ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA NTE-8.426 CAIXAS METÁLICAS DE MEDIÇÃO ELETRÔNICA CENTRALIZADA, CONCENTRADORA, PARA LEITURA LOCAL E PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO.

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Transcrição:

Página 1 de 31 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA NTE-8.426 CAIXAS METÁLICAS DE MEDIÇÃO ELETRÔNICA CENTRALIZADA, CONCENTRADORA, PARA LEITURA LOCAL E PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO. Diretoria de Engenharia e Serviços Gerência de Engenharia da Distribuição

Página 2 de 31 ELABORADO POR: Márcio Almeida da Silva Gerência de Engenharia da Distribuição COLABORADORES: REVISADO POR: APROVAÇÃO: DATA: Erminio César Belvedere Gerência de Engenharia da Distribuição Valdivino Alves de Carvalho Gerência de Engenharia da Distribuição Wellington Albuquerque Gerência de Engenharia de Medição Angelo Quintao Gerência de Engenharia da Distribuição Gerson Islai Pimentel Gerência de Engenharia da Distribuição Setembro/2013 FOLHA DE CONTROLE DE MODIFICAÇÕES NTE-8.426/2013 REVISÃO DATA ITENS ELABORADO POR: COLABORADORES APROVAÇÃO 00 Setembro/2013 Elaboração de Norma Técnica de Especificação de Caixas Metálicas de Eletrônica Centralizada Márcio Almeida da Silva Erminio César Belvedere Valdivino Alves Carvalho Wellington Albuquerque Angelo Antônio Quintão Maurício 01 Fevereiro/2014 Adequação da norma técnica ao novo LIG BT edição 2014 Márcio Almeida da Silva Erminio César Belvedere Valdivino Alves Carvalho Wellington Albuquerque Angelo Antônio Quintão Maurício

Página 3 de 31 ÍNDICE OBJETIVO... 5 1. APLICAÇÃO... 6 2. DISPOSITIVOS REGULAMENTARES E NORMAS TÉCNICAS... 7 3. TERMINOLOGIA... 11 4. CONDIÇÕES GERAIS... 14 5. TIPOS E DIMENSÕES DE CAIXAS METÁLICAS... 15 5.1. Caixas de Medidores tipo MEC... 15 5.2. Caixa Concentradora e para Leitura Local tipo CL... 15 6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS... 17 6.1. Processo de limpeza e tratamento da chapa metálica... 17 6.2. Processo de pintura... 17 6.3. Grau de proteção IP e IK... 18 6.4. Marca e identificação... 18 6.5. Portas das caixas... 18 6.6. Viseira e Tela... 19 6.7. Acessórios das caixas... 19 6.8. Furação das caixas... 20 6.9. Montagem interna das caixas de medição tipo MEC... 20 7. PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO... 21

Página 4 de 31 8. ENSAIOS DE HOMOLOGAÇÃO... 24 9. MODELO DA CARTA DE SOLICITAÇÃO DE HOMOLOGAÇÃO... 29 10. TERMO DE RESPONSABILIDADE... 30

Página 5 de 31 OBJETIVO Esta especificação compõe um regulamento geral que tem por objetivo fixar as características mínimas exigidas para a fabricação, montagem e homologação das caixas metálicas de medição eletrônica, concentradora e para leitura local, utilizadas em sistema de medição eletrônica centralizada, a serem comercializadas e empregadas nos 24 municípios que compõem a área de concessão da AES Eletropaulo.

Página 6 de 31 1. APLICAÇÃO Esta norma técnica entra em vigor a partir de sua publicação no site da Eletropaulo (www.aeseletropaulo.com.br), sendo aplicável em toda a área de concessão desta distribuidora, para todos os fabricantes de caixas metálicas de medição eletrônica centralizada, sem prejuízo das informações descritas no Livro de Instruções Gerais Baixa Tensão.

Página 7 de 31 2. DISPOSITIVOS REGULAMENTARES E NORMAS TÉCNICAS CEI IEC 439-5 Particular requirements for assemblies intended to be installed outdoors in public places Cable distribution cabinets (CDCs) for power distribution in networks; IEC 60068-2-11:1981 Environmental testing procedures Part 2: Test KA: Salt mist; IEC 60695-11-10:2003 Fire hazard testing - Part 11-10: Test flames 50 W horizontal and vertical flame test methods; IEC 62208:2011 Empty enclosures for low-voltage switchgear and controlgear assemblies General Requirements; lec 62262:2002 Degrees of protection provided by enclosures for electrical equipment against external mechanical impacts (IK code); ISO 4628-3:2003 Paints and varnishes Evaluation of degradation of coatings Designation of quantity and size of defects, and of intensity of uniform changes in appearance Part 3: Assessment of degree of rusting; ISO 4892-2:2009 Plastics Methods of exposure to laboratory light sources Part 2: Xenon-arc lamps; ISO 13468-1 Plastics Determination of the total luminous transmittance of transparent materials Part 1: Single-beam instrument; ISO 14782 Plastics Determination of haze for transparent materials. NBR 5410:2004 Instalações elétricas de baixa tensão; NBR 5456:2010 Eletricidade geral; NBR 5841:1974 Superfície Pintada Determinação do grau de empolamento; NBR 5915:2008 Bobinas e chapas finas a frio de aço-carbono para estampagem Especificação; NBR 8755:2012 Sistemas de revestimentos protetores para painéis elétricos;

Página 8 de 31 NBR 10443:2008 Tintas e vernizes Determinação da espessura da película seca sobre superfícies rugosas Método de ensaio; NBR 10676:2011 Fornecimento de energia a edificações individuais em tensão secundária Rede de distribuição aérea; NBR 11003:2009 Tintas Determinação da aderência; NBR 11388:1990 Sistemas de pintura para equipamentos e instalações de subestações elétricas; NBR 11888:2008 Bobinas e chapas finas a frio e a quente de aço carbono e aço de baixa liga e alta resistência Requisitos gerais; NBR 13230:2008 Embalagens e acondicionamentos plásticos recicláveis Identificação e simbologia; NBR 13570:1996 Instalações elétricas em locais de afluência de público Requisitos específicos; NBR 15820:2010 Caixa para medidor de energia elétrica Requisitos; NBR IEC 60068-2-30:2006 Ensaios climáticos Parte 2-30: Ensaios - Ensaio DB: Calor úmido, cíclico (ciclo de12h+ 12h); NBR IEC 60068-2-75:2007 Ensaios climáticos Parte 2: Ensaio EH: Ensaios com martelo; NBR IEC 60269-1:2003 Dispositivos-fusíveis de baixa tensão Parte 1: Requisitos gerais; NBR IEC 60269-2:2003 Dispositivos-fusíveis de baixa tensão Parte 2: Requisitos adicionais para dispositivo-fusível para uso por pessoas autorizadas (dispositivos-fusíveis principalmente para aplicação industrial); NBR IEC 60269-3:2003 Dispositivos-fusíveis de baixa tensão Parte 3: Requisitos suplementares para uso por pessoas não qualificadas (principalmente para aplicações domésticas e similares); NBR IEC 60269-3-1:2003 Dispositivos-fusíveis de baixa tensão Parte 3-1: Requisitos suplementares para disposítivos-fusíveis para uso por pessoas não qualificadas (dispositivos-fusíveis para uso principalmente doméstico e similares)

Página 9 de 31 Seções I a IV; NBR IEC 60439-1:2003 Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA); NBR IEC 60439-2:2004 Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão Parte 2: Requisitos particulares para linhas elétricas pré-fabricadas (sistemas de barramentos blindados); NBR IEC 60439-3:2004 Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão Parte 3: Requisitos particulares para montagem de acessórios de baixa tensão destinados a instalação em locais acessíveis a pessoas não qualificadas durante sua utilização Quadro de distribuição; NBR IEC 60529:2005 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP); NBR IEC 60695-2-10:2006 Ensaios relativos ao risco de fogo Parte 2-10: Métodos de ensaio de fio incandescente/aquecido Aparelhagem e método geral de ensaio; NBR IEC 60695-2-11:2006 Ensaios relativos ao risco de fogo Parte 2-11: Métodos de ensaio de fio incandescente/aquecido Método de ensaio de inflamabilidade para produtos acabados; NBR IEC 60947-1:2006 Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão Parte 1: Regras gerais; NBR IEC 60947-2:1998 Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão Parte 2: Disjuntores; NBR IEC 60947-3:2009 Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão, seccionadores, interruptores Parte 3: Interruptores, seccionadores, interruptores-seccionadores e unidades combinadas de dispositivo fusível; NBR IEC 62208:2003 Invólucros vazios destinados a conjuntos de manobra e controle de baixa tensão - Regras gerais; NBR ISO/IEC 17025:2005 Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração;

Página 10 de 31 NBR NM 247-3:2002 Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até 450/750V, inclusive - Parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) para instalações fixas (IEC 60227-3, MOD); NBR NM 280:2011 Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD); NBR NM 60898:2004 Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas e similares (IEC 60898:1995, MOD); NR 10 Instalações e Serviços em Eletricidade; NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção; NR 33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados. Livro de Instruções Gerais Baixa Tensão da AES Eletropaulo; Portaria INMETRO nº 79, de 3 fevereiro de 2011; Portaria INMETRO nº 481, de 15 dezembro de 2011; Resolução Normativa ANEEL nº 414, de 9 de setembro de 2010. OBS: Esta especificação técnica assim como todas as normas que a integram poderão sofrer revisões por consequência da mudança na Legislação em vigor, revisões normativas ou mudanças de tecnologias. Estas alterações serão realizadas sem prévio aviso e atualizadas no site da AES Eletropaulo.

Página 11 de 31 3. TERMINOLOGIA seguir. As definições e termos utilizados neste documento estão apresentados a ART Anotação de Responsabilidade Técnica: documento que define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de quaisquer serviços de Engenharia e Agronomia, objeto do contrato. Barramento Blindado: elemento de um sistema de linha elétrico préfabricado completo com barras, seus suportes e isolação, invólucro externo, bem como eventuais meios de fixação e de conexão a outros elementos, com ou sem recurso de derivação, destinados a alimentar e distribuir energia elétrica em edificações para uso residencial, comercial, público, agrícola e industrial. Bloco de Conexão RJ11: dispositivo destinado a interligar o cabo de comunicação do medidor de energia ao sistema de comunicação de dados. Bloco de Conexão Ininterrupta: dispositivo destinado a interligar o sistema de comunicação de dados ao conversor serial que por sua vez está interligado ao dispositivo de comunicação remota. Cabo de Comunicação: condutor destinado à transmissão dos dados de comunicação. Caixa Concentradora: caixa destinada a alojar os acessórios do sistema de comunicação. Caixa de Derivação Extraível: caixa destinada a abrigar o dispositivo de proteção e manobra do ramal de distribuição principal sendo acoplada diretamente ao barramento blindado, por meio de conectores extraíveis. CREA: Conselho Regional de Engenharia e Agronomia. Caixa de dispositivos de proteção individual: compartimento destinado a alojar dispositivo de proteção de um ou mais ramais alimentadores da

Página 12 de 31 unidade de consumo, após a medição. Caixa de medição: compartimento destinado a acomodar medidores de energia elétrica, eletromecânico ou eletrônico, e demais equipamentos de medição e seus acessórios. Caixa para Leitura Local: caixa destinada a alojar o conector de leitura óptico e dispositivo de comunicação remota. IK: graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IK) contra impactos mecânicos externos. IP: graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP). O código IP trata-se de um sistema de codificação para indicar os graus de proteção providos por um invólucro contra o acesso às partes perigosas, ingresso de objetos sólidos estranhos, penetração de água e para dar informações adicionais com relação a cada proteção. Lacre: dispositivo de segurança destinado a impedir o acesso ao espaço protegido da caixa. Medição Eletrônica Centralizada: sistema de medição onde o medidor de energia da AES Eletropaulo está interligado a um sistema de comunicação que concentra as leituras das diversas unidades consumidoras para leitura remota e devidamente homologada pelo INMETRO. Porta: fechamento articulado ao corpo da caixa. Tampa: fechamento deslizante ou por encaixe ao corpo da caixa de medição. Ramal alimentador da unidade de consumo: conjunto de condutores e acessórios, com a finalidade de alimentar o medidor e o dispositivo de proteção da unidade de consumo. Ramal de distribuição principal: conjunto de condutores e acessórios destinado à alimentação da caixa de medição coletiva. Ramal de entrada: trecho de condutores da entrada de serviço, compreendido entre o ponto de derivação da rede da Concessionária e o

Página 13 de 31 ponto de entrega e a proteção ou medição, com seus acessórios (eletrodutos, terminais, etc.). Ramal de ligação: trecho de condutores de entrada de serviço, compreendido entre o ponto de derivação da rede da Concessionária e o ponto de entrega, com seus acessórios (eletrodutos, terminais, etc.). Unidade Consumidora ou de consumo: conjunto de instalações e equipamentos elétricos, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor.

Página 14 de 31 4. CONDIÇÕES GERAIS Todos os tipos de caixas metálicas definidas nesta especificação devem ser homologadas pela AES Eletropaulo, conforme os requisitos técnicos e ensaios normativos estabelecidos pela NBR 15820:2010 e outras normas aplicáveis que certifiquem o equipamento. A utilização das caixas metálicas deve atender aos critérios estabelecidos nesta especificação, bem como serem observados os demais dispositivos constantes no Livro de Instruções Gerais Baixa Tensão da AES Eletropaulo. As caixas metálicas definidas nesta especificação aplicam-se somente a redes de distribuição aérea ou subterrânea secundária no sistema estrela com neutro, 220/380 Volts, 127/220 Volts ou 120/208 Volts, observados os limites de fornecimento para cada tipo de sistema de distribuição.

Página 15 de 31 5. TIPOS E DIMENSÕES DE CAIXAS METÁLICAS 5.1. Caixas de Medidores tipo MEC Caixa destinada a alojar os medidores de energia elétrica eletrônico, condutores, transformadores de corrente, dispositivos de seccionamento e/ou proteção, placa de comunicação e demais acessórios. Os tipos de caixas metálicas para medição e as medidas úteis internas mínimas estão indicados na tabela abaixo: Caixa Tipo Chapa nº (USG) Espessura mínima (mm) Largura (mm) Altura (mm) Profundidade (mm) MEC II 16 1,50 500 1.000 250 MEC IV 16 1,50 500 1.400 250 MEC VI 16 1,50 500 1.620 250 MEC IX 16 1,50 750 1.620 250 MEC XII 16 1,50 1.000 1.620 250 Os desenhos padronizados para as caixas de medição eletrônica centralizada estão apresentados nos desenhos n s 68 a 72 do LIG BT 12 edição 2014. OBS: excepcionalmente, em alguns casos em específico, a altura das caixas tipo MEC IX e XII pode ser de 1.800 mm, situação esta em que se exigir a instalação de disjuntores de proteção de 400 A. 5.2. Caixa Concentradora e para Leitura Local tipo CL Caixas destinadas a receber o painel de interface serial remoto, cabos de comunicação, dispositivo de comunicação remota, botoeiras, entre outros acessórios que compõem o sistema de medição eletrônica centralizada. Os tipos de caixas metálicas para utilização como caixa concentradora e para leitura local estão indicados na tabela abaixo:

Página 16 de 31 Caixa Tipo Chapa nº (USG) Espessura mínima (mm) Largura (mm) Altura (mm) Profundidade (mm) CL I 16 1,50 375 950 250 CL II 16 1,50 375 950 250 CL III 16 1,50 750 950 250 A porta da caixa tipo CLI deve ser feita de forma lisa possuindo somente ventilação conforme o grau de proteção exigido, dois dispositivos para lacre e dois tubetes para parafuso de segurança. As portas das caixas tipo CL II e CL III devem possuir fixados á porta da caixa suportes de antenas, dois dispositivos para lacre, dois tubetes para parafuso de segurança e ainda uma porta menor com abertura de correr para cima ou abertura para fora, com dispositivo para lacre. Estas caixas também devem possuir ventilação conforme grau de proteção exigido. Os desenhos padronizados para as caixas concentradora e para leitura local estão apresentados no desenho n 67, sequências de 1 a 5, do LIG BT 12 edição 2014.

Página 17 de 31 6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS As caixas metálicas devem ser fabricadas em corpo único (não modular) com chapa de aço carbono de acordo com as dimensões e espessuras mínimas estabelecidas no item 5. As caixas devem ser fabricadas com chapas de mesma espessura utilizando-se equipamentos e ferramentais apropriados para permitir um perfeito acabamento, livre de qualquer rebarba, arestas ou cantos cortantes ou falhas nas partes soldadas que possam provocar acidentes. As dobras das chapas que formam a caixa devem possuir quantidade de pontos de solda compatíveis de modo a atenderem os graus de proteção IP e IK normativo. 6.1. Processo de limpeza e tratamento da chapa metálica As superfícies internas e externas devem receber o tratamento, conforme as normas NBR 8755 E NBR 11388. A superfície da caixa metálica deve ser preparada, removendo-se as impurezas através de processo químico ou físico e ainda melhorar a aderência de tintas e tornar a superfície mais resistente à corrosão. O processo industrial de limpeza e preparação da superfície deve conter os seguintes estágios: desengraxe, refinador, fosfatização, passivação e secagem observando que entre cada etapa devem existir banhos intermediários necessários. O processo de fosfatização poderá ocorrer através de banho a quente, tépida ou a frio observando o tempo de permanência mínimo exigido para cada banho. Neste processo por imersão o tipo de fosfato utilizado deve ser o fosfato de zinco ou ainda fosfato zinco, manganês e níquel. 6.2. Processo de pintura Para o processo de pintura eletrostática, interna e externa da caixa metálica, deve ser utilizada a tinta em pó sintética isenta de metais pesados na sua formulação conforme diretiva RoHs (Restriction of Harzadous Substances), considerando o limite de 0,1% (1.000 mg/kg)..

Página 18 de 31 A tinta em pó deve ser do tipo termofixo com resina poliéster texturizado na cor padrão referência Munsell N 6.5 - cinza claro. A espessura final seca da película de tinta em pó deve ser de no mínimo 100 µm (micrometros) e de no máximo 120 µm (micrometros). 6.3. Grau de proteção IP e IK As caixas de medição tipo MEC devem assegurar o grau de proteção IK-10 contra os impactos mecânicos externos e o grau de mínimo de proteção deve ser IP- 43. As caixas concentradoras e para leitura local, assim como as aletas de ventilação das mesmas, devem atender aos graus de proteções IP-33 e IK-10. 6.4. Marca e identificação A caixa metálica deve possuir, gravado em relevo, na porta maior e numa das laterais do corpo, a data de fabricação (mês e ano) e marca comercial do fabricante, cujo protótipo tenha sido homologado pela AES Eletropaulo. 6.5. Portas das caixas A(s) porta(s) da caixa devem possuir pinos e/ou dobradiças do tipo externa, invioláveis, fixadas de forma apropriadas a estrutura do corpo e das portas de forma que permitam à abertura mínima das portas a 180º. As portas das caixas devem possuir ainda dois tubetes de seguranças posicionados nas proximidades das partes superior e inferior da caixa, dispositivos para lacre e prisioneiros do tipo TIP de cobre soldados no corpo e nas portas para o aterramento das mesmas. Os batentes das caixas devem ser construídos de tal forma que impossibilitem a penetração de água no seu interior da caixa e ainda dê escoamento as águas aspergidas sobre a mesma para as laterais das caixas garantindo assim a eficiência do grau de proteção IP estabelecido. Deve ser prevista também a instalação de travas internas numa das folhas

Página 19 de 31 das portas da caixa e ambas as extremidades de modo que possibilite travá-las quando fechada e puxador na folha para auxiliar a sua abertura. Nas portas das caixas concentradoras, para leitura local e de dispositivo de proteção individual (porta-base) devem possuir aletas de ventilação que cubram uma área suficiente de modo a possibilitar a troca de calor gerado no interior da caixa quando em regime normal de funcionamento. 6.6. Viseira e Tela No direcionamento de cada medidor na estrutura da própria porta da caixa de medição coletiva deve ser realizada a furação de oblongos posicionados em 2 (duas) colunas e 6 (seis) fileiras, cobrindo uma área de 210 x 170 mm, sendo permitida uma variação em forma de tolerância, para menos, em até 5 mm. Os oblongos devem ser construídos considerando como base a altura de 20 mm, comprimento de 100 mm e com espaçamento entre estes nas colunas e linhas de 10 mm. As viseiras de proteção devem ser em policarbonato virgem transparente de 2,5 a 3 mm de espessura e ser rigidamente fixada na parte interna da tampa da caixa de medidor de modo a ser inviolável e que ainda resista os esforços mecânicos por ela exigido em norma, que se necessário por meio de repuxo da área da viseira. As viseiras e telas são componentes integrantes das caixas de medição individuais e coletivas e, portanto devem ser fornecidos em conjunto com as caixas e demais acessórios. 6.7. Acessórios das caixas As caixas concentradoras e para leitura local devem possuir no fundo da mesmas parafusos ou prisioneiros tipo TIP de cobre devidamente fixados a estrutura do corpo da caixa conforme gabarito estabelecido em desenho padrão. Além destes acessórios a caixa deve ainda possuir as canaletas plásticas para a passagem dos cabos, suportes das antenas e disjuntor bipolar de 10 A. O suporte da antena

Página 20 de 31 somente é dispensável na caixa tipo CL I. As caixas de medidores tipo MEC devem ser providas de suporte para a fixação do disjuntor geral, placa de policarbonato para os barramentos de distribuição, barramentos de distribuição, suporte para a fixação da placa metálica universal, placas metálicas universais, viseira de policarbonato, canaletas plásticas, isoladores, placa de comunicação, dentre outros acessórios. A base inferior das caixas de medidores, concentradoras, para leitura local e caixa de dispositivo de proteção individual, deve possuir um parafuso ou prisioneiro do tipo TIP de cobre soldado a mesma que permita o perfeito aterramento das partes metálicas das caixas. 6.8. Furação das caixas A fim de preservar a integridade da caixa de medição coletiva e a sua garantia quanto ao atendimento dos ensaios previstos em norma, as caixas devem ser fornecidas com a furação indicada em projeto elétrico. Na impossibilidade disto as caixas devem prever pré-cortes ou furo tipo tostão (knock-out) atendendo as dimensões normativas de eletrodutos de entrada. As furações que serão deixadas na forma de pré-corte e as referidas dimensões, devem constar em projeto encaminhado para homologação pelo fabricante. 6.9. Montagem interna das caixas de medição tipo MEC A fim de garantir a qualidade, uniformidade e segurança das instalações a fabricação e montagem interna da caixa deve ser feita pelo fabricante homologado para o barramento blindado ou fabricante homologado da caixa de medição e neste caso este deve apresentar a cópia da ART e CREA do responsável legalmente habilitado.

Página 21 de 31 7. PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO As caixas de medição tipo MEC, concentradoras e para leitura local devem ser homologadas junto a AES Eletropaulo para a qual o fabricante deve encaminhar os documentos comerciais e técnicos abaixo apontados: 1) Carta timbrada da empresa manifestando de forma oficial o seu interesse na homologação e a lista de caixas metálicas a serem homologadas; 2) Cópia do contrato social da empresa; 3) Cópia do cartão do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPJ; 4) Cópia da licença ambiental de funcionamento expedida pelo poder concedente; 5) Cópia da certificação da ISO 9001 e 14001; 6) Cópia da carteira do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia CREA dos responsáveis técnicos, elétrico e mecânico, dos produtos a serem homologados; 7) Cópia do registro da pessoa jurídica junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia CREA; 8) Cronograma de agenda de ensaios com as datas e laboratório de cada ensaio, a ser encaminhado oportunamente com antecedência de 60 dias; 9) Anotação de Responsabilidade Técnica ART de projeto e execução dos produtos homologados, devidamente preenchida e recolhida, devendo ser indicado no campo observação da mesma os modelos homologados; 10) Cópia digital de todos os ensaios normativos, de todas as caixas metálicas que serão homologadas expedidas por Laboratório Oficial INMETRO ou Laboratório Acreditado pelo Cgcre; 11) Termo de responsabilidade devidamente assinado pelo responsável legal pela empresa com firma reconhecida, a ser encaminhado oportunamente no final do processo de homologação, conforme modelo do item 10;

Página 22 de 31 12) Desenhos dos projetos construtivos mecânico detalhado, em arquivo digital em formato pdf ou dwg, de todas as caixas que serão homologadas, mostrando com detalhes as dimensões construtivas, pontos de aterramento (portas e base), venezianas de ventilação, pontos de lacre e tubetes, puxador, furação da viseira, dobradiças, placas e suportes metálicos fixados ao fundo das caixas e seus pontos de fixação, localização da marca comercial e data de fabricação, entre outros; 13) Características técnicas dos disjuntores, isoladores, dos barramentos e tipo de tratamento dos mesmos, parafusos, porcas, policarbonato, tintas, e todos os demais acessórios que compõem as caixas, expedidos pelo fornecedor ou fabricante deste produto. Quando do recebimento da carta timbrada da empresa se manifestando de forma oficial o interesse pela homologação a AES Eletropaulo designará um profissional para a realização da avaliação industrial e somente após este é que as demais etapas serão avaliadas. Após a análise e aprovação de toda a documentação e dos desenhos construtivos das caixas metálicas por parte da Engenharia da AES Eletropaulo um protótipo de cada tipo de caixa deve ser construído a fim de que seja submetido a verificação visual e dimensional, e posterior ensaios normativos indicados no item 8. O fabricante deve encaminhar o cronograma com a agenda de ensaios, conforme subitem 7, para a homologação das caixas, somente após a análise e liberação de toda a documentação informada nos subitens 1 a 6; e 11 acima. Os ensaios de todas as caixas a serem homologadas devem ser feitos em Laboratório Oficial INMETRO ou Laboratórios adotados pelo Organismo de Avaliação de Conformidade (OAC) e acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação (Cgcre) no escopo dos ensaios especificados nos Requisitos de Avaliação de Conformidade (RAC), devendo todos estes ensaios serem acompanhados por um inspetor da AES Eletropaulo. Os ensaios podem ser acompanhados pelo proprietário da empresa ou funcionário por ele preposto, ou ainda um terceiro por ele designado e constituído de procuração para representá-lo. Os demais documentos informados nos subitens 8 a 10; e 12 devem ser

Página 23 de 31 encaminhados até a conclusão do processo de homologação. Depois de realizado todos os ensaios em todos os tipos de caixas a serem homologadas o fabricante deve encaminhar cópia do relatório do ensaio que devem conter, entre outras informações, as respectivas fotos e resultados obtidos. Qualquer modificação no protótipo aprovado ou de componentes integrantes das caixas deve ser comunicado oficialmente a AES Eletropaulo. A cada 2 anos a AES Eletropaulo estará realizando a avaliação industrial da empresa homologada e ainda se reserva no direito solicitar que alguns ensaios sejam refeitos para revalidar a homologação e garantir a qualidade das caixas metálicas de medição eletrônica centralizada, concentradora e para leitura local. O fabricante deve ainda manter nas dependências de sua empresa um protótipo de cada uma das caixas homologadas, devidamente armazenadas, a fim de assegurar como comparativo a conformidade e qualidade dos produtos a cada vistoria realizada pela AES Eletropaulo.

Página 24 de 31 8. ENSAIOS DE HOMOLOGAÇÃO Antes de qualquer fornecimento o fabricante deve submeter às caixas metálicas ao processo de homologação junto a AES Eletropaulo devendo satisfazer a todos os ensaios normativos indicados a seguir, e ainda a toda a exigência contida nesta Especificação Técnica. Os ensaios de tipo são os seguintes: a) Verificação visual: neste ensaio deve ser observado: 1) Se as caixas estão construídas conforme desenho padrão do fabricante, aprovado pela AES Eletropaulo, observados ainda a presença de: I. Identificação da marca comercial do fabricante na tampa e corpo; II. III. IV. Identificação da data e ano de fabricação da caixa; Tubetes para os parafusos de segurança; Dispositivos para lacre; V. Parafusos de aterramento das portas e corpo; VI. VII. VIII. Dobradiças externas invioláveis; Puxador na porta; Aletas de ventilação nas caixas concentradora e para leitura local; IX. Abertura das portas em no mínimo 180 ; X. Viseiras com 2 colunas e 6 fileiras nas caixas; XI. XII. Suporte e placas universais metálicas; Canaletas plásticas e placa de policarbonato.

Página 25 de 31 b) Verificação dimensional: neste ensaio devem ser observados: 1) Altura da caixa; 2) Largura da caixa; 3) Profundidade da caixa; 4) Peso da caixa; 5) Espessura da chapa; c) Verificação de conformidade da pintura: neste ensaio devem ser observados: 1) Espessura da camada de tinta, considerando que a média de 12 pontos tirados aleatoriamente da caixa não seja inferior ao mínimo exigido; 2) Aderência da tinta em conformidade com a NBR 11.003:2009, considerando o destacamento de área quadriculada Gr1; 3) Identificação da cor padrão, conforme padrão Munsell; 4) Análise da tinta para constatação de isenção de metal pesado, conforme diretiva RoHs (Restriction of Harzadous Substances), considerando o limite de 0,1% (1.000 mg/kg). d) Ensaio de resistência mecânica (item 9.2 da NBR 15820:2010); 1) Nominal especificada na norma para todas as caixas ou; 2) Nominal especificada na norma na amostra especificada para ensaio + 5x a nominal por extrapolação para as demais caixas. e) Ensaio de deslocamento da tampa (item 9.3 da NBR 15820:2010); f) Verificação das cargas axiais dos insertos metálicos (item 9.4 da NBR 15820:2010); g) Verificação do grau de proteção contra os impactos mecânicos externos (código IK) (item 9.5 da NBR 15820:2010); 1) Nominal especificada na norma para todas as caixas ou; 2) Nominal especificada na norma na amostra especificada para