59 6 CONCLUSÃO Considerando-se que o objetivo do estudo consistia em uma alternativa para a destinação do subproduto gerado pela indústria de fundição denominado pó de exaustão com a viabilização da sua incorporação em massa cerâmica, as conclusões obtidas podem ser resumidas conforme segue: O subproduto pó de exaustão apresenta uma característica importante para a indústria cerâmica, pois, é formada por partículas com menor granulometria, que dispensa a moagem ou o beneficiamento prévio do subproduto à etapa de formulação, minimizando os custos. Neste contexto, a substituição do subproduto com baixa granulometria e com características, químicas e físicas semelhantes à massa foram similares apresentando-se ser uma alternativa viável. O subproduto na massa não se comporta como material inerte, existindo interação na massa. Observou-se que o subproduto apresenta perda de massa maior do que somente a massa, com isso interfere no processo necessitando de ajuste para sua incorporação. Para temperaturas superiores á 1100 o C existe um efeito de expansão significativa o que mostra a inviabilização destas para pisos cerâmicos, mas que somente com a massa este efeito também ocorreu. Os resultados para as composições mostraram-se diferentes em valor não em tendência pela diferença de processamento nas etapas. A incorporação do subproduto resulta na diminuição da densidade aparente resultando em materiais mais leves, que reflete como vantagem no conforto térmico.
60 6.1 Sugestões para Trabalhos Futuros Avaliar a emissão de gases durante o processo de sinterização; Analisar as propriedades do novo material em diferentes ciclos de sinterização; Em vista das propriedades apresentadas destaca-se interessante avaliar a alternativa de desenvolvimento de materiais com baixa densidade (agregado leve) utilizando proporções maiores deste subproduto; Avaliar outras propriedades como condutividade e conforto térmico que ampliam a aplicação do subproduto. Desenvolvimento de trabalhos que envolvam as influências das propriedades no processamento dos materiais obtidos, sendo que mais próximas das condições de processamento serão mais adequadas. Estudo da viabilidade econômica Estudo dos impactos relacionados a lixiviação, solubilização e toxicidade.
61 7 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CERÂMICA - ABC. Disponível em:<http://www.abceram.org.br/asp/abc>. Consulta feita em 05 de setembro de 2008. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FUNDIÇÃO - ABIFA. Disponível em:<http://www.abifa.com.br>. Consulta feita em 10 de setembro de 2008. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Resíduos Sólidos: Classificação -NBR 10004:2004. Rio de Janeiro, 2004. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES DE CERÂMICA PARA REVESTIMENTOS - ANFACER. Guia de Assentamento de Revestimento Cerâmico. Disponível em:<http://www.anfacer.org.br>. Acessado em 9 de agosto de 2008. BERTUOL, Daniel Assumpção. Caracterização e utilização do resíduo sólido gerado no acabamento de peças de zamac como matéria-prima para a obtenção de materiais cerâmicos. Dissertação de mestrado. Programa de Pós graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais-PPGEM, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003. BITENCOURT, Edson Raupp de. Utilização de Matéria-Prima Alternativa na Fabricação de Tijolos de Argila Vermelha e Branca. Dissertação de mestrado. Programa de Pós graduação em Ciência e Engenharia de Materiais, Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Joinville, 2004. CALLISTER, Willian D. jr. Ciência e Engenharia de Materiais. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2002. cap. 13 e 14. RECESA. Conceitos sobre revestimentos cerâmicos: Abrasão profunda. Disponível em: <http://www.recesa.com.br/?page_id=201>. Acessado em: 20 de junho de 2009. CIMM - Centro de Informação Metal Mecânica. Resíduos sólidos industriais. Disponível em: http://www.cimm.com.br/. Acessado em 25 de setembro de 2008. CHEGATTI, Schirlene. Aplicação de resíduos de fundição em massa asfáltica, cerâmica vermelha e fritas cerâmicas. Dissertação de mestrado em Engenharia Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, Florianópolis-SC, 2004. CONSTANTINO, Alberto de Oliveira; ROSA, Sergio Eduardo Silveira Da; CORRÊA, Abidack Raposo. Panorama do Setor de Revestimentos Cerâmicos. Setembro de 2006. Disponível em:<http://www.bndes.gov.br/>. Acessado em: 10 de setembro de 2008. CORRÊA, Karine Coelho. Propriedades Mecânicas e Microestruturais de Porcelanatos Submetidos a Diferentes Tempos de Sinterização. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-
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