MANUAL DAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS VEÍCULOS DO SERVIÇO ALTERNATIVO



Documentos relacionados
MANUAL DAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS VEÍCULOS DO SERVIÇO DE TÁXI ACESSÍVEL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS. Vistoria Técnica. Regulamentação Técnica

PADRONIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO VISUAL DOS VEÍCULOS DO PROGRAMA DE ACESSIBILIDADE INCLUSIVA DE CAMPINAS

REQUISITOS BÁSICOS PARA TÁXI ACESSÍVEL

PADRONIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO VISUAL DOS VEÍCULOS DO SERVIÇO SELETIVO DO TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO DE CAMPINAS

4.1 Especificações Técnicas de Veículos

ACESSIBILIDADE PÚBLICA. Uma estratégia para Transporte Público

PADRONIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO VISUAL DOS VEÍCULOS DO SERVIÇO NOTURNO DO TRANSPORTE COLETIVO DE CAMPINAS CORUJÃO

PADRONIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO VISUAL DOS VEÍCULOS DO SERVIÇO CONVENCIONAL DO TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO DE CAMPINAS

REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR DA ABNT

ACESSIBILIDADE EM VEÍCULOS PARA O TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS

A) Ônibus com capacidade para 23, 31 e 44 passageiros:

NBR Transporte - Acessibilidade à pessoa portadora de deficiência em ônibus e trólebus, para atendimento urbano e intermunicipal

ABNT NBR NORMA BRASILEIRA. Acessibilidade em veículos de características urbanas para o transporte coletivo de passageiros EMENDA

RESOLUÇÃO Nº 14/98. CONSIDERANDO o art. 105, do Código de Trânsito Brasileiro;

PADRONIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO VISUAL DOS TÁXIS EXECUTIVOS

LEI N 65, DE 9,5DE JANEIRO DE A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA APROVA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR - PROCONVE/PROMOT RESOLUÇÃO CONAMA nº 15 de 1995

RTQ 32 - PÁRA-CHOQUE TRASEIRO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS PARA O TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS - CONSTRUÇÃO, ENSAIO E INSTALAÇÃO

Transporte - Acessibilidade à pessoa portadora de deficiência - Trem metropolitano

LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997

1.1 Adaptação acessibilidade tipo 1 (veículos produzidos entre 2007 e 2002)

ANEXO VI ESPECIFICAÇÃO VEICULAR

Art. 4º A responsabilidade pela inscrição e conteúdo dos pesos e capacidades, conforme estabelecido no Anexo desta Resolução será:

ANEXO XI - PADRÃO TÉCNICO PARA VEÍCULO TÁXI ACESSÍVEL REQUISITOS MÍNIMOS BÁSICOS

PORTARIA INMETRO Nº 364, DE 17 DE SETEMBRO DE 2010 DOU

Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional Identificação: PROSHISET 06

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS. Especificações Técnicas. Secretaria de Transportes 805

PORTARIA Nº 127 DE 17 DE DEZEMBRO DE 2008

MARCOPOLO LANÇA NOVO ÔNIBUS VIALE BRT, O MAIS AVANÇADO PRODUZIDO NO BRASIL. Veículo utiliza conceitos inéditos de design, conforto e eficiência

Acessibilidade. Dicas ANAC

NORMA BRASILEIRA. Accessibility in highway transportation

Categoria Desafio IMPORT

CARTILHA DE ORIENTAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DE MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM PEQUENOS ESTABELECIMENTOS

PORTARIA DETRAN Nº 1.310, DE 1 DE AGOSTO DE 2014

/estudo preliminar análise da norma de acessibilidade ABNT NBR Gustavo Alves Rocha Zago Izabela Dalla Libera

Portaria Inmetro 27/2011, 152/2009 e 364/2010 Código: 3466

Não utiliza ARLA 32. Programa Caminho da Escola 2013 Modelo ORE 2 Ônibus Rural Escolar Reforçado Médio

RESOLUÇÃO Nº 402 DE 26 DE ABRIL DE 2012.

NORMA TÉCNICA N o 16 SISTEMAS DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO

Aula 5 : Circulação Vertical Escadas, Rampas e Elevadores

Normas e Leis para Ocupação de Auditórios e Locais de Reunião. LEI Nº , DE 25 DE JUNHO DE 1992 (São Paulo/SP)

PROJETO. Banheiros e Vestiário VISTA SUPERIOR VISTA SUPERIOR VISTA SUPERIOR

RESOLUÇÃO N 495, DE 5 DE JUNHO DE 2014

Instruções para Implementadores

IT - 16 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO

REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR DA ABNT

SHORT TRAVEL STANDARD SH ST ALVENARIA

Manual de Referência Técnica ELEVAC 250

Federação de Automobilismo de São Paulo FILIADA À CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE AUTOMOBILISMO

Normas de A c e s s i b i l i d a d e para o Transporte Coletivo

PROJETO DE LEI N.º 5.026, DE 2013 (Do Sr. Leopoldo Meyer)

Aula 04 Normas e Estratégias de Acessibilidade A NBR9050 Setembro, 2013

ANDAIMES E PLATAFORMAS DE TRABALHO

ESTADO DO AMAPÁ CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COMANDO GERAL CENTRO DE ATIVIDADES TÉCNICAS PORTARIA Nº 011 /05/CAT-CBMAP

Manual Ref. Técnica Plataforma Elevac 250

NPT 029 COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS NATURAL

RESOLUÇÃO Nº DE DE 2012.

Software para Gestão de Frotas Economia e Controle total de seus veículos

PORTARIA BHTRANS DPR Nº 102/2011 DE 03 DE NOVEMBRO DE 2011

Software para Gestão de Equipes Externas Produtividade e Controle sobre sua equipe externa

ANEXO II DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO - CTB

ELEVADOR DE TRAÇÃO A CABO E CREMALHEIRAS

Este catálogo tem o objetivo de facilitar a identificação dos componentes, agilizando a reposição dos mesmos.

DIRETORIA DE ENGENHARIA. ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para implantação de oleodutos.

RELATÓRIO TÉCNICO DOS SERVIÇOS DE PRÉ-EMBARQUE

DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DE ALAGOAS - DETRAN/AL QUESTÕES SOBRE MECÂNICA

Linha de MOVIMENTAÇÃO

UNEMAT Universidade do Estado de Mato Grosso. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E PREDIAIS Professora: Engª Civil Silvia Romfim

DESCRITIVO TÉCNICO. 1 Alimentador

LOTE 06 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS AMBULÂNCIA DE SIMPLES REMOÇÃO TIPO A

Laudo de Acessibilidade

Memorial Descritivo CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

ESCADAS. Escadas são elementos arquitetônicos de circulação vertical, cuja função é vencer os diferentes níveis entre os pavimentos de uma edificação.

Novo Iveco CityClass Escolar: na teoria e na prática, a melhor solução para o transporte escolar municipal.

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº.

Este catálogo tem o objetivo de facilitar a identificação dos componentes, agilizando a reposição dos mesmos.

CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO RESOLUÇÃO Nº 805, DE 24 DE OUTUBRO DE 1995

Portaria nº 260, de 12 de julho de 2007.

ORIENTAÇÃO TÉCNICA ILUMINAÇÃO PÚBLICA SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DA ÁREA DE TRABALHO

EXEMPLO DE QUIOSQUE COM MOBILIÁRIO INADEQUADO (sem elaboração de projeto específico, o que desvaloriza o espaço promocional e produtos)

sapatas de 500mm sapatas de 600mm sapatas de 700mm sapatas de 800mm

O modelo da foto pode conter equipamentos opcionais.

ABNT NBR NORMA BRASILEIRA. Acessibilidade em veículos de características urbanas para o transporte coletivo de passageiros

COORDENADORIA DE INFRAESTRUTURA CIVIL AQUISIÇÃO DE ELEVADOR PARA A ESTAÇÃO DE PASSAGEIROS DO TERMINAL DE PASSAGEIROS DO PORTO DE FORTALEZA

NORMAS DE ACESSIBILIDADE - Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

SUPLEMENTO Nº Com referência ao Pregão Eletrônico PE.GCM.A , informamos que este Suplemento visa alterar:

CONCORRÊNCIA EMTU/SP Nº 014/2013

APOSTILA DE INSPEÇÃO VEICULAR

VIDAL & SOHN TEMPO G 1200 O MAIS ESTRANHO DOS 4X4 NO EXÉRCITO BRASILEIRO

Instruções para Implementadores

NR 23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS COMBATE AO FOGO CLASSES DE FOGO. SENAI - Carlos Eduardo do Vale Melo NR-23 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

ANEXO II ESPECIFICAÇÃO REQUERIDA AOS VEÍCULOS NA OPERAÇÃO DOS SERVIÇOS.

RESOLUÇÃO CPA/SMPED 019/2014 PASSEIO PÚBLICO A Comissão Permanente de Acessibilidade CPA, em sua Reunião Ordinária, realizada em 28 de agosto de 2014.

RESOLUÇÃO Nº 416, DE 09 DE AGOSTO DE 2012.

ANEXO TÉCNICO CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA AQUISIÇÃO DE ELEVADOR CONVENCIONAL

NPT 031 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO PARA HELIPONTO E HELIPORTO

ACESSIBILIDADE DOS VEÍCULOS DE TRANSPORTE PÚBLICO URBANO POR ÔNIBUS

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO RESOLUÇÃO Nº 210 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006

Sistemas para Estacionamento e Vagas de Garagem DUPLIKAR. Projetamos e desenvolvemos inúmeras soluções para estacionamentos.

ESPECIFICAÇÃO MÍNIMA PARA AS INSTALAÇÕES DA GARAGEM

Transcrição:

GPM/M003/12/R6 MANUAL DAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS VEÍCULOS DO SERVIÇO ALTERNATIVO O objetivo deste documento é especificar e caracterizar tipos e modelos de veículos a serem utilizados no Serviço Alternativo do Sistema de Transporte Coletivo Público INTERCAMP. Vistoria Técnica Todo e qualquer veículo a ser vinculado à frota operacional da cidade de Campinas será submetido à vistoria técnica da EMDEC, objetivando constatar a conformidade em relação às especificações exigidas neste Manual à época de sua fabricação e/ou entrega, complementadas por inspeção dos itens de segurança que estão afetos à dirigibilidade, segurança e aos padrões de emissão de poluentes, inclusive com a realização de ensaios, caso necessário. No caso da impossibilidade técnica de realização dos mesmos, o fabricante do item analisado estará sujeito a apresentar, quando solicitado pela EMDEC, laudos comprobatórios, emitidos por Institutos / Laboratórios idôneo. Vistorias técnicas com as mesmas características serão efetuadas pela EMDEC periodicamente, em toda a frota operacional, com o objetivo de garantir a qualidade dos veículos durante toda a sua vida útil. - 1 -

Regulamentação Técnica Deverá atender à Resolução CONMETRO (Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) nº 06, de 16 de setembro de 2008, e suas atualizações. Também devem ser atendidas todas as Resoluções, Normas Técnicas e Legislações pertinentes, em especial aquelas específicas à indústria de fabricação, trânsito brasileiro e transporte público nos níveis federal, estadual e municipal, considerandose inclusive suas atualizações. Em especial devem ser atendidas, obrigatoriamente, as disposições e respectivas atualizações das Resoluções do CONTRAN, relativas à resistência estrutural e segurança dos veículos de fabricação nacional e estrangeira, destinados ao transporte coletivo de passageiros, bem como suas outras determinações. Desenvolvimento de Novas Tecnologias Poderão ser implementadas ao projeto do veículo, além dos elementos já exigidos neste Manual, novas tecnologias que visem o conforto, segurança, desempenho, durabilidade, redução da emissão de poluentes, além da otimização de recursos humanos e materiais, principalmente no campo da eletrônica embarcada, possibilitando o autogerenciamento dos principais sistemas que compõem o veículo. As novas tecnologias devem comprovar vantagens sobre as aqui exigidas, devendo ser submetidas à prévia aprovação da EMDEC, com vistas à verificação quanto à operacionalidade. - 2 -

Especificações Técnicas Básicas Além das Resoluções, Normas Técnicas e Legislações vigentes, serão exigidas de cada um dos tipos de veículo, características específicas para melhor atender aos requisitos de conforto, segurança, mobilidade, acessibilidade e velocidade de embarque e desembarque de passageiros. Todas as características dos veículos deverão atender às exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT nas: NBR 15570:2009 (Transporte Especificações técnicas para fabricação de veículos de características urbanas para transporte coletivo de passageiros) e NBR 14022:2009 (Acessibilidade em veículos de características urbanas para o transporte coletivo de passageiros), e suas atualizações. Tipos de Veículo Midiônibus (MD) Pelas suas características é utilizado na operação como alimentador e/ou distribuidor do Sistema de Transporte, em linhas de média demanda. Veículo com duas ou três portas, embarque pela direita. Miniônibus (MN) Pelas suas características é utilizado na operação em linhas de média demanda. Veículo com duas portas, embarque pela direita. Para fins de classificação quanto ao tipo de veículo, a EMDEC poderá exigir sua planta baixa ou vistoria prévia no momento da vinculação. MD A vinculação de veículos do tipo Midiônibus somente serão realizadas mediante autorização específica concedida pela EMDEC, que levará em consideração a demanda e as necessidades operacionais. - 3 -

Os veículos deverão atender o quesito de acessibilidade, podendo ser dotados de piso baixo em toda sua extensão, na parte dianteira, central (entre-eixos) ou traseira, visando a facilidade de acesso tanto de usuários como de pessoas com mobilidade reduzida e/ou em cadeira de rodas. Preferencialmente terá o acesso por meio de rampa, com acionamento elétrico ou manual. Nos casos mais específicos onde não for possível a aplicação de veículo com piso baixo será aceito a aplicação de elevador hidráulico. Motor O combustível utilizado deverá ser Óleo Diesel (derivados de petróleo, Biodiesel, etc.), Gás Natural Veicular - GNV ou mistura deles, sendo que neste último deverão ser seguidas as normas técnicas específicas. Na adoção de motor movido a GNV, os sistemas de ignição e injeção deverão ser eletrônicos. O posicionamento dos cilindros de armazenagem, bem como os suportes de sustentação, devem estar dispostos de modo a proporcionar fácil acesso à manutenção. Deverá ser provido de um indicador de combustível, em local protegido e de fácil visualização. Para veículo movido a Óleo Diesel, o tanque de combustível deve ter capacidade para permitir uma autonomia mínima de 350 quilômetros e no caso de veículo movido a GNV, os cilindros de armazenagem devem ter capacidade para uma autonomia acima de 300 quilômetros. Para que não haja interferências na logística operacional, o tempo de abastecimento total do veículo movido a GNV deve ser o mais próximo possível do veículo movido a Óleo Diesel, devendo haver compatibilidade entre os sistemas do veículo e do Posto de Abastecimento. Deverá atender as legislações atuais sobre emissão de ruídos e poluentes, bem como também atender as necessidades de operação (desempenho e atendimento da demanda). Nos veículos dotados de sistema de ar condicionado, o motor não deve sofrer prejuízos no seu rendimento em virtude da utilização do mesmo. - 4 -

A adoção de outras concepções tecnológicas de motor ou combustível, visando em especial a redução dos índices de emissão de poluentes, deverão ser submetidas à análise da EMDEC. Os bocais de água de arrefecimento, óleo lubrificante e fluído da direção hidráulica devem ser de fácil acesso. Bancos de Passageiros Distribuição Bancos duplos em toda extensão com possibilidade de alocação de bancos simples, exceto sobre as caixas de roda. Todos os bancos devem ser posicionados de forma a facilitar o acesso e acomodação de todos os usuários, levando em consideração tanto a grande diversidade de biotipos como também as pessoas com dificuldades de movimentação/locomoção (deficientes, idosos, pessoas obesas, gestantes, etc.). A montagem dos bancos será obrigatoriamente no sentido de marcha do veículo, salvo aqueles sobre as caixas de rodas ou em situações específicas (mediante autorização da EMDEC), que poderão ser montados costa a costa. Deverão ser livres de arestas ou saliências potencialmente perigosas, em caso de súbitas desacelerações ou de quebra dos mesmos. Serão reservados os 4 (quatro) primeiros lugares (no mínimo) na dianteira do veículo (antes da catraca) para assentos preferenciais (gestantes, idosos, deficientes físicos e mulheres portando crianças de colo). Adicionalmente, deverá haver mais 2 (dois) lugares reservados para assentos preferenciais na área paga (depois da catraca), para cada porta de desembarque e próximos a ela, independente da quantidade de portas que o veículo possuir. Todos os assentos preferenciais dispostos após a catraca deverão ser posicionados preferencialmente na área determinada pelo entre-eixos da carroçaria e não poderão ser instalados sobre a caixa de rodas, devendo ser de fácil acesso a todos os usuários. O veículo deverá dispor de 2 (dois) assentos especiais, dispostos logo após o posto de cobrança, adequados às pessoas obesas. - 5 -

Os bancos reservados e especiais (obesos) deverão ser identificados com adesivos fixados próximos a sua localização (vidro) e com cor diferenciada em sua estrutura ( pega-mão ) ou no encosto de cabeça. A coluna ou balaústre próximo de cada assento deve apresentar superfície sensível ao tato, com textura diferenciada em relação aos demais pontos de apoio. Dimensões A distância livre entre o assento de um banco e o espaldar do que estiver à sua frente, medida no plano horizontal, deve ser igual ou superior a 300mm, a mesma distância livre deve ser observada em relação ao anteparo que venha existir à frente de qualquer banco. Nas poltronas reservadas e nas especiais (obeso) a mesma distância deverá ser igual ou superior a 400mm. Formato As poltronas inteiriças destinadas às pessoas obesas serão confeccionadas no mesmo material adotado nos outros bancos, observando a ausência de "sulcos" ou "valas" em sua parte central, tanto no encosto quanto no assento. Nos assentos destinados às pessoas obesas com medida de largura igual ao banco duplo (dois assentos), serão considerados dois lugares. Abaixo dessa medida, considerar somente um lugar. Sua largura mínima será medida de acordo com os outros assentos utilizados, sendo considerado como mínimo a largura de um assento mais 50% (cinqüenta por cento), ou seja, um assento e meio. Posto de Cobrança O acesso à poltrona poderá ser realizado pela parte não paga (dianteira) e preferencialmente pela parte paga (traseira) do veículo. Deverá ser feita de forma rápida e confortável pelo auxiliar de cobrança, não devendo existir barreiras que tornem o acesso complexo, difícil ou demorado, como bancos ou balaústres. Considerar como medida mínima 250mm de vão livre para passagem. - 6 -

A caixa de cobrança (gaveta) deverá contar com sistema de trava acionada pelo empregado. MN O veículo só poderá operar sem posto de cobrança mediante autorização prévia da EMDEC. Sem o posto, o auxiliar de operação (quando existente) ficará acomodado em poltrona o mais próximo da catraca. Catraca O veículo será dotado de sistema de arrecadação eletrônica, sendo que todo o equipamento deverá seguir as determinações de medidas da catraca e ter seu acionamento (travamento e destravamento) comandado pelo validador. O veículo deverá estar equipado com validador Eletrônico, compatível e habilitado para utilização. O veículo deverá dispor ainda dos cabos, conexões e dispositivos de transmissão de dados necessários ao pleno funcionamento do sistema de cobrança automática. O validador deverá ser instalado no corredor, do lado esquerdo da carroçaria, defronte ao posto de cobrança, antes da transposição da catraca, de forma que não obstrua a passagem e nem apresente perigo aos usuários. Toda tecnologia deverá estar de acordo com os padrões estabelecidos pela EMDEC. A substituição por novas tecnologias deverá ser previamente aprovada pela EMDEC. Comunicação Interna O vidro atrás do posto de comando (painel do motorista) deverá conter espaço para publicação de matéria publicitária de caráter educativo, determinado por legislação municipal específica. O espaço reservado será de 310mm por 430mm, deverá contar com sistema de fixação interno de fácil acomodação do cartaz informativo, sem possibilitar sua remoção pelos usuários. Será afixado no anteparo de vidro existente atrás do posto de comando (motorista), pelo lado anterior, em material plástico, fibra ou semelhante, criando um envelope de forma que seja facilmente acomodado e - 7 -

substituído o cartaz. Poderá ser instalado em outros locais do veículo com as mesmas descrições, para publicação de informes institucionais, campanhas e afins, determinado pela EMDEC. Comunicação e Identidade Visual Externa O veículo deverá possuir um sistema de comunicação e identidade visual externa, obedecendo às regulamentações vigentes e a padronização estabelecida pela EMDEC, e suas atualizações. Iluminação Externa e Sinalização Os veículos serão dotados de luz externa superior (vigia) transparente na dianteira e vermelha na traseira. Janelas, Pára-Brisa e Vidro Traseiro Nos veículos com piso baixo parcialmente (dianteira, central ou traseira), deverão existir janelas na mesma altura em relação ao piso interno do restante da carroçaria, podendo ser adotado vidro fixo (do tipo vigia ) nesses pontos, abaixo do alinhamento do esquadro das janelas. Colunas, Balaústres, Corrimãos e Pega-Mãos Nos veículos com piso baixo (na dianteira, central ou traseira), que tiverem degraus internos para transposição de diferentes patamares, deverão contar com colunas alternadas sobre os degraus, numa distância mínima de 500mm (vão livre), de forma - 8 -

que não ofereça passagem livre (corredor) entre a transposição. Serão dispostas de forma que reduza a velocidade dos usuários no momento da utilização dos degraus, sendo fixada no primeiro degrau de um lado, e no segundo degrau do outro lado, formando o percurso de um S durante a travessia dos degraus. Degraus Os frisos de acabamento dos degraus deverão estar identificados na cor amarela, sempre contrastando com a cor do piso. No caso de pisos de alumínio ou cor semelhante, adotar uma margem de cor escura (preta), para melhor segurança no embarque e desembarque. Os degraus devem apresentar o mesmo revestimento utilizado no piso interno. Nos veículos com piso baixo parcialmente (na dianteira, central ou traseira), que forem dotados de degraus internos para transposição de diferentes patamares, os degraus deverão ter no máximo 200mm de altura e no mínimo 300mm de comprimento (profundidade). A largura será determinada pelo corredor de circulação, não podendo ter medidas inferiores a 500mm. Equipamentos de Segurança O veículo deverá estar equipado com um dispositivo registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo (tacógrafo). Deverá contar com 1 (um) extintor de incêndio com carga de fosfato monoamônio (NH 4 H 2 PO 4 ) tipo ABC, de 6 (seis) quilogramas. Instalação de dispositivo que acione automaticamente o farol baixo do veículo durante sua operação. O triângulo de sinalização de emergência, assim como o extintor de incêndio, devem estar próximos ao Posto de Comando, em local sinalizado e de fácil acesso ao motorista e aos passageiros. - 9 -

Diversos Calhas As calhas para escoamento de água de chuva não poderão despejar o fluxo coletado nas regiões da(s) porta(s) de serviço. Computador de Bordo Preferencialmente será instalado equipamento que poderá ou não gerar relatórios, porém seu objetivo principal é o controle de alguns sistemas do veículo, a saber: impedir a saída e o tráfego com as portas abertas, impedir a abertura de portas com o carro em movimento, limitar as velocidades máximas em tempo bom ou com chuva, limitar a rotação do motor, saída em segunda marcha, desligar automaticamente o motor com tempo ocioso, apontar aceleração excessiva nos sentidos transversal e longitudinal (velocidade incompatível com a curva, frenagem ou aceleração brusca, etc.) e outros itens que envolvam diretamente a segurança dos usuários, operadores e do veículo. Escapamento O bocal de saída da tubulação de escape preferencialmente deverá estar localizado na traseira, superior e à esquerda do veículo. Isolamento Térmico Tanto o compartimento do motor como a tubulação do escapamento deverão ser perfeitamente isolados, de forma a evitar transferências térmicas e acústicas ao compartimento dos passageiros e ainda, à estrutura do veículo. Lixeiras Opcionalmente, serão embutidas próximo às portas de desembarque e uma próxima ao posto de cobrança, de forma que não atrapalhe a passagem e nem ofereça risco em potencial para os usuários, sendo de fácil remoção para limpeza e manutenção. - 10 -

Estepe Veículos que não dispuserem de apoio para socorro em via deverá portar pneu sobressalente do mesmo tipo dos que estiverem em serviço, bem como os equipamentos necessários para sua troca. Conexões para Reboque Deverá ser instalada uma conexão para reboque na parte dianteira do veículo, de maneira que não haja interferência entre o cambão e o pára-choque quando em operação de reboque. Recomenda-se a utilização de outra conexão na parte traseira. Deverá possuir uma tomada para receber ar comprimido e conector para transmitir sinais elétricos. Manobra Opcional a adoção de sistema de câmera de vídeo com monitor instalado no painel para manobras no sentido ré, bem como circuito de vídeo interno e externo, para manobras e controle interno de passageiros. Idade Máxima dos Veículos Todos os veículos deverão respeitar a idade máxima de 08 (oito) anos de uso, independentemente do seu estado de conservação Elaborado: Agosto /2005 Atualizado: Agosto/2012-11 -