PARECER Nº, DE 2012. RELATOR: Senador BENEDITO DE LIRA I RELATÓRIO



Documentos relacionados
PARECER Nº, DE RELATOR: Senador CÍCERO LUCENA I RELATÓRIO

PARECER Nº DE RELATOR: Senador DOUGLAS CINTRA

PARECER Nº, DE RELATORA: Senadora LÚCIA VÂNIA I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ROBERTO REQUIÃO I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE Relator: Senador MAGNO MALTA I RELATÓRIO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

Senado Federal Gabinete Senador Armando Monteiro PARECER N, DE RELATOR: Senador ARMANDO MONTEIRO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador EDUARDO AZEREDO RELATOR ad hoc: Senador TASSO JEREISSATI I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador MOZARILDO CAVALCANTI I RELATÓRIO

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES. Projeto de Lei nº 5.758, de 2009

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador PAULO PAIM

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO LEONARDO PICCIANI

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 4.481, DE 2012 VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO ROBERTO SANTIAGO

SENADO FEDERAL PARECER Nº 552, DE

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ARMANDO MONTEIRO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador FRANCISCO DORNELLES I RELATÓRIO

TRIBUTÁRIO. pela Presidência do Senado Federal

PARECER Nº, DE Relatora: Senadora ANA AMÉLIA

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador FLÁVIO ARNS I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador PAULO DAVIM

PROJETO DE LEI Nº 2.472, de 2003, AUTOR: Deputado Pompeo de Mattos. RELATOR: Deputado João Dado

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

Projeto de Lei nº 5.564, de 2013

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

PARECER Nº, DE Relator: Senador WALDEMIR MOKA I RELATÓRIO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 5.109, DE 2001

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador CYRO MIRANDA

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

PROVA DE NOÇÕES DE DIREITO

PARECER Nº, DE RELATORA: Senadora LÚCIA VÂNIA I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador DAVI ALCOLUMBRE

SENADO FEDERAL PARECER N 219, DE

Programa de Vigilância à Saúde do Trabalhador Exposto ao Amianto

Legislador VII - Etapas da Tramitação de um Projeto de Lei

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador RANDOLFE RODRIGUES

SENADO FEDERAL. RELATOR: Senador JORGE VIANA RELATOR AD HOC: Senador ANIBAL DINIZ

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ARMANDO MONTEIRO. RELATOR AD HOC : Senador JOSÉ PIMENTEL SENADO FEDERAL. Senador Armando Monteiro

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE

PROJETO DE LEI N.º 7.004, DE 2013 (Do Sr. Vicente Candido)

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador GIM ARGELLO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.606, DE 2001

COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL, DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA PROJETO DE LEI Nº 6.689, DE 2009 VOTO EM SEPARADO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO. PROJETO DE LEI Nº 3.862, DE 1997 (Em apenso: PL nº 3.891/97)

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Gabinete do Senador Humberto Costa PARECER Nº, DE Relator: Senador HUMBERTO COSTA

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador VALDIR RAUPP

C Â M A R A D O S D E P U T A D O S

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº DE (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07)

O CONGRESSO NACIONAL decreta: II somente perderão seus mandatos nos casos de:

AMIANTO, APLICAÇÕES, MERCADO E

SENADO FEDERAL Gabinete do Senador Donizeti Nogueira PARECER Nº, DE Relator: Senador DONIZETI NOGUEIRA

Gabinete Senador ACIR GURGACZ PARECER Nº, DE RLATOR AD HOC: Senador JOSÉ PIMENTEL RELATOR: Senador ACIR GURGACZ

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador EDUARDO AMORIM I RELATÓRIO

REQUERIMENTO N, DE 2007 (Da Sra. Ana Arraes e outros)

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 146, DE 2010.

PARECER Nº, DE Relator: Senador CRISTOVAM BUARQUE I RELATÓRIO

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 175, DE 2007

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto.

NOME DO PALESTRANTE Empresa

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador PAULO PAIM

Art. 1º - Fica proibida na construção civil a utilização de materiais, elementos construtivos e equipamentos constituídos por amianto.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 417, DE 2014

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº D, DE 1998 Regulamenta a produção e comercialização

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ARMANDO MONTEIRO

a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO Órgão Especial VOTO VENCIDO

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 2.804, DE 2011

*A476A87532* COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI N o 7.065, DE 2002 I - RELATÓRIO

Projeto de Lei nº 7.093, de 2014

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

SÍNTESE DO MEMORIAL:

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE I RELATÓRIO

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador MARCELO CRIVELLA I RELATÓRIO

COMISSÃO DE COMISSÃO DE JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI N.º 4.662, DE 1998

Supremo Tribunal Federal

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 111, DE 2015

PARECER Nº, DE Relator: Senador GLADSON CAMELI I RELATÓRIO

PROJETO DE LEI N.º A, DE 2014 (Do Senado Federal)

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 398, DE 2003

SENADO FEDERAL Gabinete do Senador DEMÓSTENES TORRES PARECER Nº, DE 2009

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 114, DE 2015

Moacir Ap. M. Pereira OAB SP

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA. PROJETO DE LEI N o 2.747, DE 2008 (Apensos os Projetos de Lei 2.834/2008 e 3.

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A LEGISLAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. Atualizadas pela Lei Brasileira de Inclusão da PCD (Lei 13.


COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO. PROJETO DE LEI N o 314, DE 2007 (Apenso: Projeto de Lei nº 2.

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ROBERTO REQUIÃO I RELATÓRIO

ESTADO DO PIAUÍ CÂMARA MUNICIPAL DE TERESINA PALÁCIO SENADOR CHAGAS RODRIGUES Assessoria Jurídica Legislativa

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

PARECER Nº DE RELATOR: Senador DOUGLAS CINTRA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador WELLINGTON DIAS

Sala da Comissão, em de de Deputado Edinho Bez Relator

Transcrição:

PARECER Nº, DE 2012 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 371, de 2011, do Senador Eduardo Suplicy, que dispõe sobre a proibição da extração, da importação, do transporte, do armazenamento e da industrialização do amianto e dos minérios e rochas que contenham silicatos hidratados, bem como a proibição da importação e da comercialização dos produtos que os utilizem como matéria-prima. 1 RELATOR: Senador BENEDITO DE LIRA I RELATÓRIO O art. 1º do Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 371, de 2011, ora em análise, enuncia seu objeto: proibição da extração, da importação, do transporte, do armazenamento e da industrialização do amianto e dos minérios e rochas que contenham silicatos hidratados, bem como a proibição da importação e da comercialização dos produtos que os utilizem como matériaprima. O art. 2º, em seus quatro incisos, aponta de forma detalhada as atividades que serão proibidas: I a extração, a importação, o transporte, o armazenamento e a industrialização de todas as variedades de amianto, obtido de quaisquer fontes e por quaisquer processos; II a extração, a importação, o transporte, o armazenamento e a industrialização dos minérios e das rochas que contenham silicatos hidratados de magnésio, de magnésio e cálcio, de ferro e magnésio, e

2 de ferro, magnésio e cálcio que, a critério do órgão competente, acarretem riscos à saúde dos trabalhadores e dos consumidores; III a importação, o transporte, o armazenamento e a comercialização de produto que tenha como matéria-prima o amianto; IV a importação, o transporte, o armazenamento e a comercialização de produto que tenha como matéria-prima os minérios ou as rochas a que se refere o inciso II. O art. 3º estipula os prazos durante os quais será permitida cada uma das atividades mencionadas. O art. 4º prevê prazo para utilização de diafragmas de amianto na produção de cloro. O art. 5º estabelece os aspectos que serão objeto de regulamentação: destino dos estoques e resíduos remanescentes e normas aplicáveis até a cessação das atividades transitoriamente permitidas. O art. 6º trata das sanções a que estão sujeitas as infrações à lei. O art. 7º determina que a lei resultante do projeto, caso aprovado, entrará em vigor após decorridos cento e oitenta dias da data da sua publicação. O art. 8º revoga a Lei nº 9.055, de 1º de junho de 1995, que versa sobre a extração, industrialização, utilização, comercialização e transporte de amianto e dos produtos que o contenham. O autor fundamenta a proposição, sob o aspecto do mérito, com o argumento de que o amianto causa sérios danos à saúde, desde a extração até o uso dos produtos que o contenham como matéria-prima. Alega, também, que a doença causada pelo amianto pode levar o empregador ou o antigo empregador a não reconhecer o nexo entre a causa (exposição ao amianto) e o efeito tardio (doença), deixando a pessoa

3 desamparada. Prossegue o autor afirmando que até a Previdência Social pode negar aposentadoria caso a invalidez não esteja claramente configurada. Consta ainda da justificação análise a respeito dos limites de tolerância à exposição ao amianto, concluindo que não há limite seguro. No que se refere à constitucionalidade da proposição, o autor aponta que, ao julgar leis estaduais a respeito do tema, o Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou que seria da União a competência para editar leis que versem sobre jazidas, minas e recursos minerais. Após análise pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, a proposição seguirá para a Comissão de Assuntos Sociais e, em decisão terminativa, para a Comissão de Serviços de Infraestrutura. II ANÁLISE Não foram apresentadas emendas ao projeto de lei. Nos termos do art. 101, I e II, d, do Regimento Interno do Senado Federal, cabe à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania opinar sobre a constitucionalidade de proposições e a respeito de direito comercial. A matéria veiculada na proposição não é de iniciativa privativa do Presidente da República (art. 61, 1º, da CF) nem está no rol das competências exclusivas do Congresso Nacional ou de qualquer de suas Casas, expresso nos arts. 49, 51 e 52 da CF. Além disso, quanto à espécie normativa a ser utilizada, verificase que a escolha por um projeto de lei ordinária revela-se correta, pois a matéria não está reservada à lei complementar. A proposição observa o disposto no art. 7º da Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, no sentido de que o primeiro artigo do texto indicará o objeto da lei e o respectivo âmbito de aplicação.

empregada. 4 Não há ressalvas a fazer no tocante à técnica legislativa No que concerne à juridicidade, a proposição se afigura irretocável, porquanto: i) o meio eleito para o alcance dos objetivos pretendidos (normatização via edição de lei) é o adequado; ii) a matéria nela vertida inova o ordenamento jurídico; iii) possui o atributo da generalidade; iv) se afigura dotada de potencial coercitividade; e v) se revela compatível com os princípios diretores do sistema de direito pátrio. Vejamos o mérito. A Lei nº 9.055, de 1995, atualmente em vigor, veda a extração, produção, industrialização, utilização e comercialização da actinolita, amosita (asbesto marrom), antofilita, crocidolita (amianto azul) e da tremolita. Quanto ao amianto da variedade crisotila (asbesto branco), a Lei nº 9.055, de 1995, apenas estabelece algumas restrições. O PLS nº 371, de 2011, pretende avançar na questão ao proibir também a utilização da crisotila. Aponta o autor da proposição, de maneira muito oportuna, que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que ocorrem, por ano, cerca de cem mil mortes no mundo em decorrência da exposição ao amianto. O número é alarmante, especialmente quando temos em mente que o amianto não é produzido ou utilizado em grande parte dos países industrializados. Há estudos suficientemente confiáveis concluindo pela insalubridade do asbesto branco, bem como que não há níveis seguros quanto ao uso do amianto. Podemos mencionar o Projeto Asbesto Ambiental: Exposição Ambiental ao Asbesto: Avaliação do risco e efeitos na saúde, Processo CNPq nº 420001/2006-9, e o Relatório do Grupo de Trabalho da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados destinado à análise das implicações do uso do amianto no Brasil. E mais: na prática, para o trabalhador sujeito aos efeitos nocivos do amianto, é difícil provar que a doença foi causada pelo produto. Desse modo, sem conseguir demonstrar o nexo entre a causa (exposição ao agente agressor, o amianto) e o efeito (doença incapacitante), o trabalhador que ficou

5 incapacitado para o trabalho não consegue nem mesmo obter do empregador ou do antigo empregador a indenização que lhe seria devida. É evidente que o desenvolvimento da economia é fundamental para o bem-estar social. Contudo, a saúde da população não pode ser prejudicada em nome de uma eficiência econômica, real ou suposta. Por isso somos favoráveis à idéia da proibição total do amianto. Importantíssimo notar que a proposição estabelece prazos para entrada em vigor das medidas, de modo a não prejudicar em nada a economia. Os prazos são bastante razoáveis, mas é preciso apenas aperfeiçoar o art. 4º da proposição, que estabelece prazo para utilização de diafragmas de amianto na produção de cloro. Como a utilização dos diafragmas é efetuada de forma enclausurada, não há qualquer contato entre o amianto e os trabalhadores, nem mesmo a emissão do produto para o meio ambiente. Assim, o estoque do produto atualmente existente não apresenta qualquer risco e deve ser utilizado na produção de cloro até o esgotamento. Solução diversa seria ilógica: o estoque, após o prazo de utilização, teria de ser descartado como lixo, com risco de contaminar o meio ambiente e os trabalhadores envolvidos na operação de eliminação dos resíduos. Para corrigir isso, propomos emenda ao final. III VOTO Em vista do exposto, o voto é pela aprovação do Projeto de Lei do Senado nº 371, de 2011, com a emenda a seguir indicada. EMENDA Nº CCJ Dê-se ao art. 4º do PLS nº 371, de 2011, a seguinte redação: Art. 4º As empresas que desempenham a atividade de que trata a Lei nº 9.976, de 3 de julho de 2000, poderão utilizar diafragmas de amianto na produção de cloro até o esgotamento do estoque próprio remanescente desse insumo.

Sala da Comissão,, Presidente 6, Relator