Lei 11.666, de 9 de dezembro de 1994



Documentos relacionados
L A B O R A T Ó R I O A D A P T S E Escola de Arquitetura da UFMG. ROTEIRO DE INSPEÇÃO DA ACESSIBILIDADE Guia Acessível BH / RIZOMA CONSULTING14

Lei n 1.687/91 De 27 de março de 1991

Índice de Aferição de Acessibilidade Física

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES. Art. 1.º Esta lei complementar estabelece as exigências quanto a:

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. CIRCULAÇÕES VERTICAIS - escadas. Prof. Manuel Vitor Curso - Edifícios

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO GABINETE DO MINISTRO. PORTARIA N.º DE 09 DE DEZEMBRO DE 2013 (DOU de 11/12/2013 Seção I Pág.

Índice de Aferição de Acessibilidade Física Edificação (Interior)

Câmara Municipal de Uberaba O progresso passa por aqui

Normas e Leis para Ocupação de Auditórios e Locais de Reunião. LEI Nº , DE 25 DE JUNHO DE 1992 (São Paulo/SP)

Data: fevereiro/2012 AULA 4 - CÁLCULO DE ESCADAS

Lei Municipal N.º 1414

Capítulo 6 - COMPARTIMENTOS DAS EDIFICAÇÕES

Da Eliminação de Barreiras Arquitetônicas para Pessoas Portadoras de Deficiências Físicas, Sensoriais ou Mentais.

ROTEIRO DE FISCALIZAÇÃO DA ACESSIBILIDADE EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS - ILPI s NAS COMARCAS DO ESTADO DE MG

3. Alguns itens imprescindíveis na elaboração do projeto:

PROJETO. Banheiros e Vestiário VISTA SUPERIOR VISTA SUPERIOR VISTA SUPERIOR

LEI MUNICIPAL Nº 1.892, DE 24/08/ Pub. O Fluminense, de 02/11/2001

Projeto de Lei n.º 1.291/2009 pág. 1 PROJETO DE LEI Nº 1.291/2009 SÚMULA: ESTABELECE NORMAS E CRITÉRIOS DE ADEQUAÇÃO PARA ACESSIBILIDADE ÀS PESSOAS

Capítulo 4 - EXECUÇÃO E SEGURANÇA DAS OBRAS

Portaria MTPS Nº 207 DE 08/12/2015

LEI Nº ,DE 21 DE JUNHO DE 2011.

ROTEIRO BÁSICO PARA AVALIAÇÃO DA ACESSIBILIDADE NAS EDIFICAÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Prefeitura Municipal de Lagoa Santa

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação. Cuidado, risco de incêndio. Cuidado, risco de explosão. Cuidado, risco de corrosão

C O M A N D O D O C O R P O D E B O M B E I R O S Gabinete do Comandante

DECRETO Nº 2.557, DE 10 DE MARÇO DE 2008.

ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA

Assinalar como V (Verdadeiro), F (Falso) ou NSA (Não Se Aplica)

NORMAS DE ACESSIBILIDADE - Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

ACESSIBILIDADE PÚBLICA. Uma estratégia para Transporte Público

ANEXO TÉCNICO CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA AQUISIÇÃO DE ELEVADOR CONVENCIONAL

LEI COMPLEMENTAR Nº 019, DE 09 DE AGOSTO DE ESTABELECE NORMAS SOBRE EDIFICAÇÕES NO CONDOMÍNIO BOSQUES DE ATLÂNTIDA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA Nº 08/2010

Laudo de Acessibilidade

Orientações para a identificação de necessidades de acessibilidade Espaço público

Prefeitura Municipal de Vitória Estado do Espírito Santo DECRETO Nº

TELEFÔNICO FIXO COMUTADO PRESTADO NO REGIME PÚBLICO - PGMU

Acessibilidade nos Ambientes Escolares EMEI ( ) EMEF ( )

NORMA BRASILEIRA. Accessibility in highway transportation

Aprova a Norma Técnica nº 009/2002-CBMDF, sobre Atividades Eventuais, que especificam.

ANÁLISE INDIVIDUAL DE PRODUTOS Relatório de Acessibilidade

RESOLUÇÃO Nº DE DE DE 2012

NORMA TÉCNICA Nº 005/2013 CBMPB. Segurança relativa ao combate a incêndio e controle de pânico nos veículos de shows, palcos de show e similares

ADEQUAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E DO MOBILIÁRIO URBANO À PESSOA DEFICIENTE

ACESSIBILIDADE. Bairro CEP Município: UF. I.Largura da faixa pavimentada da calçada - NÃO FOI ENCONTRADA LARGURA MENOR DE 120 CM

Plataforma de Plano Vertical:

PADRONIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO VISUAL DOS VEÍCULOS DO SERVIÇO SELETIVO DO TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO DE CAMPINAS

RESOLUÇÃO CONAMA nº 334, de 3 de abril de 2003 Publicada no DOU n o 94, de 19 de maio de 2003, Seção 1, páginas 79-80

PUC- RIO CENTRO UNIVERSITÁRIO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO ARQ 1028 DESENHO DE ARQUITETURA I

ELEVADOR DE TRAÇÃO A CABO E CREMALHEIRAS

IDENTIFICAÇÃO: ESTAÇÃO DE CORREIOS DE SANTARÉM. Designação: Localização: Largo Cândido dos Reis. Empresa que presta serviços de comunicações

LEI COMPLEMENTAR Nº 755, DE 28 DE JANEIRO DE (Autoria do Projeto: Poder Executivo)

DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 593, DE 21 DE OUTUBRO DE 2009.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO

SUMÁRIO. Elaboração Revisão Aprovado (ou Aprovação) Data aprovação Maturino Rabello Jr Marco Antônio W. Rocha Carmen T. Fantinel

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

ANEXO À RESOLUÇÃO Nº 317, DE 27 DE SETEMBRO DE PLANO GERAL DE METAS DE QUALIDADE PARA O SERVIÇO MÓVEL PESSOAL PGMQ-SMP

QUESTIONÁRIO SOBRE ESTRUTURA DA UBS 1. Denise Silveira, Fernando Siqueira, Elaine Tomasi, Anaclaudia Gastal Fassa, Luiz Augusto Facchini

Apostila Técnica de Estantes 01 de 12

PADRONIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO VISUAL DOS VEÍCULOS DO SERVIÇO CONVENCIONAL DO TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO DE CAMPINAS

Ambientes acessíveis

Descritivo Modelo de Infraestrutura para CDC DMIC

RESOLUÇÃO Nº DE DE 2012.

NR-24 CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO

NPT 002 ADAPTAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EDIFICAÇÕES EXISTENTES E ANTIGAS. Versão: 03 Norma de Procedimento Técnico 8 páginas

LEI Nº 3.182, DE 27 DE JULHO DE 2012.

PADRONIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO VISUAL DOS VEÍCULOS DO SERVIÇO NOTURNO DO TRANSPORTE COLETIVO DE CAMPINAS CORUJÃO

ESCADAS. Escadas são elementos arquitetônicos de circulação vertical, cuja função é vencer os diferentes níveis entre os pavimentos de uma edificação.

LEI Nº CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

sinalização de prevenção e combate a incêndio

NPT 002 ADAPTAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EDIFICAÇÕES EXISTENTES E ANTIGAS

MEMORIAL DESCRITIVO DE ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E MOBILIDADE REDUZIDA NO ITABORAÍ PLAZA SHOPPING

Fonte: Universidade Federal do Paraná. Sistema de Bibliotecas. Biblioteca Central. Departamento de Bibliotecas e Documentação

Regras de acessibilidade ao meio físico para o deficiente

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO N. 02/2015

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEIXEIRAS Estado de Minas Gerais Rua Antônio Moreira Barros, nº 101

RELATÓRIO. Comissão Permanente Intersetorial de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência. Avaliação de mobilidade e Acessibilidade Unidades de Saúde

Viver em uma cidade que respeita o espaço urbano, o patrimônio histórico e a integridade da arquitetura das edificações é um direito de todos.

Instrução Normativa 001/2014

ESTADO DE MATO GROSSO CAMARA MUNICIPAL DE CUIABA PLENÁRIO DE DELIBERAÇÕES

O PREFEITO DE SÃO LUÍS, Capital do Estado do Maranhão.

Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

MANUAL TÉCNICO E NORMAS PARA EVENTOS. 9.º Piso Piso Poty. Versão 001/05 Documento validado em 04 de março de 2005

REVISÃO DO DECRETO-LEI N.º163/2006, DE 8 DE AGOSTO

Lei Municipal N.º 1414

DISCIPLINA O CORTE DE ÁRVORES NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

/estudo preliminar análise da norma de acessibilidade ABNT NBR Gustavo Alves Rocha Zago Izabela Dalla Libera

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR PARECER TÉCNICO Nº CAT

DECRETO Nº , DE 5 DE DEZEMBRO DE 2006

Ministério dos Transportes

ORÇAMENTO 2014 QUADRO COMPARATIVO ENTRE A LEI Nº 9.979/13 E O PROJETO Nº 307/13

NORMA TÉCNICA Nº. 19/2012 SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO

O P R E S I D E N T E D A R E P Ú B L I C A Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

Histórico. Conceituação

Instituir um padrão único de grafismo para os veículos no âmbito do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte e dá outras providências.

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº.

ACESSIBILIDADE EM VEÍCULOS PARA O TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS

LEI de 11/06/2012

Transcrição:

Lei 11.666, de 9 de dezembro de 1994 Estabelece normas para facilitar o acesso dos portadores de deficiência física aos edifícios de uso público, de acordo com o estabelecido no art. 227 da Constituição Federal e no art. 224, 1º, i, da Constituição Estadual. (Vide inciso IV do art. 2º da Lei nº 14.367, de 19/7/2002.) (Vide Lei nº 15.380, de 29/9/2004.) (Vide Lei nº 15.816, de 16/11/2005.) (Vide Lei nº 17.785, de 23/9/2008.) (Vide Lei nº 18.009, de 7/1/2009.) O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei: Art. 1º As disposições de ordem técnica constantes nesta Lei e as prescrições da Associação Brasileira de Normas Técnicas sobre a adequação das edificações e do mobiliário urbano à pessoa deficiente serão adotadas nos edifícios de uso público para facilitar o acesso dos portadores de deficiência física às suas dependências. (Caput com redação dada pelo art. 1º da Lei nº 15.688, de 20/7/2005.) 1º - Considera-se edifício de uso público o que abriga atividade de atendimento ao público, incluindo estabelecimentos comerciais, órgãos públicos, agências e postos bancários, salas de exibição, estacionamentos, clubes e estabelecimentos de ensino, entre outros. (Parágrafo com redação dada pelo art. 1º da Lei nº 17.505, de 29/5/2008.) 2º - Nos prédios tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - IEPHA - MG -, serão admitidos, caso as medidas previstas no "caput" deste artigo impliquem prejuízo arquitetônico do ponto de vista histórico, acessos laterais ou secundários, desde que atendam às disposições desta lei.

3º - As determinações desta lei serão observadas: I - nos projetos de arquitetura e engenharia que se encontram em elaboração ou em execução; II - nas reformas e obras de conservação que ocorrerem nos edifícios de uso público. (Inciso com redação dada pelo art. 1º da Lei nº 15.688, de 20/7/2005.) 4º O poder público destinará, anualmente, dotação orçamentária para adaptação ou supressão de barreiras arquitetônicas em edifícios de uso público de sua propriedade ou sob sua administração. (Parágrafo acrescentado pelo art. 1º da Lei nº 15.688, de 20/7/2005.) Art. 2º - Devem situar-se, preferencialmente no andar térreo dos edifícios de uso público, as dependências em que ocorra maior fluxo de pessoas. Art. 3º - Para efeito desta lei, são considerados acessíveis os seguintes espaços ou elementos construtivos que satisfaçam as condições especificadas: I - circulações horizontais: a) nos corredores e passagens, largura mínima de 1,90m (um metro e noventa centímetros) e piso revestido com material não escorregadio, regular, contínuo, durável, não interrompido por degraus; b) nas grades e ralos, se indispensáveis, espaço máximo de 2cm (dois centímetros) entre as barras; c) nas zonas de circulação, ausência de obstáculos, tais como caixas de coleta, lixeiras, telefones públicos, extintores de incêndio e outros; d) no "hall" de edificação, se houver telefones públicos, pelo menos um deles acessível a pessoa em cadeira de rodas; e) nos desníveis e terraços, proteção com guarda-corpo; II - escadas:

a) corrimão em ambos os lados, com altura mínima de 90cm (noventa centímetros); b) guarda-corpo acessível ou parede em ambos os lados, sempre que o desnível for superior a 35cm (trinta e cinco centímetros); c) degraus com largura mínima de 90cm (noventa centímetros), com 30cm (trinta centímetros) de profundidade, espelhos não vazados, verticais ou com uma inclinação máxima de 2cm (dois centímetros) e altura máxima de 17cm (dezessete centímetros) em relação ao plano vertical, com pisos não salientes em relação ao espelho, atendendo à fórmula 2h+b=0,64m; d) revestimento do piso dos degraus e dos patamares com material não escorregadio, estável e com contraste de cor e textura em relação aos pisos dos pavimentos servidos pela escada; e) faixas, nos pisos dos níveis servidos, constituídas pelas áreas contíguas à escada em toda a sua largura, com 96cm (noventa e seis centímetros) de comprimento e revestimento de piso igual ao revestimento dos degraus e patamares; f) patamar de comprimento igual ou superior à largura da escada e a cada trecho de desnível máximo de 1,60m (um metro e sessenta centímetros); g) mudança de direção somente por meio de patamar; h) lance máximo de 16 degraus; III - rampas: a) largura mínima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros); b) corrimão acessível em ambos os lados, com altura de 90cm (noventa centímetros); c) guarda-corpo acessível ou paredes em ambos os lados, sempre que o desnível for superior a 35cm (trinta e cinco centímetros); d) continuidade entre patamares ou níveis, sem interrupção por degraus; e) revestimento do piso e dos patamares com material antiderrapante e estável, capaz de oferecer contraste de cor e textura em relação aos pisos dos pavimentos servidos pela rampa; f) faixas, nos pisos dos níveis servidos, constituídas pelas áreas contíguas à rampa em toda a sua largura, com 96cm (noventa e seis centímetros) de comprimento e revestimento de piso igual ao revestimento do piso da rampa;

g) inclinação máxima de 8,33% (oito vírgula trinta e três por cento), quando constituir o único elemento de circulação vertical entre os dois níveis, ou inclinação máxima de 10% (dez por cento), quando houver escada ou elevador acessíveis; h) patamar de comprimento igual ou superior à largura da rampa e a cada trecho de desnível máximo de 1,60m (um metro e sessenta centímetros); i) mudança de direção por meio de patamar, admitindo-se rampas curvas com raio de curvatura de seu bordo interno igual ou superior a 7m (sete metros); IV - corrimãos: a) materiais componentes resistentes; b) continuidade, sem interrupção nos patamares, boa empunhadura e prolongamento horizontal de, no mínimo, 30cm (trinta centímetros) nos dois níveis servidos pela escada ou rampa; V - guarda-corpos: a) materiais componentes resistentes; b) espaços entre seus elementos com dimensões e forma que evitem a queda acidental de pessoas de qualquer faixa etária; VI - elevadores: a) porta com vão mínimo de 90cm (noventa centímetros); b) cabine com forma e dimensões que permitam a sua utilização por uma pessoa em cadeira de rodas de 70cm x 1,20m (setenta centímetros por um metro e vinte centímetros), acompanhada de uma pessoa adulta em pé; c) painel de comando padronizado e sinais em relevo junto aos botões, a uma altura tal que o último botão de controle não ultrapasse 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) do piso do elevador; d) parada em todos os pavimentos e nos mesmos níveis destes, não sendo permitidos elevadores com paradas em pavimentos alternados; e) circulação de acesso com, no mínimo, 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) de largura, medida perpendicularmente ao plano da porta, e capachos, quando existentes, nivelados com o piso em sua face superior e firmemente fixados;

f) circulação acessível desde o logradouro até o saguão onde se localiza o elevador; g) corrimãos afixados nas laterais e no fundo das cabines; h) portas automáticas; VII - portas: a) vão livre mínimo de 90cm (noventa centímetros); b) disposição que permita sua completa abertura; c) capachos, quando existentes, nivelados com o piso em sua face superior e firmemente fixados; d) maçanetas do tipo alavanca; (Alínea acrescentada pelo art. 2º da Lei nº 15.688, de 20/7/2005.) VIII - instalações sanitárias: a) nos banheiros e lavabos, dimensões mínimas de 1,40m x 1,70m (um metro e quarenta centímetros por um metro e setenta centímetros), forma de abertura da porta e distribuição de aparelhos que permitam sua utilização por usuário em cadeira de rodas de 70cm x 1,20m (setenta centímetros por um metro e vinte centímetros); b) piso com revestimento não escorregadio e sem degraus; c) lavatórios sem coluna; d) nas instalações coletivas, o mínimo de 10% (dez por cento) dos chuveiros e pelo menos um em cada conjunto com disposições e dimensões de 1,40m x 1,70m (um metro e quarenta centímetros por um metro e setenta centímetros); e) assentos dos vasos sanitários a 46cm (quarenta e seis centímetros) de altura do piso; f) boxes de vasos e chuveiros destinados a portadores de deficiência física com barras de apoio nas laterais e no fundo, afixadas a uma altura de 76cm (setenta e seis centímetros); g) símbolo internacional de acesso afixado na porta;

IX - auditórios, anfiteatros e salas de reunião ou de espetáculos: a) local destinado a cadeira de rodas; b) quando for o caso, existência de equipamento de tradução simultânea, sem prejuízo das condições de visibilidade e locomoção; X - refeitórios e salas de leitura: a) acesso e espaço para circulação e manobra de cadeira de rodas; b) mesas apropriadas ao uso de pessoa em cadeira de rodas. XI - escolas estaduais: a) acesso e espaço para circulação e manobra de cadeira de rodas; aula; b) mesas apropriadas à utilização por pessoa em cadeira de rodas nas salas de c) telefones, bebedouros, interruptores e tomadas apropriados à utilização por pessoa em cadeira de rodas. (Inciso acrescentado pelo art. 2º da Lei nº 15.688, de 20/7/2005.) 1º - Não é necessário escada nos desníveis servidos por rampas acessíveis de inclinação igual ou inferior a 5% (cinco por cento). 2º - A comunicação visual e sonora deverá apresentar: a) sinalização visual em cores contrastantes e dimensões apropriadas para pessoas com visão subnormal; b) placas indicativas no interior das edificações para a adequada circulação de portadores de deficiência auditiva; c) sistema de alarme, especialmente os de incêndio e de saída de veículos, simultaneamente sonoro e luminoso; d) fixação, na entrada dos prédios públicos totalmente adaptados às exigências desta lei, do símbolo internacional de acesso.

3º - Nos prédios que disponham de elevadores acessíveis é dispensada a rampa ligando pavimentos. 4º - Nos edifícios de que trata esta Lei, será mantida, para uso gratuito do portador de deficiência e do idoso, cadeira de rodas ou outro veículo que lhes possibilite a locomoção, sendo obrigatória a indicação do local de sua retirada. (Parágrafo com redação dada pelo art. 1º da Lei nº 17.345, de 16/1/2008.) (Parágrafo acrescentado pelo art. 1º da Lei nº 14.924, de 19/12/2003.) 5º - A inobservância do disposto neste artigo sujeita o infrator a multa diária no valor de até 2.000 UFEMGs (duas mil Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais), aplicada na forma do regulamento, respeitado o devido processo administrativo. (Parágrafo acrescentado pelo art. 1º da Lei nº 14.924, de 19/12/2003.) (O veto do Governador do Estado ao art. 1º da Lei nº 14.924, de 19/12/2003, foi rejeitado pela Assembléia Legislativa em 6/4/2004.) Art. 4º - As determinações constantes nesta lei não prejudicam legislação complementar específica sobre condicionantes a serem observados nas edificações. Art. 5º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 6º - Revogam-se as disposições em contrário. Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 9 de dezembro de 1994. Hélio Garcia - Governador do Estado. Data da última atualização: 30/1/2009.