FOLHA DE CAPA TÍTULO INSTRUÇÃO DE SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE NÚMERO ORIGINAL NÚMERO FOLHA CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS 1 / 13 ESTA FOLHA DE CONTROLE INDICA EM QUE REVISÃO ESTÁ CADA FOLHA NA EMISSÃO CITADA E AO DESTINATÁRIO É SOLICITADO SUBSTITUIR AS FOLHAS SUPERADAS PELAS ÚLTIMAS REVISÕES, DE ACORDO COM A INDICAÇÃO DESTA FOLHA REVISÃO 0 1 2 REVISÃO REVISÃO FOLHAS FOLHAS FOLHAS 1 0 1 2 2 0 1 2 3 0 1 2 4 0 1 2 5 0 1 2 6 -- -- 2 7 -- -- 2 8 -- -- 2 9 -- -- 2 10 -- -- 2 11 -- -- 2 12 -- -- 2 13 -- -- 2 CONTROLE DE REVISÕES REV. CÓD. DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO EXECUÇÃO APROVAÇÃO 0 PL 26/09/00 PARA CONTRATAÇÃO PC JC 1 RG 10/04/02 REVISÃO GERAL COM ATUALIZAÇÕES DM JC 2 RG 05/12/05 REVISÃO GERAL E INCLUSÃO CLAUSULA ESPECÍFICA SOBRE INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA PARA TRABALHOS EM ALTURA LM JC CÓDIGO / FINALIDADE DA EMISSÃO PR - PRELIMINAR PA - PARA APROV. CLIENTE CT - P/COTAÇÃO RG REVISÃO GERAL PI - PARA INFORMAÇÃO AP - APROVADO P/ CLIENTE PC - PARA CONSTRUÇÃO PL - PARA LICITAÇÃO 1
INSTRUÇÃO DE SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE 1 - Após a assinatura do Contrato e antes do início dos serviços o representante da CONTRATADA deverá apresentar a COMPAGAS, o Engenheiro Responsável pela execução dos serviços a serem realizados e a equipe responsável pelos aspectos de segurança, saúde e meio ambiente, com o objetivo de serem fixadas as precauções específicas à natureza desses serviços. 1.1 - INSPEÇÃO DE SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE A Fiscalização da COMPAGAS e/ou o Técnico de Segurança da COMPAGAS, realizarão inspeções periódicas no canteiro de obras da CONTRATADA, com vistas a verificar o cumprimento das obrigações da CONTRATADA conforme previsto nos itens abaixo relacionados, o estado de conservação dos dispositivos de proteção pessoal, maquinarias, bem como, fiscalizar a observância dos regulamentos e normas de caráter geral. À CONTRATADA compete acatar as recomendações e prazos decorrentes das inspeções e sanar as irregularidades apontadas, sob pena de suspensão dos trabalhos pela COMPAGAS, ficando estabelecido que tal fato não eximirá a CONTRATADA das obrigações e penalidades constantes das cláusulas contratuais referentes a prazos e multas. 1.2 OBRIGAÇÕES GERAIS DA CONTRATADA 1 - Cumprir a legislação em vigor sobre Segurança e Medicina do Trabalho (Lei n.º 6.514 de 22/12/77 e Portaria Ministerial n.º 3 214 de 08.06.1979 do MTB) adicionalmente às determinações da Norma Regulamentadora n.º 18, quando aplicável, e impor também seu cumprimento aos subcontratados. 2 - Ressarcir a COMPAGAS das despesas havidas com equipe especializada em Segurança e Medicina do Trabalho, caso ocorra à extensão dos serviços desta equipe aos seus empregados e subcontratados. 3 - Manter e apresentar, sempre que solicitado pela COMPAGAS, a composição e dimensionamento de seu SESMT (SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA E EM MEDICINA DO TRABALHO) e de sua CIPA (COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES), conforme quadro II da NR - 4 e quadro I da NR - 5, respectivamente. 4 Manter no canteiro de obras, frentes de serviço e veículos, kits de primeiros socorros. A CONTRATADA deve fornecer curso de primeiros socorros aos seus encarregados e mestre de obras. 5 - Submeter à aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO, a relação completa dos equipamentos de Segurança que serão colocados nas frentes de obra. 6 - Fornecer a cada um de seus empregados um crachá de identificação, no qual conste o nome ou símbolo da CONTRATADA, o nome e número do empregado, seu tipo sangüíneo, fator Rh e sua função. O empregado deverá, obrigatoriamente, usar esse crachá de modo visível, de forma a 2
possibilitar sua identificação, exceto durante certos trabalhos em que seu uso não deverá ser feito (quando autorizado pela COMPAGAS). 9 - Realizar a constante inspeção e vigilância de todas as frentes de serviço ou instalações e alertar seus empregados sobre os cuidados a serem tomados antes, durante e após a execução das tarefas. 10 Realizar escoramento das valas, para proteção de seus empregados, nos seguintes casos: a) valas com profundidade superior a 1,25 m, se a inclinação do solo adjacente for: - maior que 1:10, em solos não coesivos; - maior que 1:2, em solos coesivos. b) valas com profundidade superior a 1,75 m, em solos coesivos. Para valas com profundidades superiores as descritas acima e até 3,0 m, as paredes devem ser executadas em taludes. Para valas com profundidades superiores a 3,0 m, devem-se utilizar patamares. Para maiores detalhes, consultar a NBR 9061/85 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 11 Realizar, após a finalização de um dia de trabalho, inspeção detalhada no local, certificandose que: a) a vala está devidamente protegida; b) se as entradas de veículos estão desobstruídas e,se for o caso, devidamente chapeadas para possibilitar a passagem de veículos; c) não exista nenhum material fora de contenção; d) exista passagem livre e segura para pedestres; e) exista sinalização adequada, diurna e noturna, tanto para obra, quanto para pedestres; e f) outras condições de segurança. 12 Manter todas as ferramentas em bom estado de conservação, além de armazená-las de forma adequada sob o ponto de vista de segurança. 13 - Instalar e manter equipamentos suficientes de proteção contra incêndio, devidamente sinalizados, e dispor de pessoal treinado para uso do citado equipamento, conforme Norma Regulamentadora n.º 23. 14 Observar que, todos os veículos utilizados, deverão estar equipados com extintor de incêndio que obedeça a resolução nº157 de 22/04/04 do CONTRAN, ou outra que venha a substituí-la. 15 - Tomar todas as precauções cabíveis contra incêndio, sinistro de qualquer natureza e acidentes, durante a vigência do CONTRATO, no sentido de proteger bens e interesses da COMPAGAS, a integridade física de seus empregados e de terceiros, bem como para a conservação dos bens sob sua responsabilidade. 16 - Manter livres, desimpedidos e delimitados todos os locais de trabalho, e remover periodicamente todos detritos e entulhos do canteiro de serviços. 3
17 - Fixar sinais, cartazes e etiquetas de segurança em todos os locais de trabalho. Todos os compartimentos que armazenem materiais considerados perigosos, devem estar fechados com cadeados, devendo os mesmos e suas respectivas chaves estarem devidamente identificados. 18 - Obedecer às exigências do Código Nacional de Trânsito, em relação ao transporte de pessoas, equipamentos e materiais, e facilitar a identificação de seus veículos, mediante a afixação do emblema da empresa, de preferência nas portas dianteiras. 19 Fornecer gratuitamente aos seus empregados, coletes sinalizadores, quando os mesmos estiverem trabalhando em logradouros onde exista tráfego intenso. 20 Fornecer a todos os seus motoristas, independentemente do tipo de veículos utilizados, curso de direção defensiva. 21 Instalar, obrigatoriamente, alarme sonoro, em todos os veículos pesados, em marcha ré. 22 Observar todos os cuidados necessários para evitar possíveis derramamentos de substâncias que possam de alguma forma prejudicar o meio ambiente, tais como inibidores de corrosão, solventes, tintas, óleo combustíveis em geral, etc. 23 Identificar todos os recipientes (garrafas plásticas, latas, galões, baldes, etc.), através de rotulagem adequada. 24 Manter no canteiro de obras, frentes de serviço e outro local qualquer de trabalho, recipiente adequado para o armazenamento de resíduos sólidos. 25 Manter no canteiro de obras e nas frentes de serviço, material a ser utilizado para contenção de possíveis derramamentos, tais como serragem, estopa, ou outro material com características absorventes. 1.3 - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES (Portaria n o 46 de 19.02.78 do DNSMT-MT) Todo acidente em que ocorra lesão pessoal que impeça o acidentado de voltar ao trabalho no mesmo dia, ou no dia imediato à sua ocorrência, no horário regulamentar, deverá ser imediatamente comunicado, de forma detalhada, à Fiscalização da COMPAGAS e/ou ao Responsável pelo Contrato junto a COMPAGAS. 1.4 - COMUNICAÇÃO DE INCÊNDIOS Todo e qualquer incêndio ocorrido durante os trabalhos realizados pela CONTRATADA deverá ser imediatamente comunicado à Fiscalização da COMPAGAS e/ou ao Responsável pelo Contrato junto a COMPAGAS. 2 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL À CONTRATADA caberá a responsabilidade pela determinação de fornecimento gratuito, aos seus empregados, de Equipamentos de Proteção Individual - EPIs, de acordo com a NR-06 da 4
Portaria 3.214 do MTb. O uso de capacete será obrigatório para toda e qualquer pessoa junto às frentes de obra. A CONTRATADA deverá treinar seus empregados para o uso correto dos EPIs e o emprego de métodos seguros de trabalho. Os EPIs referem-se a: a) proteção para cabeça, b) proteção para os pés, c) proteção auditiva, d) proteção para os olhos e rosto, e) proteção para as mãos, f) proteção respiratória e g) proteção contra quedas. A COMPAGAS poderá orientar na seleção de outros EPI ou EPC (Equipamentos de Proteção Individual ou Coletiva) que possam ser necessários durante a realização dos serviços, tais como sistema de resgate de espaços confinados e outros que venham a ser utilizados. É de obrigação da CONTRATADA não só fornecer os equipamentos de proteção, mas também, obrigar o seu uso efetivo entre seus empregados e visitantes no canteiro de obras. 2.1 - PROTEÇÃO PARA A CABEÇA Capacete plástico de segurança para trabalhos em que haja risco de lesões causadas por queda ou projeção de objetos, impactos contra estruturas e outros acidentes que possam lesionar a cabeça do trabalhador. 2.2 - PROTEÇÃO PARA OS OLHOS E ROSTO Protetor facial, óculos de segurança contra impactos, radiações ou respingos e equipamentos protetores para os olhos do trabalhador. 2.3 - PROTEÇÃO PARA AS MÃOS E OS BRAÇOS Luvas e mangas para trabalhos em que haja possibilidade de contato com substâncias corrosivas ou tóxicas, equipamentos energizados, materiais quentes ou quaisquer radiações perigosas. 2.4 - PROTEÇÃO PARA OS PÉS E AS PERNAS Botas de couro com biqueira de aço para trabalhos executados em locais que apresentem riscos de lesão nos pés. Botas de borracha para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos, especialmente quando da presença de substância tóxica. 2.5 - PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS Detalhado no item 3 deste documento Instruções de Segurança para Trabalhos em Altura. 2.6 - PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA 5
Máscara respiratória para pó, máscara de ar mandado, autônoma ou de linha. Esses equipamentos destinam-se à proteção respiratória do trabalhador quando em tarefas de limpeza de tanques, jateamento de areia, lixamento, polimento, etc. Para os casos onde houver a necessidade de abertura de vala profunda (superior a 2,0m), o ambiente deverá ser monitorado quanto ao nível de H 2 S, através de detector específico, toda a vez que pessoas necessitem trabalhar no seu interior. No caso da realização de serviços em caixas de válvulas, em que a rede de distribuição esteja pressurizada com Nitrogênio, é obrigatório o monitoramento do ambiente interno das caixas, com aparelho medidor específico de teor de oxigênio. 2.7 - VESTUÁRIO OU UNIFORME (calça, camisa) Os empregados deverão apresentar-se devidamente vestidos (calça, camisa). Não poderão permanecer com roupas rasgadas, descosidas ou sem camisa nas áreas de trabalho. Não serão permitidas o uso de: a) camisas e blusas sem manga; b) roupas com tecido sintéticos; e c) roupas demasiadamente largas ao corpo. 2.8 - PROTEÇÃO AURICULAR Os empregados deverão utilizar proteção auricular do tipo plug ou concha nos locais onde o nível de pressão sonora assim o exigir. 3 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA PARA TRABALHOS EM ALTURA As instruções que seguem têm como finalidade orientar os trabalhos a serem realizados por empresas contratadas da COMPAGAS, quando da realização de adaptações e/ou instalações de Gás Natural, quando da realização de trabalhos em alturas superiores a 2 m, necessitando, portanto, de cuidados especiais, especialmente àqueles mencionados na Portaria 3214 em sua NR 18 e seus itens, do Ministério do Trabalho e do Emprego MTE, e na NBR 6494. Esses trabalhos não devem ser executados sob condições climáticas desfavoráveis, como chuva ou ventos fortes. É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver riscos de queda de trabalhadores ou de projeção de materiais. 3.1 DEFINIÇÕES Andaime Tubular: Plataforma de trabalho montada sobre estrutura de tubos metálicos em módulos / painéis ou fixados um a um por meio de braçadeiras metálicas; Andaimes Móveis: Plataforma de trabalho montada sobre estrutura tubular metálica formada por módulos, sobre rodas com sistema de travamento, a fim de evitar deslocamentos acidentais; 6
Cabo guia ou de segurança: cabo ancorado a estrutura, onde são fixadas as ligações dos cintos de segurança; Trava-queda: dispositivo automático de travamento destinado à ligação do cinto de segurança ao cabo de segurança; Andaime: plataforma para trabalhos em alturas elevadas por estrutura provisória ou dispositivo de sustentação; Cadeira Suspensa ou Balancim individual: é o equipamento cuja estrutura e dimensões permitem a utilização por apenas uma pessoa e o material necessário para realizar o serviço; Cinto de Segurança Tipo Pára-quedista: é o que possui tiras de tórax e pernas, com ajuste e presilhas; possui uma argola para fixação de corda de sustentação; Mosquetão: Também conhecido como gancho, é o dispositivo em forma de gancho, confeccionado em aço forjado e trava de fechamento. Sempre ligado a uma corda de material sintético de comprimento máximo de 1,60 m, sua função é a de fixação do cinto de segurança a uma estrutura fixa; Talabarte: Tirante de ancoragem do cinto de segurança; Prancha: peça de madeira com largura maior que 0,20m e espessura entre 0,04m e 0,07m; Pranchão: peça de madeira com largura e espessura superiores às de uma prancha. 3.2 CONDIÇÕES GERAIS CONTRA QUEDAS DE ALTURA É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção de materiais; É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo pára-quedista ou a utilização de plataformas adequadas, em todos os trabalhos em altura acima de 2 metros; O cinto de segurança deverá estar amarrado em um ponto firme e resistente; Se não existir ponto de amarração para o cinto de segurança deverá ser instalado um cabo guia ou de segurança ou um olhal que servirá de suporte o cinto de segurança; Trabalhos em telhado e de pintura, tratamento e limpeza de fachadas, entre outros, somente poderão ser executados com cinto de segurança tipo pára-quedista afixado em cabo guia com trava quedas ou outro sistema adequado de proteção contra quedas com comprovada eficiência; Não é permitido o trabalho em locais elevados como telhado e fachada, entre outros, utilizando andaime, balancim, plataforma suspensa em condições atmosféricas desfavoráveis (ventos fortes, chuva, relâmpagos); A equipe e o material e equipamento necessários para a execução de trabalhos em telhado deve ser distribuído sobre o mesmo de acordo com sua estrutura e capacidade de suporte de carga; A área abaixo de onde se executa o trabalho em altura ou que haja movimentação de carga deverá ser isolada e sinalizada; Trabalhadores que estiverem efetuando atividades em altura superior a 2,0 metros do nível do piso acabado em estruturas sem guarda corpo, sobre telhados ou balancins deverão utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista com dois talabartes. 3.3 ANDAIMES Os andaimes somente podem ser utilizados em prédios com no máximo 4 pavimentos; 7
Andaimes do tipo tubular devem ser usados preferencialmente e deverão ser montados por pessoal treinado; A área de montagem do andaime deve ser sinalizada e isolada, e o acesso deve se limitar somente à equipe responsável pelo serviço, a qual deverá ser treinada e habilitada para trabalhos em altura; Todo material usado para sua construção deve ser de boa qualidade, de modo a não comprometer a segurança do trabalhador; Cuidados devem ser tomados durante trabalhos de montagem e desmontagem de andaimes próximos à rede elétrica; Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as cargas de trabalho a que estão sujeitos, considerando-se o peso dos trabalhadores e ferramentas, equipamentos e materiais necessários para o serviço; Efetuar isolamento físico da área em torno do andaime, a fim de evitar circulação de pessoas e/ou veículos; Todos os andaimes e suas partes integrantes devem ser inspecionados antes de cada utilização; Os andaimes não devem ser modificados de modo a ter suas resistências prejudicadas. Não será permitido usar andaimes de tipos diferentes; Os pisos dos andaimes devem ter forração completa com fixação segura e resistente; Os pranchões dos andaimes (plataforma) deverão ter espessura mínima de 1 polegada (2,5cm.) e largura de 30cm. Devem ser de madeira de primeira qualidade e sem defeitos, ocupar todo o espaço da plataforma. Esses pranchões devem ser travados por meio de batentes, colocados na face inferior; Os pranchões de madeira utilizados não poderão ser pintados; Os Andaimes devem estar apoiados sobre pisos firmes e rígidos. Os desníveis do terreno deverão ser compensados pela utilização de parafusos ajustadores e nunca por calços improvisados; Especial atenção deve ser dada aos pontos de solda e encaixe. Peças danificadas devem ser substituídas de imediato; A subida em andaimes deve ser feita por escada externa ou degraus de tubo do próprio andaime quando sua altura for superior a 1,5m; Os andaimes deverão ser amarrados com cabos e/ou cordas a cada 3 metros de altura, a partir do segundo lance; Os andaimes deverão ser contraventados (barra diagonal) a cada 3 metros a partir do solo; Não devem ser jogadas ferramentas ou peças para a plataforma do andaime ou viceversa; Quando usar ferramentas elétricas ou pneumáticas, amarrar os cabos ou mangueiras no próprio andaime; Os andaimes devem ser galvanizados; Os andaimes e as pessoas que nele subirem não poderão ficar a uma distância inferior a 2 metros de uma linha elétrica de alta ou baixa tensão energizada (isolada ou não); As pessoas que nele subirem deverão utilizar cinto de segurança, cabo guia e/ou travaqueda; Todo andaime deve dispor de guarda corpo (1,20m e 0,70m) e rodapé (0,20m) em todo o seu perímetro, e o acesso deve ser feito de maneira segura; É proibido o trabalho em andaimes na periferia da edificação, sem que haja proteção adequada fixada à estrutura da mesma, assim como deslocar o andaime com trabalhadores sobre o mesmo; e Além destas normas, devem atender as especificações da Norma Regulamentadora NR 18, Parágrafo 18.15. 8
3.4 ANDAIMES FACHADEIROS Os andaimes fachadeiros não devem receber cargas superiores às especificadas pelo fabricante. Sua carga deve ser distribuída de modo uniforme, sem obstruir a circulação de pessoas e ser limitada pela resistência da forração da plataforma de trabalho; Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser feitos em escada incorporada à sua própria estrutura ou por meio de torre de acesso; A movimentação vertical de componentes e acessórios para a montagem e/ou desmontagem de andaime fachadeiro deve ser feita por meio de cordas ou por sistema próprio de içamento; Os montantes do andaime fachadeiro devem ter seus encaixes travados com parafusos, contrapinos, braçadeiras ou similar; Os painéis dos andaimes fachadeiros destinados a suportar os pisos e/ou funcionar como travamento, depois de encaixados nos montantes, devem ser contrapinados ou travados com parafusos, braçadeiras ou similar; As peças de contraventamento devem ser fixadas nos montantes por meio de parafusos, braçadeiras ou por encaixe em pinos, devidamente travados ou contrapinados, de modo que assegurem a estabilidade e a rigidez necessárias ao andaime; e Os andaimes fachadeiros devem dispor de proteção com tela de arame galvanizado ou material de resistência e durabilidade equivalente, desde a primeira plataforma de trabalho até pelo menos 2m (dois metros) acima da última plataforma de trabalho. 3.5 ANDAIMES MÓVEIS Andaimes sobre rodas somente poderão ser usados em áreas com piso plano concretado ou asfaltado, com possibilidade de livre deslocamento e não poderão exceder a altura de 5 metros. As rodas devem ter no mínimo 15cm de diâmetro e estarem travadas todo o tempo em que o andaime não estiver sendo deslocado; Os andaimes com rodas não poderão ser movimentados em hipótese alguma com pessoas ou ferramentas sobre a plataforma; e Estes andaimes não devem ser utilizados como ancoragem para levantamento de equipamentos. 3.6 ANDAIMES EM BALANÇO Os andaimes em balanço devem ter sistema de fixação à estrutura da edificação capaz de suportar três vezes os esforços solicitantes; e A estrutura do andaime deve ser convenientemente contraventada e ancorada de tal forma a eliminar quaisquer oscilações. 3.7 CADEIRA SUSPENSA O uso da cadeira suspensa será permitido em atividades específicas e onde não for possível a utilização de andaimes, para pequenos reparos; A sustentação da cadeira deverá ser feita por meio de cabo de aço conforme NBR 6327/83 e deverá dispor de: o Dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança; e 9
o Sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto de segurança tipo páraquedista. Só poderá ser usada por uma pessoa, que deverá usar o cinto de segurança, ligado ao trava-queda em cabo guia independente; Na cadeira suspensa deverão constar, de forma visível, a razão social do fabricante, e o nº do CGC; O sistema de fixação da cadeira deve ser independente do cabo guia do trava-quedas. As cadeiras suspensas não devem ter peças gastas, tortas, quebradas o com aparência duvidosa; O ponto de ancoragem do cabo de sustentação da cadeira deve ser independente do ponto de ancoragem do cabo do trava-quedas; As cadeiras suspensas, bem como os demais acessórios, devem ser inspecionados diariamente antes do seu uso; e 3.8 BALANCINS OU ANDAIMES SUSPENSOS Os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes suspensos deverão ser precedidos de projeto elaborado e acompanhado por profissional legalmente habilitado; Os andaimes suspensos deverão ser dotados de placa de identificação, colocada em local visível, onde conste a carga máxima de trabalho permitida; A instalação e a manutenção dos andaimes suspensos devem ser feitas por trabalhador qualificado, sob supervisão e responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado obedecendo, quando de fábrica, as especificações técnicas do fabricante; Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspensos durante todo o período de sua utilização, através de procedimentos operacionais e de dispositivos ou equipamentos específicos para tal fim; O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas de segurança, este ligado a cabo-guia fixado em estrutura independente da estrutura de fixação e sustentação do andaime suspenso; A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feita por meio de vigas, afastadores ou outras estruturas metálicas de resistência equivalente a, no mínimo, três vezes o maior esforço solicitante; A sustentação dos andaimes suspensos somente poderá ser apoiada ou fixada em elemento estrutural; Em caso de sustentação de andaimes suspensos em platibanda ou beiral da edificação, essa deverá ser precedida de estudos de verificação estrutural sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado; A verificação estrutural e as especificações técnicas para sustentação dos andaimes suspensos em platibanda ou beiral de edificação deverão permanecer no local de realização dos serviços; A extremidade do dispositivo de sustentação, voltada para o interior da construção, deve ser adequadamente fixada, constando essa especificação do projeto emitido; É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com areia, pedras ou qualquer outro meio similar; Quando da utilização do sistema contrapeso, como forma de fixação da estrutura de sustentação dos andaimes suspensos, este deverá atender às seguintes especificações mínimas: o Ser invariável (forma e peso especificados no projeto); o Ser fixado à estrutura de sustentação dos andaimes; 10
o Ser de concreto, aço ou outro sólido não granulado, com seu peso conhecido e marcado de forma indelével em cada peça; e o Ter contraventamentos que impeçam seu deslocamento horizontal. É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos andaimes suspensos; Os cabos de suspensão devem trabalhar na vertical e o estrado na horizontal; Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados pelos usuários e pelo responsável pela obra, antes de iniciados os trabalhos; Os usuários e o responsável pela verificação deverão receber treinamento e manual de procedimentos para a rotina de verificação diária; Os cabos de aço utilizados nos guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos devem: o Ter comprimento tal que para a posição mais baixa do estrado restem pelo menos 6 (seis) voltas sobre cada tambor; e o Passar livremente na roldana, devendo o respectivo sulco ser mantido em bom estado de limpeza e conservação. Os andaimes suspensos devem ser convenientemente fixados à edificação na posição de trabalho; É proibido acrescentar trechos em balanço ao estrado de andaimes suspensos; É proibida a interligação de andaimes suspensos para a circulação de pessoas ou execução de tarefas; Sobre os andaimes suspensos somente é permitido depositar material para uso imediato; É proibida a utilização de andaimes suspensos para transporte de pessoas ou materiais que não estejam vinculados aos serviços em execução; Os quadros dos guinchos de elevação devem ser providos de dispositivos para afixação de sistema guarda-corpo e rodapé; O estrado do andaime deve estar fixado aos estribos de apoio e o guarda-corpo ao seu suporte; Os guinchos de elevação para acionamento manual devem observar os seguintes requisitos: o Ter dispositivo que impeça o retrocesso do tambor para catraca; o Ser acionado por meio de alavancas, manivelas ou automaticamente, na subida e na descida do andaime; o Possuir segunda trava de segurança para catraca; e o Ser dotado da capa de proteção da catraca. A largura mínima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos será de 0,65m; A largura máxima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos, quando utilizado um guincho em cada armação, será de 0,90m; A plataforma de trabalho deve resistir em qualquer ponto, a uma carga pontual de 200kgf; Os estrados dos andaimes suspensos mecânicos podem ter comprimento máximo de 8m; Quando utilizado apenas um guincho de sustentação por armação, é obrigatório o uso de um cabo de segurança adicional de aço, ligado a dispositivo de bloqueio mecânico automático, observando-se a sobrecarga indicada pelo fabricante do equipamento; e NOTA GERAL - Para a utilização de andaimes móveis, andaimes fachadeiros, andaimes em balanço, cadeiras suspensas, balancins e/ou andaimes suspensos para Trabalho em Altura, deverá ser emitida pela CONTRATADA a Permissão para Trabalho PT, a qual deverá ser assinada pelo seu engenheiro e/ou técnico de segurança responsável, bem como pelo seu engenheiro responsável pela obra, sendo entregue à Fiscalização da COMPAGAS antes do efetivo inicio dos serviços.. 3.9 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA TRABALHOS EM ALTURA 11
Além dos EPIs relacionados nos itens 2.1 a 2.8 do presente documento, caberá a CONTRATADA o fornecimento a todos seus funcionários, de EPIs adequados (em perfeito estado de conservação e funcionamento) ao risco de cada atividade desenvolvida. Abaixo relaciona-se alguns destes EPIs para trabalhos em altura. Cinto de segurança Será exigido o cinto de segurança, do tipo pára-quedista, em qualquer trabalho que seja realizado a mais de 2 metros de altura do piso. O cinto de segurança deve ser dotado de trava quedas e estar conectado a um cabo de segurança independente da estrutura do andaime, cadeira ou balancim. Capacete de segurança Deverá ser utilizado em qualquer atividade, inclusive com jugular acoplada se o trabalhador estiver trabalhando nas condições mencionadas no item anterior. Calçado de segurança Será exigido full time, independente da atividade exercida pelo usuário. 4 - SUSPENSÃO DE TRABALHO POR MOTIVO DE SEGURANÇA A Fiscalização da COMPAGAS e/ou o Responsável pelo Contrato junto a COMPAGAS ou, em seus impedimentos, seus substitutos, poderão suspender qualquer serviço no qual se evidencie risco grave e iminente ameaçando a segurança de pessoal, equipamentos e máquinas ou terceiros. A suspensão dos serviços, motivada por condições de insegurança e, conseqüentemente, não observância de normas, instruções e regulamentos, aqui citadas ou acordadas em Atas de Reuniões Específicas ou em outros documentos, não eximirá a CONTRATADA das obrigações e penalidades previstas nas cláusulas contratuais referentes a prazos e multas 5 - EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS (máquinas, motores, bombas, etc...) Deverão estar ligados diretamente a terra e possuírem suas fiações e estruturas em perfeito estado. Equipamentos que não se encontrarem nas condições acima descritas somente poderão ser utilizados mediante autorização especifica por parte da Fiscalização da COMPAGAS ou do Responsável pelo Contrato junto a COMPAGAS. 6 - INSTALAÇÕES DE CONFORTO E HIGIENE PESSOAL As instalações mínimas para condições sanitárias e refeitórios, provisórias ou definitivas, deverão ser da preocupação e responsabilidade da CONTRATADA, em consonância com os dispostos da NRs 18 e 24 da Portaria 3.214 de 08.06.78. 7 - EXIGÊNCIAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO 12
Caso ocorra incêndio no local de execução dos serviços, a COMPAGAS deverá ser comunicada imediatamente. A CONTRATADA deverá possuir equipamentos que atendam os requisitos de proteção contra incêndio e equipes de pessoas treinadas para prevenção, combate ao fogo e salvamento, na forma da legislação em vigor. 8 - NORMAS LEGAIS DE SEGURANÇA EM OBRAS DE CONSTRUÇÃO Visando prevenir acidentes com seus empregados, bem com o pessoal da COMPAGAS e Terceiros que trabalham ou residam nas adjacências das obras, a CONTRATADA deverá, obrigatoriamente, adotar as medidas de proteção mencionadas na legislação vigente, em especial os dispostos da Norma Regulamentadora (NR) nº 18 da Portaria 3.214 de 08.06.78 do MTb (Obras de Construção, Demolição e Reparos), assim como também as demais NRs pertinentes aos trabalhos desenvolvidos. A COMPAGAS recomenda ainda, a aplicação, pela CONTRATADA, da NBR 7678 - Segurança na Execução de Obras e Serviços de Construção - Normas de Procedimento da ABNT. A COMPAGAS se reserva o direito de fazer outras exigências com respeito à Segurança do Trabalho, sempre que julgar necessário, para proteção do pessoal, equipamentos, máquinas e terceiros. 9 SERVIÇOS REALIZADOS EM ÁREAS DE TERCEIROS No caso de serviços a serem realizados em áreas de outras empresas, tais como PETROBRAS, TBG, etc., a CONTRATADA ficará obrigada a seguir, além dos procedimentos de segurança, saúde e meio ambiente da COMPAGAS, as normas específicas de segurança dessas empresas. 13