APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
Aparelho Reprodutor Masculino 250 (partem septos fibrosos)
TESTÍCULOS Ä Funções: produzir espermatozóides e hormônio (testosterona) Ä Desenvolvem-se dentro da cavidade abdominal, durante o período embrionário Ä 7º mês de gravidez descem para a bolsa escrotal Ä importante na manutenção da temperatura dos testículos (2-3ºC abaixo da temperatura do corpo) pois a espermatogênese normal só ocorre em torno de 35ºC. Ä Criptorquidia: 3% - não descida dos testículos Causa esterilidade porque a espermatogênese não ocorre na temperatura adequada
Corte transversal de túbulo seminífero - Em cada lóbulo testicular: 1-4 túbulos seminíferos contorcidos (30-70cm / 0,2mm) - imersos em tecido conjuntivo frouxo luz membrana basal túbulos seminíferos Tecido intersticial Tecido seminífero espermatozóides
A gametogênese masculina (Espermatogênese) ocorre nos túbulos seminíferos do testículo. Tecido intersticial Túbulo seminífero Corte transversal de testículo
Células de Leydig T.C.frouxo
TÚBULOS SEMINÍFEROS: ESPERMATOGÊNESE Processo pelo qual se formam os gametas masculinos, os espermatozóides, a partir de células germinativas primordiais, as espermatogônias. Espermatozóides humanos
Epitélio seminífero ou germinativo Linhagem espermatogênica
Epitélio seminífero ou germinativo
ESPERMATOGÊNESE
ESPERMIOGÊNESE Processo de citodiferenciação pelo qual passam as espermátides até formarem os espermatozóides 1) Etapa do Complexo de Golgi 2) Etapa do Acrossomo 3) Etapa de Maturação Grânulo Pré-acrossômico fagocitados pelas células de Sertoli
ESPERMÁTIDE EM ESPERMIOGÊNESE
ESPERMIOGÊNESE Espermatozoide cabeça Espermátide arredondada Espermátides alongadas cauda
CÉLULAS DE SERTOLI BARREIRA HEMATOTESTICULAR Possui numerosas reentrâncias citoplasmáticas onde se localizam as células germinativas
CÉLULAS DE SERTOLI células de Sertoli Núcleos piramidais Nucléolo evidente Ø A população de CS se estabelece antes da puberdade Ø Proliferação e diferenciação FSH e T3 Ø nº determina o tamanho do testículo e a magnitude da produção espermática Ø células muito resistentes
FUNÇÕES DAS CÉLULAS DE SERTOLI Espermiação Secreção Endocitose Suporte Nutrição Barreira Transporte Secreção
Espermátides alojadas no citoplasma das células de Sertoli
TECIDO INTERSTICIAL Entre os túbulos seminíferos encontram-se as células de Leydig (produtoras de testosterona) além de vasos sanguíneos, células do conjuntivo, etc. Células de Leydig Leydig
Célula de Leydig
Controle hipofisário do testículo Hipófise Testosterona: desenvolve e mantém os órgãos sexuais acessórios e as características sexuais secundárias Gonadotrofina placenária da mãe estimula produção de testosterona na vida embrionária è diferenciação do aparelho reprodutor Estimula proliferação e crescimento das espermatogônias Estrógeno e Progesterona inibem espermatogênese
- TÚBULOS RETOS - que se anastomosam na REDE TESTICULAR - desta, partem de 10 a 20 DUCTOS EFERENTES (epitélio com grupo de células ciliadas) - que, por sua vez, penetram no EPIDÍDIMO - DUCTO DEFERENTE - URETRA Rede testicular DUCTOS GENITAIS Epidídimo Túbulo reto Ductos Eferentes Túbulo seminífero
EPIDÍDIMO estereocílios na região apical -Tubo longo, altamente enovelado (6m) -Conecta o ducto eferente ao ducto deferente
Ø Cabeça Ø Corpo Maturação dos sptz Aquisição de motilidade EPIDÍDIMO: FUNÇÃO - absorção e secreção de componentes do fluido testicular Ø Cauda Armazenamento dos sptz Conservação da capacidade de fertilização durante várias semanas
DUCTO DEFERENTE
GLÂNDULAS ACESSÓRIAS Vesícula Seminal Próstata Glândula Bulbouretral
PRÓSTATA - Conjunto glândulas túbulo-alveolares ramificadas, cujos ductos se abrem na uretra - envolve a 1ª porção da uretra - é envolta por capsula fibroelástica, rica em músculo liso - é altamente dependente de hormônios (testosterona) subdividida em 3 zonas: - Central (25%) - Periférica (75%): principal local de origem dos tumores malignos (aumento PSA sangue) - Transicional (pequena): maioria dos tumores benignos (Hiperplasia prostática benigna - HPB)
Próstata
Vesículas Seminais Par de glândulas formadas por um tubo muito enovelado de 15 cm desemboca na porção terminal da ampola acumula secreção, que contém substâncias ativadoras do sptz (frutose, citrato, inositol, prostaglandinas e proteínas) morfologia e secreção dependem de testosterona
Vesícula Seminal
Glândula Bulbouretral - par de glândulas túbulo-alveolares - tamanho de uma ervilha - localizadas atrás da uretra, onde se abrem - secreta líquido lubrificante para a uretra
PÊNIS Ä 3 massas cilíndricas de tecido erétil, mais a uretra, Ä 2 massa situam-se dorsalmente: CORPOS CAVERNOSOS Ä 1 massa é ventral CORPO ESPONJOSO
PÊNIS
CAUSAS DA ESTERILIDADE MASCULINA OLIGOSPERMIA baixa produção de sptz AZOOSPERMIA sem sptz ASTENOSPERMIA baixa duração dos sptz NECROSPERMIA Morte sptz na ejaculação DEFICIÊNCIAS HORMONAIS DEFICIÊNCIAS ALIMENTARES RAIOS X vitamina E aminoácidos - 250r è esterilidade por 1 ano - 500-600r è esterilidade por definitiva - 30 80r (30 primeiros anos) è mutações no sptz Obs.: 1r (Röentgen) = 2,58. 10-4 C (Coulomb)
CAUSAS DA ESTERILIDADE MASCULINA EXCESSO DE: Drogas: álcool, anabolizantes, maconha, cocaína, cigarro Alguns medicamentos Chumbo, arsênio (poluição do ar, por exemplo) Estresse DOENÇAS Caxumba Gonorréia, etc. ESPERMATOZÓIDES ANORMAIS (5 10%) Morfologia Deficiência no acrossomo (hialuronidase) Variação na quantidade de DNA, etc. Observações: 1) Aspectos analisados para avaliar a normalidade dos sptz Motilidade (rápidos e com progressão retilínea) Forma Maturação (74dias p/ formação + 20 dias p/ maturação) Qualidade (quantidade, motilidade, forma, presença ou não de processos inflamatórios) Quantidade (20 milhões/ml; 20 milhões/ejaculação) Vitalidade (50% vivos) 2) Esterilidade é diferente de impotência e homossexualidade.