa foram os meses de agosto e julho. O custo médio mensal em gás propano garrafa consumido no imóvel foi de 4 (24 kwh). O consumo total anual foi de 42 (287 kwh). Quadro 3.1.d Serviço contratado COMERCIALIZADOR CUSTO Galp energia 11 kg 14 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

CONSUMOS DE ENERGIA Gás propano garrafa Gráfico 3.1.b Distribuição mensal do consumo de gás propano garrafa Quadro 3.1.e Distribuição mensal do consumo de gás propano garrafa 45 CONSUMO JAN FEV MAR ABR MAI JUN 2015 2015 2015 2015 2015 2015 JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 2015 2015 2015 2015 2015 2015 ANO 40 kwh 38 34 38 37 15 9 6 2 7 28 37 38 287 35 6 5 6 5 2 1 1 0 1 4 5 6 42 30 25 20 Equivalências: 1 kg de gás propano = 13,060 kwh Os valores apresentados não incluem IVA à taxa em vigor, custos do termo fixo em taxas de DGEG e contribuição audiovisual 15 10 5 0 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar 15

CONSUMOS DE ENERGIA Desagregação detalhada de consumos Gráfico 3.1.c Desagregação de consumos de energia O quadro seguinte representa a desagregação de consumos do imóvel durante o período de análise, de dezembro de 2014 a dezembro de 2015, inclusive. 25% Verificase que os equipamentos são os que mais contribuem para o consumo de energia (62%) e para o encargo financeiro (59%). A variação dos custos por kwh tem em conta o custo por kwh da eletricidade em cada período tarifário e do gás propano. 63% kwh 5% 7% Climatização e ventilação AQS Águas quentes sanitárias Iluminação Equipamentos Quadro 3.1.f Desagregação de consumos de energia TIPO kwh EQUIPAMENTOS (ELETRICIDADE) 2.479 354 CLIMATIZAÇÃO (ELETRICIDADE) AQS (GÁS PROPANO GARRAFA) ILUMINAÇÃO (ELETRICIDADE) 999 287 203 167 42 34 TOTAL 3.968 598 Os valores apresentados não incluem IVA à taxa em vigor, custos do termo fixo em taxas de DGEG e contribuição audiovisual. 16 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

CLIMATIZAÇÃO E VENTILAÇÃO Sistemas de climatização O consumo resultante dos sistemas de climatização depende das condições climáticas exteriores, dos níveis de conforto pretendidos, das caraterísticas técnicas dos equipamentos e da envolvente do imóvel. O correto dimensionamento e instalação dos equipamentos, associados a uma manutenção eficaz, permite diminuir os encargos com a energia, mantendo bons níveis de conforto térmico. A habitação possui sistemas de climatização que efetuam o aquecimento do ambiente, com controlo individual. O aquecimento dos espaços é realizado por bomba de calor multi split (A/C), nas seguintes divisões: cozinha, quartos e sala. Muito embora os sistemas de ar condicionado instalados sirvam para aquecimento e arrefecimento ambiente, estes são essencialmente utilizados para aquecimento ambiente. Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar 17

CLIMATIZAÇÃO E VENTILAÇÃO Análise de consumos A análise de consumo dos sistemas de climatização foi efetuada tendo por base as especificações técnicas de cada equipamento e respetivos perfis de utilização, as características da envolvente e caracterização climática do local. Os valores obtidos são balizados pelo consumo registado mensalmente, nos períodos de faturação correspondentes. Figura 3.2.a Consumos afetos aos sistemas de climatização Consumo climatização e ventilação (% do total) 25% Anualmente, os sistemas de climatização instalados no imóvel são responsáveis por 25,2% do consumo total de energia (999 kwh), o que corresponde a 27,9% dos encargos de energia (167 ). % 28% O sistema de climatização bomba de calor, com capacidade de arrefecimento entre 6,78 kw e 8,12 kw, capacidade de aquecimento entre 8,58 kw e 10,40 kw e uma eficiência em modo de arrefecimento EER entre 3,73 e 4,16 e em modo de aquecimento COP entre 3,73 e 4,16, é responsável pela totalidade do consumo para climatização ambiente. Consumo por sistema de climatização e ventilação Bomba de calor kwh 100% 18 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

ILUMINAÇÃO A iluminação adequada dos espaços é fundamental para o correto desempenho das atividades e aumento do conforto dos seus ocupantes. Figura 3.3.a Consumos afetos à iluminação Consumo iluminação (% do total) Análise de consumos Os consumos de iluminação foram calculados através do tipo de iluminação existente, potências das lâmpadas e respetivos perfis de utilização. Anualmente, os sistemas de iluminação instalados no imóvel são responsáveis por 5,1% do consumo total de energia (203 kwh), o que corresponde a 5,7% dos encargos de energia (34 ). O maior consumo de eletricidade, correspondente aos sistemas de iluminação instalados verificase nas lâmpadas LED, correspondendo a um custo de 22 / ano. 5% % 19,2% 6% Consumo por tipo de lâmpada 33% Fluoresc. tub. linear 65% kwh 2% Fluoresc. comp. integ. LED Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar 19

EQUIPAMENTOS Numa habitação o consumo energético associado aos equipamentos e eletrodomésticos pode representar mais de 50% do total da fatura de eletricidade. Figura 3.4.a Consumos afetos aos equipamentos Consumo equipamentos (% do total) Análise de consumos A análise de consumos dos principais eletrodomésticos foi realizada através das suas especificações técnicas, da recolha dos respetivos perfis de utilização e de medições reais efetuadas no decorrer da visita técnica. Anualmente, os equipamentos são responsáveis por 62,5% do consumo total de energia (2.479 kwh), o que corresponde a 59,3% dos encargos de energia (354 ). Os equipamentos de cozinha são responsáveis por 32,4% do consumo total dos equipamentos, correspondendo a 133 / ano. Os equipamentos de lavagem são responsáveis por 28,5% do consumo total dos equipamentos, correspondendo a 73 / ano, sendo o restante consumo efetuado por equipamentos de audiovisuais e informática, frio, bomba de recirculação AQS e bomba de drenagem. 63% % 59% Consumo por equipamento 1% 9% 32% 14% kwh 15% 29% Cozinha (eletricidade) Lavagem Audiovisuais e inform. Frio Bomba recirculação AQS Bomba de drenagem 20 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS (AQS) O consumo energético associado ao aquecimento de águas sanitárias é dependente do tipo de sistemas e equipamentos instalados, bem como da fonte de energia utilizada e perfil de utilização. Figura 3.5.a Consumos afetos aos sistemas de preparação de águas quentes sanitárias Consumo AQS (% do total) Análise de consumos A análise do consumo afeto aos sistemas de aquecimento de águas sanitárias foi realizada através das especificações técnicas dos equipamentos e da recolha dos respetivos perfis de utilização. % 7% 7% Anualmente, os sistemas de aquecimento de águas sanitárias são responsáveis por cerca de 7,2% do consumo total de energia (287 kwh), o que corresponde a 7% dos encargos de energia (42 ). Equivalencias: 1 kg de gás propano = 13,060 kwh Consumo por sistema de aquecimento de águas O esquentador (gás propano garrafa), com uma potência de 18,90 kw e uma eficiência de 87%, é responsável pela totalidade do consumo para aquecimento das águas quentes sanitárias. Este sistema serve de apoio ao sistema primário, que são os coletores solares térmicos. kwh Esquentador (gás propano garrafa) 100% Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar 21

ENERGIAS RENOVÁVEIS Sistema solar térmico O sistema solar térmico instalado, serve para produção de águas quentes acumuladas em depósito. A energia fornecida pelo sistema solar térmico instalado é 2.377 kwh / ano (considerado valor indicado em certificado energético). Figura 3.6.a Sistema solar térmico instalado TIPO DE SISTEMA MARCA MODELO PAINÉIS Nº COLETORES CAPACIDADE (L) Circulação forçada BAIXIROCA PS2.0 2 300 22 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

ENERGIAS RENOVÁVEIS Sistema solar fotovoltaico O sistema solar fotovoltaico instalado serve para microprodução de eletricidade. A energia produzida pelo sistema solar fotovoltaico instalado é de 2.026 kwh / ano. Figura 3.7.a Sistema solar fotovoltaico instalado TIPO DE SISTEMA MARCA MODELO PAINÉIS Nº MÓDULOS Microprodução SUNENERGY LUXOR SOLAR 18 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar 23

ENERGIAS RENOVÁVEIS Quadro 3.7.a Sistema solar fotovoltaico instalado CONSUMO JAN FEV MAR ABR MAI JUN 2015 2015 2015 2015 2015 2015 JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 2015 2015 2015 2014 2014 2014 ANO kwh 6.215 2.026 Os valores apresentados dizem respeito apenas a um ano completo de produção, não tendo sido possível desagregar os valores mensalmente. 24 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

4. MEDIDAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Neste capítulo são quantificadas e qualificadas as medidas de eficiência energética que contribuem para a redução de consumos, custos energéticos e emissões de CO 2.

SÍNTESE DAS MEDIDAS PROPOSTAS Com base na análise realizada, não foram identificadas medidas de melhoria quantificáveis, com viabilidade económica, no entanto, recomendamse sugestões de utilização eficiente do imóvel que induzam à poupança de energia. 26 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

5. SUGESTÕES DE UTILIZAÇÃO EFICIENTE DO IMÓVEL Neste capítulo apresentamos as nossas sugestões para uma utilização mais eficiente do seu imóvel para obter uma maior poupança de energia.

SUGESTÕES DE UTILIZAÇÃO EFICIENTE DO IMÓVEL Melhorar a iluminação natural da casa Paredes, tetos e pavimentos de cores claras favorecem a reflexão da luz, reduzindo a necessidade de iluminação artificial. Ao realizar pinturas de interiores opte por estas cores. Escolher cortinas de cor clara, bem como pavimentos ou tapetes. As cores claras tornam as casas mais luminosas, reduzindo a necessidade de recurso a iluminação artificial durante o dia. Maximize o aproveitamento de luz natural indireta. Limpe regularmente os vidros e elimine os obstáculos que impedem a entrada da luz. Melhorar a iluminação artificial na casa Verificar o estado de limpeza do sistema de iluminação. Um sistema limpo é mais eficiente. Racionalizar o consumo dos eletrodomésticos Existem equipamentos que podem facilmente ser programados para funcionar no período de horas de vazio, pois existe uma poupança considerável no custo da eletricidade da qual pode beneficiar. Nas arcas e frigoríficos: reduza ao máximo o número de vezes que abre a porta e o tempo que esta permanece aberta. Calculase que 20% do consumo global dos equipamentos de frio é devido à abertura de portas. realize periodicamente a limpeza do gelo. A acumulação deste funciona como um isolante, levando a que o equipamento não consiga reconhecer a temperatura a que está. Assim, continuará a produzir frio, levando a que se forme cada vez mais gelo, implicando um aumento no consumo de energia. descongelar os alimentos antes de os cozinhar e sem recurso ao microondas é uma das formas de poupar energia. Não só diminuirá o uso do microondas como reduzirá o tempo necessário para cozinhar os alimentos, poupando duplamente. Para cozinhar os alimentos: utilize apenas a quantidade de água necessária para cozinhar os alimentos. reduza a intensidade da chama quando a água começa a ferver (descubra qual é a chama mínima para manter a ebulição) e tenha o cuidado de verificar se o diâmetro da chama é inferior ao diâmetro do tacho. 28 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

SUGESTÕES DE UTILIZAÇÃO EFICIENTE DO IMÓVEL Para as máquinas de lavar roupa e loiça: certifiquese que só realiza lavagens com a máquina completa. Diminuir os ciclos de lavagem pode ser uma poupança considerável. Regule os termóstatos da climatização para temperaturas em que se sinta confortável, mas sabendo que por cada grau de temperatura terá um acréscimo de 7% a 10% de consumo de energia para aquecer toda a casa. Optar por eletrodomésticos eficientes Se necessitar de substituir eletrodomésticos, opte por equipamentos de baixo consumo de classe A+ ou classe A++, que utilizam cerca de metade da energia consumida pelos antigos modelos. Optar por climatização eficiente e regular a mesma de forma eficiente Se vai instalar um sistema de climatização (ar condicionado) exija um sistema eficiente, não basta saber a potência (BTUs / kw) do mesmo, há que analisar a eficiência (COP 1 e EER 2 ). Com pouca ou nenhuma diferença de custo poderá ter sistemas 50% mais eficientes do que outros, o que se vai refletir em custos de utilização muito mais reduzidos. Evite abrir janelas e portas com a climatização ligada, está a desperdiçar a energia que está a gastar. 1 COP Coefficient Of Performance 2 EER Energy Efficiency Ratio Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar 29

SUGESTÕES DE UTILIZAÇÃO EFICIENTE DO IMÓVEL Melhorar a qualidade do ar interior A renovação do ar interior é muito importante para que se mantenham as condições de salubridade interior da habitação. Uma casa insuficientemente ventilada poderá gerar humidade, afetando o conforto e a saúde dos habitantes. No verão feche as portadas, estores ou cortinas durante as horas mais quentes do dia e opte por ventilar a casa durante a noite. No inverno evite abrir janelas por períodos prolongados e opte por abrir antes portadas, estores e cortinas para entrar a radiação solar. Durante a noite feche as portadas, estores e cortinas. 30 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

6. NOTAS FINAIS

NOTAS FINAIS A análise realizada ao imóvel contemplou o estudo dos consumos provenientes de duas fontes de energia: eletricidade (com um peso de 92,8%, correspondendo a cerca de 556 de encargos financeiros anuais) e gás propano garrafa (com um peso de 7,2%, correspondendo a cerca de 42 de encargos financeiros anuais). A distribuição do consumo de energia elétrica ao longo do ano não é constante, verificandose um acréscimo da fatura energética nos períodos de inverno em virtude dos perfis de utilização de sistemas de climatização durante esta época. A distribuição do consumo de gás durante o período do verão apresenta um registo de consumo quase nulo, sendo que nos restantes meses do ano é relativamente constante. As máquinas de lavagem têm ligação bitérmica ao sistema solar instalado. Com isto a água é préaquecida e reduz consideravelmente o funcionamento das resistências elétricas, levando a um aumento da eficiência energética destes equipamentos. O candidato tem boas práticas ambientais, nomeadamente, aproveitamento de águas pluviais para regra, compostagem dos resíduos orgânicos e horta biológica. O consumo anual de energia normalizado é de 40 kwh / m 2, sendo que a componente de consumo energético anual não renovável é de 25 kwh / m 2. Os resultados demonstram que os equipamentos são responsáveis por cerca de 62% do total dos consumos em energia, com um consumo de 2.479 kwh e consequente custo de 354 / ano. Em sistemas de climatização (aquecimento) é consumida cerca de 25% da energia, com 999 kwh e 167 / ano. Em sistemas aquecimento de águas (AQS) é consumida cerca de 7% da energia, com 287 kwh e 42 / ano. A restante energia, cerca de 5%, é despendida em sistemas de iluminação com 203 kwh, correspondente a 34 / ano. 32 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

A1. ANEXO I Princípios metodológicos e principais pressupostos assumidos.

PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS E PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS ASSUMIDOS Análise de consumos A metodologia aplicada na presente auditoria para efetuar a desagregação de consumos, assenta na integração de duas formas distintas de adquirir dados de forma a diminuir ao máximo a margem de erro e incerteza, nomeadamente: a) recolha de perfis de utilização (horários, diários e anuais) e valores de potências nominais de sistemas e equipamentos consumidores, de forma a estimar os respetivos consumos (aplicável a qualquer fonte de energia) b) análise da faturação por mês e período de faturação (aplicável a qualquer fonte de energia). Os dados de consumo oriundos de recolha de perfil de utilização e respetivas potências consumidas têm associados margens de erro. Os perfis são recolhidos na visita junto dos utilizadores com a maior aproximação à realidade possível. As potências nominais de consumo são obtidas através da documentação técnica dos respetivos equipamentos e tabelas homologadas, nomeadamente as publicadas pela ASHRAE e ADENE. Quando existem faturas que englobam um período de medição superior a 1 mês, a repartição mensal dos consumos é calculada em função do perfil de utilização dos equipamentos e sistemas utilizados no respetivo período. Proposta de medidas de melhoria e recomendações Tendo como base a desagregação de consumos, são estudadas todas as medidas de melhoria aplicáveis a cada valência, equipamento ou instalação. No diagnóstico são apresentadas apenas as que sejam consideradas viáveis economicamente ou que produzam maisvalias efetivas ao nível do conforto térmico. Desta forma, as medidas de melhoria são quantificadas e representam um grau de aproximação elevado ao nível de poupança, que poderá ser atingido com a sua implementação. Todas as medidas de melhoria propostas baseiamse em equipamentos e materiais de comprovada qualidade, que garantem a durabilidade dos investimentos propostos e incluem instalação certificada. Cálculo das emissões de CO 2 equivalente Para o cálculo da redução das emissões de CO 2 equivalente, foi utilizado o fator de emissão de energia elétrica, de 375 t CO 2 / GWh, relativo ao ano de 2009, divulgado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Para as restantes fontes de energia (gás, gasóleo e biomassa), os fatores de emissão foram obtidas através do PORTUGUESE NATIONAL INVENTORY REPORT ON GREENHOUSE GASES, 1990 2009, versão de 5 de abril de 2011, divulgado pela APA. De forma a reduzir ao mínimo as margens de erro na estimativa de consumos, os valores obtidos que não estejam isentos de erro são sempre balizados pelos dados reais de faturação, sendo promovida a convergência de ambos. 34 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

A2. ANEXO II Lista de equipamentos e sistemas levantados.

LISTA DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS LEVANTADOS Climatização AQUECIMENTO EQUIPAMENTO UNIDADES INTERIORES ZONA POTÊNCIA AQUECIMENTO (kw) COP SET POINT A/C MULTI SPLIT DAIKIN CTXG50JV1BW (ELETRICIDADE) 2 Sala de estar, cozinha 10,40 4,16 n.a A/C MULTI SPLIT DAIKIN FTXG25JV1BW (ELETRICIDADE) 5 Quartos, sala 8,58 3,73 n.a n.a. não aplicável 36 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

LISTA DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS LEVANTADOS Iluminação LÂMPADA EXISTENTE NÚMERO LÂMPADAS POTÊNCIA (W) ZONA LED GU5.3 6 5 Sala de estar LED GU5.3 1 5 Sala de estar FLUORESC. COMP. INTEG. E27 1 11 Sala de estar LED 3 5 Cozinha LED GU5.3 3 5 Hall de entrada LED GU5.3 2 5 Despensa LED GU5.3 2 5 Hall de entrada LED GU5.3 3 5 Instalação sanitária FLUORESC. TUB. LINEAR T5 2 35 Quarto LED GU5.3 FLUORESC. TUB. LINEAR T5 1 5 Quarto 2 35 Quarto LED GU5.3 1 5 Quarto Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar 37

LISTA DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS LEVANTADOS LÂMPADA EXISTENTE NÚMERO LÂMPADAS POTÊNCIA (W) ZONA LED GU5.3 3 5 Quarto FLUORESC. TUB. LINEAR T5 1 35 Quarto LED GU5.3 42 5 Quarto LED GU5.3 LED GU5.3 4 5 Instalação sanitária 3 5 Instalação sanitária FLUORESC. COMP. INTEG. E27 1 11 Hall de entrada LED GU5.3 LED E27 4 5 Hall de entrada 1 15 Lavandaria LED GU5.3 LED GU5.3 2 5 Instalação sanitária 7 5 Sala de estar FLUORESC. COMP. INTEG. E27 2 15 Garagem 38 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

LISTA DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS LEVANTADOS Equipamentos de frio EQUIPAMENTO QUANTIDADE VOLUME (L) CLASSIFICAÇÃO ENERGÉTICA IDADE (ANOS) FRIGORÍFICO 1 De 150 a 200 A+ ARCA CONGELADORA 1 De 200 a 400 A+ Equipamentos de lavagem EQUIPAMENTO QUANTIDADE TEMPERATURA PROGRAMA (ºC) CLASSIFICAÇÃO ENERGÉTICA IDADE (ANOS) MÁQUINA DE LAVAR LOIÇA 1 55 A++ MÁQUINA DE LAVAR ROUPA 1 40 A+ FERRO DE ENGOMAR 1 ASPIRAÇÃO CENTRAL 1 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar 39

LISTA DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS LEVANTADOS Equipamentos de cozinha EQUIPAMENTO QUANTIDADE FONTE DE ENERGIA CAPACIDADE PLACA 1 Eletricidade De 2 a 5 queimadores. MICROONDAS 1 Eletricidade FORNO 1 Eletricidade HOTE 1 Eletricidade MÁQUINA DE CAFÉ 1 Eletricidade Equipamentos audiovisuais e informática EQUIPAMENTO QUANTIDADE BOX TV 1 COMPUTADOR LAPTOP 2 CONSOLA DE JOGOS 1 IMPRESSORA 1 MODEM / ROUTER 1 TELEVISOR CRT 2 40 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

LISTA DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS LEVANTADOS Bombas EQUIPAMENTO QUANTIDADE POTÊNCIA (W) BOMBA DE DRENAGEM ELEVATÓRIA 1 1.100 BOMBA RECIRCULAÇÃO AQS 1 63 Águas quentes sanitárias FONTES DE CAPACIDADE POTÊNCIA EQUIPAMENTO MARCA / MODELO ENERGIA DEPÓSITO (L) ÚTIL (kw) COP IDADE UTILIZAÇÃO ESQUENTADOR Vulcano WTD 11 KME Gás propano garrafa n.a. 19 87% 2 a 5 AQS n.a. não aplicável Energias renováveis sistema solar térmico TIPO DE SISTEMA MARCA MODELO PAINÉIS Nº COLETORES CAPACIDADE (L) CIRCULAÇÃO FORÇADA BAIXIROCA PS2.0 2 300 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar 41

LISTA DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS LEVANTADOS Energias renováveis sistema solar fotovoltaico TIPO DE SISTEMA MARCA MÓDULOS FOTOVOLTAICOS Nº MÓDULOS CIRCULAÇÃO FORÇADA SUNENERGY POTÊNCIA NOMINAL (kwp) INVERSOR LUXOR SOLAR 18 3,68 KACO 42 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

A3. ANEXO III Exposição solar.

EXPOSIÇÃO SOLAR EXPOSIÇÃO SOLAR SUL POENTE NASCENTE COBERTURA OBSERVAÇÕES EXPOSIÇÃO SOLAR DAS FACHADAS n.a. SOMBREAMENTO DOS ENVIDRAÇADOS DAS PRINCIPAIS DIVISÕES n.a. Estores. SOLUÇÕES TÉCNICAS E ARQUITETÓNICAS DE SOMBREAMENTO n.a. Palas a sul. n.a. não aplicável 44 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

A4. ANEXO IV Arquitetura bioclimática.

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA SIM NÃO OBSERVAÇÕES SOLUÇÕES DE REGULAÇÃO DE TROCAS TÉRMICAS COBERTURAS OU PAREDES VERDES PÉRGULA ESPELHOS DE ÁGUA ESTUFA SOLAR FACHADA DUPLA (ATIVA) ELEMENTOS CONSTRUTIVOS COM ELEVADA MASSA TÉRMICA (PAREDES EM TAIPA, ADOBE, PALHA, PEDRA) PAREDES EM TROMBE OUTROS SISTEMAS QUE INDUZAM À REGULAÇÃO DAS TROCAS TÉRMICAS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LOCAIS E OU SUSTENTÁVEIS? SE SIM, QUAIS? SISTEMAS DE VENTILAÇÃO NATURAL JANELAS COM REGULADORES DE VENTILAÇÃO VENTILAÇÃO TRANSVERSAL ATRAVÉS DE JANELAS OSCILOBATENTES SISTEMA DE ABERTURAS ORIENTADO PARA CAPTAR OS VENTOS DOMINANTES 46 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

A5. ANEXO V Sistemas de gestão de energia e domótica.

SISTEMAS DE GESTÃO DE ENERGIA E DOMÓTICA SIM NÃO OBSERVAÇÕES SISTEMAS DE MONITORIZAÇÃO DE CONSUMOS DE ENERGIA, COM ALERTAS PARA O UTILIZADOR SENSORES DE MOVIMENTO PARA CONTROLO DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL INTERRUPTORES CREPUSCULARES PARA CONTROLO DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL CONTROLO REMOTO OU AUTOMÁTICO (PROGRAMÁVEL) DE DEFESAS CONTRA A EXPOSIÇÃO SOLAR (ESTORES, PERSIANAS, PORTADAS, ETC.) CONTROLO REMOTO OU AUTOMÁTICO (PROGRAMÁVEL) DE EQUIPAMENTOS, COM POSSIBILIDADE DE OS LIGAR OU DESLIGAR, E ANULAR STANDBY CONTROLO REMOTO OU AUTOMÁTICO (PROGRAMÁVEL) PARA VENTILAÇÃO NATURAL, COMO POR EXEMPLO: POSSIBILIDADE DE ABRIR OU FECHAR PORTAS E JANELAS SISTEMAS QUE PERMITAM ALTERAR A CONFIGURAÇÃO OU ORIENTAÇÃO DE ALGUNS ELEMENTOS DA CASA (COMO PAREDES, PALAS, TOLDOS, ETC.) DE MODO A OTIMIZAR / ADEQUAR A EXPOSIÇÃO SOLAR OUTROS SISTEMAS INOVADORES QUE INDUZAM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. QUAIS? X X X X X X X X 48 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

A6. ANEXO VI Dados de faturação fornecidos.

DADOS DE FATURAÇÃO FORNECIDOS Eletricidade DATA INÍCIO DATA FIM SUPER VAZIO VAZIO CONSUMO (kwh) CHEIAS PONTA TOTAL 19DEZ2014 08JAN2015 n.a. 146 195 99 440 19DEZ2014 18DEZ2014 n.a. n.a. n.a. n.a. 0 09JAN2015 19JAN2015 n.a. 108 120 49 277 20JAN2015 22FEV2015 n.a. 224 352 189 765 23FEV2015 20MAR2015 n.a. 152 190 70 412 21MAR2015 01ABR2015 n.a. 67 76 25 168 02ABR2015 22ABR2015 n.a. 49 73 8 130 23ABR2015 21MAI2015 n.a. 76 77 10 163 22MAI2015 18JUN2015 n.a. 69 72 11 152 19JUN2015 24JUN2015 n.a. 9 10 2 21 25JUN2015 20JUL2015 n.a. 68 54 9 131 50 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

DADOS DE FATURAÇÃO FORNECIDOS Eletricidade DATA INÍCIO DATA FIM SUPER VAZIO VAZIO CONSUMO (kwh) CHEIAS PONTA TOTAL 21JUL2015 18SET2015 n.a. 127 125 19 271 19SET2015 01OUT2015 n.a. 37 37 6 80 02OUT2015 19OUT2015 n.a. 51 46 6 103 20OUT2015 18NOV2015 n.a. 76 62 27 165 19NOV2015 18DEZ2015 n.a. 163 165 75 403 n.a. não aplicável Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar 51

DADOS DE FATURAÇÃO FORNECIDOS Gás propano garrafa CONSUMO TOTAL DATA INÍCIO DATA FIM (KG) CONSUMO TOTAL (kwh) 01JAN2015 31DEZ2015 2 287 52 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

A7. ANEXO VII Registo fotográfico.

REGISTO FOTOGRÁFICO SISTEMA FOTOVOLTAICO E SOLAR TÉRMICO DEPÓSITO DE ACUMULAÇÃO ESQUENTADOR BOMBA DE CALOR (A/C) RELÓGIO PROGRAMADOR (MÁQUINAS DE LAVAR) UNIDADE INTERIOR A/C 54 Relatório de auditoria energética Casa da família Avelar

A EFICIÊNCIA COMEÇA POR SI Medida financiada no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica, aprovada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.