UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE PROGEPE PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS CPTA COORDENAÇÃO DE PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO



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Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE PROGEPE PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS CPTA COORDENAÇÃO DE PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO CARGO: TÉCNICO EM CONTABILIDADE D10 Instruções ao candidato Ao receber o Caderno de Questões, confira o cargo, se é aquele para o qual você está concorrendo, e verifique se estão impressas as sessenta questões. Além deste Caderno de Questões, você receberá o Cartão de Respostas. Caso não o tenha recebido, peça-o ao Fiscal de Sala. Verifique se seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no Cartão de Respostas. Em caso afirmativo, assine-o e leia atentamente as instruções de preenchimento. Caso contrário, notifique imediatamente o erro ao Fiscal. O Cartão de Respostas sem assinatura poderá ser invalidado. Cada questão apresenta cinco opções de respostas, com apenas uma correta. No Cartão de Respostas, atribuir-se-á pontuação zero a toda questão com mais de uma opção assinalada, ainda que dentre elas se encontre a correta. Não é permitido ao candidato: usar instrumentos auxiliares para cálculo e desenho; portar material que sirva de consulta; copiar as opções assinaladas no Cartão de Respostas. O tempo disponível para responder às questões e preencher o Cartão de Respostas é de quatro horas. Reserve pelo menos os vinte minutos finais para o preenchimento do Cartão de Respostas, que deve ser feito com caneta esferográfica de corpo transparente e de ponta média com tinta azul ou preta. Quando terminar de responder às questões e preencher o Cartão de Respostas, entregue todo esse material ao Fiscal de Sala. Retirando-se do local da prova após ter decorrido três horas do início, você poderá levar o Caderno de Questões. Após o aviso de início da prova, os candidatos só poderão se retirar do local decorrido o tempo mínimo de noventa minutos.

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Parte I: Língua Portuguesa Leia o texto abaixo e responda às questões propostas. O VERBO MATAR 1 Quem se espanta com o espetáculo de horror diversificado que o mundo de hoje oferece, faria bem se tivesse o dicionário como livro de leitura diurna e noturna. Pois ali está, na letra M, a chave do temperamento homicida, que convive no homem com suas tendências angélicas, e convive em perfeita harmonia de namorados. 2 O consulente verá que matar é verbo copiosamente conjugado por ele próprio. Não importa que cultive a mansuetude, a filantropia, o sentimentalismo; que redija projetos de paz universal, à maneira de Kant, e considere abominações o assassínio e o genocídio. Vive matando. 3 A ideia de matar é de tal modo inerente ao homem que, à falta de atentados sanguinolentos a cometer, ele mata calmamente o tempo. Sua linguagem o trai. Por que não diz, nas horas de ócio e recreação ingênua, que está vivendo o tempo? Prefere matá-io. 4 Todos os dias, mais de uma vez, matamos a fome, em vez de satisfazê-la. Não é preciso lembrar como um número infinito de pessoas perpetra essa morte: através da morte efetiva de rebanhos inteiros, praticada tecnicamente em lugar de horror industrial, denominado matadouro. Aí, matar já não é expressão metafórica: é matar mesmo. 5 O estudante que falta à classe confessa que matou a aula, o que implica matança do professor, da matéria e, consequentemente, de parte do seu acervo individual de conhecimento, morta antes de chegar a destino. No jogo mais intelectual que se conhece, pretende-se não apenas vencer o competidor, mas liquidá-io pela aplicação de xeque-mate. Não admira que, nas discussões, o argumento mais poderoso se torne arma de fogo de grande eficácia letal: mata na cabeça. 6 Beber um gole no botequim, ato de aparência gratuita, confortador e pacificante, envolve sinistra conotação. É o mata-bicho, indiscriminado. E quantos bichos se matam, em pensamento, a cada instante! Até para definir as coisas naturais adotamos ponto de vista de morte violenta. Essa planta convolvulácea é apresentada por sua propriedade maléfica: mata-cabras. Nasceu para isso, para dizimar determinada espécie de mamíferos? Não. Assim a batizamos. Outra é mata-cachorro. Uma terceira, mata-cavalo, e o dicionarista acrescenta o requinte: "goza da fama de produzir frutos venenosos". Certo peixe fluvial atende (ou devia atender) por mata-gato, como se pulasse d'água para caçar felinos por aí, ou se estes mergulhassem com intenção de ajustar contas com ele. Em Santa Catarina, o vento de inverno que sopra lá dos Andes é recebido com a exclamação: "Chegou o matabaiano". 7 Já não se usa, mas usou-se muito um processo de secar a tinta em cartas e documentos quaisquer: botar por cima um papel grosso, chupão, que se chamava mata-borrão e matava mesmo, sugando o sangue azul da vítima, qual vampiro de escritório. 8 A carreta necessita de correia de couro, que una seu eixo ao leito. O nome que se arranjou para identificá-lo, com sadismo, é mata-boi. Mata-cachorro não é só planta flacurtiácea, que acumula o título de mata-calado. É também alcunha de soldado de polícia estadual, e do pobre-diabo que, no circo, estende o tapete e prepara o picadeiro para a função. 9 Matar charadas constitui motivo de orgulho intelectual para o matador. Há um matador profissional, remunerado pelos cofres públicos: o mata-mosquito, que pouca gente conhece como guarda-sanitário. Mata-junta? É a fasquia usada para vedar juntas entre tábuas. O sujeito vulgarmente conhecido como chato, ao repetir a mesma cantilena, "mata o bicho do ouvido". Certa espécie de algodoeiro é mata-mineiro, certa árvore é mata-mata, ninguém no interior ignora o que seja mata-burro, mata-cobra tanto é marimbondo como porrete e formiga. Ferida em lombo de animal, chama-se matadura. Nosso admirável dedo polegar, só lhe reconhecem uma prestança: a de mata-piolhos. 10 Mandioca mata-negro. Peixe matante. Vegetal mata-olho. Mata-pulga, planta de que se fazem vassouras, Mata-rato, cigarro ordinário. Enfeites e atavios, meios especiais para atingir certos fins, são matadores. "Ela veio com todos os matadores" provoca admiração e êxtase. "Eunice com seus olhos matadores", decassílabo de vítima jubilosa. 11 Se a linguagem espelha o homem, e se o homem adorna a linguagem com tais subpensamentos de matar, não admira que os atos de banditismo, a explosão intencional de aviões, o fuzilamento de reféns, o bombardeio aéreo de alvos residenciais, os pogroms, o napalm, as bombas A e H, a variada tragédia dos dias modernos se revele como afirmação cotidiana do lado perverso do ser humano. Admira é que existam a pesquisa de antibióticos, Cruz Vermelha Internacional, Mozart, o amor. (ANDRADE, C. Drummond de. De notícias & não notícias. In Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979, p. 1415-17.) 01 A leitura do parágrafo 1 do texto permite depreender que, na opinião do autor, o homem é um ser: assustado, por ter de acostumar-se com o espetáculo de monstruosidades oferecido pelo mundo atual; inconformado, por não aceitar o espetáculo de horror diversificado que o mundo de hoje oferece; alienado, por não ter o dicionário como livro de consulta diurna e noturna; contraditório, por apresentar, ao mesmo tempo, uma natureza assassina e uma propensão para agir como mensageiros da paz; incoerente, por aceitar que indivíduos homicidas convivam harmoniosamente com pessoas de bem. 3

02 No trecho Quem se espanta com o espetáculo de horror diversificado (parágrafo 1), observa-se a ocorrência do verbo espantar-se, que rege a preposição com. Das frases abaixo, está INCORRETA, em razão de o verbo NÃO reger a preposição empregada, a seguinte frase: O espetáculo de horror espalhava-se sobre todos os lugares. O assassino dividia os ganhos entre seus pares. Os homens esforçam-se com buscar meios de matar seus semelhantes. Os homens de bem desenganaram-se da natureza humana. Ninguém se interessava em saber distribuir amor. 03 Para entender com clareza os pensamentos expressos no parágrafo 2, o leitor precisa conhecer o significado de algumas palavras dele constantes e saber quem foi Kant. Immanuel Kant foi um filósofo prussiano, do século XVIII, que elaborou as bases de toda a ética moderna. Das palavras abaixo, transcritas do parágrafo 2, aquela cujo significado informado NÃO corresponde ao que consta dos dicionários é: consulente: o que realiza uma consulta; mansuetude: fraternidade, cordialidade; filantropia: humanitarismo, beneficência; abominações: atitudes execráveis, aversões; genocídio: extermínio deliberado de uma comunidade. 04 Outro aspecto essencial para a compreensão do parágrafo 2 está no entendimento da estruturação sintática dos três períodos que o compõem. Compreendeu com clareza o texto quem entendeu que os verbos cultive, no 2º período, e vive, no 3º, são núcleos de predicados relacionados ao termo sujeito: matar ; ele próprio ; verbo copiosamente conjugado ; a mansuetude, a filantropia, o sentimentalismo ; o consulente. 05 No período A ideia de matar é de tal modo inerente ao homem QUE, à falta de atentados sanguinolentos a cometer, ele mata calmamente o tempo (parágrafo 3), o conectivo em caixa alta introduz oração de sentido: consecutivo; conformativo; comparativo; causal; concessivo. 06 No trecho à falta de atentados sanguinolentos a cometer (parágrafo 3), a locução prepositiva está corretamente redigida com o acento indicativo da crase. Entre as frases abaixo, todas com locuções prepositivas, aquela em que a locução NÃO se redige com o acento indicativo da crase é: A fúria assassina do homem está à frente de sua tendência amorosa. Conseguiu-se a paz à custa de muito sacrifício humano. O instinto selvagem do homem caminha à par de seu caráter angelical. À força de grande sacrifício, a paz foi finalmente selada. O homem vive à roda de contravalores que infernizam sua vida. 07 Na oração POR QUE não diz, nas horas de ócio e recreação ingênua, que está vivendo o tempo? (parágrafo 3), a palavra em caixa alta está corretamente grafada, com os elementos separados e sem acento. Sabendo-se que há quatro formas distintas de grafia da referida palavra, dependendo do contexto em que é empregada, pode-se dizer que está INCORRETA a frase: Desconhecia-se a razão porque o homem desenvolveu essa natureza assassina. O homem desenvolveu essa natureza assassina por quê? Gostaria de saber por que o homem desenvolveu essa natureza assassina. Quero saber o porquê de o homem ter desenvolvido essa natureza assassina. O homem desenvolveu essa natureza assassina porque é um ser limitado, imperfeito. 08 No parágrafo 3, a ideia de homem está expressa não só na forma de nome substantivo, no trecho de tal modo inerente ao homem, mas também nas formas abaixo relacionadas, COM EXCEÇÃO de: pronome pessoal do caso reto: ele mata calmamente ; pronome possessivo: Sua linguagem ; pronome pessoal oblíquo proclítico: o trai ; sujeito subentendido de verbos: Por que não diz ou que está vivendo o tempo ; pronome pessoal obliquo enclítico: Prefere matá-io. 09 Em relação à matança de rebanhos para saciar a fome dos homens, diz o autor: Aí, matar já não é expressão metafórica: é matar mesmo (parágrafo 4). Da mesma forma, NÃO é metafórica, mas matar mesmo, o emprego do verbo matar na expressão: mata-mosquito; mata-cabras; mata-bicho; mata-mineiro; mata-piolhos. 4

10 Os nomes compostos em que o primeiro elemento é o verbo matar têm como norma de flexão para o plural a variação apenas do segundo elemento: os mata-gatos, os mata-borrões, os mata-ratos, etc. Dos pares de nomes compostos abaixo, o par em que um dos nomes flexiona-se para o plural em obediência à mesma regra acima é: peixe-boi / manga-rosa; pobre-diabo / terça-feira; cavalo-vapor / guarda-civil; cabra-cega / navio-escola; beija-flor / salário-mínimo. 11 Na produção do texto, caracterizado por profundo humanismo, o autor dá espaço a seu senso de humor, ironizando e tratando com sarcasmo as designações que envolvem a ideia de matar. Dos trechos abaixo, aquele em que NÃO se pode depreender ironia ou sarcasmo é: o que implica matança do professor, da matéria e, consequentemente, de parte do seu acervo individual de conhecimento, morta antes de chegar a destino. (parágrafo 5); Até para definir as coisas naturais adotamos ponto de vista de morte violenta. (parágrafo 6); botar por cima um papel grosso, chupão, que se chamava mata-borrão e matava mesmo, sugando o sangue azul da vítima, qual vampiro de escritório. (parágrafo 7); Nosso admirável dedo polegar, só lhe reconhecem uma prestança: a de mata-piolhos. (parágrafo 9); Eunice com seus olhos matadores, decassílabo de vítima jubilosa. (parágrafo 10). 12 No trecho CERTO peixe fluvial atende (ou devia atender) por mata-gato (parágrafo 6), o termo em caixa alta, anteposto a substantivo, tem sentido indefinido. O mesmo termo, se posposto a substantivo, tem sentido definido: Pescamos o peixe certo. Assim, de acordo com a ordem de colocação, os termos na frase podem assumir sentidos distintos. Das expressões abaixo, aquela em que a ordem de colocação NÃO altera o sentido é: pobre mulher / mulher pobre; algum homem / homem algum; moderada importância / importância moderada; grande sujeito / sujeito grande; triste amigo / amigo triste. 13 No fragmento e matava mesmo, sugando o sangue azul da vítima, qual vampiro de escritório (parágrafo 7), a expressão comparativa pode ser redigida, sem alteração de sentido, de todas as formas abaixo, EXCETO na forma: e matava mesmo, sugando o sangue azul da vítima, como vampiro de escritório. e matava mesmo, sugando o sangue azul da vítima, tal qual vampiro de escritório. e matava mesmo, sugando o sangue azul da vítima, tanto quanto vampiro de escritório. e matava mesmo, sugando o sangue azul da vítima, se bem que vampiro de escritório. e matava mesmo, sugando o sangue azul da vítima, do mesmo modo que vampiro de escritório. 14 Alguns dos nomes compostos com o verbo matar aparecem no texto com a informação de que, na prática da linguagem, são usados para mais de uma designação. Entre eles se encontra: mata-cachorro; mata-negro; mata-olho; mata-rato; mata-pulga. 15 Observando-se a parte final do 1º período do parágrafo 11 se revele como afirmação cotidiana do lado perverso do ser humano, pode-se afirmar que, do ponto de vista da concordância, a forma singular de verbo, revele-se, justifica-se por estar concordando: gramaticalmente com a oração subordinada substantiva que os atos de banditismo (...) a variada tragédia dos dias modernos ; gramaticalmente com o termo aposto a variada tragédia dos dias modernos ; ideologicamente com o sentido coletivo do conjunto de termos especificados na oração subordinada substantiva; por atração com o termo como afirmação cotidiana do lado perverso do ser humano ; ideologicamente com o sentido do termo o homem adorna a linguagem. 16 No fragmento Se a linguagem espelha o homem, e se o homem adorna a linguagem com tais subpensamentos de matar (parágrafo 11), o autor desenvolve uma linha de argumentação que: explicita uma justificação; revela uma convergência; dissimula uma contestação; problematiza uma reivindicação; enfatiza um paradoxo. 17 Na conclusão do texto, parágrafo 11, fica claro que, para o autor, os seres humanos: são mais tendentes a produzir armas letais do que a investir na arte; preferem os movimentos nacionalistas às ações de integração dos povos; movimentam-se com mais frequência no sentido do terrorismo do que no respeito aos direitos humanos; estão mais propensos às ações bélicas do que aos gestos de humanidade; sentem-se mais condicionados a atacar os inimigos do que a congratular-se com os amigos. 5

18 Das alterações feitas na redação do período Admira é que existam a pesquisa de antibióticos, Cruz Vermelha Internacional, Mozart, o amor (parágrafo 11), aquela em que há ERRO de concordância verbal é: Admira é que exista a pesquisa de antibióticos, Cruz Vermelha Internacional, Mozart, o amor. Admira é que hajam a pesquisa de antibióticos, Cruz Vermelha Internacional, Mozart, o amor. Admira é que possam existir a pesquisa de antibióticos, Cruz Vermelha Internacional, Mozart, o amor. Admira é que venha a existir a pesquisa de antibióticos, Cruz Vermelha Internacional, Mozart, o amor. Admira é que possa haver a pesquisa de antibióticos, Cruz Vermelha Internacional, Mozart, o amor. 19 Dos pares abaixo, aquele em que as palavras são formadas por sufixos sinônimos, respectivamente, dos sufixos formadores dos substantivos matadouro (parágrafo 4) e prestança (parágrafo 9) é: dormitório / amplitude; industrial / doação; necrotério / envolvimento; jornalista / audácia; folhagem / livraria. 20 Das alterações feitas abaixo na redação da oração adjetiva do período Mata-pulga, planta de que se fazem vassouras (parágrafo 10), está INCORRETA, quanto à regência do pronome relativo, a seguinte: Mata-pulga, planta cuja folhagem se espalha pelo chão. Mata-pulga, planta com que se adornam os jardins silvestres. Mata-pulga, planta da qual são feitas vassouras. Mata-pulga, planta para cujo cultivo é necessário um adubo especial. Mata-pulga, planta aonde são extraídos óleos medicinais. Parte II: Conhecimentos Específicos 21 Nos Orçamentos Públicos das esferas de governo no Brasil, existe um princípio orçamentário que estabelece que a proposta de lei orçamentária deverá conter apenas assuntos que lhe sejam pertinentes e não cuidar de matéria estranha a ela. Há também um preceito que determina a inclusão no orçamento de todos os aspectos dos elementos programáveis que o constituem. Estes são, respectivamente, os princípios da: exclusividade e universalidade; especificação e totalidade; incorporação e inclusão; pertinência orçamentária e incorporação; consagração e totalização. 22 A contabilidade pública adota um Plano de Contas que classifica a despesa pública de acordo com as suas categorias econômicas. Com relação às despesas de pessoal e às contribuições para Formação do Patrimônio do Servidor Público, nesta ordem, é correto afirmar: a primeira é uma despesa de custeio e a segunda é despesa de capital; a primeira é uma transferência e a segunda é despesa corrente; a primeira é uma despesa corrente e a segunda é uma transferência corrente; a primeira é uma despesa de capital a segunda é uma transferência de capital; a primeira é uma despesa de custeio a segunda uma transferência de capital. 23 A contabilidade pública possui algumas especificidades que a distinguem da contabilidade tradicional, pois possui mais fontes de informação. Existe um instrumento informacional da contabilidade pública que visa demonstrar as receitas previstas e realizadas (arrecadadas) e as despesas fixadas e executadas (liquidadas), bem como há um outro que registra as entradas e saídas de numerário, demonstrando as operações de tesouraria e de dívida pública. Estes instrumentos, respectivamente, são denominados: Balancetes Financeiro e Orçamentário; Balanços Orçamentário e Financeiro; Balanços Financeiro e Orçamentário; Balanços Patrimonial e Financeiro; Balanço Orçamentário e Demonstração do Resultado da dívida. 24 As contas de resultado no Sistema Financeiro da Administração Pública, por representarem aumento ou diminuição patrimonial de natureza financeira, devem ser transferidas através da conta transferências financeiras, e serão correspondidas no(a): Ativo Permanente; Conta de Restos a Empenhar; Sistema Financeiro; Sistema Patrimonial; Sistema Orçamentário. 25 Uma despesa cujo empenho foi entregue ao credor, que por sua vez forneceu o material, tendo sido considerada liquidada, mas que não foi paga até o dia 31 de dezembro do ano em curso, passa a ser considerada como: lançamento de exercício anterior; inscrição de liquidação futura; restos a pagar de empenho; despesa de exercícios anteriores; restos a pagar de despesa processada. 6

26 O Balanço Patrimonial da Administração Pública possui uma característica fundamental que é a apresentação do passivo, com especial destaque para os compromissos assumidos pelo governo e os respectivos juros. As obrigações ou Letras do Tesouro enquadram-se na denominação: 31 A doutrina assinala os 3 estágios da despesa conforme dispõe a Lei 4.320/64. Não obstante, existe uma primeira etapa ou estágio da despesa que é realizada por ocasião da edição da discriminação das tabelas explicativas, baixadas através da Lei de Orçamento. Esta etapa da despesa é denominada: dívida consolidada externa; passivo intercorrente; dívida fundada; operações derivativas; passivo provisionado. fixação; orçamentação; deliberação; alocação; determinação. 27 A dívida que o Tesouro contrai por um breve ou indeterminado período de tempo, quer para atender a eventuais insuficiências de caixa, quer como administrador dos bens de terceiros, é denominada. Administrativa; Dívida Ativa; Contratual; Compensada; Contratada. 28 Com relação à escrituração contábil da constituição da dívida pública, apenas pela contratação da dívida consolidada (ou seja, ainda não ocorreu a sua constituição), ocorre(m) lançamento(s) no(s) seguinte(s) sistema(s): patrimonial e financeiro; patrimonial e de compensação; financeiro e orçamentário; patrimonial; de compensação. 29 Com relação à escrituração contábil do ajustamento da dívida pública flutuante por ocasião do seu resgate, ocorre(m) lançamento(s) no(s) seguinte(s) sistema(s): patrimonialista; creditício e orçamentário; fundado e compensado; financeiro; de débitos financeiros. 30 Nos casos de fornecimento de água ou energia elétrica, é aberto um processo para cada credor, sob a responsabilidade de um servidor que passa a controlar esses gastos. O encarregado de controlar esses gastos, ao receber a conta do credor, deverá então: realizar a emissão de um empenho ordinário; verificar a exatidão do objeto e importância a pagar e liquidar a despesa; efetuar o pagamento da despesa; dar baixa no empenho por estimativa e proceder a empenho global com valor exato; realizar a emissão de um empenho global. 32 A cobertura dos deficits de manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica ou não, deve ser feita por meio de: suplementações de gastos; bonificações; subvenções econômicas; dotações complementares; provisões adicionais. 33 As importâncias relativas a foros e laudêmios lançados, mas não cobrados ou não recebidos no prazo de vencimento, a partir da data de sua inscrição, constituem: débitos da fazenda pública; dívida ativa não tributária; dívida ativa tributária; dívida passiva tributária; precatórios tributários. 34 Dentre os estágios da receita orçamentária, existe um deles que, apesar de ser um ato administrativo, não produz qualquer documento que necessite de escrituração contábil. Este estágio é denominado: provisão; recolhimento; arrecadação; provisionamento; lançamento. 35 Existe um evento contábil que implica lançamentos nos sistemas financeiro e orçamentário e não causa lançamentos nos sistemas patrimonial e de compensação. Trata-se de: restituição da caução em dinheiro; recebimento de cauções em dinheiro; cobrança da dívida ativa; restituição e anulação de receitas; inscrição da dívida ativa. 7

36 Nos Orçamentos Públicos das esferas de governo no Brasil, existe um princípio orçamentário que estabelece que nenhuma parcela da receita geral poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos. Há também um preceito que determina que o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período determinado. Estes são, respectivamente, os princípios do(a): não afetação de receitas e periodicidade; universalidade e exercício do ano civil; anualidade e orçamento bruto; impedimento e universalidade; fixação e unidade. 37 A contabilidade pública adota um Plano de Contas que classifica a receita pública de acordo com as suas categorias econômicas. Com relação às receitas de indenizações e restituições e os juros de mora, nesta ordem, é correto afirmar: a primeira é uma receita de custeio e a segunda é receita de capital; a primeira é uma transferência corrente e a segunda é receita corrente; ambas são receitas correntes; ambas são receitas de capital; a primeira é uma receita de multa a segunda uma receita de capital. 38 A contabilidade pública possui algumas especificidades que a distinguem da contabilidade tradicional, pois possui mais fontes de informação. Existe um instrumento informacional da contabilidade pública que possui uma demonstração que nada mais é que um quadro de contabilidade com duas seções (uma de variações ativas e a outra de variações passivas), bem como há um outro instrumento que registra e movimenta as contas representativas de direitos e obrigações, geralmente decorrentes de contratos, convênios ou ajustes. Estes instrumentos, respectivamente, são denominados: Demonstrativo das Variações Patrimoniais e Balanço Orçamentário; Balanço Patrimonial e Sistema de Compensações; Demonstrativo das Variações Patrimoniais e Sistema de Compensações; Balanço Patrimonial e Demonstrativo das Variações Patrimoniais; Demonstrativo das Variações Patrimoniais e Demonstração do Resultado da dívida. 39 No Sistema Orçamentário da Administração Pública, quando existir saldo na conta disponível para realização, em virtude da existência de saldos em empenhos emitidos e não liquidados, o mesmo será transferido para a conta despesa realizada (para efeito de encerramento do exercício), onerando, consequentemente, o exercício e servindo para efeito de inscrição em resto a pagar, de despesa não processada, no(a): Ativo Compensado; Conta de Exercícios Anteriores; Sistema Patrimonial; Sistema Financeiro; Balanço Orçamentário. 8 40 Com relação à escrituração contábil da baixa dos restos a pagar, pela liquidação da despesa inscrita como restos a pagar não processada, não se verificam lançamentos no(s) seguinte(s) sistema(s): patrimonial, de compensação e financeiro; financeiro e de compensação; financeiro e patrimonial; financeiro e orçamentário; orçamentário e patrimonial. 41 Os restos a pagar excluídos os serviços da dívida, os serviços de dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria integram, sob o aspecto legal: a dívida consolidada interna; o conjunto das variações ativas; a dívida flutuante; as operações consolidadas; a dívida fundada. 42 Os bens que constituem o patrimônio público, como objeto de direito pessoal ou real, e que merecerão registros e escrituração, são denominados bens: dominicais; de uso comum do povo; de uso direto; de uso especial; patrimoniais. 43 Com relação à consolidação do Patrimônio Público, apresentada num quadro demonstrativo, os itens diversos devedores e diversos responsáveis representam: obrigações das entidades públicas; receitas diferidas; restituições a pagar; débitos de tesouraria; direitos das entidades públicas. 44 Na contabilidade pública, a amortização de uma dívida, quando a sua baixa diminui o valor da conta dívida fundada, gerando uma contrapartida na conta variação ativa, constitui exemplo de: baixa passiva; incorporação ativa; incorporação passiva; desincorporação ativa; desincorporação passiva. 45 As variações ativas decorrentes de uma troca de bens, permutados entre elementos do ativo, tais como dinheiro em caixa, por bens ou valores de caráter permanente, tais como bens móveis e imóveis, e originadas sempre de execução orçamentária, são denominadas: superveniências; mutações patrimoniais; insubsistências; inconsistências; contingências.

46 A Lei de Orçamento é o documento que caracteriza a fixação da despesa orçamentária. Ela deve obedecer a alguns critérios para a sua utilização, do ponto de vista orçamentário, tais como o fato de que, imediatamente após a promulgação da lei de orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo: aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa; deverá elaborar o primeiro balancete para cumprimento da LRF; vai deliberar sobre as prioridades de alocação de recursos; aprovará a proposta de créditos suplementares; determinará a provisão dos créditos disponíveis para empenho. 47 As dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais constitui o que se denomina: provisões de renda; complementações de renda; subvenções econômicas; dotações a pessoas; intervenção no domínio econômico. 48 As importâncias relativas a custas processuais e aos preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, lançados, mas não cobrados ou não recebidos no prazo de vencimento, a partir da data de sua inscrição, constituem: objeto de passivos fiscais processados; dívida ativa não tributária; liquidação de foro; rogatórios a lançar; precatórios a compensar. 49 Dentre os estágios da receita orçamentária, há um ato em que são pagos os tributos ou as diversas receitas orçamentárias aos agentes que possuem esta competência, tais como as delegacias fiscais, alfândegas e coletorias. Por sua vez, há um ato subsequente pelo qual se verifica a entrega dos valores recebidos por aqueles agentes ao Tesouro Público. Estes atos são denominados, respectivamente: pagamento e provisionamento; liquidação e pagamento; aprovisionamento e liquidação; provisionamento e pagamento; arrecadação e recolhimento. 50 O evento contábil caracterizado pelo efetivo pagamento da restituição e anulação de receitas implica o lançamento no seguinte sistema: 51 As despesas com o planejamento e a execução de obras e as despesas com a aquisição de títulos representativos de entidades de qualquer espécie, já constituídas, são denominadas, respectivamente: investimentos e inversões financeiras; aplicações diretas e transferências; investimentos e securitizações; aplicações imobiliárias e provisões de capital; investimentos mobiliários e capitalizações. 52 As técnicas orçamentárias empregam variadas classificações para ordenar contabilmente as múltiplas espécies de receitas e despesas. Os títulos receita tributária, receita de contribuições e receita patrimonial constituem grupos de: itens de rubricas; modalidades de aplicação; categorias econômicas; elementos de rubricas; fontes de receita. 53 Nas classificações orçamentárias, a espécie de receita que se presta para cobrir os deficits orçamentários e ensejam a formação da dívida pública denomina-se: amortização de empréstimo; alienação de bens; operação de crédito; transferência de capital; transferência patrimonial. 54 Com relação ao processo orçamentário, há uma dinâmica cíclica, na qual as etapas se sucedem periodicamente, numa sequência bem definida. Após a etapa de elaboração da proposta orçamentária, a etapa subsequente deve ser o(a): enquadramento na classificação funcional programática; controle e avaliação da legalidade; execução orçamentária; avaliação das propostas de orçamento participativo; discussão, votação e aprovação da LOA. 55 O instrumento de planejamento governamental que compreende as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, é denominado(a): patrimonial: cobrança de dívida ativa a créditos fiscais; orçamentário: créditos fiscais a créditos diversos; patrimonial: créditos fiscais a créditos diversos; financeiro: restituições a pagar a bancos; financeiro: bancos a receitas baixadas. Lei de Responsabilidade Fiscal; Plano Plurianual de Investimentos; Lei Orçamentária Anual; Quadro de Detalhamento de Despesas; Lei de Diretrizes Orçamentárias. 9

56 Os fluxos de caixa de controlada no exterior, com base nas taxas cambiais vigentes nas datas em que cada um deles ocorre, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 03, devem ser convertidos: Espaço reservado para rascunho para a moeda funcional da entidade; com base em indexador de preços; apenas ao final do exercício; para a moeda funcional da controladora; em unidades de conta de referência. 57 Um software não é parte integrante de um determinado hardware que o acompanha, pois se trata de um mero aplicativo que usa o equipamento em questão. Nesse caso, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 04, ele deve ser tratado como: imobilizado; ativo intangível; subcomponente; estoque; investimento. 58 O valor presente dos fluxos de caixa que uma entidade espera obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil, ou espera incorrer para a liquidação de um passivo, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 04, é denominado: residual descontado; valor específico para a entidade; recuperável; baixado; salvado. 59 O valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01, é denominado: redução absoluta; redução relativa; perda por desvalorização; remanescente atual; baixa de ativo em valor recuperável. 60 As omissões ou incorreções que puderem, individual ou coletivamente, influenciar as decisões econômicas que os usuários das demonstrações contábeis tomam como base nessas demonstrações, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 26, são denominadas: relevantes; oficiais; consistentes; materiais; factuais. 10

Espaço reservado para rascunho 11