A Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo Alegrias da Páscoa, prenúncio da nossa glória no Céu



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Transcrição:

Apostolado do Oratório Meditação dos Primeiros Sábados 1º Mistério Glorioso Abril 2016 A Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo Alegrias da Páscoa, prenúncio da nossa glória no Céu Introdução: Atendendo ao pedido de Nossa Senhora em Fátima, vamos dar início à nossa devoção reparadora do Primeiro Sábado, em desagravo às ofensas cometidas contra o Imaculado Coração de Maria. Esta reparação consiste na confissão e comunhão, na recitação do terço e na meditação dos mistérios do Rosário. Lembremo-nos de que, para quem praticar essa devoção, Nossa Senhora prometeu graças especiais de salvação eterna. Meditaremos hoje o 1º Mistério Glorioso, a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, que em breve celebraremos. É o mistério essencial de nossa Redenção, cujas alegrias e aleluias se estenderão por cinquenta días. Trata-se de um período de júbilo, por significar a passagem da vida anterior, marcada pela culpa original, para a vida nova trazida por Jesus, abrindo as portas do Céu, que estavam fechadas para a humanidade. Composição de Lugar: Façamos a nossa composição de lugar. Imaginemos uma resplandecente manhã de domingo, um céu luminoso, uma temperatura amena, e a natureza alegre e viçosa. Neste cenário, imaginemos um sepulcro aberto numa rocha, do qual nos aproximamos ansiosos. Dentro dele, vemos alguns tecidos postos no chão. O sudário que estivera sobre a cabeça de Jesus, dobrado em lugar à parte. (Jo, 20, 6-7) 1

Oração Preparatória: Pai-nosso, Ave-Maria e Glória. Evangelho de São João (20, 1-9): 1 No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. 2 Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde O colocaram. 3 Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4 Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5 Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 6 Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7 e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. 8 Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou. 9 De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual Ele devia ressuscitar dos mortos (Jo 20, 1-9). I As alegrias da Páscoa do Senhor O maior sentimento que deve ocupar nossas almas diante do mistério que hoje meditamos, e inundá-las de consoladora esperança, é a felicidade de podermos considerar com imensa alegria a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. 1. As perdas que Jesus sofreu na Paixão Conforme nos ensina Santo Afonso de Ligório, Nosso Senhor perdeu na sua dolorosíssima Paixão as quatro espécies de bens que o homem pode possuir nesta terra. Perdeu seus vestidos até à extrema nudez. Perdeu sua reputação pelos desprezos mais abomináveis. Perdeu a saúde robusta e florescente que tinha, pelos maus tratos mais cruéis. Perdeu, enfim, a vida, por uma morte atroz e infamante no alto da Cruz. 2. Gloriosa reconquista de tudo que perdeu Porém, ao ressurgir glorioso da morte e sair triunfante do fundo do sepulcro, Jesus recebe de volta, glorificado, tudo o que perdeu. O que era pobre, ei-lo feito riquíssimo e senhor de toda a terra. O que era considerado verme e opróbrio dos homens, ei-lo coroado de glória. O que até há pouco era um varão de dor e sofrimento, ei-lo dotado de nova força e de uma vida imortal e impassível. E o que tinha sido morto, ei-lo ressuscitado por sua própria virtude, com seu corpo glorioso. 2

3. Rendamos nossa homenagem a Cristo Ressuscitado Cristo ressuscitado tornou-se a esperança viva e triunfante de todos os justos que adormecem no Senhor. Detenhamo-nos um instante para tributar a Ele as nossas homenagens. Façamos um ato de fé ardorosa na sua Ressurreição e nos aproximemos d Ele para oscular em espírito suas cinco chagas glorificadas. Alegremo-nos com Ele por ter saído vitorioso do sepulcro, vencedor da morte e do inferno, e digamos com todos os santos: O Cordeiro que foi imolado por nós é digno de receber o poder, a divindade, a sabedoria, a fortaleza, a honra, a glória e a benção para sempre. II PRENÚNCIO DA GLÓRIA RESERVADA AOS BATIZADOS Alegremo-nos com Jesus Cristo, mas fiquemos alegres também por nós mesmos, porque a ressureição d Ele é a certeza da nossa, se, ao menos, como diz São Paulo, renunciarmos primeiro interiormente ao apego e amor às coisas terrenas: Se morrermos com Ele, com Ele também viveremos (2 Tim 2, 11). 1. Ressuscitados com Cristo, desapeguemo-nos do que nos desvia do Céu O Salvador nos obteve uma vida nova, infinitamente mais valiosa que a humana: a participação na própria vida divina. E este tesouro merece ser tratado com especial carinho, dirigindo nosso amor no rumo certo, como nos recomenda o Apóstolo. Assim, uma vez mortos para os vícios e ressuscitados com Cristo, orientemos nossas preocupações para o que vem do alto e não para as coisas concretas que desviam os olhos e o coração de nosso destino eterno, tal como os defuntos não mais se ocupam de seus antigos afazeres ao deixarem esta Terra. Quanta febricitação, fruto do egoísmo e da vaidade! Quanta ilusão com o mundo, os elogios, a repercussão social! Quanta atenção à saúde e ao dinheiro! Preocupações que se não forem observadas com o devido cuidado, poderão nos arrastar e nos toldar os horizontes, pois constituem uma falta contra o Primeiro Mandamento, tão pouco considerado em nosso exame de consciência. Não basta perguntar a nós mesmos: O que eu fiz? É necessário buscar no nosso subconsciente, o porque eu fiz, para termos assim perfeito conhecimento de nossos pecados, seguido de verdadeiro arrependimento. 2. Nós também ressuscitaremos A Ressureição de Cristo nos inunda dessa doce esperança: nós também ressuscitaremos! Pelo poder divino, retomaremos o mesmo corpo que agora temos, porém formoso e resplandecente como o sol. Podemos dizer com Jó: Eu sei que o meu Redentor vive e que no derradeiro dia surgirei da terra, e serei novamente revestido da minha pele, e na minha própria carne verei o meu Deus. Esta minha esperança está depositada no meu peito (Jó 19, 25). 3

III. SOB A PROTEÇÃO DE MARIA, AGUARDEMOS CONFIANTES NOSSA RESSURREIÇÃO Após a nossa ressurreição, a contemplação de Deus nos cumulará de imensa alegría, paz e consolação que jamais acabarão. Será um gozo espiritual, já que nossos olhos carnais não foram feitos para ver a Deus. No entanto, é necessário que o corpo acompanhe a alma neste estado, dada a entranhada união existente entre ambos. No exterior transparecerão as maravilhas postas no interior por um dom divino, conforme afirma São Paulo: Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com Ele, revestidos de glória (Col 3, 4). A ressurreição produzirá em cada Bem-aventurado uma tão grande transformação que não nos reconheceremos mais. Eis o futuro que nos aguarda, tão superior a qualquer expectativa que não somos sequer capazes de excogitar como será. Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que O amam (I Cor 2, 9). 1. Nossa Senhora nos receberá junto a seu Divino Filho Devemos confiar plenamente em nossa ressurreição, unidos a Maria Santíssima e sob seu maternal amparo. Ela, a Virgem Fiel, foi a única que conservou inabalável a certeza e a fé na ressurreição de Cristo, quando todos haviam se deixado prostrar pela dúvida, pelo medo e o desânimo, após a morte cruel do Redentor, no alto do Calvário. Nossa Senhora, porém, que permanecera de pé junto à Cruz, de pé conservou na sua alma imaculada a certeza da Ressurreição durante os três dias que antecederam a gloriosa manhã de Páscoa. Ela acreditou e esperou, e não foi confundida em sua fé. Maria, que, pela vontade divina, nos precedeu no Céu em corpo e alma, nos há de receber, ressuscitados, junto ao nosso adorável Salvador. SÚPLICA FINAL Peçamos, então, a Cristo Jesus que nos conceda, na sua infinita misericórdia, a plenitude da vida sobrenatural conquistada por sua Morte e Ressurreição. E digamos a Ele, com Santo Afonso de Ligório: Meu amabilíssimo Jesus, graças vos dou que pela vossa morte adquiristes para mim o direito à posse da bem-aventurança eterna. Pela vossa Ressurreição, avivais a minha esperança de ressurgir no último dia, glorioso como Vós, para estar unido a Vós e à vossa Mãe Santíssima, glorificando-vos e vos amando para sempre. Verdade é que no passado vos ofendi com meus pecados. Mas, agora, arrependo-me de todo o coração, e peço-vos, por vossa Ressurreição e pelos rogos de Maria, que não me deixeis mais cair em tentação, mas livrai-me do mal. Amém. 4

Notas Bibliográficas: Baseado em: SANTO AFONSO DE LIGÓRIO, Meditações para todos os dias do ano, Tomo II, Herder & Cia, Friburgo, Alemanha, 1921. MONSENHOR JOÃO CLÁ DIAS, Comentário ao Evangelho Domingo da Páscoa, Revista Arautos do Evangelho nº 160, Abril de 2015. Apostolado do Oratório Devoção dos Primeiros Sábados Sede do Apostolado do Oratório Rua Itá, 381 CEP 02636-030 São Paulo/SP Telefone: (11) 2973-9477 (11) 98872-1366 E-mail: oratorio.secretaria@arautos.com.br ou admoratorio@arautos.org.br http://oratorio.blog.arautos.org/ 5