Regulamento que estabelece os procedimentos a Observar em Caso de Acidentes de Trabalho

Documentos relacionados
ACIDENTES DE TRABALHO

Acidentes de Trabalho

ANEXO D - RELATÓRIO ANUAL DA ATIVIDADE DO SERVIÇO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

MANUAL DE PROCEDIMENTOS

DECRETO N.º 265/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.

Que tipo de trabalhadores se encontra abrangido pelo seguro de acidentes de trabalho por conta de outrem?

Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo Desportivo

REGULAMENTO AJUDAS DE CUSTO E DE TRANSPORTE INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 1. Artigo 1.º Objeto

REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU. Regulamento Administrativo nº 24/2003

Versão consolidada do Regime Jurídico dos Acidentes em Serviço e das Doenças Profissionais no âmbito da Administração Pública Não dispensa a consulta

4912 Diário da República, 1.ª série N.º de agosto de 2012

ATA Nº1 DA REUNIÃO DO JÚRI DEFINIÇÃO DE CRITÉRIOS DE SELEÇÃO, PONDERAÇÕES E CLASSIFICAÇÃO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BRAGA OESTE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS. Seguro Escolar

PROGRAMA CIDADANIA ATIVA MANUAL DO PROMOTOR ANEXO 4: PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO DE PROGRESSO

TEXTO ATUALIZADO. Artigo 1.º Objeto

FINANCIAMENTO DE UNIDADES DE I&D ( )

REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE RECINTOS DE ESPECTÁCULOS E DIVERTIMENTOS PÚBLICOS

ORDEM DE SERVIÇO Nº 17/2015 Regulamento Relativo ao Pessoal Docente Especialmente Contratado da Universidade de Évora

REGULAMENTO, CONSTITUIÇÃO E CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE DESPORTO PREÂMBULO

Casa Velório. Regulamento de cedência e utilização. Junta de Freguesia da Moita. Nota justificativa

União das Freguesias DE Belver e Mogo de Malta

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

O PEDIDO DE TPTD E A FORMAÇÃO ACADÉMICA

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA

REGIMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DO CAMPO (1) Preâmbulo

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE VILARINHO

c) Os parâmetros estabelecidos a nível nacional para a avaliação externa estabelecidos pelo Ministério da Educação e Ciência.

REGULAMENTO DE SUBSIDIOS PARA CONCESSÃO DE APOIOS FINANCEIROS

FICHA INFORMATIVA. Regulamento Municipal de Cedência e Utilização dos Espaços e Equipamentos da Fortaleza de Santiago

REGULAMENTO AJUDAS DE CUSTO

EDITAL CONSELHO GERAL ELEIÇÕES PARA OS REPRESENTANTES DO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE

APÓLICE DE SEGURO OBRIGATÓRIO DE ACIDENTES DE TRABALHO PARA TRABALHADORES INDEPENDENTES

Regulamento de Taxas da Freguesia de Santo António

Decreto do Governo n.º 1/85 Convenção n.º 155, relativa à segurança, à saúde dos trabalhadores e ao ambiente de trabalho

REGULAMENTO DE CEDÊNCIA E UTILIZAÇÃO DA VIATURA DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DO COMITÉ OLIMPICO DE PORTUGAL CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Regulamento Geral de Taxas e Licenças

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto.

REGULAMENTO DE JÓIAS E QUOTAS DA CE-CPLP

ACADEMIA PIONEIROS Férias

Ministério da Defesa Nacional Marinha. Escola Naval REGULAMENTO DE AVALIAÇÃO DOS DISCENTES DOS CICLOS DE ESTUDOS DA ESCOLA NAVAL

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VENDA DE LOTES DE TERRENO PARA AS NOVAS ZONAS E LOTEAMENTOS INDUSTRIAIS. Nota justificativa

Preâmbulo CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS E ENQUADRAMENTO. Artigo 1º. Objeto âmbito

Decreto Nº de 21/09/2009

JORNAL OFICIAL. Suplemento. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quinta-feira, 21 de janeiro de Série. Número 14

CAT COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO

Fundamentos Decifrados de Contabilidade

MUNICÍPIO DE PAMPILHOSA DA SERRA

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 2 de julho de Série. Número 99

Manual das inscrições online (passo-a-passo)

ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO DE LIQUIDAÇÃO E COBRANÇA DE TAXAS DEVIDAS AO ICP-ANACOM

Âmbito. 2 - Um «transportador» é qualquer pessoa física ou jurídica ou qualquer empresa autorizada, quer na República Portuguesa, quer na

Regulamento Municipal de Inspecção e Manutenção de Ascensores, Monta-Cargas, Escadas Mecânicas e Tapetes Rolantes

Junta de Freguesia de Lanhelas CONCELHO DE CAMINHA

G I A E (GESTÃO INTEGRADA DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR)

S E D E : E S C O L A B Á S I C A E S E C U N D Á R I A D E V I L A P O U C A D E A G U I A R GIAE. Gestão Integrada. para a Administração Escolar

Município de Valpaços

REGULAMENTO DAS DESLOCAÇÕES EM SERVIÇO E AJUDAS DE CUSTO DE TRANSPORTE

GUIA PRÁTICO LICENCIAMENTO DA ATIVIDADE DOS ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL

MUNICÍPIO DE AZAMBUJA REGULAMENTO PARA INSPECÇÃO DE ASCENSORES, MONTA-CARGAS, ESCADAS MECÂNICAS E TAPETES ROLANTES, TAXAS E REGIME SANCIONATÓRIO

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002/2014

PERGUNTAS FREQUENTES. Sobre Horários. Pessoal docente, escolas públicas. 1 Há novas regras para elaboração dos horários dos professores?

1 Freguesia de Seixas CONCELHO DE CAMINHA

Freguesia de Gouveia

REGIMENTO DO CONSELHO DO INSTITUTO

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013

EIXO PRIORITÁRIO II SISTEMAS AMBIENTAIS E DE PREVENÇÃO, GESTÃO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS (FUNDO DE COESÃO) CÓDIGO DO AVISO: POVT - POVT

FREGUESIA DE Galegos REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS

DOCUMENTO DE TRABALHO

Regulamento Interno Academia Pioneiros

REGULAMENTO DE TAXAS E PROPINAS APLICÁVEIS AOS ESTUDOS E CURSOS DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

MANUAL DE ESTÁGIOS. Lei de estágio /08

JORNAL OFICIAL. Suplemento. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Segunda-feira, 30 de novembro de Série. Número 186

COMERCIAL CABO TV SÃO PAULO LTDA

Projeto de REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO ÀS FREGUESIAS. Nota Justificativa

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Sexta-feira, 16 de agosto de Série. Número 111

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO BÁSICO

DECRETO N.º 70/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.

PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE. Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012

REGULAMENTO DAS PROVAS ORAIS DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO

FREGUESIA DE CANAVIAIS Concelho de Évora PROJECTO DE REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS FREGUESIA DE CANAVIAIS

REGULAMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DE CONDEIXA-A-NOVA NOTA JUSTIFICATIVA

Regulamento de Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente do Instituto Superior de Ciências Educativas de Felgueiras (RADPD_ISCE)

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS FREGUESIA DE PALHAÇA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1.º Objecto. Artigo 2.º Sujeitos. Artigo 3.

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

Regulamento do Prémio de Mérito 2011/2012. Enquadramento

DESPACHO n.º 13 /2016

UNIÃO DE FREGUESIAS DE VILA COVA E FEITOS

As modalidades de contrato de trabalho admissíveis na administração local são: Contrato de trabalho com termo resolutivo: certo ou incerto;

Transcrição:

Regulamento que estabelece os procedimentos a Observar em Caso de Acidentes de Trabalho

Página 2 de 7 Artigo 1.º... 3... 3 Artigo 2.º... 3... 3 Artigo 3.º... 3... 3 Artigo 4.º... 4... 4 Artigo 5.º... 5 (Participação do acidente de trabalho, do incidente e do acontecimento perigoso pelo trabalhador)... 5 Artigo 6.º... 5 (Participação Institucional)... 5 Artigo 7.º... 6... 6 Artigo 8.º... 6 (Participação do acidente de trabalho à seguradora)... 6 Artigo 9.º... 6 (Procedimentos a observar em caso de ocorrência de acidente de acidente de trabalho... 6 Artigo 10.º... 6 Entrada em vigor... 6 Anexo I... 7

Página 3 de 7 Preâmbulo O presente regulamento visa dar cumprimento ao disposto no artigo 4.º do Regulamento Municipal de Higiene do Município de Montalegre. Pretende-se com este conjunto de procedimentos contribuir decisivamente para a diminuição da taxa de sinistralidade dos trabalhadores do Município de Montalegre, bem como a observância das regras relativas à participação dos acidentes de trabalho. Nestes termos, foi aprovado o Regulamento que estabelece os procedimentos a observar em caso de acidentes de trabalho, primeiro pela Câmara Municipal, em 15.03.2016, e depois pela Assembleia Municipal, em 15.04.2016. Artigo 1.º (Conceito de Acidente de Trabalho) Para que um acidente dê lugar à reparação terá de ser classificado como acidente de trabalho, isto é, reunir as características tipificadas na lei para esse tipo de acidente, sendo elas as seguintes: a) Acidente ocorrido no local de trabalho; b) Acidente ocorrido no tempo de trabalho; c) Acidente em que se verifique um nexo causalidade (direta ou indireta) entre o ato do trabalho e a lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte a morte ou a redução na capacidade de trabalho ou de ganho. Artigo 2.º (Outros conceitos) 1 - No âmbito dos requisitos enunciados no artigo anterior, importará ter presente as definições que a lei estabelece para local de trabalho e tempo de trabalho : a) Por local de trabalho deverá entender-se todo o lugar em que o trabalhador se encontra outra ou deva dirigir-se em virtude do seu trabalho e em que esteja, direta ou indiretamente, sujeito ao controlo do empregador. b) Por Tempo de trabalho deverá considerar-se não só o período normal de trabalho, mas também, o tempo despendido antes e depois desse período em atos de preparação e conclusão do trabalho, atos esses de alguma forma relacionados com a execução do trabalho, que tenham lugar no desenvolvimento do trabalho. Artigo 3.º (Outras situações abrangidas pelo conceito de acidente de trabalho)

Página 4 de 7 1. Dado que o ato de trabalhar conhece uma grande multiplicidade de formas, momentos e fases, a lei considera incluídas no conceito de acidente de trabalho as situações seguintes: a) O acidente ocorrido no trajeto (acidente in itinere) de ida para o local de trabalho e de regresso do local de trabalho; b) O acidente ocorrido fora do local e tempo de trabalho na execução de qualquer serviço determinado ou consentido pelo empregador; c) O acidente ocorrido na execução de qualquer serviço de que possa resultar proveito económico para o empregador, incluindo serviço prestado fora do local ou do tempo de trabalho; d) O acidente de trabalho e de representantes dos trabalhadores no exercício de atividades de participação (reuniões, por exemplo) desde que ocorridos no local de trabalho; e) O acidente ocorrido no contexto da frequência de ações de formação profissional ou de formação prática que vise a preparação ou a promoção profissional do trabalhador (mesmo que estas ocorram fora do local de trabalho, desde que a frequência tenha sido autorizada pelo empregador). 2. Importante será ainda ter presente que por trajeto nos acidentes in itenere se devem considerar as situações seguintes: a) Entre a residência habitual ou ocasional do trabalhador e as instalações do seu local de trabalho; b) Entre o local de trabalho e o local de refeição; c) Entre o local de trabalho habitual e qualquer outro onde o trabalhador tenha de prestar serviço por incumbência do empregador; d) Serão, ainda, de considerar abrangidos os acidentes ocorridos no trajeto, mesmo que este tenha sofrido interrupções ou desvios determinados por necessidades atendíveis do trabalhador, por motivo de força maior ou por caso fortuito. Artigo 4.º (Descaracterização do acidente de trabalho) 1. Podem, assim, verificar-se diversas circunstâncias associadas à causalidade dos acidentes que determinam a descaracterização de um acidente de trabalho, daí decorrendo a não consideração do direito à reparação. 2. Entre elas serão de destacar as seguintes situações causais dos acidentes: a) Violação injustificada do sinistrado das condições de segurança. Neste caso, a ponderação terá de ter em conta a capacidade real do trabalhador aceder à formação e ter

Página 5 de 7 a perceção suficiente das regras de segurança em causa, em função do seu estatuto na empresa e no trabalho e do seu grau de instrução; b) Comportamento doloso do sinistrado ou, mesmo, negligência grosseira. Será de considerar negligência grosseira o comportamento por ação ou omissão que resulte de habitualidade ao perigo associado ao trabalho executado, bem como da confiança na experiência profissional ou dos usos e costumes da profissão; c) Privação do uso da razão do sinistrado que não seja atribuível à própria prestação do trabalho e cujo estado causal não seja do conhecimento do empregador; d) Caso de força maior não originado ou potenciado por situações de risco profissional ou perigo associado aos componentes do trabalho; e) Ocultação de predisposição patológica do sinistrado para o acidente. Artigo 5.º (Participação do acidente de trabalho, do incidente e do acontecimento perigoso pelo trabalhador) 1. Ocorrido um acidente, o trabalhador, por si ou interposta pessoa, deve participá-lo, por escrito ou verbalmente, no prazo de dois dias úteis ao despectivo superior hierárquico, salvo se este o tiver presenciado. 2. A participação por escrito deve, em princípio, ser feita mediante utilização de impresso próprio fornecido pelo serviço. 3. No caso de o estado do trabalhador acidentado ou outra circunstância, devidamente comprovada, não permitir o cumprimento do disposto no n.º 1, o prazo nele referido contarse-á a partir da cessação do impedimento. 4.Ocorrido um incidente, o trabalhador deve participá-lo, por escrito, no impresso referido no n.º 2, ao seu superior hierárquico, no prazo máximo de dois dias úteis. 5. O acontecimento perigoso é participado, nos termos do número anterior, à entidade Artigo 6.º (Participação institucional) 1. O superior hierárquico deve participar, no impresso referido no artigo anterior, ao respetivo dirigente máximo os acidentes e incidentes ocorridos com os seus trabalhadores, bem como os acontecimentos perigosos, no prazo de um dia útil a contar da data em que, dos mesmos, teve conhecimento. 2. Os serviços de saúde, públicos ou privados, que tenham prestado assistência a um acidentado devem participar a ocorrência à entidade empregadora do mesmo, no prazo de um dia útil, pela via mais expedita.

Página 6 de 7 3. O empregador deve participar o acidente: a) No prazo de vinte e quatro horas após a ocorrência, à respetiva delegação ou subdelegação da Autoridade para as Condições do Trabalho, no caso de acidente mortal ou que evidencie uma situação particularmente grave; b) No prazo de seis dias úteis após o conhecimento da ocorrência, ao delegado de saúde concelhio da área onde tenha ocorrido o acidente; c) Nos termos da legislação em vigor, ao competente departamento de estatística do ministério responsável pela área do trabalho; d) No prazo de seis dias úteis após o conhecimento da ocorrência, à ADSE; e) No prazo de seis dias úteis, à Caixa Geral de Aposentações, nos casos, em que após a alta, se for reconhecido ao acidentado uma incapacidade permanente ou se a incapacidade temporária tiver durado mais de 36 meses, seguidos ou interpolados. 4 O Núcleo de Recursos Humanos deve ainda participar, de imediato, o acidente, incidente e acontecimento perigoso aos respetivos serviços de segurança e saúde no trabalho, tendo em vista assegurar o respetivo registo, a adoção de medidas corretivas, sempre que necessárias, e, no caso de acidente com incapacidade superior a três dias, a elaboração do respetivo relatório. Artigo 7.º (Consequências da não participação) A participação do acidente de trabalho determina a perda do direito à reparação, se imputável ao sinistrado ou beneficiários. Artigo 8.º (Participação do acidente de trabalho à seguradora) Deve-se participar a ocorrência do acidente de trabalho junto da entidade seguradora, conforme o estabelecido na apólice de seguro. Artigo 9.º (Procedimentos a observar em caso de ocorrência de acidente de Trabalho) Consta de anexo I ao presente regulamento, um conjunto de procedimentos a observar em caso de ocorrência de acidente de trabalho que envolvam trabalhadores do Município de Montalegre. Artigo 10.º (Entrada em vigor) O presente regulamento entra em vigor no dia útil a seguir à data da sua publicação em Edital.

Página 7 de 7 Anexo I Conjunto de procedimentos a adotar em caso de acidente de trabalho.