creram em Cristo (Rm 5:20). Pregavam o perdão do pecado, mas não o imperativo da santidade.



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Judas Propósito Judas escreveu esta carta (1) para com empenho, advertir aos crentes sobre a grave ameaça dos falsos mestres e sua influência destruidora nas igrejas, e (2) para energicamente conclamar todos os verdadeiros crentes a resolutamente batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos (v.3). Prefácio e saudação - V.1 Judas...irmão de Tiago. - V.1 Chamados. A expressão da iniciativa soberana a graciosa de Deus em convocar eficazmente à salvação aqueles a quem escolheu. - V.1 Guardados em Jesus Cristo. O grego pode ser traduzido também por guardados para Jesus Cristo. Os eleitos perseverarão na fé porque Deus os preserva (v.24). - V.2 Misericórdia...sejam multiplicadas. A expressão sejam multiplicadas significa com abundância. À medida que nos aproximamos de Deus, sua misericórdia, paz, amor podem ser duplicados, triplicados ou até mesmo quadruplicados para nós. - V.3 A fé que...foi dada aos santos. Os fiéis em Cristo têm o solene encargo de batalhar pela fé que Deus entregou aos apóstolos e demais santos (Fp 1:27). (1) A fé, aqui significa o Evangelho proclamado por Cristo e os apóstolos. È a verdade estabelecida e inalterável, comunicada pelo Espírito Santo e incorporada no NT. Todavia, a fé é mais do que a verdade objetiva. É também, um modo de vida a ser vivido em amor e pureza (Cl 1:9-11). É um reino que ser manifesta com poder para batizar no Espírito Santo a todos os crentes a fim de proclamarem o Evangelho a todas as nações (Mc 16:15-17) com sinais, milagres e dons do Espírito Santo (ver At 2:22). (2) A palavra trabalhar descreve a luta que o crente fiel deve travar na defesa da fé. Significa literalmente, contender, estar sob muita pressão, ou travar uma luta. Devemos esforçar-nos ao máximo na defesa da Palavra de Deus e da fé segundo o NT, mesmo se isso nos for custoso e agonizante. Devemos negar-nos a nós mesmos e, se necessário for, sofrer o martírio em prol do Evangelho (II Tm 4:7). (3) Batalhar pela fé significa tomar posição firme contra aqueles que dentro da igreja visível, negam a autoridade da Bíblia ou distorcem a fé original anunciada por Cristo e pelos apóstolos; significa também pregar essa fé como verdade redentora a todos os povos (ver Jo 5:47). Quem é leal a Cristo e a fé integral do NT, nunca deve permitir que sua mensagem seja enfraquecida, caso a sua autoridade seja comprometida, sua verdade distorcida e seu poder e suas promessas enfraquecidas mediante explicações forjadas. - V.4 Convertem em dissolução a graça de Deus. Dissolução significa orgia sexual sem freio. Judas condena aqueles que ensinam que a salvação pela graça permite que crentes professos vivam na prática de pecados graves sem sofrerem juízo divino. Talvez ensinassem que, seja como for, Deus perdoará aqueles que continuamente entregam-se às concupiscências carnais, ou, que os que agora vivem na imoralidade sexual estão eternamente seguros se, no passado, eles

creram em Cristo (Rm 5:20). Pregavam o perdão do pecado, mas não o imperativo da santidade. - V.5 Destruiu, depois, os que não creram. Deus puniu a Israel com quarenta anos de peregrinação no deserto por incredulidade quando eles recusaram-se a entrar em Canaã após o relato dos espias (Nm 14:24-34). Assim como o juízo sobreveio aos israelitas apostatados, também sobrevirá aos membros da Igreja (Hb 4:1,2). -V.6 Aos anjos. Judas refere-se a anjos que não permaneceram na sua posição original de autoridade, mas que se rebelaram contra Deus, violaram a sua lei, e agora estão aprisionados, aguardando o juízo. Nem todos os anjos caídos, porém, estão encarcerados, pois Satanás e muitos demônios estão na terra atualmente (ver II Pe 2:4). - V.7- Como aqueles. Sodoma, Gomorra e as outras cidades assemelhavam-se a esses anjos do v.6 na imoralidade e perseveridade da sua transgressão sexual. A comparação também poderia referir-se à imprudência e ao orgulho com que abandonaram seu próprio lugar. -V.7 Prostituição...seguindo após outra carne. A outra carne refere-se, no caso, ao homossexualismo descrito em Gn 19:4,5. -V.7 Exemplo do fogo eterno, sofrendo punição. A destruição, pelo fogo, de Sodoma, Gomorra e as cidades vizinhas em Gn 19 presta-se em toda a Escritura, como um modelo do julgamento de Deus contra o pecado (Dt 29:23). -V.8 Sonhadores. Provavelmente, uma referência às alegações dos falsos mestres de receberem visionárias alegações que eles podiam usar como justificativa para as três ações mencionadas em seguida. -V.8 Contaminam a carne. Imoralidade sexual (v.4), talvez até homossexualismo (v.7). -V.8 Rejeitam o governo. Embora alguns o associem com autoridades humanas ou angelicais, é mais provável que seja uma referência ao senhorio e à autoridade de Jesus Cristo. -V. 8 Difamam autoridades superiores. Ver II Pe. 2:10 -V.9 Miguel...contendia com o diabo. Se o poderoso arcanjo Miguel recusou-se a insultar Satanás, mas confiou no poder de Deus, quanto mais nós, seres humanos, devemos refrear-nos de desafiar e falar abusivamente contra tudo, inclusive os espíritos malignos (ver II Pe 2:11). -V.9 O arcanjo Miguel.

Conforme Dn 10:13,21; 12:1, Miguel é um dos principais anjos e o guardião especial de Israel. Em Ap 12:7, Miguel lidera a hoste de anjos na guerra contra o diabo e seus anjos. Ver anjos em Zc 1:9. -V.12 Duas vezes mortas. Os mestres apóstatas de época de Judas estavam duas vezes mortos. Anteriormente, esses falsos mestres foram crentes em Cristo, tendo então passado da morte para a vida (Jo 5:24), mas, depois, deixaram Cristo, ficarem sem vida e retornaram à morte (ver Ef 2:1). O versículo anterior explica a razão da morte espiritual deles. -V.13 Estrelas errantes. Estrelas cadentes, cometas ou, mais provavelmente, planetas. O ensino dos oponentes tem vida breve (como quando um corpo celestial de movimento imprevisível é usado como guia na navegação). -V.14- Profetizou...Enoque. É possível que Judá esteja citando, ou o livro apócrifo de Enoque, escrito antes de 110 a.c., ou simplesmente relatos de tradição judaica. A alusão a Enoque por Judas, nesta passagem, confirma apenas a veracidade da profecia de Enoque; que não significa a sua aprovação ao livro apócrifo de Enoque. -V.15 Ímpios... ímpias. A repetição desse vocábulo é importante; a mesma palavra grega aparece também nos v.v. 4,18. Rebelião de falsos mestres é, primeiro e antes de tudo, contra Deus e a sua autoridade e enfrentará o indubitável julgamento de Deus (v.4). -V.16 São murmuradores, são descontentes. A exemplo de Israel no deserto, os falsos mestres resistem à vontade de Deus, queixando-se, talvez, das restrições da lei sobre o comportamento deles. -V.16 Grandes arrogâncias. Ou, palavras arrogantes. Podem ter sido alegações quanto a terem experiências visionárias (V.8), liberdade da lei (v.v 4,8)) ou possessão do Espírito Santo (v.v 18,19). -V. 19 Aduladores dos outros, por motivos interesseiros. Eles demonstram predileção para com os membros ricos da igreja (Tg 2:1-4) ao ponto de, talvez, até mesmo adaptarem seu ensino para agradar os de maior influência entre seus ouvintes. -V.18 No último tempo. Ver I Pe 1:20 -V. 18- Escarnecedores. Eles zombam especialmente da lei moral de Deus e da certeza do castigo divino aos desobedientes (Sl 1:11). -V. 19 Promovem divisões. A divisão na igreja era o resultado inevitável da arrogância dos falsos mestres (v.16) e de sua alegação, contra os líderes da igreja e cristãos comuns, de possuírem o Espírito.

Os falsos mestres podem ter classificado as pessoas, como os gnósticos mais tarde fizeram, entre espirituais (eles mesmos) e naturais (cristãos comuns). -V.V. 20,21 Edificando-vos. Os crentes devem defender e propagar a fé e resistir aos falsos ensinos, de quatro maneiras. (1) Edificando-se na santíssima fé. A santa fé é a revelação divina, do NT, transmitida por Cristo e pelos apóstolos (V.3). Isso requer o estudo da Palavra de Deus e um esforço resoluto para conhecer a verdade o os ensinos das Escrituras (At 2:42; 20:27). (2) Orando no Espírito. Devemos orar no poder eficaz do Espírito Santo, e, confiando no Espírito Santo para inspirar, orientar, energizar, sustentar e nos ajudar a lutar em oração (ver Rm 8:26). Orar no Espírito inclui, tanto orar com a mente, quanto orar com o nosso espírito (ver I Co 14:15). (3) Permanecendo na esfera do amor de Deus por nós. Isso envolve obediência leal a Deus e à sua Palavra. (Jo 15:9,10). (4) Almejando e aguardando a volta de nosso Senhor e a glória eterna que acompanhará a sua volta (ver Jo 14:2). (Bíblia de estudo Pentecostal e de Genebra). Amém. Morte e estado intermediário Fp 1:23 Não sabemos como os seres humanos deixariam este mundo, se não tivesse havido a queda. Alguns duvidam que isso aconteceria. Mas, de qualquer maneira, o fruto do pecado e o juízo de Deus sobre ele causam a separação do corpo e da alma, pela morte do corpo (Gn 2:17), tornando a morte uma certeza para todos. Essa separação entre a alma e o corpo é conseqüência da separação espiritual de Deus, que, primeiro, causou a morte física (Gn 2:17) e essa separação será agravada depois da morte para aqueles que deixam este mundo sem Cristo. Em si mesma a morte é um inimigo (I Co 15:26) e um terror (Hb 2:15) Para os cristãos, o terror final da morte é abolido. O próprio Jesus, o Salvador ressurreto, passou por uma morte terrível e suportou a ira de Deus. Tirou de nós a ira Deus e vive para ajudar-nos quando deixarmos este mundo e formos para o lugar que Ele nos preparou no outro mundo (Jo 14:2,3). Os cristãos sabem que sua própria morte futura é um encontro marcado com seu Salvador, que Ele cumprirá fielmente. Paulo pode dizer: Para mim, o viver é Cristo e o morrer é lucro. Ele desejava partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor (Fp 1:21,23), sabendo que deixar o corpo é habitar com o Senhor (II Co 5:8). Na morte, a alma dos crentes é aperfeiçoada em santidade e entra na vida de adoração nos céus (Hb 12:2-24). Resumindo eles são glorificados. Alguns não aceitam isso, mas, ao contrário ensinam que há uma disciplina purgativa depois da morte, que equivale a um posterior estágio de santificação. Nesse purgatório, a alma é preparada por um período de tempo para ser purificada, a fim de poder ver a Deus. Essa doutrina não tem base bíblica. Os santos que vivem sobre a terra, na vinda de Cristo, serão aperfeiçoados moralmente para estarem com Ele, no momento em que seu corpo for transformado (I Co 15:51-54), e parece que Paulo e o ladrão da cruz esperavam a mesma admissão à presença de Deus. Outros dizem que os crentes (quando morrem) passam para o sono da alma e ficam inconscientes entre a morte e a ressurreição. A Bíblia, contudo, apresenta

os falecidos como conscientes (Lc 16:22; 23:43). A ressurreição do corpo é uma esperança distintiva do cristão, confessada por todos os ramos da Igreja na face da terra. A morte é decisiva para o destino: A Bíblia não ensina que, após a morte, haja outra possibilidade de salvação para o perdido (Lc 16:26; Hb 9:27). Depois da morte, tanto os piedosos como os ímpios colherão o que tiverem semeado neste mundo (Gl 6:7,8). (Bíblia de estudo Pentecostal Editora Cultura Cristã; Sociedade Bíblica do Brasil SP). Negando através da raiva e da indiferença. A raiva é outra reação muito humana por parte daqueles que estão seriamente enfermos. Um paciente tornou-se tão enraivecido que quando a enfermeira foi-lhe tomar a temperatura pela manhã, gritou: - Saia daqui! Não agüento olhar para sua cara! Marian Holten lembrava-se de outra vez em que um paciente atirou-lhe um urinol cheio. O que podem fazer as pessoas dedicadas ao defrontar-se com a raiva dos outros? Uma das coisas que podem usar é o humor. Marian, que havia sido recipiente de explosão, enfiou mais tarde a cabeça na porta e perguntou: - Olhe aqui, tudo bem se eu entrar agora? O paciente riu, percebendo que tinha sido excessivamente agressivo para com ela, e logo se tornaram amigos. Outro tipo de negação é ignorar aqueles que julgamos já não poderem compreender. Nunca devemos supor que as pessoas não ouvem o que estamos dizendo. Entre os mortos-vivos encontram-se aqueles que estão bem vivos. Enfermeiras relatam que membros da família, e até o pessoal do hospital, falam perto de um paciente comatoso como se ele já estivesse morto. No começo, todos os membros da família, reúnem em torno do leito do ente querido que jaz à morte. Depois, começam a retornar às suas outras atividades, e, justamente na hora em que o paciente mais precisa deles, nenhum deles se encontra por perto. Ele está demorando tanto a morrer, diz alguém na sua presença; ou: Seria tão bom se o Senhor o levasse logo, par acabar com esta agonia. Uma enfermeira conta como falava baixinho, encorajando um paciente seu todo o tempo em que estava cuidando de suas necessidades; embora os médicos tivessem dito que ele não sabia nada do que estava acontecendo. Milagrosamente, o paciente saiu do estado de como e, ouviu a voz da enfermeira, disse: Ah! Você é quem ficava falando comigo! (Extraído do livro: A morte e a vida além / Billy Graham; Editora Mundo Cristão SP). Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém. Jesus te ama. Leia a Bíblia. Transcrito por Neyde Palma Doni.