Pós-Copenhaga E o ambiente? Francisco Ferreira
Alterações climáticas Emissão de gases de efeito de estufa -> agravamento do efeito de estufa -> aquecimento global -> alterações climáticas 4 relatórios do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (último é de 2007) Observações confirmam alterações climáticas Papel da actividade humana considerado inequívoco
Alterações climáticas Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (reunião anual: COP) Protocolo de Quioto: redução em 5,2% das emissões dos países desenvolvidos entre 1990 e 2008-2012 Copenhaga: 15ª reunião anual -> COP15, mas também MOP5 7 a 19 de Dezembro de 2009 ONG (Quercus) / delegação oficial de Portugal
As expectativas ENORMES Chefes de Estado e de Governo Longa preparação: Bali, Bona, Poznan, Bona (I, II e III), Bangkok, Barcelona 40 mil acreditados Necessidade de um acordo (pós-2012) Economia do carbono Envolver EUA; aumentar metas desenvolvidos Comprometer países em desenvolvimento
As expectativas Acordo deveria ser: Vinculativo Ambicioso Justo
As expectativas Redução entre 25 a 40% das emissões dos países desenvolvidos 1990-2020 Redução de longo prazo (para 2050) Compromisso de acções pelos países em desenvolvimento Financiamento Desflorestação Cálculo do uso do solo e floresta ASSEGURAR MÁXIMO DE 2ºC DE AUMENTO DE TEMPERATURA (em relação à era pré-industrial)
A Cimeira 7 de Dezembro 18 de Dezembro Conferência das Partes (Convenção) Encontro das Partes (P. Quioto) 19 de Dezembro Acordo? Acordo registado, não adoptado
A Cimeira
As ONGs Rede Internacional de Acção Climática (CAN)
As ONGs Rede Internacional de Acção Climática (CAN)
As ONGs 12 de Dezembro Dia Mundial Acção Climática 100 mil em Copenhaga (centro -> Bella Center)
As ONGs 12 de Dezembro Dia Mundial Acção Climática
A Cimeira
A Cimeira
Um final (pouco) emocionante 4ª feira da segunda semana, contas feitas. 11 a 17% de redução nos países desenvolvidos entre 1990-2020, mas, com mecanismos já existentes no Protocolo de Quioto -> -2% a +4% Não havia acordo sobre LULUCF (ano base) Não havia acordo sobre reflorestação Luta EUA / China; brackets e mais brackets
Um final (pouco) emocionante 6ª feira, 22.30h Obama anuncia acordo via rádio.
Um final (pouco) emocionante Acordo: EUA, África do Sul, Brasil, China, Índia Europa: não passou para 30% de redução unilateral 1990-2020; foi grande perdedora China: quem verdadeiramente decidiu (problema diplomático?)
Um final (pouco) emocionante
Um final (pouco) emocionante
Diferentes percursos, diferentes riscos
Copenhaga.blogs.sapo.pt
Portugal? Plano Nacional para as Alterações Climáticas Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas Energia / Estratégia Nacional de Energia Exemplos Projecto Ecocasa
Evolução das emissões de GEE em Portugal
Evolução das emissões sectoriais de GEE em Portugal
Evolução das emissões sectoriais de GEE em Portugal (energia)
Energia Está sempre presente nas nossas actividades. Mas usamos uma fonte que se está a esgotar.
Energia
Energia Consumo total de energia primária em 2007: Combustíveis fósseis: 80%.
Consumo Energia Final Serviços 12% Outros 5% Transportes 37% Residencial 17% Industria 29%
Energia A sua Produção e Consumo causam Impactes Negativos na: Qualidade do Ar Alterações Climáticas
Reduzir Nós desperdiçamos a energia que usamos. Se reduzirmos os consumos desnecessários, reduzimos as necessidades de energia.
Optar pela eficiência Um equipamento mais eficiente é mais caro que outro menos eficiente? Os equipamento mais eficientes podem ter o mesmo preço dos menos eficientes e têm a vantagem de poupar na carteira e no ambiente.
Etiqueta de Eficiência Energética A é muito bom G é péssimo
Simulador www.ecocasa.pt
Iluminação Lâmpadas fluorescentes - consomem 5 vezes menos energia e duram 8 a 10 vezes mais 3º 2º 1º
Iluminação Incandescente de 60W: 1,15 Fluorescente compacta de 11W: 6,79 5 anos 5 anos 61,76 Electricidade+Custo Lâmpadas 16,43 Electricidade+Custo Lâmpada
Iluminação Na escolha das lâmpadas Potência adequada Informação sobre o tipo de luz que dá
Iluminação Tipo de luz Luz fria Luz quente
Iluminação Lâmpadas de halogéneo Fluorescentes compactas Halogéneo mais eficientes (12 V) 65% 20% 20%
Comportamentos de Poupança Desligar no botão os aparelhos que não esta a usar; Desligar da tomada os aparelhos raramente usados: Leitores de vídeo Leitores DVD Transformadores Etc.
Consumo em Standby EXEMPLO: Potência standby: 6,5W Potência standby: 5,6W Potência standby: 8,2W Num ano consegue-se poupar : 15,5
Consumo em Standby EXEMPLO: Potência standby: 8,8W Potência standby: 3,7W Potência standby: 10W Potência standby: 6W Num ano consegue-se poupar: 27
Consumo em Off-mode EXEMPLO: Potência Off-mode: 6,5W Potência Off-mode: 2,9W Potência Off-mode: 2,6W Potência Off-mode: 4,3W Num ano consegue-se poupar: 16,4
Evitar Standby e Off-Mode 1º - Escolher equipamentos com menor potência Standby e Offmode 2º - Utilizar tomadas com corte de corrente ou sistema com comando para desligar
Equipamentos de frio Evitar abrir/fechar; Não guardar comida ainda quente; Descongelar regularmente; Verificar se as portas vedam bem;
Ao utilizar as máquinas Utilizar na capacidade máxima; Utilizar temperatura mínima para uma boa lavagem; Escolher os programas de lavagem económicos;
Edifícios Quais os aspectos que influenciam o desempenho energético de uma habitação? Energias renováveis: Colectores solares ou outras Paredes e coberturas: Isolamento térmico e inércia Vãos envidraçados: Transmissão térmica, sombreamento, permeabilidade à radiação solar e da caixilharia ao ar, corte térmico, etc. Sistemas de climatização e de produção de AQS: Eficiência e tipo de combustível Ventilação: mecânica vs natural
Maior eficiência no aquecimento Calafetar / isolar portas e janelas; Utilizar temporizadores para controlar o funcionamento de aquecedores (aproveitar regime bi-horário); Não aquecer zonas que não estão a ser ocupadas.
Edifícios PLANEAMENTO: Enquadramento do edifício à sua realidade local: Orientação solar (condiciona conforto térmico e a iluminação natural da habitação); Tirar proveito da topografia do terreno; Conservar e aproveitar, se possível, a vegetação existente, para técnicas de sombreamento; Ter em conta as barreiras existentes e previstas.
Edifícios INVESTIMENTO: Isolar adequadamente a envolvente construída (paredes exteriores, pavimentos e coberturas) Optar por superfícies envidraçadas de qualidade (vidros e caixilhos energeticamente eficientes) Usar protecções solares nas superfícies envidraçadas adequadas
Boas práticas COMPORTAMENTO Diminuir ganhos solares Potenciar arrefecimento Promover ventilação Potenciar ganhos solares Evitar perdas de calor Reduzir infiltrações de ar e o efeito da acção do vento Usar vestuário de acordo com as temperaturas e época do ano
O Certificado A partir de 2009 qualquer edifício/apartamento que esteja disponível para venda/aluguer tem que ter a etiqueta de eficiência energética. Novos edifícios têm que ser pelo menos B -
Renováveis à escala doméstica
Energias Renováveis Opte por carregadores solares para pequenos equipamentos; Faça o aquecimento das águas na sua habitação através de colectores solares; Contribua para a produção de electricidade por fontes renováveis, investindo na microgeração;
Edifício Solar XXI - INETI
Comportamentos de Poupança Energias Renováveis Utilizar painéis solares para aquecimento da água dos banhos, para a água quente da cozinha e para aquecimento ambiente. Aproveitar o espaço para a aplicação de painéis fotovoltaicos para a produção de electricidade para venda à rede.
Programa EcoFamílias 225 Famílias visitadas Divulgação na comunicação social Inscrição voluntária
Equipamentos TERMOHIGROMETROS Medição de temperatura e humidade ENERGY CHECKS Medição local de consumos de electricidade imeters Medição remota de consumos de electricidade
Recomendações Identificação do potencial de poupança nas seguintes áreas: standby off-mode iluminação equipamentos de frio máquinas de lavar roupa e loiça
1(B09) 1(G06) 1(H21) 1(I02) 2(A02) 2(A25) 2(D01) 2(D09) 2(D11) 2(D12) 2(D22) 2(F02) 2(F16) 2(H08) 2(I08) 3(A11) 3(A26) 3(B34) 3(B36) 3(C04) 3(C16) 3(D15) 3(D21) 3(D26) 3(F07) 3(F18) 3(H25) 3(H33) 4(A07) 4(B21) 4(E08) 4(E10) 4(E24) 4(F11) 4(F12) 4(F15) 4(I20) 5(A38) 5(D23) Consumo (kwh/ano ) Entretenimento 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 EcoFamílias Potencial de poupança Consumo A redução de consumo varia entre 4,4 e 210 kwh/ano Esta redução representa 3,4% do consumo
2(B16) 2(D08) 2(E01) 2(E17) 2(F02) 2(F14) 3(A18) 3(A19) 3(A20) 3(A23) 3(B15) 3(B18) 3(B20) 3(C08) 3(C13) 3(C17) 3(D15) 3(E28) 3(F08) 3(F25) 4(A03) 4(A32) 4(C01) 4(C27) 4(E08) 4(E10) 4(F03) 4(F11) 4(I20) 5(A38) 5(F19) Consumo (kwh/ano) Informática 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 EcoFamílias Potencial de poupança Consumo A redução de consumo varia entre 35 e 412 kwh/ano Esta redução representa 1,8% do consumo
Iluminação Lâmpada fluorescente compacta 22% Lâmpada fluorescente 10% Lâmpadas de halogéneo 22% LED 0,33% Néon 0,07% Lâmpadas incandescentes 46%
Resultados Globais
Impacte das recomendações Se todas as famílias de Portugal continental conseguissem reduzir o mesmo, obter-se-ia uma poupança de1,2 TWh/ano Redução de 586 mil toneladas de CO 2 Cerca de 1% para o cumprimento do Protocolo de Quioto
EcoFamilias II Identificar os potenciais de poupança na habitação, nomeadamente: Nos consumos de standby e off-mode Na iluminação Hábitos de utilização dos equipamentos audio-visuais e informáticos; equipamentos de climatização; máquinas de lavar/secar roupa e loiça Melhoria do conforto higrotérmico na habitação INSCRIÇÕES ppec@edp.pt ou ecofamilias@quercus.pt
www.ecocasa.pt
www.topten.pt
Obrigada pela Vossa atenção www.ecocasa.pt ecocasa@quercusancn.pt