Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. IOF - Incidência nas operações de câmbio. ICMS - IPI e Outros. 3.1 Responsáveis 1.



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Transcrição:

Boletim Manual de Procedimentos Federal IOF - Incidência nas operações de câmbio 1. INTRODUÇÃO O IOF é um imposto que incide sobre diversas operações financeiras, como operações de crédito, câmbio, seguro e, ainda, as relativas a títulos ou valores mobiliários. Neste texto, veremos a forma de incidência desse imposto sobre as operações de câmbio, prevista no Regulamento do IOF, aprovado pelo Decreto n o 6.306/2007. 2. FATO GERADOR Ocorre o fato gerador do IOF na entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou ainda a sua colocação à disposição do interessado, em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição pelo interessado. (Decreto n o 6.306/2007, art. 11, caput) 2.1 Momento da ocorrência do fato gerador Ocorre o fato gerador do IOF e torna-se exigido o imposto no momento da liquidação da operação de câmbio. (Decreto n o 6.306/2007, art. 11, parágrafo único) 3. CONTRIBUINTES São contribuintes do IOF incidente sobre operações de câmbio os compradores ou vendedores de moeda estrangeira nas operações referentes às transferências financeiras para o exterior ou do exterior, respectivamente. Ocorre o fato gerador do IOF na entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou ainda a sua colocação à disposição do interessado, em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição pelo interessado As transferências financeiras compreendem os pagamentos e os recebimentos em moeda estrangeira, independentemente da forma de entrega e da natureza das operações (Decreto n o 6.306/2007, art. 12, parágrafo único). (Decreto n o 6.306/2007, art. 12) 3.1 Responsáveis São responsáveis pela cobrança e pelo recolhimento do IOF as instituições fi nanceiras autorizadas a operar com câmbio. (Decreto n o 6.306/2007, art. 13) 4. BASE DE CÁLCULO A base de cálculo do IOF é o montante em moeda nacional recebido, entregue ou posto à disposição, correspondente ao valor, em moeda estrangeira, da operação de câmbio. (Decreto n o 6.306/2007, art. 14) 5. ALÍQUOTAS A alíquota máxima do IOF incidente sobre as operações de câmbio é 25%. (Decreto n o 6.306/2007, art. 15) 5.1 Alíquotas reduzidas As alíquotas do IOF fi cam reduzidas para os seguintes percentuais: a) 5,38%, sobre o valor ingressado no País decorrente de ou destinado a empréstimos em moeda com os prazos médios mínimos de até 90 dias; s (1) No caso de operações de empréstimo em moeda por meio de lançamento de títulos, com cláusula de antecipação de vencimento, parcial ou total, pelo credor ou pelo devedor (put/call), a primeira data prevista de exercício defi nirá a incidência do imposto prevista nesta letra a (Decreto n o 6.306/2007, art. 15, 2 o ). (2) Quando a operação de empréstimo for contratada pelo prazo médio mínimo superior a 90 dias e for liquidada antecipadamente, total ou parcialmente, descumprindo o prazo médio mínimo exigido, o contribuinte fi cará sujeito ao pagamento do IOF, calculado à alíquota estabelecida nesta letra a, acrescido de juros moratórios e de multa, sem prejuízo das penalidades previstas no art. 23 da Lei n o 4.131/1962 e no art. 72 da Lei n o 9.069/1995 (Decreto n o 6.306/2007, art. 15, 3 o ). O art. 23 da Lei n o 4.131/1962 dispõe: Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2008 - Fascículo 23 SC 1

Art. 23. As operações cambiais no mercado de taxa livre serão efetuadas através de estabelecimentos autorizados a operar em câmbio, com a intervenção de corretor oficial quando previsto em lei ou regulamento, respondendo ambos pela identidade do cliente, assim como pela correta classificação das informações por este prestadas, segundo normas fixadas pela Superintendência da Moeda e do Crédito.... 2 o Constitui infração imputável ao estabelecimento bancário, ao corretor e ao cliente, punível com multa de 50 (cinqüenta) a 300% (trezentos por cento) do valor da operação para cada um dos infratores, a declaração de falsa identidade no formulário que, em número de vias e segundo o modelo determinado pelo Banco Central do Brasil, será exigido em cada operação, assinado pelo cliente e visado pelo estabelecimento bancário e pelo corretor que nela intervierem. (Redação dada pela Lei n o 9.069/1995) 3 o Constitui infração, de responsabilidade exclusiva do cliente, punível com multa de 5 (cinco) a 100% (cem por cento) do valor da operação, a declaração de informações falsas no formulário a que se refere o 2 o. (Redação dada pela Lei n o 9.069/1995) 4 o Constitui infração, imputável ao estabelecimento bancário e ao corretor que intervierem na operação, punível com multa equivalente de 5 (cinco) a 100% (cem por cento) do respectivo valor, para cada um dos infratores, a classificação incorreta, dentro das Superintendência da Moeda e do Crédito, das informações prestadas pelo cliente no formulário a que se refere o 2 o deste artigo. 5 o Em caso de reincidência poderá o Conselho da Superintendência da Moeda e do Crédito cassar a autorização para operar em câmbio aos estabelecimentos bancários que negligenciarem o cumprimento do disposto no presente artigo e propor á autoridade competente igual medida em relação aos corretores.... O art. 72 da Lei n o 9.069/1995 dispõe: Art. 72. Os 2 o e 3 o do art. 23 e o art. 58 da Lei n o 4.131, de 3 de setembro de 1962, passam a vigorar com a seguinte redação:... Art. 58. As infrações à presente Lei, ressalvadas as penalidades específicas constantes de seu texto, ficam sujeitas a multas de até R$ 100.000,00 (cem mil reais), a serem aplicadas pelo Banco Central do Brasil, na forma prescrita em regulamento a ser baixado pelo Conselho Monetário Nacional. b) 2,38%, nas operações de câmbio destinadas ao cumprimento de obrigações de administradoras de cartão de crédito ou de bancos comerciais ou múltiplos na qualidade de emissores de cartão de crédito decorrentes de aquisição de bens e serviços do exterior efetuada por seus usuários; c) 0% nas operações de câmbio destinadas ao cumprimento de obrigações de administradoras de cartão de crédito ou de bancos comerciais ou múltiplos na qualidade de emissores de cartão de crédito decorrentes de aquisição de bens e serviços do exterior quando forem usuários do cartão a União, os Estados, os Municípios, o Distrito Federal e suas fundações e autarquias; d) 0,38% nas operações de câmbio relativas ao pagamento de importação de serviços; e) 0% nas operações de câmbio relativas ao ingresso, no País, de receitas de exportação de bens e serviços; f) 0% nas operações de câmbio de natureza interbancárias entre instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional autorizadas a operar no mercado de câmbio e entre estas e instituições financeiras no exterior; g) 0% nas operações de câmbio, de transferências do e para o exterior, relativas às aplicações de fundos de investimento no mercado internacional, nos limites e nas condições fixadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM); h) 0% nas operações de câmbio, liquidadas a partir de 17.03.2008, relativas às transferências do e para o exterior de recursos para aplicação no País, por investidor estrangeiro, em renda variável realizada em bolsa de valores ou em bolsa de mercadorias e futuros, na forma regulamentada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), excetuadas operações com derivativos que resultem em rendimentos predeterminados; i) 1,5% nas liquidações de operações de câmbio para ingresso de recursos no País, inclusive por meio de operações simultâneas, realizadas por investidor estrangeiro, a partir de 17.03.2008, para aplicação no mercado financeiro e de capitais, excetuadas as operações de que tratam as letras h e m ; j) 0% nas liquidações de operações de câmbio para fins de retorno de recursos aplicados por investidor estrangeiro no mercado financeiro e de capitais, nas operações de que trata a letra i, ainda que ingressados antes de 17.03.2008; l) 0% nas liquidações de operações de câmbio para remessa de juros sobre o capital próprio e os dividendos recebidos por investidor estrangeiro, referentes às aplicações de que tratam as letras h, i e m, ainda que realizadas antes de 17.03.2008; m) 0% nas liquidações de operações de câmbio para ingresso de recursos no País, a partir de 17.03.2008, para aquisição de ações, por investidor estrangeiro, em oferta pública registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou para a subscrição de ações, desde que, em ambos os casos, as companhias emissoras tenham registro para negociação das ações em bolsas de valores; n) 0% nas operações de câmbio realizadas por empresas de transporte aéreo internacional, domiciliadas no exterior, para remessa de recursos originados de suas receitas locais; 2 SC Manual de Procedimentos - Jun/2008 - Fascículo 23 - Boletim IOB

o) 0% nas operações de câmbio realizadas por instituição bancária para fins de repasse, no País, de recursos obtidos no exterior, liquidadas a partir de 17.03.2008; p) 0% nas operações de câmbio relativas ao ingresso de moeda estrangeira para cobertura de gastos efetuados no País com utilização de cartão de crédito emitido no exterior; q) 0% na operação de compra de moeda estrangeira por instituição autorizada a operar no mercado de câmbio, contratada simultaneamente com uma operação de venda, exclusivamente quando requeridas em disposição regulamentar, excetuada a hipótese descrita na letra i ; e r) 0,38% nas demais operações de câmbio. De acordo com o ADI RFB n o 24/2008, art. 3 o, I, aplica-se a alíquota 0% do IOF nas operações de câmbio contratadas antes de 04.01.2008, ainda que a liquidação ocorra após esta data (conforme a redação original do RIOF - Decreto n o 6.306/2007, art. 15, 1 o, IV). (Decreto n o 6.306/2007, art. 15, 1 o ) 6. OPERAÇÕES ISENTAS São isentas do IOF as operações de câmbio: a) realizadas para pagamento de bens importados; Nas operações de importação financiada, a isenção do IOF nas operações de câmbio realizadas para pagamento de bens importados de que trata esta letra a aplica-se somente na liquidação do contrato de câmbio para remessa de principal, não se aplicando na liquidação do contrato de câmbio para remessa de juros e comissões (ADI RFB n o 24/2008, art. 4 o ). b) em que o comprador ou o vendedor da moeda estrangeira seja a entidade binacional Itaipu; c) contratadas pelos executores do Gasoduto Brasil-Bolívia, diretamente ou por intermédio de empresas especialmente por eles selecionadas para esse fim, obedecidas as condições previstas no Acordo entre os Governos da República Federativa do Brasil e da República da Bolívia; d) realizadas para pagamento de bens importados destinados aos empreendimentos que se implantarem, modernizarem, ampliarem ou diversificarem no Nordeste e na Amazônia e que sejam considerados de interesse para o desenvolvimento dessas regiões, segundo avaliações técnicas específicas das respectivas Agências ou Superintendências de Desenvolvimento, até 31.12.2010; e) em que os compradores ou os vendedores da moeda estrangeira estejam em missões diplomáticas e em repartições consulares de carreira; e f) contratadas por funcionário estrangeiro de missão diplomática ou representação consular, exceto os que tenham residência permanente no Brasil. s (1) O disposto nas letras e e f não se aplica aos consulados e cônsules honorários (Decreto n o 6.603/2007, art. 16, 1 o ). (2) A isenção descrita na letra f também se aplica aos membros da família dos funcionários, desde que com ele mantenham relação de dependência econômica e não tenham residência permanente no País (Decreto n o 6.306/2007, art. 16, 3 o ). (3) A isenção do IOF também se aplica aos organismos internacionais e regionais de caráter permanente de que o Brasil seja membro e aos funcionários estrangeiros desses organismos, nos termos dos acordos firmados (Decreto n o 6.306/2007, art. 16, 4 o ). (Decreto n o 6.306/2007, art. 16) 7. COBRANÇA E RECOLHIMENTO O IOF será cobrado na data da liquidação da operação de câmbio. O recolhimento do IOF deverá ser feito por meio de Darf, até o 3 o dia útil subseqüente ao decêndio da sua cobrança, com utilização dos seguintes códigos de receita: Descrição Código de Receita Operação de câmbio - Entrada de moeda 4290 Operação de câmbio - Saída de moeda 5220 (Decreto n o 6.306/2007, art. 17) 7.1 Recolhimento fora do prazo O recolhimento do IOF fora do prazo previsto na legislação será acrescido de: a) juros de mora equivalentes à Taxa referencial Selic, para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do 1 o dia do mês subseqüente ao do vencimento até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento; e b) multa de mora, calculada à taxa de 0,33% ao dia, a partir do 1 o dia seguinte ao do vencimento, limitada a 20%. (Decreto n o 6.306/2007, art. 47) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2008 - Fascículo 23 SC 3

Estadual ICMS - Substituição tributária nas operações com peças, componentes e acessórios para autopropulsados e outros fins SUMÁRIO 1. Introdução 2. Histórico 3. Atribuição de responsabilidade 4. Relação de peças, componentes e acessórios para autopropulsados e outros fins 5. Procedimentos de inclusão de mercadoria no regime de substituição tributária 6. Base de cálculo 7. Prazo de recolhimento 8. Inscrição do contribuinte substituto estabelecido em outra Unidade da Federação 9. Crédito do imposto pelo destinatário 10. Remessa de arquivo eletrônico 11. Documento fiscal emitido pelo contribuinte substituto 12. Escrituração fiscal realizada pelo contribuinte substituto 13. Documento fiscal emitido pelo contribuinte substituído 14. Escrituração fiscal realizada pelo contribuinte substituído 15. Código fiscal de operação e prestação relativo às mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária (CFOP) 16. Fiscalização 17. Modelo de nota fiscal 1. INTRODUÇÃO Nos termos da Lei Complementar n o 87/1996, arts. 5 o e 6 o, o Estado, para consecução de seus fins, pode atribuir de modo expresso a terceiros, vinculados e com interesse no fato gerador do imposto, a responsabilidade pelo cumprimento da obrigação tributária. Esse mecanismo constitui-se na figura da substituição tributária, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo a este um caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação. Por imposição legal, a substituição tributária consiste em atribuir a determinado contribuinte do ICMS, qualificado como contribuinte substituto, a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto devido por outros contribuintes, nomeados contribuintes substituídos. No Estado de Santa Catarina, as regras gerais da substituição tributária estão previstas no RICMS-SC/2001, Anexo 3. 2. HISTÓRICO Conforme disciplina a Lei Complementar n o 87/1996, art. 9 o, a adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais dependerá de acordo específico celebrado pelos Estados interessados, pois o tributo será fracionado entre o Estado de origem e o Estado destinatário. Para a aplicação do regime de substituição tributária nas operações com peças, componentes e acessórios para autopropulsados e outros fins, foi celebrado o Protocolo ICMS n o 41/2008. O Estado de Santa Catarina recepcionou, no RICMS- SC/2001, as normas relativas a este Protocolo em seu Anexo 3, arts. 113 e seguintes, e desde 1 o.06.2008 o contribuinte catarinense deve observar as normas descritas a seguir, aplicáveis ao regime de substituição tributária nas operações com peças, componentes e acessórios para autopropulsados e outros fins. Este procedimento foi elaborado observando as considerações introduzidas na legislação até a publicação do Decreto n o 1.349/2008. 3. ATRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADE Nas operações internas e interestaduais destinadas a Santa Catarina com peças, componentes, acessórios e demais produtos relacionados no item 4, ficam responsáveis pelo recolhimento do imposto relativo às operações subseqüentes: a) o estabelecimento industrial fabricante ou importador; b) qualquer outro estabelecimento, situado em outra Unidade da Federação, nas operações com destinatários localizados neste Estado. A substituição tributária aplica-se, também, às operações com os produtos relacionados quando destinados a: a) aplicação na renovação, recondicionamento ou beneficiamento de peças, partes ou equipamentos; b) integração ao Ativo Imobilizado ou ao uso ou consumo do destinatário, relativamente ao imposto correspondente ao diferencial de alíquotas. (RICMS-SC/2001, Anexo 3, art. 113, na redação dada pelo Decreto n o 1.311/2008) 4 SC Manual de Procedimentos - Jun/2008 - Fascículo 23 - Boletim IOB

3.1 Inaplicabilidade A substituição tributária nas operações com peças, componentes e acessórios para autopropulsados e outros fins não se aplica: a) nas transferências para outro estabelecimento da mesma empresa, exceto varejista, caso em que a retenção do imposto caberá ao estabelecimento que realizar operação de saída para estabelecimento de pessoa diversa; b) nas operações que destinem mercadoria a sujeito passivo por substituição tributária da mesma mercadoria; c) nas remessas de mercadoria com destino a estabelecimento industrial, cabendo a este a responsabilidade pelo recolhimento do imposto caso promova a saída da mercadoria para estabelecimento de pessoa diversa. (RICMS-SC/2001, Anexo 3, art. 113, 2 o ) 3.2 Regime especial Mediante regime especial concedido pelo Diretor de Administração Tributária, levando-se em consideração o volume de operações realizadas, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto relativo às operações subseqüentes realizadas com peças, componentes e acessórios para autopropulsados e outros fins poderá ser atribuída: a) a contribuinte estabelecido em outra Unidade da Federação, podendo, inclusive, o regime de substituição tributária ser estendido a peças, componentes e acessórios não relacionadas no item 4; b) a contribuinte estabelecido neste Estado, levando em consideração o volume de operações que destinem as mercadorias a contribuintes estabelecidos em outras Unidades da Federação. (RICMS-SC/2001, Anexo 3, art. 116) 4. RELAÇÃO DE PEÇAS, COMPONENTES E ACESSÓRIOS PARA AUTOPROPULSADOS E OUTROS FINS A seguir, apresentamos a lista de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária nas operações com peças, componentes e acessórios para autopropulsados e outros fins. ITEM DESCRIÇÃO NCM 1 Catalizadores em colméia cerâmica ou metálica para conversão catalítica de gases de escape de veículos 3815.12.10 3815.12.90 2 Tubos e seus acessórios (por exemplo, juntas, cotovelos, flanges, uniões), de plástico, para uso automotivo 39.17 3 Protetores de caçamba de uso automotivo 3918.10.00 4 Reservatórios de óleo para uso automotivo 3923.30.00 5 Frisos, decalques, molduras e acabamentos para uso automotivo 3926.30.00 6 Partes de veículos automóveis ou tratores e de máquinas ou aparelhos, não domésticos, dos Capítulos 84, 85 ou 90 da NCM 4016.10.10 7 Tapetes próprios para automóveis, ônibus ou caminhões; outros tapetes e revestimentos para pavimentos (pisos), de matérias têxteis, mesmo confeccionados, para uso automotivo 4016.99.90 5705.00.00 8 Tecidos impregnados, revestidos, recobertos ou estratificados, com plástico, exceto os da posição 59.02, para uso automotivo 5903.90.00 9 Encerados e toldos para uso automotivo 6306.1 10 Capacetes e artefatos de uso semelhante, de proteção, para uso em motocicletas, incluídos ciclomotores 6506.10.00 11 Guarnições de fricção (por exemplo, placas, rolos, tiras, segmentos, discos, anéis, pastilhas), não montadas, para freios, embreagens 68.13 ou qualquer outro mecanismo de fricção, à base de amianto, de outras substâncias minerais ou de celulose, mesmo combinadas com têxteis ou outras matérias, para uso automotivo 12 Vidros de dimensões e formatos que permitam aplicação automotiva 7007.11.00 7007.21.00 13 Espelhos retrovisores para veículos 7009.10.00 14 Lentes de faróis, lanternas e outros utensílios 7014.00.00 15 Cilindro de aço para Gás Natural Veicular (GNV) 7311.00.00 16 Molas e folhas de molas, de ferro ou aço, para uso automotivo 73.20 17 Obras moldadas, de ferro fundido, ferro ou aço, para uso automotivo 73.25, exceto 7325.91.00 18 Fechaduras e partes de fechaduras para uso automotivo 8301.20 8301.60 19 Chaves, apresentadas isoladamente, para uso automotivo 8301.70 20 Outras guarnições, ferragens e artigos semelhantes de metais comuns, para uso automotivo 8302.30.00 21 Triângulo de segurança 8310.00 22 Motores de pistão alternativo dos tipos utilizados para propulsão de veículos do Capítulo 87 da NCM 8407.3 23 Motores dos tipos utilizados para propulsão de veículos do Capítulo 87 da NCM 8408.20 24 Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos motores das posições 84.07 ou 84.08 da NCM (excluídas as da posição 8409.10.00 - para motores da aviação) 84.09 Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2008 - Fascículo 23 SC 5

25 Bombas para combustíveis, lubrificantes ou líquidos de arrefecimento, próprias para motores de ignição por centelha ou por 84.13.30 compressão 26 Turbocompressores de ar para uso automotivo 8414.80.2 27 Partes das bombas e turbocompressores dos itens 25 e 26 8414.90.39 28 Máquinas e aparelhos de ar condicionado para uso automotivo 8415.20 29 Aparelhos para filtrar óleos minerais nos motores de ignição por centelha ou por compressão 8421.23.00 30 Filtros de entrada de ar para motores de ignição por centelha ou por compressão 8421.31.00 31 Depuradores por conversão catalítica de gases de escape de veículos 8421.39.20 32 Macacos para uso automotivo 8425.42.00 33 Válvulas redutoras de pressão, para fins automotivos 8481.10.00 34 Válvulas para transmissão óleo-hidráulicas ou pneumáticas, para fins automotivos 8481.20.90 35 Válvulas solenóides, para fins automotivos 8481.80.92 36 Árvores de transmissão (incluídas as árvores de cames e virabrequins) e manivelas; mancais e bronzes ; engrenagens e rodas 84.83 de fricção; eixos de esferas ou de roletes; redutores, multiplicadores, caixas de transmissão e variadores de velocidade, incluídos os conversores de torque; volantes e polias, incluídas as polias para cadernais; embreagens e dispositivos de acoplamento, incluídas as juntas de articulação, para uso automotivo 37 Acoplamentos, embreagens, variadores de velocidade e freios eletromagnéticos 8505.20 38 Acumuladores elétricos de chumbo, do tipo utilizado para o arranque dos motores de pistão 8507.10.00 39 Aparelhos e dispositivos elétricos de ignição ou de arranque para motores de ignição por centelha ou por compressão (por exemplo, magnetos, dínamos-magnetos, bobinas de ignição, velas de ignição ou de aquecimento, motores de arranque); geradores (dínamos e alternadores, por exemplo) e conjuntores-disjuntores utilizados com estes motores 85.11 40 Aparelhos elétricos de iluminação ou de sinalização (exceto os da posição 85.39 da NCM), limpadores de pára-brisas, degeladores e desembaçadores (desembaciadores) elétricos, para uso automotivo 8512.20 8512.40 8512.90 41 Telefones móveis, para uso automotivo 8517.12.13 42 Alto-falantes, amplificadores elétricos de audiofreqüência e partes, para uso automotivo 85.18 43 Aparelhos de reprodução de som, para uso automotivo 85.19.81.90 44 Aparelhos transmissores (emissores) de radiotelefonia ou radiotelegrafia (rádio receptor/transmissor) para uso automotivo 8525.10.10 45 Aparelhos receptores de radiodifusão que só funcionam com fonte externa de energia, para uso automotivo 8527.2 46 Antenas para uso automotivo 8529.10.90 47 Selecionadores e interruptores não automáticos, para uso automotivo 8535.30.11 48 Fusíveis e corta-circuitos de fusíveis, para uso automotivo 8536.10.00 49 Disjuntores, para uso automotivo 8536.20.00 50 Relés, para uso automotivo 8536.4 51 Partes reconhecíveis como exclusivas ou principalmente destinadas aos aparelhos dos itens 45, 46, 47 e 48 8538 52 Interruptores, seccionadores e comutadores, para uso automotivo 8536.50.90 53 Partes reconhecíveis como exclusivas ou principalmente destinadas aos aparelhos das posições 8535, 8536.50.90 da NCM, para 8538 uso automotivo 54 Faróis e projetores, em unidades seladas, para uso automotivo 8539.10 55 Lâmpadas e tubos de incandescência, exceto de raios ultravioleta ou infravermelhos, para uso automotivo 8539.2 56 Jogos de fios para velas de ignição e outros jogos de fios para uso automotivo 8544.30.00 57 Carroçarias para os veículos automóveis das posições 87.01 a 87.05 da NCM, incluídas as cabinas. 87.07 58 Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições 87.01 a 87.05 da NCM 87.08 59 Partes e acessórios de motocicletas (incluídos os ciclomotores) 8714.1 60 Medidores de nível, para uso automotivo 9026.10.19 61 Manômetros, para uso automotivo 9026.20.10 62 Contadores, indicadores de velocidade e tacômetros, suas partes e acessórios, para uso automotivo 90.29 63 Amperímetros utilizados em veículos automóveis 9030.33.21 64 Aparelhos digitais, de uso em veículos automóveis, para medida e indicação de múltiplas grandezas tais como: velocidade média, 9031.80.40 consumos instantâneo e médio e autonomia (computador de bordo) 65 Controladores eletrônicos para uso automotivo 9032.89.2 66 Relógios para painéis de instrumentos e relógios semelhantes, para uso automotivo 9104.00.00 67 Assentos e partes de assentos para uso automotivo 9401.20.00 9401.90.90 68 Acendedores para uso automotivo 9613.80.00 69 Correias transportadoras ou de transmissão, de matérias têxteis, mesmo impregnadas, revestidas ou recobertas de plástico, ou estratificadas com plástico ou reforçadas com metal ou com outras matérias 4010.3 70 Juntas, gaxetas e outros elementos com função semelhante de vedação 4016.93.00 4823.90.9 6 SC Manual de Procedimentos - Jun/2008 - Fascículo 23 - Boletim IOB

71 Mangueiras e tubos semelhantes, de matérias têxteis, mesmo com reforço ou acessórios de outras matérias 5909.00.00 72 Válvulas redutoras de pressão 8481.10.00 73 Válvulas para transmissão óleo-hidráulica ou pneumática 8481.20.90 74 Juntas metaloplásticas; jogos ou sortidos de juntas de composições diferentes, apresentados em bolsas, envelopes ou embalagens semelhantes; juntas de vedação mecânicas (selos mecânicos) 6812.99.10 75 Reservatório de ar comprimido 7311.00.00 76 Cordas, cabos, tranças, lingas e artefatos semelhantes, de ferro ou aço, não isolados 73.12 77 Peso para balanceamento de roda para uso automotivo 7806.00 78 Peso para balanceamento de roda e outros utensílios de estanho 8007.00.90 79 Dobradiças para uso automotivo 8302.10.00 80 Cilindros hidráulicos 8412.21.10 81 Bombas de vácuo 8414.10.00 82 Compressores de ar 8414.80.1 83 Partes das bombas e compressores 8414.90.10 8414.90.3 84 Filtros a vácuo 8421.29.90 85 Partes dos aparelhos para filtrar ou depurar líquidos ou gases 8421.9 86 Extintores, mesmo carregados 8424.10.00 87 Partes para macacos de uso automotivo 8431.1010 88 Outras lâmpadas e tubos de incandescência, exceto de raios ultravioleta ou infravermelhos, para uso automotivo 8439.2 89 Rolamentos de esferas, de roletes ou de agulhas, para uso automotivo 84.82 90 Juntas metaloplásticas; jogos ou sortidos de juntas de composições diferentes, apresentados em bolsas, envelopes ou embalagens semelhantes, juntas de vedação mecânicas (selos mecânicos) 91 Circuitos impressos, para uso automotivo 8534.00.00 92 Cabos coaxiais e outros condutores elétricos coaxiais para uso automotivo 8544.20.00 93 Reboques e semi-reboques 8716.90.90 94 Radiadores e suas partes de uso automotivo 7322.1 (RICMS-SC/2001, Anexo 1, Seção XXXV) 84.84 5. PROCEDIMENTOS DE INCLUSÃO DE MERCADORIA NO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Quando da inclusão de mercadorias no regime de substituição tributária, os contribuintes substituídos deverão: a) efetuar levantamento de estoque das referidas mercadorias, na data da sua inclusão, e escriturar no livro Registro de Inventário; b) calcular o imposto incidente sobre as mercadorias em estoque, mediante aplicação da alíquota interna correspondente sobre o custo de aquisição, acrescido da margem de lucro especificada para cada mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, lançando o valor apurado no livro Registro de Apuração do ICMS a débito, quando se tratar de inclusão. O imposto devido por substituição tributária na hipótese da letra b deverá ser recolhido até o 10 o dia do período seguinte ao da apuração. Nos casos de contribuinte enquadrado no Simples Nacional, deverá ser deduzido do imposto calculado na forma do da letra b o montante que incidiu sobre a entrada da mercadoria. (RICMS-SC/2001, Anexo 3, art. 35) 5.1 Recolhimento parcelado O imposto devido pela aplicação de procedimento de inclusão de mercadorias no regime da substituição tributária, relativo às mercadorias relacionadas no item 4, incluídas no regime de substituição tributária a partir de 1 o.05.2008, observado o disposto em portaria do Secretário de Estado da Fazenda, poderá ser recolhido em até 20 parcelas mensais, iguais e sucessivas, sem acréscimo de juros e multas, sendo que o valor da parcela não poderá ser inferior àquele estabelecido na portaria. Cada parcela deverá ser recolhida no 20 o dia de cada mês, com vencimento da primeira no 20 o dia do mês de agosto de 2008, não se aplicando o benefício de dilação de prazo de recolhimento aos contribuintes que recolhem o imposto regularmente previsto no RICMS/SC, art. 60, 4 o. O recolhimento parcelado também se aplica ao contribuinte substituído optante do Simples Nacional. No caso de mercadoria em estoque que tenha entrado no estabelecimento para atender índice de fidelidade de compra, de que trata o art. 8 o da Lei Federal n o 6.729, de 28.11.1979, ou em decorrência de contrato de fidelidade, de que trata o RICMS/SC, Anexo 3, art. 115, 1 o, o valor do imposto a ser recolhido será apurado mediante utilização da margem de valor agregado apresentada no item 6, letra a. (Decreto n o 1.311/2008, art. 2 o ) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2008 - Fascículo 23 SC 7

5.2 Margem de valor agregado média na apuração do ICMS incidente sobre o estoque Para fins de apuração do ICMS incidente sobre o estoque, fica facultado ao contribuinte adotar percentual de margem de valor agregado média, calculado mediante utilização da seguinte fórmula: MVA-MÉDIO = [(MVA-INTRA X VM-INTRA) + (MVA- INTER X VM-INTER)] / VM, onde: a) MVA-MÉDIO é a margem de valor agregado média; b) MVA-INTRA é a margem de valor agregado aplicável às operações internas; c) VM-INTRA é o valor total das mercadorias adquiridas pelo estabelecimento nos últimos 6 meses de fornecedor estabelecido no Estado; d) MVA-INTER é a margem de valor agregado aplicável às operações interestaduais; e) VM-INTER é o valor total das mercadorias adquiridas pelo estabelecimento nos últimos 6 meses de fornecedor estabelecido em outra Unidade da Federação; f) VM é o valor resultante do somatório de VM-IN- TRA com MVA-INTER. (Decreto n o 1.311/2008, art. 3 o ) 6. BASE DE CÁLCULO A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço máximo de venda a varejo fixado por autoridade competente, ou, na falta deste, o preço sugerido ao público pelo fabricante ou importador, acrescido, em ambos os casos, do valor do frete quando não incluído no preço. Inexistindo os valores de que trata o parágrafo anterior, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, e adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado de: a) em se tratando de saída de estabelecimento de fabricante de veículos automotores, para atender índice de fidelidade de compra de que trata o art. 8 o da Lei Federal n o 6.729, de 28.11.1979: Margem de valor agregado Situações em que se aplica: 26,50% nas operações internas 34,1% nas operações interestaduais As margens de valor agregado previstas também se aplicam, conforme o caso, na saída de estabelecimento de fabricante de veículos, máquinas e equipamentos agrícolas, cuja distribuição seja efetuada de forma exclusiva, mediante contrato de fidelidade. b) nos demais casos: Margem de valor agregado Situações em que se aplica: 40% nas operações internas 48,4% nas operações interestaduais Na impossibilidade de inclusão do valor do frete na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado estabelecidos nas letras a ou b, conforme o caso. (RICMS-SC/2001, Anexo 3, arts. 114 e 115, na redação dada pelo Decreto n o 1.311/2008) 6.1 Operações destinadas ao Ativo Imobilizado ou consumo do adquirente Nas operações destinadas ao Ativo Imobilizado ou ao consumo do adquirente, a base de cálculo corresponderá ao preço efetivamente praticado na operação, incluídas as parcelas relativas a frete, seguro, impostos e demais encargos, quando não incluídas naquele preço. (RICMS-SC/2001, Anexo 3, arts. 115, 3 o ) 7. PRAZO DE RECOLHIMENTO O imposto devido por substituição tributária deverá ser recolhido até o 10 o dia do período seguinte ao da apuração. O contribuinte substituto estabelecido em outro Estado que não providenciar sua inscrição estadual em Santa Catarina, deverá recolher o imposto devido por substituição tributária a este Estado por ocasião da saída da mercadoria de seu estabelecimento, caso em que o transporte deverá ser acompanhado por uma das vias da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE). Nesse caso, deverá ser emitida uma GNRE distinta para cada um dos destinatários, constando no campo informações complementares o número da nota fiscal a que se refere o respectivo recolhimento. (RICMS-SC/2001, Anexo 3, arts. 17 e 18) 7.1 Local de recolhimento O pagamento do imposto será efetuado: a) na rede bancária autorizada, por meio de Dare- SC, se o contribuinte for domiciliado em Santa Catarina; 8 SC Manual de Procedimentos - Jun/2008 - Fascículo 23 - Boletim IOB

b) na rede bancária autorizada, por meio de GNRE ou Dare-SC, se o contribuinte for domiciliado em outro Estado. (RICMS-SC/2001, Anexo 3, art. 19) s (1) Segundo informação obtida no site da Secretaria da Fazenda os bancos autorizados a receberem o pagamento do Dare-SC são: BESC, Brasil, Bradesco, Itaú, Bancoob, Santander e Unibanco. (2) Segundo informação obtida da Secretaria da Fazenda em 08.02.2008, os bancos autorizados a receber o pagamento da GNRE são: BESC, Banco do Brasil, Banrisul e Bradesco. 8. INSCRIÇÃO DO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO ESTABELECIDO EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO O contribuinte substituto estabelecido em outra Unidade da Federação (Paraná e Rio Grande do Sul) deverá inscrever-se no cadastro de contribuintes (CCICMS) deste Estado, mediante pedido de inscrição efetuado através da Ficha de Atualização Cadastral (FAC) eletrônica prevista no RICMS-SC/2001, Anexo 5, art. 9 o. A formalização do pedido de inscrição será feita junto à Gerência de Substituição Tributária e Comércio Exterior da Diretoria de Administração Tributária, mediante a apresentação dos documentos relacionados na legislação. (RICMS-SC/2001, Anexo 3, art. 27) 9. CRÉDITO DO IMPOSTO PELO DESTINATÁRIO O destinatário de mercadorias (peças, componentes e acessórios para autopropulsados e outros fins) poderá apropriar como crédito a importância destacada na Fiscal de aquisição a título de ICMS por substituição, cuja entrada no estabelecimento tenha ocorrido entre 1 o.02.2008 a 31.03.2008, sendo que o creditamento somente poderá ser efetuado a vista da comprovação do recolhimento ao Estado da importância retida. (Decreto n o 1.311/2008, art. 4 o ) 10. REMESSA DE ARQUIVO ELETRÔNICO O contribuinte substituto estabelecido em outra Unidade da Federação deverá remeter: a) até o 15 o dia do mês subseqüente, arquivo eletrônico com o registro fiscal das operações efetuadas no mês com destinatários estabelecidos neste Estado, inclusive daquelas não alcançadas pelo regime de substituição tributária, observadas as regras pertinentes aos usuários de processamento eletrônico de dados, disposto no RICMS- SC/2001, Anexo 7, art. 7 o, 3 o a 7 o e no Manual de Orientação a que se refere o Anexo 7, art. 45; Relativamente a essa obrigação, deverão ser observadas as seguintes condições: a) na hipótese de não terem sido realizadas, no período, operações sob regime de substituição tributária, o arquivo magnético deverá ser apresentado com seus registros totalizadores zerados; b) poderão ser objeto de arquivo eletrônico em apartado as operações em que tenha ocorrido o desfazimento do negócio; b.1) segundo a redação original vigente de 01.09.01 a 23.06.04, na hipótese de não terem sido realizadas, no período, operações sob regime de substituição tributária, o contribuinte informará essa circunstância, por escrito, no prazo previsto no caput; c) o contribuinte substituto não poderá utilizar, no arquivo eletrônico, sistema de codificação diverso da NBM/SH, exceto para veículos automotores, em relação aos quais utilizará o código do produto estabelecido pelo industrial ou importador; d) o arquivo eletrônico será encaminhado d.1) à Secretaria de Estado da Fazenda, através da Internet, na hipótese do arquivo eletrônico ter tamanho inferior ou igual a 1,5 megabytes; d.2) à Diretoria de Administração Tributária, em meio óptico, na hipótese do arquivo eletrônico ter tamanho superior a 1,5 megabytes. b) à Secretaria de Estado da Fazenda, via Internet, até o 10 o dia do mês seguinte ao de apuração do imposto, a Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS Substituição Tributária (GIA-ST), em arquivo eletrônico, de acordo com especificações técnicas estabelecidas em portaria do Secretário de Estado da Fazenda, contendo os dados do livro Registro de Apuração do ICMS. A GIA-ST deverá ser remetida ainda que no período não tenham ocorrido operações sujeitas à substituição tributária, hipótese que será indicada em campo próprio. (RICMS-SC/2001, Anexo 3, art. 37) 11. DOCUMENTO FISCAL EMITIDO PELO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO O contribuinte substituto emitirá Fiscal, modelo 1 ou 1-A, em conformidade com a legislação, devendo mencionar o valor que serviu de base de cálculo para a retenção e o valor do imposto retido, sendo que a não observância implica na exigência do imposto nos termos da legislação. As regras gerais de emissão de Fiscal, modelo 1 ou 1-A, estão previstas no RICMS-SC/2001, Anexo 5, art. 36. (RICMS-SC/2001, Anexo 3, art. 28 e Anexo 5, art. 36) 12. ESCRITURAÇÃO FISCAL REALIZADA PELO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO O contribuinte substituto escriturará no livro Registro de Saídas o correspondente documento fiscal, indicando: a) nas colunas próprias, os dados relativos à sua operação; b) na coluna Observações, na mesma linha do lançamento de que trata a letra a, os valores do imposto retido e da respectiva base de cálculo, Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2008 - Fascículo 23 SC 9

utilizando colunas distintas para tais indicações, sob o título comum Substituição Tributária. No caso de contribuinte que utilize o sistema eletrônico de processamento de dados, os valores relativos ao imposto retido e à respectiva base de cálculo serão lançados na linha abaixo do lançamento da operação própria, sob o título comum Substituição Tributária ou o código ST. Os valores constantes nas colunas relativas ao imposto retido e à sua base de cálculo serão totalizados no último dia do período de apuração para lançamento no livro Registro de Apuração do ICMS, separando as operações internas e as interestaduais. O contribuinte substituto apurará os valores relativos ao imposto retido no livro Registro de Apuração do ICMS, em folha subseqüente à destinada à apuração de suas próprias operações, com a indicação Substituição Tributária, utilizando, no que couber, os quadros Débitos do Imposto, Crédito do Imposto e Apuração do Saldo, devendo lançar: a) o valor de que trata a totalização relativa ao imposto retido e sua base de cálculo, no campo Saídas com Débito do Imposto ; b) o valor de que trata a totalização do imposto retido para fins de devolução ou retorno de mercadoria, no campo Entradas com Crédito do Imposto. Para as operações interestaduais, o registro será feito em folha subseqüente à das operações internas, pelos valores totais, detalhando os valores relativos a cada Unidade da Federação, identificada na coluna Valores Contábeis, indicando: a) no quadro Entradas: a.1) na coluna Base de Cálculo, a base de cálculo do imposto retido; a.2) na coluna Imposto Creditado, o valor do imposto retido; b) no quadro Saídas: b.1) na coluna Base de Cálculo, a base de cálculo do imposto retido; b.2) na coluna Imposto Debitado, o valor do imposto retido. Os valores apurados serão declarados: a) pelo contribuinte substituto estabelecido neste Estado, na Declaração de Informação de Movimento Econômico (Dime), atendido o disposto no RICMS-SC/2001, Anexo 5, art. 168 e seguintes. b) pelo contribuinte substituto estabelecido em outra unidade da Federação, em Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS Substituição Tributária - GIA-ST, atendido o disposto no RICMS- SC/2001, Anexo 3, art. 37, II. (RICMS-SC/2001, Anexo 3, arts. 31 e 33) A escrituração do livro Registro de Saídas está prevista no RICMS- SC/2001, Anexo 5, art. 158. 13. DOCUMENTO FISCAL EMITIDO PELO CONTRIBUINTE SUBSTITUÍDO O contribuinte substituído, nas operações que realizar, emitirá documento fiscal sem destaque do imposto, contendo, além dos demais requisitos, a declaração Imposto Retido por Substituição Tributária - RICMS-SC/01 - Anexo 3. Quando for utilizada Fiscal, modelo 1 ou 1-A, deverá ser indicada a base de cálculo da substituição tributária e o valor do imposto retido, salvo nas saídas destinadas a não-contribuinte. (RICMS-SC/2001, Anexo 3, art. 29) 14. ESCRITURAÇÃO FISCAL REALIZADA PELO CONTRIBUINTE SUBSTITUÍDO O contribuinte substituído, relativamente às mercadorias recebidas cujo imposto tenha sido retido, escriturará: a) no livro Registro de Entradas, o correspondente documento fiscal de entrada utilizando: a.1) a coluna Operações sem Crédito do Imposto: Outras; a.2) a coluna Observações, para indicar o valor do imposto retido ou, se for o caso, quando utilizar sistema eletrônico de processamento de dados, a linha abaixo do lançamento da operação; b) no livro Registro de Saídas, o correspondente documento fiscal de saída, utilizando a coluna Operações sem Débito do Imposto: Outras. Na escrituração, no livro Registro de Entradas, de nota fiscal que acoberte operações interestaduais tributadas e não-tributadas, cujas mercadorias estejam sujeitas ao regime de substituição tributária, os valores do imposto retido relativo a tais operações serão lançados separadamente na coluna Observações. (RICMS-SC/2001, Anexo 3, art. 34) As disposições relativas ao livro Registro de Entradas está localizada no RICMS-SC/2001, Anexo 5, art. 156 e as disposições relativas ao livro Registro de Saídas estão localizadas no RICMS-SC/2001, Anexo 5, art. 158. 10 SC Manual de Procedimentos - Jun/2008 - Fascículo 23 - Boletim IOB

15. CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÃO E PRESTAÇÃO RELATIVO ÀS MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA (CFOP) Todas as operações ou prestações de serviços realizadas pelo contribuinte do ICMS e do IPI estão sujeitas a emissão de documento fiscal, segundo a forma e os modelos determinados em legislação, a qual fornece todas as indicações que possibilitem ao remetente, ao destinatário e ao Fisco conhecerem o que de fato foi ou está sendo realizado. Dentre as informações obrigatórias constantes nos documentos fiscais, como os dados do remetente, do destinatário, do produto e outros, destacamos o Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP). Esse código é estabelecido pelo art. 5 o e Anexo do Convênio Sinief s/ n o /1970, portanto, uniforme em todo o território nacional. Esses códigos foram incorporados na legislação catarinense no RICMS-SC/2001, Anexo 10. A seguir, relacionamos a listagem dos CFOP utilizados nas operações de entrada e saída de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, com base no RICMS-SC/2001, Anexo 10. Grupo 5.400/6.400 - SAÍDAS DE MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA CFOP 5.401 (operações internas) 6.401 (operações interestaduais) Descrição Venda de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto Classificam-se neste código as vendas de produtos industrializados ou produzidos pelo próprio estabelecimento em operações com produtos sujeitos ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto. Também serão classificadas neste código as vendas de produtos industrializados por estabelecimento industrial ou produtor rural de cooperativa sujeitos ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto (Ajuste Sinief 05/2005). 5.402 (operações internas) 6.402 (operações interestaduais) Venda de produção do estabelecimento de produto sujeito ao regime de substituição tributária, em operação entre contribuintes substitutos do mesmo produto Classificam-se neste código as vendas de produtos sujeitos ao regime de substituição tributária industrializados no estabelecimento, em operações entre contribuintes substitutos do mesmo produto. 5.403 (operações internas) 6.403 (operações interestaduais) Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros, na condição de contribuinte substituto, em operação com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária. 6.404 (operações interestaduais) Venda de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, cujo imposto já tenha sido retido anteriormente Classificam-se neste código as vendas de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, na condição de substituto tributário, exclusivamente nas hipóteses em que o imposto já tenha sido retido anteriormente. 5.405 (operações internas) Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituído Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros em operação com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituído. 5.408 (operações internas) 6.408 (operações interestaduais) Transferência de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária Classificam-se neste código os produtos industrializados ou produzidos no próprio estabelecimento em transferência para outro estabelecimento da mesma empresa de produtos sujeitos ao regime de substituição tributária (Ajuste Sinief 05/2005). 5.409 (operações internas) 6.409 (operações interestaduais) Transferência de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária Classificam-se neste código as transferências para outro estabelecimento da mesma empresa, de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros que não tenham sido objeto de qualquer processo industrial no estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária. 5.410 (operações internas) 6.410 (operações interestaduais) Devolução de compra para industrialização ou produção rural em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária Classificam-se neste código as devoluções de mercadorias adquiridas para serem utilizadas em processo de industrialização ou produção rural cujas entradas tenham sido classificadas como Compra para industrialização ou produção rural em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária (Ajuste Sinief 05/2005). 5.411 (operações internas) 6.411 (operações interestaduais) Devolução de compra para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária Classificam-se neste código as devoluções de mercadorias adquiridas para serem comercializadas, cujas entradas tenham sido classificadas como Compra para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2008 - Fascículo 23 SC 11

5.412 (operações internas) 6.412 (operações interestaduais) Devolução de bem do Ativo Imobilizado, em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária Classificam-se neste código as devoluções de bens adquiridos para integrar o Ativo Imobilizado do estabelecimento, cuja entrada tenha sido classificada no código 1.406 - Compra de bem para o Ativo Imobilizado cuja mercadoria está sujeita ao regime de substituição tributária. 5.413 (operações internas) 6.413 (operações interestaduais) Devolução de mercadoria destinada ao uso ou consumo, em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária Classificam-se neste código as devoluções de mercadorias adquiridas para uso ou consumo do estabelecimento, cuja entrada tenha sido classificada no código 1.407 - Compra de mercadoria para uso ou consumo cuja mercadoria está sujeita ao regime de substituição tributária. 5.414 (operações internas) 6.414 (operações interestaduais) 5.415 (operações internas) 6.415 (operações interestaduais) Remessa de produção do estabelecimento para venda fora do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária Remessa de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros para venda fora do estabelecimento, em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária Classificam-se neste código as remessas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros para serem vendidas fora do estabelecimento, inclusive por meio de veículos, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária. Grupo 1.400/2.400 - ENTRADAS DE MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA CFOP Descrição 1.401 (operações internas) 2.401 (operações interestaduais) Compra para industrialização ou produção rural em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem utilizadas em processo de industrialização ou produção rural, decorrentes de operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária. Também serão classificadas neste código as compras por estabelecimento industrial ou produtor rural de cooperativa de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária (Ajuste Sinief 05/2005). 1.403 (operações internas) Compra para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária 2.403 (operações interestaduais) Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem comercializadas, decorrentes de operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária. Também serão classificadas neste código as compras de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária em estabelecimento comercial de cooperativa. 1.406 (operações internas) 2.406 (operações interestaduais) Compra de bem para o Ativo Imobilizado cuja mercadoria está sujeita ao regime de substituição tributária Classificam-se neste código as compras de bens destinados ao Ativo Imobilizado do estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária. 1.407 (operações internas) 2.407 (operações interestaduais) Compra de mercadoria para uso ou consumo cuja mercadoria está sujeita ao regime de substituição tributária Classificam-se neste código as compras de mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária. 1.408 (operações internas) 2.408 (operações interestaduais) Transferência para industrialização ou produção rural em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária Classificam-se neste código as mercadorias recebidas em transferência de outro estabelecimento da mesma empresa, para serem industrializadas ou consumidas na produção rural no estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária (Ajuste Sinief 05/2005). 1.409 (operações internas) 2.409 (operações interestaduais) Transferência para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária Classificam-se neste código as mercadorias recebidas em transferência de outro estabelecimento da mesma empresa, para serem comercializadas, decorrentes de operações sujeitas ao regime de substituição tributária. 1.410 (operações internas) 2.410 (operações interestaduais) Devolução de venda de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária Classificam-se neste código as devoluções de produtos industrializados ou produzidos pelo próprio estabelecimento, cujas saídas tenham sido classificadas como Venda de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária (Ajuste Sinief 05/2005). 1.411 (operações internas) 2.411 (operações interestaduais) Devolução de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária Classificam-se neste código as devoluções de vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros, cujas saídas tenham sido classificadas como Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária. 1.414 (operações internas) 2.414 (operações interestaduais) Retorno de produção do estabelecimento, remetida para venda fora do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária Classificam-se neste código as entradas, em retorno, de produtos industrializados ou produzidos pelo próprio estabelecimento, remetidos para vendas fora do estabelecimento, inclusive por meio de veículos, em operações com produtos sujeitos ao regime de substituição tributária, e não comercializadas (Ajuste Sinief 05/2005). 1.415 (operações internas) 2.415 (operações interestaduais) Retorno de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, remetida para venda fora do estabelecimento em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária Classificam-se neste código as entradas, em retorno, de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros remetidas para vendas fora do estabelecimento, inclusive por meio de veículos, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, e não comercializadas. 12 SC Manual de Procedimentos - Jun/2008 - Fascículo 23 - Boletim IOB

16. FISCALIZAÇÃO A fiscalização, autuação e execução do sujeito passivo por substituição localizado em outra Unidade da Federação será efetuada: a) pelo Estado de Santa Catarina, mediante ciência ao Estado de origem das mercadorias; b) pelo Estado de origem, na forma prevista em acordo com este Estado; c) conjuntamente pelos Estados interessados. O fornecimento ao Fisco, quando exigido por intimação, dos documentos e arquivos eletrônicos relacionados às operações com substituição tributária, não desobriga o contribuinte do cumprimento do disposto no item 9. Para efeitos da aplicação de penalidades relativas ao descumprimento de obrigações relacionadas ao imposto, constitui infração toda ação ou omissão que importe descumprimento de obrigação tributária, principal ou acessória, prevista na legislação, sendo irrelevante, para a caracterização das infrações a intenção do agente ou o efeito econômico ou tributário do ato ou omissão. O documento fiscal que contenha vícios que o tornem impróprio para documentar a operação ou prestação a que se refere é considerado inidôneo, fazendo prova apenas em favor do Fisco. (RICMS-SC/2001, Anexo 3, art. 39 e Lei n o 10.297/1996, arts. 91, 92 e 94) 16.1 Penalidades A seguir, demonstramos através de quadro prático, algumas penalidades aplicáveis relacionadas à falta de recolhimento do imposto, documento fiscal e obrigações acessórias. Infração Penalidade Fundamento legal Deixar de recolher, total ou parcialmente, o imposto: a) apurado pelo próprio sujeito passivo; b) devido por responsabilidade ou por substituição tributária; c) devido por estimativa fiscal. Multa de 50% do valor do imposto. Lei n o 10.297/1996, art. 51 Emitir documento fiscal sem o destaque, quando compulsório, do total ou de parte do imposto devido, ou indicando indevidamente que se trata de operação sem débito do imposto. Emitir documento fiscal de forma ilegível, com omissões, incorreções ou que apresente emendas ou rasuras que dificultem ou impeçam a verificação dos dados nele informados. Multa de 100% do valor do imposto não destacado. Multa de R$ 5,00 por documento, não inferior a R$ 106,00, limitada a 1.064,00. A imposição da multa prevista não elide a exigência do imposto e da multa cabíveis. Lei n o 10.297/1996, art. 67 Lei n o 10.297/1996, art. 70 Descumprir qualquer obrigação acessória prevista na legislação tributária, sem penalidade capitulada em qualquer outro dispositivo da legislação. Multa de R$ 106,00 Lei n o 10.297/1996, art. 90 17. MODELO DE NOTA FISCAL A seguir, apresentamos o modelo de nota fiscal emitida por contribuinte substituto tributário em uma operação interna com peças, componentes e acessórios para autopropulsados e outros fins. Informamos que os dados são meramente ilustrativos, apenas servem para demonstrar a operação. Exemplo de cálculo informado no modelo da nota fiscal Base de cálculo ICMS da operação própria R$ 5.000,00 ICMS operação própria (R$ 5.000,00 X 17%) R$ 850,00 Base de cálculo ICMS da substituição tributária [Preço da mercadoria (R$ 5.000,00) + IPI (R$ 500,00) + Margem de lucro (40%)] Valor do ICMS ST = ICMS ST - ICMS operação própria, onde: ICMS ST (R$ 7.700,00 X 17% = R$ 1.309,00) - ICMS operação própria (R$ 850,00)] R$ 7.700,00 R$ 459,00 Valor total da nota fiscal (valor dos produtos + IPI + ICMS ST) R$ 5.959,00 Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2008 - Fascículo 23 SC 13

EMITENTE LOGOTIPO Indústria Auto Peças FGH Ltda. Rua Tudo Bem, 888 Centro Florianópolis Fone 0000-0000 NOTA FISCAL UF SC CEP 00000-000 Nº 001.590 X SAÍDA ENTRADA 1ª VIA CNPJ 11.111.111/0001-11 DESTINATÁRIO/ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Venda de produção do estabelecimento CFOP 5.401 INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL 100.200.300.001 DATA-LIMITE PARA EMISSÃO 00.00.00 DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO Alameda Shop de Veículos ENDEREÇO Av Central, 500 22.222.222/0001-22. BAIRRO/DISTRITO CEP Centro 22222-222 05.05.2008 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 05.05.2008 MUNICÍPIO FONE/FAX UF INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA Florianópolis FATURA 0000-0000 SC 222.222.222.22 15h DADOS DO PRODUTO CÓDIGO PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO FISCAL SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR ALÍQUOTAS TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI 110-1 Manômetros 9026.20.10 010 um 100 50,00 5000,00 17% 10 500,00 CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS 5.000,00 VALOR DO ICMS 850,00 BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO 7.700,00 VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS 459,00 500,00 NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE Remetente 2. DESTINATÁRIO XXX-0000 S C VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 5.000,00 VALOR TOTAL DA NOTA ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL 5.959,00 QUANTIDADE 1000 DADOS ADICIONAIS ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Imposto retido por substituição tributária conforme o disposto no RICMS-SC/2001, Anexo 3, arts. 114 e seguintes RESERVADO AO FISCO N DE CONTROLE DO FORMULÁRIO 1590 DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N 001.590 14 SC Manual de Procedimentos - Jun/2008 - Fascículo 23 - Boletim IOB

Boletim Informativo IOB Atualiza FEDERAL ICMS - Ratificação dos Convênios n o s 48, 49 e 51/2008 Ato Declaratório Confaz n o 5, de 15.05.2008 - DOU 1 de 16.05.2008 Síntese Este ato declara ratificados os seguintes Convênios ICMS: - n o 48/2008, que altera o Convênio ICMS n o 30/2006, que concede isenção do imposto na operação de circulação de mercadorias caracterizada pela emissão e negociação do Certifi cado de Depósito Agropecuário (CDA) e do Warrant Agropecuário (WA), nos mercados de bolsa e de balcão como ativos fi nanceiros, instituídos pela Lei n o 11.076/2004; - n o 49/2008, que autoriza os Estados do Maranhão, Paraná e Roraima a conceder isenção do ICMS no recebimento de mercadorias pela Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão (Caema), pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e pela Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer); e - n o 51/2008, que dispõe sobre a adesão do Estado do Mato Grosso do Sul ao Convênio ICMS n o 5/1998, que autoriza os Estados a conceder isenção na importação de equipamento médico-hospitalar. Veja a íntegra deste ato no Site do Cliente (www.iob.com. br/sitedocliente). Para acessá-lo, utilize o item Pesquisa Avançada (no menu à esquerda), selecione a esfera (Federal) e, em seguida, o tipo de ato (Ato Declaratório), digite o respectivo n o (5) e clique em OK. ICMS - Ratificação do Convênio n o 53/2008 Ato Declaratório Confaz n o 6, de 19.05.2008 - DOU 1 de 20.05.2008 Síntese Este ato declara ratifi cado o Convênio ICMS n o 53/2008, que prorroga os prazos de vigência de diversos Convênios que dispõem sobre benefícios fi scais de ICMS. Veja a íntegra deste ato no Site do Cliente (www.iob.com. br/sitedocliente). Para acessá-lo, utilize o item Pesquisa Avançada (no menu à esquerda), selecione a esfera (Federal) e, em seguida, o tipo de ato (Ato Declaratório), digite o respectivo n o (6) e clique em OK. ICMS - Substituição tributária nas operações com combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo - Alterações nos percentuais de margem de valor agregado - Retificação Síntese Foi publicado no DOU 1 de 16.05.2008, retifi cação do Convênio ICMS n o 50/2008 (cuja íntegra encontra-se Boletim IOB - Informativo - Jun/2008 - N o 23 SC 1

Informativo publicada no Site do Cliente), que altera os Anexos dos Convênios ICMS n o s 3/1999 e 140/2002, os quais dispõem sobre a substituição tributária do imposto nas operações com combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo, relativamente aos percentuais de margem de valor agregado. Veja a íntegra deste ato no Site do Cliente (www.iob.com. br/sitedocliente). Para acessá-lo, utilize o item Pesquisa Avançada (no menu à esquerda), selecione a esfera (Federal) e, em seguida, o tipo de ato (Convênio ICMS), digite o respectivo n o (50) e clique em OK. Tributos federais - DIPJ - Aprovação do programa gerador e das instruções de preenchimento - Ano-calendário de 2007, exercício de 2008 Por meio da Instrução Normativa n o 849/2008, publicada nesta Edição, Caderno Textos Legais, o Secretário da Receita Federal do Brasil (RFB) aprovou o programa gerador e as instruções para preenchimento da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), relativa ao ano-calendário de 2007, exercício de 2008. IOB Setorial ESTADUAL Setor de transportes - ICMS - Passe Fiscal Interestadual eletrônico (PFIe) Com o objetivo de inibir a indústria do internamento fraudulento de mercadoria em Estado diferente do mencionado no documento fiscal, a Secretaria da Fazenda catarinense aderiu ao Protocolo ICMS n o 10/2003 do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que criou o Sistema de Controle Interestadual de Mercadorias em Trânsito (SCIMT) e instituiu o Passe Fiscal Interestadual (PFI). O SCIMT possibilita o registro e controle da passagem de mercadorias pelas Unidades da Federação até a efetiva entrada no Estado de destino, mediante a emissão do Passe Fiscal Interestadual. O sistema permitirá o acesso às informações a todos os signatários do protocolo. Os Estados signatários do protocolo, além de Santa Catarina, são: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Ainda não está integrado ao sistema o Distrito Federal. As mercadorias que estão sujeitas à emissão do passe são: álcool etílico (etanol), anidro ou hidratado, inclusive para outros fins, a granel; açúcar; gasolina e óleo diesel; leite em pó; carne bovina, resfriada ou congelada e charque; farinha de trigo; cigarro; arroz; madeira; cimento; feijão; óleo comestível; couro bovino; frango resfriado ou congelado; medicamentos; tecidos e solventes. 2 SC Informativo - Jun/2008 - N o 23 - Boletim IOB

Informativo As informações referentes ao Passe Fiscal Interestadual e o respectivo modelo são disponibilizados pelo SCIMT no endereço eletrônico www.portalfiscal. inf.br/scimt, com acesso mediante uso de senha. A legislação catarinense não traz procedimentos específicos para a emissão e utilização do Passe Fiscal Interestadual. Apenas menciona sobre este na Lei do ICMS, no aspecto de presunção de entrega/comercialização de mercadoria em território catarinense: a) após o transcurso de 30 dias da emissão do Passe Fiscal Interestadual, se este não for baixado no Estado de destino das mercadorias; ou b) quando o veículo estiver trafegando sem as mercadorias referidas no Passe Fiscal Interestadual, transportando mercadorias diversas ou com especificações diferentes das nele indicadas, ainda que não tenha decorrido o prazo de 30 dias da emissão do referido passe. A legislação também menciona sobre o Passe Fiscal Interestadual no tocante à aplicação de penalidades: Art. 66-A. Entregar ou comercializar em território catarinense, mercadoria acompanhada de Passe Fiscal Interestadual, destinada a outro Estado ou ao Distrito Federal. MULTA de trinta por cento do valor da mercadoria. (AC) (Protocolos ICMS n o s 10, 21 e 30/2003, 35 e 55/2004, 27 e 37/2005, 19, 26 32 e 34/2006 e 39/2007; e Lei n o 10.297/1996, arts. 49-A e 66-A) IOB Perguntas e Respostas IPI - Industrialização por encomenda - Equiparação a industrial 1) O estabelecimento comerciante que adquire matérias-primas e material de embalagem e remete para um terceiro industrializar produto destinado a posterior comercialização é contribuinte do IPI por equiparação? R.: A legislação equipara à industrial o estabelecimento comercial que remete matérias-primas, produtos intermediários, embalagem, recipientes, moldes, matrizes ou modelos para industrialização de produto por encomenda. Dessa forma, na condição de contribuinte, o estabelecimento deverá cumprir todas as obrigações, principal e acessórias, previstas na legislação do IPI. Por ocasião da saída dos produtos, essa empresa, na condição de equiparada a industrial, deverá emitir a nota fiscal com destaque do IPI, se devido, observando a classificação fiscal (NCM) e a alíquota correspondente, fixada pela Tabela de Incidência do IPI, aprovada pelo Decreto n o 6.006/2006, vigente na data do fato. (RIPI/2002, arts. 9 o, IV; 24, III, e 34, II) IPI - Mudança de endereço 2) Na mudança de endereço deve ser emitida nota fiscal com destaque de IPI? R.: Não, pois na mudança de endereço do estabelecimento não ocorre a saída de mercadoria, mas sim o deslocamento do estabelecimento como um todo, de um endereço para outro. Boletim IOB - Informativo - Jun/2008 - N o 23 SC 3

Informativo Assim sendo, a nota fiscal será emitida com todos os requisitos regulamentares, sem o destaque do IPI, e com a indicação no campo Informações Complementares da expressão Não-incidência do IPI nos termos do art. 37, IV, do RIPI/2002, e com utilização do Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) 5.949/6.949, conforme tratarse de saída interna ou interestadual. (RIPI/2002, art. 37, IV) IPI - Exame de livros fiscais fora do estabelecimento 3) Os livros fiscais poderão ser examinados fora do estabelecimento do sujeito passivo? R.: Os livros fiscais poderão ser examinados fora do estabelecimento do sujeito passivo, desde que lavrado termo escrito de retenção pela autoridade fiscal, em que se especifiquem a quantidade, a espécie, a natureza e as condições dos livros e documentos retidos. (RIPI/2002, art. 444, caput) IPI - Revenda de matéria-prima 4) Uma indústria vende parte de sua matériaprima para outro industrial utilizá-la em seu processo produtivo. Existe equiparação a industrial? Qual o procedimento? R.: Nessa operação, o industrial vendedor fica equiparado a industrial obrigatoriamente, devendo emitir a nota fiscal de venda desses insumos com o destaque do IPI, se devido, observadas a classificação fiscal (NCM) e a alíquota correspondente, vigente na data da saída, fixada pela TIPI/2006. (RIPI/2002, art. 9 o, 4 o ) IPI - Operação de conserto - Anulação do crédito 5) O crédito do IPI relativo às partes e peças aplicadas no conserto de produto para usuário final deve ser anulado? R.: O valor do IPI creditado nas aquisições de materiais empregados nas operações de conserto, restauração ou recondicionamento deve ser anulado na escrita fiscal do estabelecimento. Caso existam várias aquisições e não seja possível identificar a nota fiscal de aquisição correspondente ao estorno, o contribuinte deverá calcular o valor do IPI a ser estornado com base no preço médio das aquisições. O valor do IPI será estornado diretamente no livro Registro de Apuração do IPI, no quadro 010 - Estornos de Créditos, identificando o fato e o fundamentando. (RIPI/2002, arts. 5 o, XI, e 193, I, e e 1 o ) ICMS/SC - Base de cálculo reduzida - TV por assinatura 6) Há redução da base de cálculo para prestação de serviço de televisão por assinatura? R.: Sim. Fica reduzida a base de cálculo nas prestações de serviço de televisão por assinatura em 60%, sendo facultado aplicar diretamente o percentual de 10% sobre a base de cálculo integral, desde que o sujeito passivo informe, no documento fiscal, a seguinte observação: Base de cálculo reduzida - RICMS-SC/01, Anexo 2, art. 13, I. A redução da base de cálculo será adotada opcionalmente pelo contribuinte, em substituição ao regime de apuração previsto no RICMS-SC/2001, art. 53, e será exercida no mês de janeiro e mantida por todo ano civil, sendo vedada a utilização de qualquer outro crédito fiscal. (RICMS-SC/2001, Anexo 2, arts. 13, I, e 14) ICMS/SC - Energia elétrica - Crédito fiscal 7) Há alguma alternativa para o contribuinte se apropriar do crédito de energia elétrica, sem precisar comprovar o quanto dela foi utilizado, efetivamente, na produção industrial? R.: Sim. O estabelecimento industrial pode optar pela apropriação de 80% do ICMS destacado na nota fiscal de energia elétrica, sem precisar comprovar o quanto dela foi utilizado no processo industrial. (RICMS-SC/2001, art. 82, parágrafo único, I) 4 SC Informativo - Jun/2008 - N o 23 - Boletim IOB

Informativo ICMS/SC - Mostruário - Fato gerador 8) A saída de mostruário configura fato gerador do ICMS? R.: Sim. Essa operação implica circulação de mercadoria e, portanto, configura fato gerador do ICMS. (RICMS-SC/2001, art. 3 o, I) ICMS/SC - Emissor de Cupom fiscal - Utilização por estabelecimento industrial 9) O estabelecimento industrial que realizar vendas no varejo para não-contribuintes do ICMS está obrigado ao uso de ECF? R.: Sim. Os estabelecimentos que exerçam a atividade de venda de mercadorias ou bens ou de prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, cujo adquirente ou tomador seja pessoa física ou jurídica não-contribuinte do ICMS, deverão emitir seus documentos fiscais por Emissor de Cupom Fiscal (ECF). Esse procedimento não se aplica se as operações forem realizadas por estabelecimentos industrial e atacadista que utilizem sistema eletrônico de processamento de dados para a emissão dos documentos fiscais e a escrituração dos livros fiscais, cuja receita oriunda das operações realizadas a pessoa física ou jurídica, não-contribuinte do ICMS, não ultrapasse 10% da receita bruta anual. (RICMS-SC/2001, Anexo 5, arts. 145 e 146, I, f ) Boletim IOB - Informativo - Jun/2008 - N o 23 SC 5