O Boeing P 8A Poseidon, foi escolhido para ser a aeronave de vigilância marítima Australiana A P-8A Poseidon realiza um teste de armas com o Harpoon. Após um período de testes extensivos, o programa P-8A passa por Testes Operacionais Iniciais e Avaliação e foi declarado "operacionalmente eficaz, operacionalmente adequado e pronto para a inclusão na frota." (Foto da Marinha dos EUA) O Governo australiano aprovou a compra de oito aeronaves de vigilância marítima Boeing P-8A Poseidon. Essas aeronaves irão aumentar drasticamente a capacidade de monitoramento da Austrália de suas patrulhas marítimas em mais de 2,5 milhões de quilômetros quadrados de sua jurisdição marítima uma área
que equivale a cerca de 4% dos oceanos do mundo. A primeira aeronave deverá ser entregue em 2017, com todas as oito aeronaves em totalmente operacionais até 2021. O Governo também aprovou uma opção para a compra de mais quatro aeronaves ainda sujeita aos resultados da revisão do Livro Branco do Ministério da Defesa. Juntamente com os veículos aéreos não tripulados, essas aeronaves irão substituir na Royal Australian Air Force os AP-3C Orion que têm servido a Austrália por mais de quatro décadas.
O P-8A é uma aeronave potente e altamente versátil. Além do patrulhamento marítimo ela poderá ser configurada para outras missões, podendo realizar busca e salvamento, guerra antisubmarino e missões de ataque marítimo usando torpedos e mísseis Harpoon. Essas aeronaves irão trabalhar em estreita colaboração com outros dispositivos existentes e de futuras aquisições, e com a frota de aviação australiana Customs and Border Protection Service (ACBPS), para garantir os recursos, incluindo os de energia eólica no mar ao largo norte da Austrália, e proteger suas fronteiras.
A aquisição das oito aeronaves P-8A irá custar cerca de US $ 4 bilhões, incluindo todo o suporte de apoio. Esse projeto vai oferecer oportunidades significativas para a indústria australiana e a criação de novos empregos. Empresas australianas já ganharam cerca de 8,5 milhões dólares em contratos, com a participação da Austrália no programa P-8A e irá se beneficiar em até US $ 1 bilhão por meio do contrato da RAAF na Base Aéra de Edimburgo, na Austrália do Sul e em outros postos de trabalho para atender a manutenção e outras necessidades de apoio.
O Primeiro-Ministro Australiano junto com o Ministro da Defesa, inspecionaram uma aeronave P-8A da Marinha dos EUA em visita recente a Austrália para exercícios conjuntos com a Real Força Aérea Australiana (RAAF) e com Real Marinha Australiana (RAN). O Governo está empenhado em construir uma forte, capaz e sustentável Força de Defesa Australiana. FONTE : navyrecognition.com TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO DE TEXTO : Defesa Aérea & Naval EUA reagem com veemência às
ameaças de terrorismo em Sochi Para os EUA, Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi são marcados por ameaças de atos terroristas. Isso levou o governo americano a tomar medidas drásticas de segurança, que podem prejudicar as relações com a Rússia. O alerta de que tubos de pasta de dente poderiam ser utilizados em ataques terroristas em voos com destino à Rússia é apenas a mais recente de uma série de ameaças terroristas aos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, às quais os Estados Unidos reagiram por conta própria, e com veemência. Gary LaFree, diretor do Consórcio Nacional para o Estudo do Terrorismo e da Reação ao Terrorismo (Start, na sigla em
inglês) considera que as ameaças são bastante verossímeis e perigosas. Sua organização estudou recentemente padrões de atividades terroristas nos países-sede dos Jogos Olímpicos, desde 1972. O caso de Sochi é considerado forte, afirma LaFree, já que nenhum outro evento teve tantas ameaças à segurança como os Jogos atuais. Há, provavelmente, mais intenções declaradas de realizar ataques do que em qualquer outro [evento olímpico] que eu possa pensar, afirmou à DW o especialista. Existem pessoas fazendo ameaças verdadeiramente plausíveis. As incidências de ataques terroristas na Rússia têm aumentando desde o colapso da União Soviética, afirma LaFree. Apesar dos ataques de dezembro de 2013 em Volgogrado, e das ameaças de mulheres-bomba chamadas de viúvas-negras terem ganhado destaque na imprensa, a preocupação do especialista está no potencial do mais violento grupo islamista separatista, o Emirado do Cáucaso, de realizar ataques em proporções aterrorizantes. Eles desejam fazer mil reféns, muitos destes, crianças, afirmou LaFree, relembrando o ataque de 2004 a uma escola de Beslan, que deixou 380 mortos. As situações com reféns têm batido recordes em termos do número de mortes. Reação exagerada dos EUA
Além dos controles de segurança nos aeroportos e dos alertas do Departamento de Estado aos viajantes, os Estados Unidos reagiram às ameaças em Sochi com mais uma demonstração incomum de força. Dois navios de guerra americanos, com 500 soldados, chegaram ao Mar Negro na última quarta-feira (05/02). Ainda que essas embarcações não cruzem a fronteira marítima da Rússia, ou tampouco venham a aportar em Sochi uma cidade portuária de 350 mil habitantes, o Pentágono afirmou que os navios irão dar total apoio ao governo russo e evacuar americanos por meio de helicópteros na eventualidade de um ataque. As equipes de esqui e de snowboard dos EUA contrataram uma empresa particular de segurança, para garantir proteção adicional. O especialista russo Pavel K. Baev, cuja carreira teve início no Ministério da Defesa da antiga União Soviética, considera o envio de navios de guerra, por parte dos EUA, como uma reação exagerada. Baev é hoje consultor sênior não residente do renomado think tank Instituto Brookings, em Washington.
Acho que foram longe demais na avaliação de riscos, afirmou à DW, acrescentando que mobilizar navios de guerra no Mar Negro é algo que não se enquadra dentro do espírito olímpico. Mesmo se tudo correr bem em Sochi, isso deixará um gosto amargo. Muitas das atitudes do governo americano, segundo Baev, já causaram alguns danos. Jeff Mankoff, ex-consultor sobre as relações EUA-Rússia do Departamento de Estado americano e atual vice-diretor para Rússia e Eurásia do Centro Internacional de Estudos Estratégicos, observa uma abundância de precauções no caso dos navios de guerra dos EUA. Ele analisa que se trata de uma estratégia política voltada para o Congresso americano. Apesar de alguns grupos na Rússia se sentirem ofendidos, afirma Mankoff, o governo americano receia ter que lidar com as consequências políticas do fato de estar despreparado para um ataque, como ocorreu após o atentado ao consulado dos EUA em Benghazi, na Líbia. Lições de Boston Ambos os especialistas concordam que grande parte da lógica das atividades antiterroristas em Sochi se baseia nas lições aprendidas com os atentados na maratona de Boston, em 2013. Na ocasião, os americanos descobriram que eventos na distante Chechênia podem também se tornar um problema dos EUA. Os acontecimentos de Boston levaram a uma campanha antiterrorista conjunta entre os EUA e a Rússia para subjugar a violência islamista na região do norte do Cáucaso, que abriga um grupo misto e desorganizado de militantes. Mas, enquanto os americanos enxergam uma extensão natural desses acontecimentos no caso de Sochi, a Rússia vê Boston como uma exceção. Assim como tudo mais, os obstáculos são estruturais, analisa Mankoff. Baev observa o comportamento da Rússia de modo mais crítico.
Em Sochi, Moscou não estaria cooperando por completo no compartilhamento de inteligência, o que leva a um rompimento gradual na colaboração entre os dois países. Não mandaria meus filhos a Sochi Se a Rússia não revela seus segredos, Baev também vê outra reação típica dos EUA, no que diz respeito a Sochi. Os americanos sentem que são eles próprios o alvo do terrorismo, fato que explica as reações de Washington às ameaças terroristas e que pode levar ao atropelo da diplomacia e a provocações. Tal sentimento não existe na Alemanha. O governo alemão declarou publicamente que não possui qualquer indicação de que os Jogos de Sochi sejam diferentes das Olimpíadas de Londres em 2012 ou dos Jogos de Inverno de Vancouver, em 2010. O website do Ministério alemão do Exterior não menciona ameaças concretas e sequer sugere que se devam evitar lugares públicos. No entanto, o site alerta os viajantes que irão a Sochi para que sigam cuidadosamente as instruções das autoridades de segurança russas. Um porta-voz do ministério contatado pela DW recusou-se a comentar se o país estaria ou não tomando medidas excepcionais de segurança em Sochi. Já o especialista Gary LaFree não recomenda a ida aos Jogos Olímpicos de Inverno. Eu não mandaria meus filhos a Sochi, afirmou. FONTE: DW
Haverá lugar para uma OTAN asiática? Um dos temas mais discutidos por especialistas on-line hoje em dia é a criação de uma hipotética OTAN asiática. A razão para tais suposições foi um artigo publicado recentemente no jornal The Washington Times e intitulado It is time to create an Asian NATO ( É hora de criar uma OTAN asiática ). O artigo foi escrito pelo ex-comandante supremo da Frota do Pacífico dos Estados Unidos, o representante militar sênior dos EUA na ONU James E. Lyons e pelo cientista sênior do Centro Internacional de Avaliação e Estratégia, Richard D. Fisher. Expressando preocupação com a crescente política agressiva da China, os autores acreditam que para preservar a liderança na preservação da paz e da estabilidade na região do Pacífico Ocidental os EUA precisam de uma nova estratégia. Uma OTAN
na Ásia seria o cenário ideal, mas nas atuais circunstâncias tal feito é pouco provável, se queixam os autores do artigo implicando as fortes contradições entre alguns países da região da Ásia-Pacífico. Entretanto, alguns especialistas acreditam que esta estratégia já está sendo implementada na região. O analista político e editor-chefe da edição de informação e analítica Geopolítica Leonid Savin acredita: Isto já está sendo realizado. Os EUA tem nesta região do mundo a experiência do ANZUS, que além deles inclui a Austrália e a Nova Zelândia. É nada mais que um bloco militar. Os Estados Unidos já estão há muito realizando parcerias de cooperação militar com vários países, e além disso a abordagem a cada país é realizada tendo em conta as dificuldades regionais e disputas territoriais específicas. É por isso que eles insistem na criação de uma OTAN, motivando isso com que esta organização, que tem experiência na resolução de tais contradições, é capaz de evitar possíveis conflitos militares. É com este argumento que os Estados Unidos justificam a sua presença na região também para a China, o Vietnã, e outros países que têm quaisquer disputas territoriais. E agora esta estratégia está sendo implementada no âmbito de diferentes projetos. Por exemplo, a Coreia do Sul, a Nova Zelândia e até a Mongólia assinaram programas individuais de cooperação. A OTAN tem há muito buscado cooperação com a Índia, e em fevereiro de 2012 foi alcançado um acordo de cooperação de parceria. Assim, a criação de uma OTAN global é um objectivo estratégico dos Estados Unidos. Os EUA usam a OTAN e outras oportunidades para reforçar justamente a sua presença, o que terá um impacto muito forte sobre a tomada de decisões na região da Ásia-Pacífico. Mas as decisões devem ser tomadas apenas com base nos interesses dos poderes regionais, mas não dos Estados Unidos. Entretanto, a presença militar dos EUA na região da Ásia-
Pacífico está crescendo. Já estão lá mais de 60% da Marinha dos EUA. Contingentes militares norte-americanos estão presentes na Coreia do Sul, Japão, Austrália, Indonésia, Singapura, Tailândia, Malásia, Filipinas e Guam. A Austrália e o Japão há muito cooperam com a OTAN com base em declarações políticas conjuntas bilaterais. A Singapura e a Malásia também têm experiência de cooperação com a OTAN. E no futuro próximo os dirigentes do bloco do Atlântico Norte planejam intensificar negociações sobre cooperação com o Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Myanmar, Filipinas, Vietnã e Tailândia. E por enquanto ninguém está convidando a China nesta parceria hipotética. FONTE: Voz da Rússia Fragata ucraniana se junta a Operação Atalanta
No início do mês de janeiro de 2014, a fragata ucraniana Hetman Sagaidachniy (U 130) se juntou a operação da União Europeia contra a pirataria, a Operação Atalanta. O navio de guerra fará parte da Força Naval da União Europeia (EUNAVFOR) na costa da Somália durante dois meses. A Fragata Hetman Sagaidachniy entrou em serviço em 1993 e é, atualmente, o capitânia da Marinha ucraniana, deslocando 3.510 toneladas e medindo 123 metros, a fragata atinge até 32 nós e possui um alcance de até 3.500 NM a 14 nós. Falando sobre a adesão a EUNAVFOR, o comandante do contingente ucraniano, Conta-Almirante Andrii Tarasov, afirmou: A Marinha ucraniana está muito ansiosa para fazer parte da Força Naval da União Europeia, que tem dado uma contribuição significativa na luta contra a pirataria ao longo dos últimos cinco anos. Hetman Sagaidachniy tem a bordo e um helicóptero orgânico Ka-27 Helix.
O Brasil e seu "mar interior"
Situado entre a costa leste da América do Sul, e a costa oeste da África Negra, o Atlântico Sul ocupa um lugar decisivo do ponto de vista do interesse econômico e estratégico brasileiro: como fonte de recursos, como via de comunicação, e como meio de projeção da influência do país no continente africano. Além do pré-sal brasileiro, existem reservas de petróleo na plataforma continental argentina, e na região do Golfo da Guiné, sobretudo na Nigéria, Angola, e no Congo, Gabão, São Tomé e Príncipe. Na costa ocidental africana, também existem grandes reservas de gás, na Namíbia, e de carvão, na África do Sul; e na bacia atlântica, se acumulam crostas cobaltíferas, nódulos polimetálicos (contendo níquel, cobalto, cobre e manganês), sulfetos (contendo ferro, zinco, prata, cobre e ouro), além de depósitos de diamante, ouro e fósforo entre outros minerais relevantes, e já foram identificadas grandes fontes energéticas e minerais, na região da Antártica. Além disto, o Atlântico Sul é uma via de transporte e comunicação
fundamental, entre o Brasil e a África, e é um espaço crucial para a defesa dos países ribeirinhos, dos dois lados do oceano. A Argentina tem 5 mil km de costa, sustenta uma disputa territorial com a Grã Bretanha e tem uma importante projeção no território da Antártica e nas passagens interoceânicas do canal de Beagle e do estreito de Drake. Do outro lado do Atlântico, a África do Sul ocupa o vértice meridional do continente africano, e é um país bioceânico, banhado simultaneamente pelo Atlântico e pelo Indico, com 3.000 km de costas marítimas, e cerca de 1 milhão de km2 de águas jurisdicionais, ocupando uma posição muito importante como ponto de passagem entre o ocidente e o oriente, por onde circula cerca de 60% do petróleo embarcado no Oriente Médio, na direção dos EUA e da Europa. País segue sendo vulnerável do ponto de vista da capacidade de defesa de sua costa e de sua plataforma marítima Finalmente, a Nigéria e Angola têm 800 e 1.600 km de costa atlântica, respectivamente, e as reservas de petróleo do Golfo da Guiné estão estimadas em 100 milhões de barris. Mas não há dúvida que o Brasil é o país costeiro que tem a maior importância econômica e geopolítica dentro do Atlântico Sul, com seus 7.490 km de costa, e seus 3.600 milhões de km2 de território marítimo, que podem chegar a 4,4 milhões mais do que a metade do território continental brasileiro caso sejam aceitas as reivindicações apresentadas pelo Brasil perante a Comissão de Limites das Nações Unidas: quase o dobro do tamanho do Mar Mediterrâneo e do Caribe, e quase 2/3 do Mar da China. O interesse estratégico do Brasil nesta área vai além da defesa de seu mar territorial, e inclui toda sua Zona Exclusiva Econômica (ZEE), por onde passa cerca de 90% do seu comercio internacional; e onde se encontram cerca de 90% das reservas totais de petróleo do Brasil, e 82% de sua produção atual; e mais 67% de suas reservas de gás natural. Além disto, o Brasil possui três ilhas atlânticas que tem importante
projeção sobre o território da Antártida, e que são altamente vulneráveis do ponto de vista de sua segurança. Apesar disto, o controle militar do Atlântico Sul segue em mãos das duas grandes potências anglo-saxônica. A Grã- Bretanha mantém um cinturão de ilhas e bases navais no Atlântico Sul, que lhe conferem uma enorme vantagem estratégica no controle da região. E os EUA dispõem de três comandos que operam na mesma área: o USSOUTHCOM, criado em 1963, o Africom, criado em 2007, e a sua IV Frota Naval criada durante a Segunda Guerra Mundial, e reativada em 2008, com objetivo explícito de policiar o Atlântico Sul. Além disto, as duas potências anglo-saxônicas controlam em comum a Base Aérea da Ilha de Ascensão, onde operam simultaneamente, a Força Aérea dos EUA, a Força Aérea do Reino Unido e forças dos países da Otan.
Na mesma Ilha de Ascensão estão instaladas estações de interceptação de sinais e bases do sistema de monitoramento global, denominado Echelon, que permite o monitoramento e controle de todo o Oceano Atlântico. Caracterizando-se uma enorme assimetria de poder e de recursos entre as forças navais e aéreas, das potências anglo-saxônicas e da OTAN, e a dos demais países situados nos dois lados do Atlântico Sul. Neste ponto o Brasil não tem como enganar-se: possui a capacitação econômica e tecnológica para explorar os recursos oferecidos pelo oceano, mas não possui atualmente a capacidade de defender a soberania do seu mar interior. A capacitação naval do Brasil foi inteiramente dependente da Grã Bretanha e dos Estados Unidos, pelo menos até a década de 70, e o Brasil segue sendo um país vulnerável do ponto de vista da sua capacidade de defesa de sua costa, e de sua plataforma marítima. E este panorama só poderá ser modificado no longo prazo, depois da construção da nova frota de submarinos convencionais e nucleares que deverão ser entregues à marinha
brasileira, entre 2018 e 2045, e depois que o Brasil adquirir capacidade autônoma de construção de sua própria defesa aérea. De imediato, entretanto, o cálculo estratégico do Brasil tem que assumir esta assimetria de poder como um dado de realidade e como uma pedra no caminho de sua política de projeção de sua influência no continente africano, e sobre este seu imenso mar interior. FONTE: Valor Econômico FAB recebe mais uma aeronave
de patrulha P-3AM A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu a oitava aeronave de patrulha P-3AM Orion, conhecida como a guardiã do pré-sal. A entrega do avião registrado sob a matrícula FAB 7205 foi realizada em Sevilha, na Espanha, na segunda-feira (16/12). O traslado da aeronave até o Brasil foi feito pela tripulação do Esquadrão Orungan (1º/7º GAV), sediado em Salvador (BA). A nova aeronave faz parte do contrato de modernização da frota de patrulha da Força Aérea Brasileira (FAB) assinado pelo Comando da Aeronáutica (COMAER), por meio da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC). O P-3A Orion é usado na vigilância e proteção de áreas marítimas e dos recursos naturais da Amazônia Legal e, de modo especial, a região do pré-sal. Além disso, a aeronave apoia as atividades de busca e salvamento no Atlântico Sul sob responsabilidade do Brasil.
O avião possui um dos mais modernos sistemas para identificação por radar e dispõe do mecanismo Forward Looking Infra-Red (FLIR), que complementa as informações dos tráfegos marítimos, fornecendo imagens nítidas e claras mesmo no período noturno. A aeronave permite localizar, identificar e repassar todo o cenário do tráfego marítimo para embarcações da Marinha do Brasil e direcionar a atividade de policiamento para as áreas mais críticas. FONTE : Agência Força Aérea