ANO XVIII - 2007-4ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2007 BOLETIM INFORMARE Nº 09/2007 IPI ICMS - SP LEGISLAÇÃO - SP



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Transcrição:

ANO XVIII - 2007-4ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2007 BOLETIM INFORMARE Nº 09/2007 IPI CLASSIFICAÇÃO FISCAL DE MERCADORIAS - FORMALIZAÇÃO DA CONSULTA Introdução - Legitimidade Para Consultar - Apresentação da Consulta - Requisitos Para a Formulação de Consulta - Requisitos Para a Formulação de Consulta de Produtos Das Indústrias Químicas e Conexas - Formulação de Consulta de Bebidas - Tratamento Aplicado à Nova Alíquota - Impossibilidade de Instauração de Procedimento Fiscal - Limitações à Formulação de Consulta - Disposições Finais - Modelo de Petição Consulta Classificação Fiscal de Mercadorias - Penalidade Pela Falta de Classificação Fiscal... ICMS - SP Pág. 96 ARMAZÉM-GERAL - PARTE II - SAÍDA DE MERCADORIA PARA ENTREGA EM ARMAZÉM-GERAL E TRANSMISSÃO DE PROPRIEDADE Introdução - Armazém-Geral Situado no Mesmo Estado do Estabelecimento Destinatário - Procedimento do Remetente - Procedimento do Armazém-Geral - Procedimento do Estabelecimento Depositante - Crédito do Imposto - Remetente Produtor Rural - Procedimento do Produtor Rural - Procedimento do Armazém-Geral - Procedimento do Estabelecimento Depositante - Crédito do Imposto - Armazém-Geral Situado em Estado Diverso Daquele do Estabelecimento Destinatário - Procedimento do Remetente - Procedimento do Estabelecimento Depositante - Procedimento do Armazém-Geral - Remetente Produtor - Procedimento do Produtor - Procedimento do Depositante - Procedimento do Armazém- Geral - Armazém-Geral Situado no Mesmo Estado do Estabelecimento Depositante e Transmitente - Procedimento do Depositante - Procedimento do Armazém-Geral - Procedimento do Estabelecimento Adquirente - Depositante Produtor - Procedimento do Produtor - Procedimento do Armazém-Geral - Procedimento do Adquirente - Armazém- Geral Situado em Estado Diverso Daquele do Estabelecimento Depositante e Transmitente - Procedimento do Estabelecimento Depositante e Transmitente - Procedimento do Armazém- Geral - Procedimento do Estabelecimento Adquirente - Depositante Produtor - Entrega de Mercadoria a Pessoa Não Inscrita no CCICMS... LEGISLAÇÃO - SP Pág. 94 Portaria CAT nº 09, de 05.02.2007 (DOE de 06.02.2007) - ICMS - Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF - Relacração - Obrigatoriedade - Alteração... Pág. 88 Portaria CAT nº 16, de 14.02.2007 (DOE de 15.02.2007) - ICMS - Crédito Acumulado - Geração e Apropriação - Alteração... Pág. 88 Comunicado DEAT nº 09, de 15.02.2007 (DOE de 15.02.2007) - ICMS - ECF - Relacração - Esclarecimentos... Pág. 87

FEVEREIRO - Nº 09/2007 ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO IPI CLASSIFICAÇÃO FISCAL DE MERCADORIAS Formalização da Consulta Sumário 1. Introdução 2. Legitimidade Para Consultar 2.1 - Apresentação da Consulta 3. Requisitos Para a Formulação de Consulta 4. Requisitos Para a Formulação de Consulta de Produtos Das Indústrias Químicas e Conexas 5. Formulação de Consulta de Bebidas 6. Tratamento Aplicado à Nova Alíquota 7. Impossibilidade de Instauração de Procedimento Fiscal 8. Limitações à Formulação de Consulta 9. Disposições Finais 10. Modelo de Petição Consulta Classificação Fiscal de Mercadorias 11. Penalidade Pela Falta de Classificação Fiscal 1. INTRODUÇÃO Não raras as vezes que os contribuintes se deparam com dúvidas sobre a correta aplicação da Classificação Fiscal de uma determinada mercadoria e, para esses casos, a legislação prevê a possibilidade de utilização do instituto da Consulta. As Consultas sobre interpretação da legislação tributária sobre a correta Classificação de Mercadorias devem ser formalizadas e solucionadas seguindo alguns trâmites especiais, os quais abordaremos neste trabalho. 2. LEGITIMIDADE PARA CONSULTAR A Consulta poderá ser formulada por: a) sujeito passivo de obrigação tributária principal ou acessória; b) órgão da administração pública; c) entidade representativa de categoria econômica ou profissional. Ressaltamos que no caso de pessoa jurídica que possua mais de um estabelecimento, a Consulta será formulada, em qualquer hipótese, pelo estabelecimento matriz, devendo este comunicar o fato aos demais estabelecimentos. 2.1 - Apresentação da Consulta A Consulta sobre a correta Classificação Fiscal de Mercadorias deverá ser formulada por escrito e apresentada à repartição da Secretaria da Receita Federal do domicílio tributário do consulente, em formulário próprio. O formulário preenchido deverá ser entregue acompanhado de procuração, no caso de Consulta formulada por procurador. 3. REQUISITOS PARA A FORMULAÇÃO DE CONSULTA Não nos esquecendo do disposto no art. 3º da Instrução Normativa SRF nº 573/2005, publicada no Bol. INFORMARE nº 51/2005, caderno Atualização Legislativa, que nos fornece requisitos para a formulação de Consulta, no caso de Classificação de Mercadorias, devem ser fornecidas, obrigatoriamente, pelo consulente, as seguintes informações sobre o produto: a) nome vulgar, comercial, científico e técnico; b) marca registrada, modelo, tipo e fabricante; c) função principal e secundária; d) princípio e descrição resumida do funcionamento; e) aplicação, uso ou emprego; f) forma de acoplamento de motor a máquinas ou aparelhos, quando for o caso; g) dimensões e peso líquido; h) peso molecular, ponto de fusão e densidade, para produtos do Capítulo 39 da Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM); i) forma (líquido, pó, escamas, etc.) e apresentação (tambores, caixas, etc., com respectivas capacidades em peso ou em volume); j) matéria ou materiais de que é constituída a mercadoria e suas percentagens em peso ou em volume; k) processo detalhado de obtenção; e l) classificação adotada e pretendida, com os correspondentes critérios utilizados. 4. REQUISITOS PARA A FORMULAÇÃO DE CONSULTA DE PRODUTOS DAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS E CONEXAS Sendo a classificação de produtos inerentes às indústrias químicas e conexas, deverão ser fornecidas, além das informações relacionadas no item 3 desta matéria, as seguintes especificações: a) composição qualitativa e quantitativa; b) fórmula química bruta e estrutural; e c) componente ativo e sua função. 96

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO 5. FORMULAÇÃO DE CONSULTA DE BEBIDAS Necessário se faz mencionar que na Consulta sobre classificação de bebidas o consulente deve informar a respectiva graduação alcoólica e na Consulta sobre classificação de produtos cuja industrialização, comercialização ou importação dependa de autorização de órgão especificado em lei, deve ser anexada uma cópia da autorização ou do Registro do Produto, ou de documento equivalente. 6. TRATAMENTO APLICADO À NOVA ALÍQUOTA Quando da decisão de primeira instância resultar agravamento da tributação, a nova alíquota será aplicada aos fatos geradores ocorridos até a data da protocolização da Consulta, e aos fatos geradores ocorridos a partir da data em que o consulente for notificado daquela decisão. Quando da decisão de segunda instância resultar aplicação de alíquota superior àquela fixada na decisão de primeira instância, será ela aplicada aos fatos geradores ocorridos a partir da data em que o consulente for notificado na decisão de segunda instância. A Consulta não suspende ou interrompe o prazo para recolhimento do tributo, cujos cálculos deverão ser feitos segundo a classificação adotada pelo contribuinte até a data da ciência da decisão de primeira instância e, a partir daí, segundo as disposições contidas neste item. 7. IMPOSSIBILIDADE DE INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO FISCAL Salvo o disposto no final do item anterior, nenhum procedimento fiscal será instaurado contra o contribuinte, relativamente à classificação consultada, a partir do recebimento da Consulta e até o 30º dia subseqüente à data da ciência da decisão de segunda instância. 8. LIMITAÇÕES À FORMULAÇÃO DE CONSULTA A Consulta sobre Classificação de Mercadorias não pode referir-se a mais de 3 (três) produtos. 9. DISPOSIÇÕES FINAIS Também devem ser apresentados, no caso de Classificação de Mercadorias, catálogo técnico, bulas, literaturas, fotografias, plantas ou desenhos e laudo técnico que caracterizem o produto, bem assim outras informações ou esclarecimentos necessários à correta identificação técnica do produto. Os trechos importantes para a correta caracterização técnica do produto, constantes dos catálogos técnicos, das bulas e literaturas, quando expressos em língua estrangeira, devem ser traduzidos para o idioma nacional, sob pena de invalidar a Consulta com fulcro no art. 15 da Instrução Normativa SRF nº 573/2005. A autoridade competente para o preparo ou julgamento FEVEREIRO - Nº 09/2007 do processo de Consulta, quando considerar necessário à formação da convicção do julgador, pode solicitar ao consulente a apresentação de amostra do produto, sendo que as amostras de produtos líquidos, inflamáveis, explosivos, corrosivos, combustíveis e de produtos químicos em geral, não serão anexadas ao processo, devendo ser entregues pelo interessado ao laboratório indicado pela autoridade solicitante. O consulente pode oferecer outras informações ou elementos que esclareçam o objeto da Consulta ou que facilitem a sua apreciação. No caso de alteração ou reforma, de ofício, de Solução de Consulta sobre Classificação de Mercadorias, aplicamse as conclusões da solução alterada ou reformada em relação aos atos praticados até a data em que for dada ciência ao consulente da nova orientação. 10. MODELO DE PETIÇÃO CONSULTA CLASSIFICAÇÃO FISCAL DE MERCADORIAS A seguir estamos publicando o Modelo de Petição Consulta Classificação Fiscal de Mercadorias disponibilizado pela SRF no seu site, www.receita.fazenda. gov.br/publico/formularios/modpetconsclassmerc.doc ILMO. SR. SUPERINTENDENTE REGIONAL DA RECEITA FEDERAL DA ª REGIÃO FISCAL. Assunto: Consulta sobre classificação fiscal de mercadoria na TIPI (ou TEC). (nome empresarial) com sede na (rua/cidade/estado), telefone e- mail registrada no CNPJ nº (Número do CNPJ), por seu representante legal (ou procurador) (nome do representante ou procurador), (contrato social, ata e estatuto e/ou procuração em anexo), que adiante assina vem, à presença de V.Sa., nos termos do parágrafo 1º, inciso II, do art. 48 da Lei nº 9.430, de 26 de dezembro de 1996, combinado com os artigos 46 a 53 do Decreto nº 70.235, de 06.03.1972 e com a Instrução Normativa nº 230, de 25.10.2002, apresentar consulta sobre a classificação, na Tarifa Externa Comum (TEC), do MERCOSUL, aprovada pelo Decreto nº 2.376, de 12.11.1997 (DOU de 13.11.1997 - retificação D.O.U.de 12.12.1997) - Anexos Resolução CAMEX nº 42, de 26.12.2001, (DOU 09.01.2002) (ou na Tabela do IPI (TIPI), aprovada pelo Decreto nº 4.542, de 26.12.2002 (DOU de 27.12.2002), declarando que: a) não se encontra sob procedimento fiscal iniciado ou já instaurado, para apurar fatos que se relacionem com a matéria objeto da consulta; b) não está intimada a cumprir obrigação relativa ao fato objeto da consulta; c) o fato nela exposto não foi objeto de decisão anterior, ainda não modificada, proferida em consulta ou litígio em que foi parte. 95

FEVEREIRO - Nº 09/2007 (Indicação dos dispositivos que ensejaram a apresentação da consulta, bem assim dos fatos a que será aplicada a interpretação solicitada. Na hipótese de consulta que verse sobre situação determinada ainda não ocorrida, deverá o consulente demonstrar a sua vinculação como sujeito passivo da obrigação tributária com o fato, bem como a efetiva possibilidade da ocorrência) DESCRIÇÃO DE MERCADORIA (Circunscreva-se a mercadoria determinada, descrevendo-a suficientemente e indicando as informações necessárias a sua perfeita identificação para fins de enquadramento fiscal) I - NOME VULGAR, COMERCIAL, CIENTÍFICO E TÉCNICO; II - MARCA REGISTRADA, MODELO, TIPO E FABRICANTE; III - FUNÇÃO PRINCIPAL E SECUNDÁRIA; IV - PRINCÍPIO E DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO; V - APLICAÇÃO, USO OU EMPREGO (INCLUINDO A CONFIGURAÇÃO DE USO OU MONTAGEM E INSTALAÇÃO, SE FOR O CASO); VI - FORMA DE ACOPLAMENTO OU LIGAÇÃO A MOTORES, OUTRAS MÁQUINAS OU APARELHOS, QUANDO FOR O CASO; VII - DIMENSÕES E PESO LÍQUIDO; VIII - PESO MOLECULAR, PONTO DE FUSÃO E DENSIDADE (cap. 39 da NCM); ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO IX - FORMA (líquido, pó, escamas, etc.) E APRESENTAÇÃO (tambores, caixas, etc., com respectivas capacidades em peso ou volume), esclarecendo se destinado a reembalagem ou ao consumidor final, se montado ou desmontado, presença de acessórios, opcionais, etc.; X - MATÉRIA OU MATERIAIS DE QUE É CONSTITUÍDA A MERCADORIA E SUAS PERCENTAGENS EM PESO OU EM VOLUME OU A CONFIGURAÇÃO DE FORNECIMENTO (COMPONENTES), NO CASO DE MÁQUINAS, INSTRUMENTOS OU APARELHOS; XI - PROCESSO INDUSTRIAL DETALHADO DE OBTENÇÃO; XII - CLASSIFICAÇÃO FISCAL ADOTADA E PRETENDIDA, COM OS CORRESPONDENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS. 11. PENALIDADE PELA FALTA DE CLASSIFICAÇÃO FISCAL O erro na Classificação Fiscal de Mercadorias tratase de infração muito freqüente e ocorre sempre que há divergência entre a NCM registrada na DI e aquela em que o auditor enquadra a mercadoria objeto de verificação física. Esta infração está prevista no art. 84 da Medida Provisória nº 2.158/1935 e resulta em multa de 1% (um por cento) sobre o VA (Valor Aduaneiro) da mercadoria, sendo a multa mínima de R$ 500,00 (quinhentos reais). Fundamentos Legais: Os citados no texto. ICMS - SP ARMAZÉM-GERAL - PARTE II Saída de Mercadoria Para Entrega em Armazém-Geral e Transmissão de Propriedade Sumário 1. Introdução 2. Armazém-Geral Situado no Mesmo Estado do Estabelecimento Destinatário 2.1 - Procedimento do Remetente 2.2 - Procedimento do Armazém-Geral 2.3 - Procedimento do Estabelecimento Depositante 2.4 - Crédito do Imposto 2.5 - Remetente Produtor Rural 2.5.1 - Procedimento do Produtor Rural 2.5.2 - Procedimento do Armazém-Geral 2.5.3 - Procedimento do Estabelecimento Depositante 2.5.4 - Crédito do Imposto 3. Armazém-Geral Situado em Estado Diverso Daquele do Estabelecimento Destinatário 3.1 - Procedimento do Remetente 3.2 - Procedimento do Estabelecimento Depositante 3.3 - Procedimento do Armazém-Geral 3.4 - Remetente Produtor 3.4.1 - Procedimento do Produtor 3.4.2 - Procedimento do Depositante 3.4.3 - Procedimento do Armazém-Geral 4. Armazém-Geral Situado no Mesmo Estado do Estabelecimento Depositante e Transmitente 4.1 - Procedimento do Depositante 4.2 - Procedimento do Armazém-Geral 4.3 - Procedimento do Estabelecimento Adquirente 4.4 - Depositante Produtor 4.4.1 - Procedimento do Produtor 4.4.2 - Procedimento do Armazém-Geral 4.4.3 - Procedimento do Adquirente 5. Armazém-Geral Situado em Estado Diverso Daquele do Estabelecimento Depositante e Transmitente 5.1 - Procedimento do Estabelecimento Depositante e Transmitente 5.2 - Procedimento do Armazém-Geral 5.3 - Procedimento do Estabelecimento Adquirente 5.4 - Depositante Produtor 6. Entrega de Mercadoria a Pessoa Não Inscrita no CCICMS 1. INTRODUÇÃO Dando continuidade à matéria sobre as operações executadas pelo armazém-geral, trataremos nesta oportunidade dos procedimentos a serem observados na 94

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO saída de mercadoria para entrega em armazém-geral, fundamentado nos artigos 12 a 15 do Anexo VII do RICMS/SP - Decreto nº 45.490/2000, assim como na transferência de propriedade de mercadoria depositada em armazém-geral, fundamentado nos artigos 16 a 20 do referido diploma. 2. ARMAZÉM-GERAL SITUADO NO MESMO ESTADO DO ESTABELECIMENTO DESTINATÁRIO 2.1 - Procedimento do Remetente Na saída de mercadoria para entrega em armazémgeral situado no mesmo Estado do estabelecimento destinatário, este será considerado depositante, devendo o remetente emitir Nota Fiscal que conterá, além dos demais requisitos: a) como destinatário, o estabelecimento depositante; b) o valor da operação; c) a natureza da operação; d) o local da entrega, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do armazém-geral; e) o destaque do valor do imposto, se devido. 2.2 - Procedimento do Armazém-Geral Na entrada da mercadoria remetida por estabelecimento situado em outro Estado e sendo o depositante situado no mesmo Estado do armazém-geral, este deverá: a) registrar, no livro Registro de Entradas, a Nota Fiscal que acompanhou a mercadoria; b) mencionar a data da entrada efetiva da mercadoria na Nota Fiscal que acompanhou a mercadoria, remetendoa ao estabelecimento depositante. O armazém-geral deverá acrescentar na coluna Observações do livro Registro de Entradas, relativamente ao lançamento da Nota Fiscal que acompanhou a mercadoria, o número, a série, quando adotada, e a data da emissão da Nota Fiscal relativa à saída simbólica do estabelecimento depositante. 2.3 - Procedimento do Estabelecimento Depositante Na hipótese da mercadoria ser remetida diretamente para o armazém-geral o estabelecimento depositante deverá: a) registrar a Nota Fiscal no livro Registro de Entradas dentro de 10 (dez) dias, contados da data da entrada efetiva da mercadoria no armazém-geral; b) emitir Nota Fiscal relativa à saída simbólica, dentro de 10 (dez) dias, contados da data da entrada efetiva da mercadoria no armazém-geral, devendo constar o valor da mercadoria, a natureza da operação: Outras Saídas - FEVEREIRO - Nº 09/2007 Remessa para Armazém-Geral e a indicação do dispositivo legal em que estiver prevista a não-incidência do imposto: artigo 7º, inciso I, do RICMS/SP, o número e a data do documento fiscal emitido pelo estabelecimento remetente; c) remeter a Nota Fiscal prevista na alínea anterior ao armazém-geral, dentro de 5 (cinco) dias, contados da data da sua emissão. 2.4 - Crédito do Imposto Todo e qualquer crédito do imposto, quando cabível, será conferido ao estabelecimento depositante. 2.5 - Remetente Produtor Rural 2.5.1 - Procedimento do Produtor Rural Na saída de mercadoria para entrega em armazém-geral situado no mesmo Estado do estabelecimento destinatário este será considerado depositante, devendo o produtor emitir Nota Fiscal de Produtor que conterá, além dos demais requisitos: a) como destinatário, o estabelecimento depositante; b) o valor da operação; c) a natureza da operação; d) o local da entrega, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do armazém-geral; e) a indicação, conforme o caso: e.1) dos dispositivos legais em que estiver prevista a não-incidência, isenção, suspensão ou diferimento do lançamento do imposto; e.2) do número e da data da guia de recolhimento e a identificação do órgão arrecadador, quando couber ao produtor recolher o imposto; e.3) de que o imposto será pago pelo estabelecimento destinatário. 2.5.2 - Procedimento do Armazém-Geral Nesta hipótese, o armazém-geral deverá: a) registrar, no livro Registro de Entradas, a Nota Fiscal de Produtor que acompanhou a mercadoria; b) mencionar a data da entrada efetiva da mercadoria na Nota Fiscal de Produtor, remetendo-a ao estabelecimento depositante. O armazém-geral deverá acrescentar na coluna Observações do livro Registro de Entradas, relativamente ao registro da Nota Fiscal de Produtor, o número, a série, quando adotada, e a data da emissão da Nota Fiscal emitida pelo depositante relativa à saída simbólica. 93

FEVEREIRO - Nº 09/2007 2.5.3 - Procedimento do Estabelecimento Depositante O estabelecimento depositante deverá: a) emitir Nota Fiscal relativa à entrada simbólica da mercadoria em seu estabelecimento, que conterá, além dos demais requisitos: a.1) o número e a data da Nota Fiscal de Produtor emitida; a.2) o número e a data da guia de recolhimento do imposto, se for o caso; a.3) a indicação de ter sido a mercadoria entregue no armazém-geral, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste; b) emitir Nota Fiscal relativa à saída simbólica, dentro de 10 (dez) dias, contados da data da entrada efetiva da mercadoria no armazém-geral, devendo constar o valor da mercadoria, a natureza da operação: Outras Saídas - Remessa para Armazém-Geral e a indicação do dispositivo legal em que estiver prevista a não-incidência do imposto: artigo 7º, inciso I, do RICMS/SP, o número e a data da Nota Fiscal de Produtor e os da Nota Fiscal emitida relativa à entrada simbólica prevista na alínea a ; c) remeter a Nota Fiscal relativa à saída simbólica ao armazém-geral, dentro de 5 (cinco) dias, contados da data da sua emissão. 2.5.4 - Crédito do Imposto Todo e qualquer crédito do imposto, quando cabível, será conferido ao estabelecimento depositante. 3. ARMAZÉM-GERAL SITUADO EM ESTADO DIVERSO DAQUELE DO ESTABELECIMENTO DESTINATÁRIO 3.1 - Procedimento do Remetente Na saída de mercadoria para entrega em armazém-geral situado em Estado diverso daquele do estabelecimento destinatário, este será considerado depositante, devendo o remetente: a) emitir Nota Fiscal que conterá, além dos demais requisitos: a.1) a indicação, como destinatário, do estabelecimento depositante; a.2) o valor da operação; a.3) a natureza da operação; a.4) o local da entrega, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do armazém-geral; a.5) o destaque do valor do imposto, se devido; b) emitir Nota Fiscal para o armazém-geral, para ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO acompanhar o transporte da mercadoria, sem destaque do valor do imposto, que conterá, além dos demais requisitos: b.1) o valor da operação; b.2) a natureza da operação: Outras Saídas - Para Depósito por Conta e Ordem de Terceiro ; b.3) o nome do titular, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento destinatário e depositante; b.4) o número, a série, quando adotada, e a data da Nota Fiscal emitida em nome do destinatário. 3.2 - Procedimento do Estabelecimento Depositante O estabelecimento destinatário e depositante, dentro de 10 (dez) dias, contados da data da entrada efetiva da mercadoria no armazém-geral, deverá emitir Nota Fiscal para este, relativa à saída simbólica, que conterá, além dos demais requisitos: a) o valor da operação; b) a natureza da operação: Outras Saídas - Remessa para Armazém-Geral ; c) o destaque do valor do imposto, se devido; d) a indicação de ter sido a mercadoria entregue diretamente no armazém-geral, o número, a série, quando adotada, e a data da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento remetente, bem como o nome do titular, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste. Esta Nota Fiscal deverá ser remetida ao armazém-geral dentro de 5 (cinco) dias, contados da data da sua emissão. 3.3 - Procedimento do Armazém-Geral O armazém-geral registrará a Nota Fiscal de Remessa para o armazém-geral emitida pelo depositante no livro Registro de Entradas, indicando na coluna Observações o número, a série, quando adotada, e a data da emissão da Nota Fiscal emitida pelo remetente para acompanhar o transporte da mercadoria até o armazém-geral, bem como o nome do titular, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento remetente. 3.4 - Remetente Produtor 3.4.1 - Procedimento do Produtor Na saída de mercadoria para entrega em armazém-geral situado em Estado diverso daquele do estabelecimento destinatário, este será considerado depositante, se o remetente for produtor, este deverá observar o seguinte: a) emitir Nota Fiscal de Produtor que conterá, além dos demais requisitos: a.1) a indicação, como destinatário, do estabelecimento 92

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO FEVEREIRO - Nº 09/2007 depositante; a.2) o valor da operação; a.3) a natureza da operação; a.4) o local da entrega, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do armazém-geral; a.5) a citação, quando for o caso, dos dispositivos legais em que estiver prevista a não-incidência, isenção, suspensão ou diferimento do lançamento do imposto; a.6) a indicação do número e da data da guia de recolhimento e a identificação do órgão arrecadador, quando couber ao produtor recolher o imposto; a.7) a declaração, quando for o caso, de que o imposto será pago pelo estabelecimento destinatário; b) emitir Nota Fiscal de Produtor para o armazém-geral, para acompanhar o transporte da mercadoria, que conterá, além dos demais requisitos: b.1) o valor da operação; b.2) a natureza da operação: Outras Saídas - Para Depósito por Conta e Ordem de Terceiro ; b.3) o nome do titular, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento destinatário e depositante; b.4) o número e a data da Nota Fiscal de Produtor emitida em nome do destinatário e depositante; b.5) a citação, quando for o caso, dos dispositivos legais em que estiver prevista a não-incidência, isenção, suspensão ou diferimento do lançamento do imposto; b.6) a indicação do número e da data da guia de recolhimento e a identificação do órgão arrecadador, quando couber ao produtor recolher o imposto; b.7) a declaração, quando for o caso, de que o imposto será pago pelo estabelecimento destinatário. 3.4.2 - Procedimento do Depositante O estabelecimento destinatário e depositante deverá: a) emitir Nota Fiscal relativa à entrada simbólica da mercadoria em seu estabelecimento, que conterá, além dos demais requisitos: a.1) o número e a data da Nota Fiscal de Produtor emitida; a.2) o número e a data da guia de recolhimento, quando for o caso; a.3) a indicação de ter sido a mercadoria entregue no armazém-geral, o endereço e os números, de inscrição, estadual e no CNPJ, deste; b) emitir Nota Fiscal para o armazém-geral, dentro de 10 (dez) dias, contados da data da entrada efetiva da mercadoria no referido armazém, relativa à saída simbólica, que conterá, além dos demais requisitos: b.1) o valor da operação; b.2) a natureza da operação: Outras Saídas - Remessa para Armazém-Geral ; b.3) o destaque do valor do imposto, se devido; b.4) a indicação de ter sido a mercadoria entregue diretamente no armazém-geral, o número e a data da Nota Fiscal de Produtor emitida, na forma do item 3.4.1, bem como o nome, o endereço e o número de inscrição estadual deste; c) remeter a Nota Fiscal emitida na forma da alínea b ao armazém-geral dentro de 5 (cinco) dias, contados da data da sua emissão. 3.4.3 - Procedimento do Armazém-Geral O armazém-geral registrará a Nota Fiscal emitida pelo depositante no livro Registro de Entradas, indicando na coluna Observações o número e a data da emissão da Nota Fiscal de Produtor emitida em nome do armazémgeral para acompanhar o transporte, bem como o nome, o endereço e o número de inscrição estadual do produtor remetente. 4. ARMAZÉM-GERAL SITUADO NO MESMO ESTADO DO ESTABELECIMENTO DEPOSITANTE E TRANSMITENTE 4.1 - Procedimento do Depositante No caso de transmissão de propriedade de mercadoria, quando esta permanecer no armazém-geral, situado no mesmo Estado do estabelecimento depositante e transmitente, este emitirá Nota Fiscal para o estabelecimento adquirente, que conterá, além dos demais requisitos: a) o valor da operação; b) a natureza da operação; c) o destaque do valor do imposto, se devido; d) a indicação de encontrar-se a mercadoria depositada em armazém-geral, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste. 4.2 - Procedimento do Armazém-Geral Na transmissão de propriedade de mercadoria, quando esta permanecer no armazém-geral, situado no mesmo Estado do estabelecimento depositante e transmitente, o armazém-geral emitirá Nota Fiscal para o estabelecimento depositante e transmitente, sem destaque do valor do imposto, que conterá, além dos demais requisitos: 91

FEVEREIRO - Nº 09/2007 a) o valor da mercadoria, que corresponderá àquele atribuído por ocasião de sua entrada no armazém-geral; b) a natureza da operação: Outras Saídas - Retorno Simbólico de Armazém-Geral ; c) o número, a série, quando adotada, e a data da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento depositante e transmitente; e) o nome do titular, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento adquirente. Esta Nota Fiscal será enviada ao estabelecimento depositante e transmitente, que deverá registrá-la no livro Registro de Entradas, dentro de 10 (dez) dias, contados da data da sua emissão. 4.3 - Procedimento do Estabelecimento Adquirente O estabelecimento adquirente deverá registrar a Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento depositante e transmitente no livro Registro de Entradas, dentro de 10 (dez) dias, contados da data da sua emissão. No mesmo prazo o estabelecimento adquirente emitirá Nota Fiscal para o armazém-geral, sem destaque do valor do imposto, que conterá, além dos demais requisitos: a) o valor da mercadoria, que corresponderá ao da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento depositante; b) a natureza da operação: Outras Saídas - Remessa Simbólica para Armazém-Geral ; c) o número, a série, quando adotada, e a data da Nota Fiscal emitida pelo depositante e transmitente, bem como o nome do titular, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste. Se o estabelecimento adquirente estiver localizado fora do território paulista, na Nota Fiscal emitida para o armazémgeral será efetuado o destaque do valor do imposto, se devido. A Nota Fiscal emitida em nome do armazém-geral será enviada, dentro de 5 (cinco) dias, contados da data da sua emissão, ao armazém-geral, que deverá registrá-la no livro Registro de Entradas, dentro de 5 (cinco) dias, contados da data do seu recebimento. 4.4 - Depositante Produtor Na transmissão de propriedade de mercadoria, quando esta permanecer no armazém-geral, situado no mesmo Estado do estabelecimento depositante e transmitente: 4.4.1 - Procedimento do Produtor Sendo o depositante e transmitente produtor, este deverá emitir Nota Fiscal de Produtor para o estabelecimento adquirente, que conterá, além dos demais requisitos: ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO a) o valor da operação; b) a natureza da operação; c) a indicação, conforme o caso: c.1) dos dispositivos legais em que estiver prevista a não-incidência, isenção, suspensão ou diferimento do lançamento do imposto; c.2) do número e da data da guia de recolhimento e a identificação do órgão arrecadador, quando couber ao produtor recolher o imposto; c.3) de que o imposto será pago pelo estabelecimento destinatário; d) a informação de encontrar-se a mercadoria depositada em armazém-geral, o endereço deste e seus números de inscrição, estadual e no CNPJ. 4.4.2 - Procedimento do Armazém-Geral O armazém-geral emitirá Nota Fiscal para o estabelecimento adquirente, sem destaque do valor do imposto, que conterá, além dos demais requisitos: a) o valor da operação, que corresponderá ao da Nota Fiscal de Produtor emitida; b) a natureza da operação: Outras Saídas - Remessa por Conta e Ordem de Terceiro ; c) o número e a data da Nota Fiscal de Produtor emitida, bem como o nome, o endereço e o número de inscrição estadual do emitente; d) o número e a data da guia de recolhimento, quando for o caso. 4.4.3 - Procedimento do Adquirente O estabelecimento adquirente deverá: a) emitir Nota Fiscal relativa à entrada simbólica da mercadoria em seu estabelecimento, que conterá, além dos demais requisitos: a.1) o número e a data da Nota Fiscal de Produtor emitida; a.2) o número e a data da guia de recolhimento, se for o caso; a.3) a informação de encontrar-se a mercadoria depositada em armazém-geral, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste; b) emitir, na mesma data da emissão da Nota Fiscal prevista na alínea a, Nota Fiscal para o armazém-geral, sem destaque do valor do imposto, que conterá, além dos demais requisitos: b.1) o valor da operação, que corresponderá ao da Nota 90

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO Fiscal de Produtor; b.2) a natureza da operação: Outras Saídas - Remessa Simbólica para Armazém-Geral ; b.3) o número e a data da Nota Fiscal de Produtor e da Nota Fiscal relativa à entrada simbólica, bem como o nome e o endereço do produtor. Se o estabelecimento adquirente estiver localizado fora do território paulista, na Nota Fiscal prevista na alínea b será efetuado o destaque do valor do imposto, se devido. A Nota Fiscal emitida pelo adquirente ao armazém-geral será enviada, dentro de 5 (cinco) dias, contados da data da sua emissão, ao armazém-geral, que deverá registrá-la no livro Registro de Entradas, dentro de 5 (cinco) dias, contados da data do seu recebimento. 5. ARMAZÉM-GERAL SITUADO EM ESTADO DIVERSO DAQUELE DO ESTABELECIMENTO DEPOSITANTE E TRANSMITENTE 5.1 - Procedimento do Estabelecimento Depositante e Transmitente Na hipótese de transmissão de propriedade de mercadoria, quando esta permanecer em armazém-geral situado em Estado diverso daquele do estabelecimento depositante e transmitente, este emitirá Nota Fiscal para o estabelecimento adquirente, sem destaque do valor do imposto, que conterá, além dos demais requisitos: a) o valor da operação; b) a natureza da operação; c) a indicação de encontrar-se a mercadoria depositada em armazém-geral, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste. 5.2 - Procedimento do Armazém-Geral Na transmissão de mercadoria quando armazém-geral está situado em Estado diverso daquele do estabelecimento depositante e transmitente, o armazém-geral emitirá: a) Nota Fiscal para o estabelecimento depositante e transmitente, sem destaque do valor do imposto, que conterá, além dos demais requisitos: a.1) o valor da mercadoria, que corresponderá àquele atribuído por ocasião de sua entrada no armazém-geral; a.2) a natureza da operação: Outras Saídas - Retorno Simbólico de Armazém-Geral ; a.3) o número, a série, quando adotada, e a data da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento depositante e transmitente; a.4) o nome do titular, o endereço e os números de FEVEREIRO - Nº 09/2007 inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento adquirente; b) Nota Fiscal para o estabelecimento adquirente, que conterá, além dos demais requisitos: b.1) o valor da operação, que corresponderá ao da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento depositante e transmitente; b.2) a natureza da operação: Outras Saídas - Transmissão de Propriedade de Mercadoria por Conta e Ordem de Terceiro ; b.3) o destaque do valor do imposto, se devido; b.4) o número, a série, quando adotada, e a data da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento depositante e transmitente, bem como o nome do titular, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste. A Nota Fiscal emitida pelo armazém-geral para o depositante será enviada dentro de 5 (cinco) dias, contados da data da sua emissão, ao estabelecimento depositante e transmitente, que deverá registrá-la no livro Registro de Entradas, dentro de 5 (cinco) dias, contados da data do seu recebimento. 5.3 - Procedimento do Estabelecimento Adquirente A Nota Fiscal emitida pelo armazém-geral para o estabelecimento adquirente será enviada dentro de 5 (cinco) dias, contados da data da sua emissão, ao estabelecimento adquirente, que deverá registrá-la no livro Registro de Entradas, dentro de 5 (cinco) dias, contados da data do seu recebimento, acrescentando na coluna Observações o número, a série, quando adotada, e a data da emissão da Nota Fiscal emitida pelo depositante ao adquirente, bem como o nome do titular, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento depositante e transmitente. No mesmo prazo este emitirá Nota Fiscal para o armazém-geral, sem destaque do valor do imposto, que conterá, além dos demais requisitos: a) o valor da operação, que corresponderá ao da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento depositante e transmitente; b) a natureza da operação: Outras Saídas - Remessa Simbólica para Armazém-Geral ; c) o número, a série, quando adotada, e a data da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento depositante e transmitente, bem como o nome do titular, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste. Se o estabelecimento adquirente estiver localizado em Estado diverso daquele do armazém-geral, na Nota Fiscal emitida será efetuado o destaque do valor do imposto, se devido. 89

FEVEREIRO - Nº 09/2007 A Nota Fiscal emitida pelo adquirente será enviada dentro de 5 (cinco) dias, contados da data da sua emissão, ao armazém-geral, que deverá registrá-la no livro Registro de Entradas, dentro de 5 (cinco) dias, contados da data do seu recebimento. 5.4 - Depositante Produtor Na transmissão de propriedade de mercadoria depositada em armazém-geral situado em Estado diverso daquele do estabelecimento depositante e transmitente, se o depositante e transmitente for produtor, aplicar-se-á o ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO mesmo tratamento disposto no subitem 4.4. 6. ENTREGA DE MERCADORIA A PESSOA NÃO INSCRITA NO CCICMS O armazém-geral comunicará, no prazo de 5 (cinco) dias, à repartição fiscal a que estiver vinculado, a entrega real ou simbólica de mercadoria que efetuar a pessoa não inscrita no cadastro de contribuintes. Fundamentos Legais: Arts. 12 a 20 do Anexo VII do RICMS/SP - Decreto nº 45.490/2000. LEGISLAÇÃO - SP ICMS EQUIPAMENTO EMISSOR DE CUPOM FISCAL - ECF - RELACRAÇÃO - OBRIGATORIEDADE - ALTERAÇÃO @ RESUMO: Promove alterações na Portaria CAT nº 36/2006 (Bol. INFORMARE nº 22/2006), que estabelece normas para a relacração de ECF, cuja autorização de uso tenha sido solicitada até 1º de março de 2006, ficando definido que o interventor técnico delegado utilizará lacres internos de policarbonato ou demais modelos aprovados que tenham sido entregues pelo fabricante de ECF. PORTARIA CAT Nº 09, de 05.02.2007 (DOE de 06.02.2007) Altera a Portaria CAT nº 36/06, de 19 de maio de 2006, que dispõe sobre a obrigatoriedade de relacração de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal. O COORDENADOR DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA, tendo em vista o disposto no artigo 251 e no artigo 19 do Anexo III do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, aprovado pelo Decreto nº 45.490, de 30 de novembro de 2000, expede a seguinte portaria: Art. 1º - Fica acrescentado o parágrafo único ao artigo 4º da Portaria CAT nº 36, de 19 de maio de 2006, com a seguinte redação: Parágrafo único - Na relacração de ECF, o interventor técnico delegado utilizará lacres internos de policarbonato ou demais modelos aprovados que tenham sido entregues pelo fabricante de ECF. (NR). ICMS Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. CRÉDITO ACUMULADO - GERAÇÃO E APROPRIAÇÃO - ALTERAÇÃO @ RESUMO: Promove alteração nas Portarias CAT nºs 53/1996 e 42/2004 (Bols. INFORMARE nºs 37/1996 e 31/2004, respectivamente), que dispõem sobre a utilização de crédito acumulado do ICMS, e acerca da geração e apropriação de crédito acumulado do ICMS em decorrência de operações realizadas com impresso de papel e papel-cartão, nos termos do art. 400-B do RICMS. PORTARIA CAT Nº 16, de 14.02.2007 (DOE de 15.02.2007) Altera a Portaria CAT nº 53, de 12.08.1996, que dispõe sobre a utilização de crédito acumulado do ICMS, e a Portaria CAT nº 42, de 15.07.2004, que dispõe sobre a geração e apropriação de crédito acumulado do ICMS na hipótese que especifica. O COORDENADOR DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA, objetivando disciplinar a aplicação do disposto no artigo 72 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 45.490, de 30 de novembro de 2000, expede a seguinte Portaria: Art. 1º - Passa a vigorar com a seguinte redação o 3º do artigo 16 da Portaria CAT nº 53, de 12 de agosto de 1996: 3º - Tratando-se da hipótese prevista no artigo 5º-A, a competência a que se refere o caput fica atribuída ao Delegado Regional Tributário, quando o valor a ser apropriado for de até 80.000 (oitenta mil) UFESPs, nas hipóteses de geração do inciso III do artigo 71 do Regulamento do ICMS (Decreto nº 45.490/2000), relativo ao próprio período, e o IVA das operações ou prestações geradoras for igual ou superior à mediana do segmento de atividade econômica a que pertença o estabelecimento. (NR). Art. 2º - Passa a vigorar com a seguinte redação o artigo 1º da Portaria CAT nº 42, de 15 de julho de 2004: Art. 1º - O crédito acumulado gerado em decorrência das operações previstas no artigo 400-B do Regulamento do ICMS poderá ser apropriado mediante autorização do Delegado Regional Tributário, até o limite de 80.000 UFESPs, relativo ao próprio período, desde que o contribuinte apresente, juntamente com o Demonstrativo de Crédito Acumulado e demais documentos e informações previstos no artigo 3º da Portaria CAT nº 53, de 12 de agosto de 1996, o arquivo magnético elaborado de acordo com os leiautes anexos a esta portaria. (NR). Art. 3º - Ficam acrescentados os dispositivos adiante indicados à Portaria CAT nº 53, de 12 de agosto de 1996: I - o artigo 5º-A: Art. 5º-A - Nos termos do 1º do artigo 72 do Regulamento do ICMS (Decreto nº 45.490/2000), sujeita-se à prévia autorização da Secretaria da Fazenda a apropriação do crédito acumulado, gerado em razão das hipóteses previstas no seu artigo 71. 1º - A autorização deverá ser requerida pelo estabelecimento gerador do crédito acumulado, mediante petição que contenha as seguintes informações: 1 - nome, endereço, números de inscrição, estadual e no CNPJ, e Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE; 88

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO 2 - origem, hipótese de geração e valor do crédito acumulado a ser apropriado; 3 - tipo de operação, espécie de produto ou mercadoria e dispositivo legal que ampara o benefício; 4 - motivos que impedem a sua utilização no próprio estabelecimento; 5 - débitos do imposto, do estabelecimento ou de outros do mesmo titular situados em território paulista, apurados ou não pelo fisco, indicando quais e em que estágio se encontram; se parcelados, informar se o parcelamento foi deferido e celebrado e se está sendo regularmente cumprido; 6 - esclarecimento sobre o motivo da não apropriação do crédito acumulado nos períodos próprios, se gerado segundo a hipótese do inciso III do artigo 71 do Regulamento do ICMS. 2º - O pedido será entregue ao Posto Fiscal da área do estabelecimento requerente em 2 (duas) vias, das quais a 1ª formará processo e a 2ª, visada pela repartição, será devolvida ao contribuinte. 3º - Em se tratando de hipótese de geração prevista nos incisos I e II do artigo 71 do Regulamento do ICMS, a petição deverá ser acompanhada do Demonstrativo da Geração de Crédito Acumulado, conforme modelo 2 anexo a esta portaria, cujo formulário será fornecido pelo Posto Fiscal e instruída com cópias dos documentos fiscais. 4º - Na hipótese do 3º, em se tratando de número de cópias superior a 20 (vinte), poderá ser entregue listagem dos documentos, totalizada por período, contendo: 1 - data, número, série e CFOP; 2 - nome ou razão social, inscrição no CNPJ/MF e inscrição estadual do destinatário; 3 - valor da operação, base de cálculo, alíquota aplicável e valor do imposto; 4 - sigla da unidade federada de destino dos produtos ou mercadorias; 5 - planilha de custos ou outros documentos que justifiquem o IVA declarado, desde que atendam ao disposto nos 2º e 3º do artigo 72 do Regulamento do ICMS. 5º - Em se tratando de hipótese de geração prevista no inciso III do artigo 71 do Regulamento do ICMS, a petição deverá ser acompanhada: 1 - dos documentos exigidos no artigo 3º; 2 - de minuta não numerada do Demonstrativo do Crédito Acumulado, preenchidos o seu quadro C, o item 041 do quadro D e o quadro A, como se a apropriação tivesse sido feita na época própria; 3 - de planilha de custos ou outros documentos que justifiquem o IVA declarado, desde que atendam ao disposto nos 2º e 3º do artigo 72 do Regulamento do ICMS. 6º - No caso de pedido de apropriação de crédito acumulado de períodos anteriores: I - o IVA mediana a ser considerado pelo fisco será o do próprio período ou, na sua ausência, o último publicado; FEVEREIRO - Nº 09/2007 II - gerados pela hipótese do inciso III do artigo 71 do Regulamento do ICMS, cumulado com pedido das hipóteses dos incisos I e II do artigo 71 do mesmo Regulamento, a petição deverá ser acompanhada dos documentos previstos nos 3º e 4º. 7º - Havendo débito impediente, na forma do artigo 82 do Regulamento do ICMS, a apropriação de crédito acumulado com o fim específico de liquidação de débito fiscal poderá ser feita, desde que no pedido de apropriação seja consignado expressamente que, juntamente com o Demonstrativo do Crédito Acumulado, pelo qual será feita a apropriação, se autorizada, será entregue o Pedido de Liquidação de Débito Fiscal. 8º - Na hipótese do 7º, se houver mais de um débito impediente e o pedido de liquidação não abranger todos, a autorização para apropriação será limitada ao montante de crédito acumulado, necessário à liquidação pretendida. (NR); II - o artigo 16-A: Art. 16-A - Fica atribuída ao Delegado Regional Tributário a competência para decidir pedidos de liquidação de débitos fiscais, mediante a compensação com crédito acumulado, desde que o débito: 1 - não esteja inscrito na Dívida Ativa; 2 - seja de contribuinte detentor de crédito acumulado, localizado no território de sua Delegacia Regional Tributária; 3 - seja liquidado integralmente. (NR). Art. 4º - Fica revogado o artigo 5º da Portaria CAT nº 53, de 12 de agosto de 1996. Art. 5º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos para as operações geradoras de crédito acumulado ocorridas a partir de 1º de março de 2007. ICMS ECF - RELACRAÇÃO - ESCLARECIMENTOS @ RESUMO: O presente Comunicado traz esclarecimentos acerca da relacração do ECF, prevista na Portaria CAT nº 09/2007, no que se refere à utilização do lacre. COMUNICADO DEAT Nº 09, de 15.02.2007 (DOE de 15.02.2007) Dispõe sobre ECF, e dá outras providências. O DIRETOR DA DEAT - DIRETORIA EXECUTIVA DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA esclarece os seguintes pontos em relação à Portaria CAT nº 09/2007, publicada no DOE de 06.02.2007: 1. Na relacração de ECF aprovados sob a égide do Convênio nº 85/01, o interventor técnico delegado utilizará lacres internos de policarbonato ou demais modelos aprovados que tenham sido entregues pelo fabricante de ECF. 2. Nas manutenções de ECF, posteriores à relacração, poderá ser utilizado lacre interno do interventor técnico delegado, exceto em relação às etiquetas, que deverão ser do fabricante de ECF e obedecerão à disciplina prevista na alínea b do item 2 do 4º do artigo 39 da Portaria CAT nº 55/98. 87