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Transcrição:

LEI Nº 1.672, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2011 Dispõe sobre o serviço de táxi, atividade de interesse público que consiste no transporte de passageiros e de bens em veículo de aluguel a taxímetro. A Câmara Municipal de São José dos Pinhais, Estado do Paraná, aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I Das Disposições Preliminares SEÇÃO I Do Objeto Art. 1º Esta Lei disciplina, no âmbito do Município de São José dos Pinhais, a exploração do serviço de transporte de passageiros e bens em veículo de aluguel a taxímetro, atividade de interesse público, denominada genericamente de serviço de táxi. Parágrafo único. O serviço de táxi de que trata o caput reger-se-á pela Constituição Federal, pela Lei Orgânica do Município de São José dos Pinhais, pelo Código de Trânsito Brasileiro, pelas disposições desta Lei, pelo seu regulamento e normas legais pertinentes. SEÇÃO II Das Atribuições Art. 2º Ao Chefe do Poder Executivo do Município de São José dos Pinhais compete a outorga das permissões, a qual, mediante delegação de competência, poderá ser atribuída ao Secretário Municipal de Urbanismo. 1º Compete à Secretaria Municipal de Urbanismo planejar, organizar, gerir e fiscalizar o serviço de táxi, bem como aplicar as penalidades e definir a política tarifária, com vistas à adequada prestação do serviço à população do Município de São José dos Pinhais. 2º As atribuições definidas no parágrafo anterior serão exercidas pela Divisão de Transportes da Secretaria Municipal de Urbanismo, sob a supervisão do secretário da pasta, a qual será a unidade gestora do serviço de táxi. Art. 3º A unidade gestora do serviço de táxi, no desempenho de suas atribuições, deverá, especialmente: I - promover a adequada prestação do serviço de táxi, evitando abusos econômicos e mantendo o incentivo à concorrência salutar; II - assegurar a qualidade da prestação do serviço de táxi no que diz respeito à segurança,

continuidade, modicidade tarifária, conforto e acessibilidade; III - estimular a preservação do patrimônio histórico, a conservação energética e a redução de causas de poluição ambiental, conforme as prescrições das normas técnicas e dos padrões de emissão de poluentes; IV - garantir a participação dos usuários, particularmente mediante o instrumento das audiências pública; V manter atualizado os dados operacionais como média das bandeiradas, frações, quilometragem total e ocupada, bem como pesquisa de preços dos itens que compõe a planilha de cálculo tarifário, a fim de subsidiar a decisão de adequação da tarifa; VI elaborar estudos para adequação da frota com base nos dados operacionais, visando manter o equilíbrio entre a oferta e a demanda, sem prejuízo ao disposto no art. 11 desta Lei. (incisos acrescentados pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) CAPÍTULO II Dos Requisitos para o Exercício da Atividade Das Condições para a Outorga e Extinção da Permissão (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) SEÇÃO I Da Permissão Art. 4º O serviço de táxi será prestado por autônomos, mediante permissão do Município de São José dos Pinhais, precedida de licitação. Art. 5º As permissões para prestação do serviço de táxi serão expedidas exclusivamente em favor de profissionais autônomos. Parágrafo único. Atendendo as necessidades dos passageiros por táxis adaptados (para atendimento das exigências de deslocamento das pessoas portadoras de deficiência física, temporária ou permanente, ou necessidades especiais, idosos, cadeirantes, gestantes e obesos, sem caráter de exclusividade) este serviço será prestado por Veículos Adaptados de propriedade das Associações, Cooperativas e Rádio Táxi devidamente regularizada perante o Órgão Gestor Municipal, não excedendo a 2% (dois por cento) do total de veículos táxi do Município. (Parágrafo revogado pela Lei nº 1.779, de 12.07.2011) Art. 6º Para outorga das permissões que trata esta lei, os profissionais autônomos deverão preencher, no mínimo, os seguintes requisitos: I - ser motorista portador de carteira nacional de habilitação, categorias B, C, D ou E com a informação Exerce Atividade Remunerada - EAR; II - apresentar comprovante de residência;

III - ser proprietário ou titular de contrato de financiamento do veículo; IV - apresentar laudo médico que comprove estar em condições físicas e mentais para o exercício da atividade de taxista, fornecido por médico devidamente registrado no CRM; V - apresentar, a cada 02 (dois) anos, certidão expedida pelo distribuidor criminal do Foro Regional de São José dos Pinhais Comarca da Região Metropolitana de Curitiba e do domicílio do interessado, se este residir fora do Município de São José dos Pinhais, onde não conste que o solicitante tenha sido condenado pela prática de crime tipificado no Código Penal Brasileiro e em legislação especial; VI - apresentar Certidão Negativa da Vara de Execuções Penais VEP; VI - apresentar Certidões Negativas da Varas de Execuções Penais; (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) VII - apresentar certidão negativa de débito junto às Fazenda Públicas da União, Estado e Município; VIII - não ser detentor de outorga de serviço público ou autorização de qualquer natureza expedida pela administração pública federal, estadual ou municipal; VIII não ser detentor de outorga de serviço público ou autorização de qualquer natureza expedida pela administração pública federal, distrital, estadual ou municipal; (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) IX - apresentar Declaração de Regularidade de Situação do Contribuinte Individual DRS-CI, expedida pelo INSS; X - não ter vínculo ativo com o serviço público federal, estadual, municipal, quando da convocação para assinatura do termo de adesão, ou correspondente, junto à unidade gestora; X - não ter vínculo ativo, direto e indireto, com o serviço público federal, distrital, estadual, municipal, quando da convocação para assinatura do contrato de adesão, ou correspondente, junto à unidade gestora; (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) XI - apresentar comprovante de quitação com as obrigações militares, se do sexo masculino; XII - apresentar certificado de participação em curso para taxistas, que tenha abordado obrigatoriamente os seguintes temas: a) relações interpessoais; b) atendimento com qualidade e urbanização; c) noções básicas de turismo; d) conhecimento de localização dos principais logradouros e pontos de referência do Município de São José dos Pinhais e da Região Metropolitana de Curitiba; XII freqüentar, com o mínimo 75 % (setenta e cinco por cento) de freqüência e

aproveitamento mínimo igual a 6 (seis), curso para taxistas, ministrado pelo Município de São José dos Pinhais em convênio com o Sindicato dos Taxistas de São José abordando, obrigatoriamente, os seguintes temas: a) relações interpessoais; b) atendimento com qualidade e urbanização; c) noções básicas de turismo; d) conhecimento de localização dos principais logradouros e pontos de referência do Município de São José dos Pinhais e da Região Metropolitana de Curitiba; e) noções básicas de inglês f) direção defensiva; g) primeiros socorros; h) mecânica e elétrica básica de veículos. (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) XIII - apresentar certidão de antecedentes de condutor expedida pelo Detran; XIII - apresentar certidão de condutor expedida pelo Detran; (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) XIV - apresentar cópia da carteira de identidade - RG e do cadastro de pessoa física CPF; XV - possuir Apólice de Seguro, no mínimo, contra terceiros, passageiros ou não, por danos físicos e materiais. XVI apresentar Alvará de Autônomo; (Inciso acrescentado pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) XVII possuir endereço eletrônico para correspondência (e-mail) e número de telefone móvel para contato; (Inciso acrescentado pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) XVIII certidão negativa de executivo fiscal. (Inciso acrescentado pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) 1º Fica vedada a atividade de taxista ao interessado que, à vista das certidões referidas nos incisos V e VI deste artigo, tenha sido condenado por roubo, furto, receptação, estelionato, extorsão, seqüestro, atentado violento ao pudor, rapto, estupro, formação de bando ou quadrilha, tráfico ou uso de drogas, por crimes contra a economia popular, bem como por acidente de trânsito com vítima fatal, enquanto durarem os efeitos da condenação. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) 2º Se a certidão de que trata o inciso VI deste artigo atestar que o interessado figura

como acusado em processo em curso, relativamente aos crimes mencionados no parágrafo anterior, poderá ser expedida permissão de táxi provisoriamente, até o final do processo criminal. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) 3º Ocorrendo a hipótese prevista no parágrafo anterior, ficará o titular da permissão provisória obrigado a fornecer, à Divisão de Transportes da Secretaria Municipal de Urbanismo, uma nova certidão a cada trimestre civil, enquanto não for proferida decisão judicial definitiva sobre o caso. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) Art. 7º É vedada a participação de permissionário autônomo no capital social de pessoa jurídica que explore serviço de táxi, qualquer que seja a forma de constituição dela, exceto quando participante de cooperativa ou de associação sem fins econômicos. Art. 8º Os permissionários deverão manter e comprovar, durante toda a vigência da permissão, os requisitos mínimos e obrigações fixados nesta Lei. Art. 9º No caso de falecimento do permissionário, a permissão poderá ser transferida a meeiro ou a herdeiro, ao qual for destinado no inventário o veículo vinculado à permissão do de cujus, desde que satisfaça o sucessor os requisitos estabelecidos no art. 6º. (Revogado pela Lei nº 1.779, de 12.07.2011) 1º A permissão de que trata o caput terá vigência pelo período restante da permissão concedida ao de cujus, podendo ser renovada nos termos do art. 10 desta Lei. 1º A permissão de que trata o caput terá vigência pelo período restante da permissão concedida ao de cujus, podendo ser renovada nos termos do art. 10-A, desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 1.689, de 15.03.2011 e Revogado pela Lei nº 1.779, de 12.07.2011)) 2º O meeiro ou herdeiro maior poderá cadastrar motorista auxiliar até que obtenha habilitação para dirigir táxi, o que deverá ocorrer em prazo não superior a 01 (um) ano. (Revogado pela Lei nº 1.779, de 12.07.2011) 3º O herdeiro menor, através de seu tutor, poderá cadastrar motorista auxiliar até que atinja a maioridade, e, obtenha habilitação para dirigir táxi, em conformidade com os parágrafos anteriores. (Revogado pela Lei nº 1.779, de 12.07.2011) 4º No caso de incapacidade para gerir seus próprios atos, o permissionário será substituído por seu cônjuge ou por um de seus herdeiros, nos termos dos parágrafos anteriores, na gestão dos negócios relacionados com a permissão, devendo o substituto apresentar, no prazo máximo de 01 (um) ano, o competente termo de curatela, quando a incapacidade se mostrar definitiva. (Revogado pela Lei nº 1.779, de 12.07.2011) Art. 10. VETADO Parágrafo único. VETADO Art. 10-A A permissão, preservado o caráter precário que autoriza ao Poder Público revogá-la e/ou modificá-la por ato unilateral, terá vigência de 05 (cinco) anos, podendo ser renovada por igual período, por uma única vez, observada a conveniência para o Município de São José dos Pinhais e as disposições constantes desta Lei. (Artigo e parágrafo acrescentado pela Lei nº 1.689, de 15.03.2011)

Parágrafo único. A vigência das atuais permissões se dará na forma prevista no art. 75-A, desta Lei. (parágrafo revogado pela Lei nº 1.779, de 12.07.2011) Art.10-A A permissão, preservado o caráter precário que autoriza ao Poder Público revogá-la e/ou modificá-la por ato unilateral, terá vigência de 30 (trinta) anos. (Redação dada pela Lei nº 1.779, de 12.07.2011) Art. 11. A quantidade de permissões, obtida após estudo técnico a ser elaborado pela Secretaria Municipal de Urbanismo, fica limitada a no máximo uma permissão para cada 1000 (mil) habitantes, e será submetida a aprovação do Prefeito Municipal de São José dos Pinhais. Art. 11. A quantidade de permissões, obtida após estudo técnico a ser elaborado pela Secretaria Municipal de Urbanismo, fica limitada a no máximo uma permissão para cada 620 (seiscentos e vinte) habitantes, e será submetida a aprovação do Prefeito Municipal de São José dos Pinhais. (Redação dada pela Lei nº 1.779, de 12.07.2011) 1º A quantidade fixada nos termos do caput será revista, periodicamente, a cada 05 (cinco) anos ou, extraordinariamente, sempre que se verificar a ocorrência de alterações nos parâmetros técnicos utilizados na sua definição. 2º O estudo técnico de que trata o caput deverá ser elaborado no prazo máximo de 90 (noventa) dias, a contar da publicação desta Lei. Art. 11. A quantidade de permissões, obtida após estudo técnico a ser elaborado pela Secretaria Municipal de Urbanismo, levando-se em conta os índices operacionais de desempenho do serviço, fica limitada a no máximo uma permissão para cada 500 (quinhentos) habitantes, e será submetida a aprovação do Prefeito Municipal de São José dos Pinhais. 1º A quantidade fixada nos termos do caput será revista, periodicamente, a cada 05 (cinco) anos ou, extraordinariamente, sempre que se verificar a ocorrência de alterações nos parâmetros técnicos utilizados na sua definição. 2º O estudo técnico de que trata o caput deverá ser elaborado no prazo máximo de 90 (noventa) dias, a contar da publicação desta Lei. 3º O limite máximo estabelecido no caput deste artigo diz respeito às permissões concedidas aos titulares, sendo que destas deverão ser disponibilizadas o equivalente a, no mínimo: I até 1% (um por cento) para o serviço de táxi adaptado e cuja permissão será outorgada por Decreto do Chefe do Poder Executivo para uma das entidades que congrega os permissionários; II 3% (três por cento) para o serviço de táxi executivo; III até 3% (três por cento) para pessoas portadoras de deficiência habilitadas para prestar o serviço e em não sendo preenchido o percentual as permissões poderão ser destinadas normalmente. 4º O limite de permissão para os suplentes será de até 100 % do estabelecido para os permissionários titulares. 5º A outorga da permissão será realizada através de Contrato de Adesão de Taxista Titular ou Suplente, firmado pelo Município de São José dos Pinhais.

6º Fica vedada a outorga de permissão: I - a empregados e servidores da administração direta e indireta, ativos, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, inclusive de entidades com personalidade jurídica de direito privado sob controle do Poder Público e das fundações por ele instituídas ou mantidas; II - a quem já possua outra permissão, autorização ou concessão pública, seja ela qual for; III para o interessado que, à época da assinatura do contrato, venha acumular mais de uma atividade pessoal ou vínculo empregatício que impeça o exercício pleno da atividade delegada. IV a ex-permissionário ou ex-condutor auxiliar, que teve sua permissão ou seu registro de condutor cassado, salvo se cumpridas as exigências de reabilitação; V a ex-permissionário que tenha transferido sua permissão nos últimos 60 (sessenta) meses, contados a partir da publicação desta Lei. 7º A vedação prevista no inciso I do parágrafo anterior se estende às pessoas contratadas ou membros da diretoria de organizações da sociedade civil de interesse público OSCIPs e de organizações sociais OS que mantenham contratos de gestão, convênios ou parcerias com Entidades Estatais e que sejam pagos com recursos públicos. 8º Será outorgada apenas uma permissão a cada interessado, para qual será admitido o cadastramento de apenas 01 (um) único veículo. 9º É vedada ao permissionário a atuação em mais de 01 (um) veículo, e a prestação dos serviços de táxi só poderá ser executada, pessoalmente, pelo titular, a quem a permissão foi originariamente delegada. 10. É vedado qualquer tipo de arrendamento, subcontratação, sublocação, ou negócio equivalente, que possa implicar em burla ao caráter personalíssimo da permissão. 11. A unidade gestora expedirá uma carteira de permissionário condutor para a identificação do permissionário, a qual deverá ser mantida em local de fácil acesso visual no interior do veículo. 12. O permissionário titular poderá indicar permissionário suplente para prestar os serviços de táxi, temporariamente, em sua substituição, quando se encontrar impossibilitado fisicamente de trabalhar em decorrência de enfermidade, devidamente comprovada por laudo médico, e de acordo com as seguintes condições: I - é proibido ao permissionário contratar motorista auxiliar, bem como utilizar o taxista suplente sem autorização da Divisão de Transporte. II - é considerado "permissionário suplente" aquele que, atendidas as exigências desta Lei, embora não tenha Licença para Trafegar expedida pela Divisão de Transportes da Secretaria Municipal de Urbanismo, vier a ser formalmente autorizado pela Secretaria Municipal de Urbanismo a prestar os serviços de táxi, temporariamente, em substituição ao permissionário titular. III - ao "permissionário suplente" somente será fornecida a identificação própria quando o mesmo for desempenhar tal atividade, devendo constar em destaque no referido documento o prazo de validade do mesmo. IV - o permissionário suplente não poderá prestar serviço a mais de um permissionário titular.

V - o exercício da atividade do "permissionário suplente", não poderá exceder a 30 (trinta) dias consecutivos ou 60 (sessenta) dias alternados por ano, na substituição de um mesmo permissionário titular, salvo nas hipóteses em que a Secretaria Municipal de Urbanismo analisar o caso e verificar a necessidade de, motivadamente, fixar um prazo maior da substituição, que não poderá exceder a 180 (cento e oitenta) dias. VI ao permissionário titular, eleito para o cargo de representação sindical é permitido indicar permissionário suplente para prestar os serviços de táxi em tempo integral e para o eleito para o exercício de cargo em entidade associativa é permitido indicar permissionário suplente para prestar serviço de táxi até, no máximo 70% (setenta por cento) do horário da operação, comunicando por escrito tal horário à unidade gestora para registro e fiscalização, e obrigatoriamente prestar o serviço pessoalmente pelo menos 30% (trinta por cento) do horário da operação. (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) Art. 11-A Extingue-se a permissão por: I - advento do termo contratual; II - caducidade; III - rescisão; IV - anulação; e, V falecimento. 1º Extinta a permissão, retornam ao poder permitente todos os direitos e privilégios transferidos ao permissionário conforme o estabelecido no contrato. 2º Nos casos de extinção da permissão, independentemente da situação que a ocasionou, o ex-permissionário será convocado para apresentar o veículo descaracterizado, sem o taxímetro e dado baixa junto ao Detran da categoria aluguel, sob pena de incorrer no crime de desobediência. 3º A inexecução total ou parcial do contrato acarretará a declaração de caducidade da permissão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo e as normas convencionadas entre as partes. 4º A caducidade da permissão poderá ser declarada pelo poder permitente quando: I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço; II o permissionário descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à permissão; III o permissionário paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior; IV o permissionário perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para

manter a adequada prestação do serviço permitido; V o permissionário não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos; VI - o permissionário não atender a intimação do poder permitente no sentido de regularizar a prestação do serviço; VII o permissionário for condenado em sentença transitada em julgado por sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais e criminal; e VIII o permissionário tiver cassada sua carteira nacional de habilitação. 5º Com exceção do previsto no inciso VIII do parágrafo anterior, a declaração da caducidade da permissão deverá ser precedida da verificação da inadimplência do permissionário em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa. 6º Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de comunicados ao permissionário, detalhadamente, os descumprimentos contratuais referidos no 4º deste artigo, dando-lhe um prazo para corrigir as falhas e transgressões apontadas e para o enquadramento, nos termos contratuais. 7º Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder permitente, independentemente de indenização prévia. 8º Declarada a caducidade, não resultará para o poder permitente qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros assumidos ou devidos pelo permissionário. (Artigo acrescentado pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) SEÇÃO II Do Serviço de Táxi Adaptado Dos Serviços de Táxis Especiais (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) Art. 12. O serviço de táxi adaptado caracteriza-se por transporte especial de passageiros, com a finalidade de atender às exigências individuais ou coletivas de deslocamento das pessoas portadoras de deficiência física, temporária ou permanente, necessidades especiais, ou, com restrições de mobilidade; como idosos, gestantes e obesos, sem caráter de exclusividade, em consonância com a legislação vigente. Art. 12 O serviço de táxi especial compreende o serviço de táxi adaptado (inclusivo) e o serviço de táxi executivo. (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) Art. 13. O serviço de táxi adaptado será prestado por permissionários do serviço especial de transporte individual de passageiros portadores de deficiência ou necessidades especiais, em veículos

de aluguel a taxímetro, podendo, posteriormente à outorga da permissão, estar aglutinados em cooperativas, associações e empresas de radiotáxi. Art. 13. O serviço de táxi adaptado será prestado por permissionários do serviço especial de transporte individual de passageiros portadores de deficiência ou necessidades especiais, em veículos de aluguel a taxímetro. (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) 1º Cabe à Secretaria Municipal de Urbanismo disponibilizar o equivalente a, no mínimo, 2% (dois por cento) das permissões existentes para o serviço de táxi adaptado ora instituído. (Parágrafo REVOGADO pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) 2º As permissões de que trata o parágrafo anterior serão outorgadas na forma estabelecida nesta Lei para o serviço de táxi convencional. 2º As permissões para o serviço de táxi adaptado serão outorgadas na forma estabelecida nesta Lei para o serviço de táxi convencional. (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) 3º A permissão outorgada para o serviço de táxi adaptado não poderá ser convertida em permissão para o serviço de táxi convencional, o mesmo ocorrendo com esta, que não poderá ser convertida para aquela, não se gerando, entretanto, a nenhuma delas exclusividade no serviço. Art. 14. O serviço de táxi adaptado deverá ser prestado 24 (vinte e quatro) horas por dia, inclusive finais de semana e feriados, podendo ser organizado regime de escala a ser fixada em regulamento próprio. Parágrafo único. O serviço de táxi adaptado caracteriza-se por transporte especial de passageiros, com a finalidade de atender às exigências individuais ou coletivas de deslocamento das pessoas portadoras de deficiência física, temporária ou permanente, necessidades especiais, ou, com restrições de mobilidade, como idosos, gestantes e obesos, sem caráter de exclusividade, em consonância com a legislação vigente. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) Art. 15. A prestação do serviço de táxi adaptado deverá ser feita por veículos adaptados com rampa, contendo fixador de cadeira de rodas, ou com plataforma elevatória na extremidade traseira ou lateral, ou com outra tecnologia a ser regulamentada pelo Poder Executivo, com as seguintes características: I - identificação, mediante afixação de adesivo com o símbolo internacional de acesso conforme NBR 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, na traseira e tampa frontal; II - padronização cromática externa; III - capacidade para transportar até 02 (dois) acompanhantes, além do motorista. Parágrafo único. O serviço de táxi adaptado será remunerado pelo usuário na forma e nas condições fixadas nesta Lei para o serviço de táxi convencional. Art. 16. O serviço de táxi adaptado será executado por profissional previamente treinado e capacitado, cadastrado junto à unidade gestora, comprovada sua participação em curso específico sobre transporte de pessoas portadoras de deficiência ou necessidades especiais, idosos, gestantes,

obesos e outros. 1º O treinamento e a capacitação dos profissionais poderão ser realizados mediante parceria das entidades de representação dos portadores de deficiência física ou necessidades especiais, idosos e outros e dos taxistas com entidades de direito público e/ou privado. 2º O treinamento e a capacitação de que trata o parágrafo anterior serão custeados pelos participantes. Art. 16-A O serviço de táxi executivo visa atender as exigências de deslocamentos a clientes corporativos e de multinacionais que vêm ou estão em São José dos Pinhais a negócios, e translado em São José dos Pinhais, Interior do Paraná e Santa Catarina, além do público em geral, em consonância com a legislação vigente. 1º Para a prestação do serviço, o interessado deverá comprovar capacitação (escrita e oral) em língua estrangeira (bilíngüe), a ser aferida por técnicos designados pelo Município de São José dos Pinhais, além de preparação para assistir, quando necessário, idosos, crianças e estrangeiros. 2º O serviço de táxi executivo não exige a padronização do veículo. 3º Para fins de garantir a continuidade do serviço, o veículo, uma vez cadastrado como táxi executivo e vinculado à permissão, não poderá retornar a prestação do serviço de táxi convencional. (Artigo acrescentado pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) SEÇÃO III Dos Condutores de Táxi Art. 17. Os táxis em serviço no Município somente poderão ser dirigidos por motoristas devidamente inscritos no Cadastro Municipal de Condutores de Táxis, e, munidos da carteira de condutor expedida pela unidade gestora. 1º Para realização do cadastro de condutor de táxi no Município, e, conseqüente expedição da carteira de condutor, os profissionais autônomos deverão apresentar, no mínimo, os seguintes documentos: I - cópia da carteira nacional de habilitação, categorias B, C, D ou E com a informação Exerce Atividade Remunerada - EAR; II - cópia do comprovante de residência e domicílio eleitoral; III - laudo médico que comprove estar em condições físicas e mentais para o exercício da atividade de taxista, fornecido por médico devidamente registrado no CRM; IV - certidão expedida pelo distribuidor criminal do Foro Regional de São José dos Pinhais Comarca da Região Metropolitana de Curitiba e do domicílio do interessado, se este residir fora do Município de São José dos Pinhais, onde não conste que o solicitante tenha sido condenado pela prática de crime tipificado no Código Penal Brasileiro e em legislação especial;

V certidão negativa da Vara de Execuções Penais VEP; VI - declaração de Regularidade de Situação do Contribuinte Individual DRS-CI, expedida pelo INSS; VII - certificado de participação em curso para taxistas, que tenha abordado obrigatoriamente os seguintes temas: a) relações interpessoais; b) atendimento com qualidade e urbanização; c) noções básicas de turismo; d) conhecimento de localização dos principais logradouros e pontos de referência do Município de São José dos Pinhais e da Região Metropolitana de Curitiba; VIII - certidão de antecedentes de condutor expedida pelo Detran; IX - cópia da carteira de identidade - RG e do cadastro de pessoa física CPF; X - autorização do permissionário; XI - cópia do alvará de motorista autônomo; XII - 01 foto 3x4 recente. 2º A carteira de condutor mencionada no caput deste artigo deverá ser mantida em local de fácil acesso visual no interior do veículo. (Revogado pela Lei nº 1.779, de 12.07.2011) SEÇÃO IV Do Motorista Auxiliar Art. 18. O permissionário poderá cadastrar, junto à unidade gestora, até 02 (dois) motoristas auxiliares. 1º Os novos permissionários, quando cadastrarem motorista auxiliar, deverão prestar o Serviço de Táxi em pelo menos 30% (trinta por cento) do horário de operação, comunicando por escrito tal horário à unidade gestora para registro e fiscalização. 2º O permissionário poderá manter cadastrados até 03 (três) motoristas auxiliares, que cumprirão todo o período da operação, enquanto permanecerem os seguintes motivos: I - por motivo de doença, incapacidade física ou mental, comprovada mediante a apresentação de laudo médico; II - quando no exercício de cargo de direção de entidade representativa da classe, devidamente comprovado; ou III - em razão da situação mencionada no 3º do artigo 9º desta Lei. (Revogado pela Lei nº 1.779, de 12.07.2011)

Art. 19. O motorista auxiliar não poderá prestar serviço a mais de um permissionário autônomo. (Revogado pela Lei nº 1.779, de 12.07.2011) SEÇÃO V Da Especificação do Veículo e dos Equipamentos Art. 20. O veículo deverá atender, além das disposições do Código de Trânsito Brasileiro e demais posturas locais, no mínimo, às seguintes especificações e equipamentos: I - idade máxima de 05 (cinco) anos, contados a partir da emissão do primeiro Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos CRLV; II - tipo sedan ou station wagon ou monovolume, respeitados os veículos atualmente em operação de diferentes modelos, até que completem a idade de 05 (cinco) anos; III - cor branca com programação visual definida pela Secretaria Municipal de Urbanismo, mediante ato próprio do seu titular; IV - sistema de ar condicionado; V - sistema de comunicação ou telefonia móvel; VI - no mínimo 04 (quatro) portas laterais; VII - taxímetro e aparelhos registradores, em modelo aprovado pela unidade gestora, devidamente aferidos e lacrados pelo órgão competente; VIII - impressora para taxímetro; IX - caixa luminosa com a palavra TÁXI sobre o teto, dotada de dispositivo que apague sua luz interna automaticamente, quando do acionamento do taxímetro; X - dispositivo que indique situação livre ou em atendimento; XI - luz de freio elevada brake light, no vidro traseiro; XII - conter, nos locais indicados pela unidade gestora: a) identificação do permissionário autônomo ou da pessoa jurídica e do motorista auxiliar ou de pessoa jurídica; b) o dístico Proibido Fumar ; c) número da permissão; d) placa do veículo. XIII - estar licenciado no Município de São José dos Pinhais. Art. 20. O veículo deverá atender, além das disposições do Código de Trânsito

Brasileiro e demais posturas locais, no mínimo, às seguintes especificações e equipamentos: I idade máxima de 04 (quatro) anos, contados a partir da emissão do primeiro Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos CRLV; II modelo padrão adotado pelo Município de São José dos Pinhais mediante concorrência pública, observado que: a) as Centrais de Rádio Táxi poderão manter veículos reservas igual até a 2% (dois por cento) do total de sua frota; b) os veículos reservas destinam-se à substituição dos veículos sinistrados ou em pane até a liberação do veículo titular pela oficina de conserto; c) a entrada em circulação do veículo reserva exige prévia autorização da Secretaria Municipal de Urbanismo. III - pintura padronizada de cor branca com programação visual a ser definida pela Secretaria Municipal de Urbanismo através de decreto; IV sistema de ar condicionado; V - sistema de comunicação e telefonia móvel; VI no mínimo 04 (quatro) portas laterais; VII taxímetro e aparelhos registradores, em modelo aprovado pelo Município através de decreto, devidamente aferidos e lacrados pelo órgão competente, e instalados em local indicado pela unidade gestora; VIII impressora para taxímetro conforme modelo aprovado pelo Município através de decreto; IX caixa luminosa com a palavra TÁXI sobre o teto, dotada de dispositivo que apague sua luz interna automaticamente, quando do acionamento do taxímetro; X dispositivo que indique situação livre, em atendimento, ou sinal de pânico; XI luz de freio elevada brake light, no vidro traseiro; XII conter, nos locais indicados pela unidade gestora: a) identificação do permissionário titular, e do suplente quando for o caso; b) o dístico Proibido Fumar em local visível a todos os passageiros; c) número de registro do veículo junto à unidade gestora;

d) identificação externa da Central de Comunicação a que o veículo está vinculado, em uma faixa de 10 cm de largura no vidro traseiro. XIII estar licenciado no Município de São José dos Pinhais; XIV sistema de rastreamento; XV meio eletrônico de pagamento (cartão de crédito e débito). 1º Na substituição de veículo, o substituto deverá ter ano de fabricação igual ou superior à do veículo substituído. 2º A Divisão de Transportes da Secretaria Municipal de Urbanismo poderá, a qualquer tempo, determinar a retirada do veículo de circulação, quando este não apresentar as condições estabelecidas neste Regulamento, provisoriamente ou em definitivo, a critério desta, dependendo do estado do referido veículo. 3º É facultada ao Permissionário a colocação no veículo, de cabine de proteção contra assalto, devidamente aprovada pela Divisão de Transportes da Secretaria Municipal de Urbanismo. (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) Art. 21. Fica permitida a veiculação de publicidade exclusivamente no vidro traseiro dos veículos, e, desde que não interfira na programação visual estabelecida pela unidade gestora, obedecidas as normas do Código de Trânsito Brasileiro e legislação municipal. Art. 21. Fica permitida a veiculação de publicidade exclusivamente no vidro traseiro dos veículos, e, desde que não interfira na programação visual estabelecida pela unidade gestora, obedecidas as normas do Código de Trânsito Brasileiro e legislação municipal, sendo obrigatória a cessão do espaço para utilização do Município por 30 (trinta) dias a cada semestre para veiculação de propaganda institucional, o que se dará mediante prévia requisição, sem qualquer contrapartida por parte do Município. (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) Parágrafo único. É vedada a propaganda de partidos políticos e agremiações afins ou seus afiliados, produtos alcoólicos, tabagismo e contrários à moral e bons costumes. Art. 22. Os veículos com mais de 03 (três) anos de fabricação, independente da vida útil, deverão apresentar a cada 12 (doze) meses ou quando solicitado pela unidade gestora, certificado de segurança veicular, expedido por empresas devidamente autorizadas para este fim. Art. 22. Os veículos, independente da vida útil, deverão apresentar, quando solicitado pela unidade gestora, certificado de segurança veicular expedido por empresas devidamente autorizadas para este fim. (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) SEÇÃO VI Do Processo Licitatório Art. 23. Os interessados na exploração do serviço de táxi, submeter-se-ão a processo de

licitação pública, na modalidade concorrência, a ser elaborado e coordenado pela unidade gestora do serviço de táxi, após os estudos necessários à sua realização. 1º A outorga das permissões para o serviço de táxi será onerosa. 2º Os recursos obtidos com as outorgas onerosas serão destinados especificamente para benfeitorias relativas ao serviço público de transporte de passageiros e bens em veículo de aluguel a taxímetro. (Parágrafos acrescentados pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) Art. 24. O processo de licitação, visando a outorga das permissões, obedecerá aos princípios prescritos na Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e suas alterações. Parágrafo único. A experiência profissional como permissionário de táxi ou motorista auxiliar de permissionário de serviço de táxi do Município de São José dos Pinhais será considerada ainda como critério de seleção, comprovada através de declaração emitida pela unidade gestora do serviço de táxi, contendo nesta declaração o tempo de vigência do alvará, devendo considerar os eventuais períodos de interrupção da atividade. Parágrafo único. A experiência profissional como permissionário de táxi ou motorista auxiliar de permissionário de serviço de táxi do Município de São José dos Pinhais será considerada ainda como um dos critérios de seleção, comprovada através de declaração emitida pela unidade gestora do serviço de táxi, contendo nesta declaração o tempo do cadastro junto à unidade gestora, devendo considerar os eventuais períodos de interrupção da atividade. (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) Art. 25. A outorga da permissão será realizada através de Termo de Permissão firmado pela Prefeitura Municipal. Art. 25. A outorga da permissão será efetivada através de Contrato de Adesão firmado pelo Município de São José dos Pinhais. (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) CAPÍTULO III Da Operação SEÇÃO I Da Licença de Tráfego e Da Vistoria Art. 26. Para o exercício do serviço de táxi o veículo do permissionário deverá ter uma licença de tráfego expedida pela unidade gestora do serviço de táxi do Município, contendo, entre outros, os seguintes elementos: I - nome do permissionário; II - identificação do veículo; III - prazo de validade. Parágrafo único. A licença de tráfego será expedida pela unidade gestora após a aprovação do

veículo na vistoria. Art. 26. A execução dos serviços de táxi fica condicionada, além da outorga de permissão para exploração dos mesmos, à licença para trafegar para os veículos a ser expedida pela unidade gestora do serviço de táxi no Município. 1º A licença de tráfego será expedida pela unidade gestora após a aprovação do veículo na vistoria. 2º Recebida a outorga, o permissionário terá o prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados a partir do firmamento do contrato de adesão, para a apresentação do veículo nas condições previstas nesta Lei, de modo a obter a competente Licença para Trafegar. 3º A não apresentação do veículo no prazo assinalado importará na rescisão de pleno direito da Permissão, independentemente de notificação de qualquer natureza e de decisão que a declare. 4º Constatado que o veículo apresentado encontra-se fora das exigências legais e regulamentares, será marcado prazo de 05 (cinco) dias para que sane as deficiências identificadas, sob pena de rescisão de pleno direito da Permissão, independentemente de notificação de qualquer natureza e de decisão que a declare. (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) Art. 27. Os veículos e seus equipamentos serão vistoriados a cada 12 (doze) meses, conforme calendário estabelecido pela unidade gestora, ou ainda, quando esta unidade reputar necessário, devendo o permissionário atender à convocação levando o veículo no local determinado para tanto. Parágrafo único. Por ocasião da vistoria serão conferidos as especificações do veículo e os equipamentos mencionados na Seção V do Capítulo II desta Lei. Art. 28. Somente poderá circular veículo aprovado na vistoria de que trata o artigo anterior, no qual será afixada a licença de tráfego como documento comprobatório da aprovação. Parágrafo único. Os veículos novos ou relativos às novas permissões só poderão circular sem a placa correspondente ao serviço de táxi durante o período necessário ao emplacamento do veículo. Art. 29. Os veículos não aprovados na vistoria serão retirados de operação, até que sejam atendidas as exigências impostas pela unidade gestora. Art. 30. Não aprovada a vistoria do veículo, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, a permissão será extinta. SEÇÃO II Dos Pontos de Táxi e Estacionamentos Art. 31. Os pontos de táxi e estacionamentos serão definidos e edificados pela Secretaria Municipal de Urbanismo, que disciplinará a sua utilização através de regimento próprio. 1º Os pontos de táxi e estacionamentos serão livres.

2º O número de táxis no Município, exceto os táxis fixos (localizado no Aeroporto Internacional Afonso Pena), deverão ser divididos em 2 grupos, contendo em cada grupo 50% (cinqüenta por cento). (Revogado pela Lei nº 1.779, de 12.07.2011) 3º Cada grupo exercerá o direito de participar, em forma de rodízio, em conjunto com os táxis fixos do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em igual condição, alternando o grupo a cada 10 (dez) dias. (Revogado pela Lei nº 1.779, de 12.07.2011) 4º Os grupos serão divididos em duas cores: azul e vermelho, sendo que a numeração dos veículos para o rodízio deverá ser seqüencial aos do Aeroporto Internacional Afonso Pena, observada a mesma numeração para ambos os grupos. (Revogado pela Lei nº 1.779, de 12.07.2011) 5º A numeração a que se refere o 4º, não tem correlação a numeração dos táxis do Município. (Revogado pela Lei nº 1.779, de 12.07.2011) Art. 31. Os pontos de táxi e estacionamentos serão definidos e edificados pela Secretaria Municipal de Urbanismo, que disciplinará a sua utilização através de regimento próprio. Parágrafo único. Os pontos de táxi serão livres, de uso comum, sendo vedado o seu uso exclusivo por grupos de taxistas, centrais de rádiotáxi, associações de classe ou similares. (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) Art. 31-A. Os veículos táxi realizarão rodízio nos pontos e estacionamentos, conforme definição da Divisão de Transportes. 1º Da totalidade dos taxis licenciados pelo Município de São Jose dos Pinhais, 30% (trinta por cento) atenderá a comunidade local e o restante atenderá a demanda decorrente do Aeroporto Internacional Afonso Pena, alternando-se cada um dos grupos, conforme escala semanal de rodízio baixada pela unidade gestora. 2º A numeração dos veículos para o rodízio deverá seguir a numeração dos táxis estabelecida pela Divisão de Transportes. 3º A fiscalização e controle do cumprimento da escala dos táxis licenciados e deslocamentos dos mesmos é da Divisão de Transportes da Secretaria Municipal de Urbanismo, que contará com o auxilio das empresas de comunicação e de rastreamento. 4º O estacionamento de veículo Táxi só poderá se dar nos pontos definidos pela Secretaria Municipal de Urbanismo. 5º Os veículos disponíveis que estiverem em atendimento à demanda no Aeroporto poderão atender as pendências relativas à comunidade local, ou vice versa. (Artigo acrescentado pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) Art. 32. As despesas decorrentes de consumo de energia, água, telefone, manutenção e todas as demais relativas à utilização dos pontos de táxi ou estacionamentos serão de responsabilidade dos permissionários que deles se utilizarem. Art. 33. É facultado aos permissionários autônomos dotar seus veículos com sistema de

radiocomunicação para a exploração do serviço, obedecidas as normas da ANATEL. Art. 33. Para facilitar o atendimento aos usuários, a exploração, o controle e fiscalização dos serviços de táxi, estes serão integrados pelo sistema de comunicação e rastreamento, o qual será operado por empresas credenciadas por este Município. Art.33. Para facilitar o atendimento aos usuários, a exploração, o controle e fiscalização dos serviços de táxi, estes serão integrados pelo sistema de comunicação e rastreamento, o qual será operado por Cooperativa e Associação de Taxista credenciados por este Município. (Redação dada pela Lei nº 1.949, de 23.03.2012) 1º O sistema de comunicação funcionará através de rádio-comunicação, GPS ou similares. 2º O sistema de comunicação consistirá na adaptação, em cada veículo, de um aparelho transmissor e receptor que funcionará conjugado a uma estação central, a qual receberá os chamados dos usuários e os transmitirá aos veículos a ela subordinados, para o devido atendimento pelo que se encontrar mais próximo do local chamado. (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) Art. 33-A. As centrais operadoras deverão localizar-se em prédio adequado que ofereça todas as condições de segurança, observando o zoneamento da Cidade e cumprimento das seguintes exigências, sob pena de caducidade: I - prova da condição de entidade com personalidade jurídica própria e legalmente constituída; II - autorização pelo ANATEL para funcionamento do sistema de comunicação e prova de propriedade do equipamento adequado; III - alvará de licença de localização e pagamento das demais taxas incidentes sobre a atividade; IV liberar o acesso ao link de visualização dos táxis à Divisão de Transportes da Secretaria Municipal de Urbanismo, a ser utilizado na fiscalização do sistema; V - instalação do sistema de comunicação em todos os veículos taxi vinculados à Central respectiva; VI - certidão negativa de débito junto às Fazendas Públicas da União, Estado e Município. 1º Fica vedada a instalação de equipamentos de comunicação em veículos não autorizados a explorar o serviço de taxi no município de São José dos Pinhais, sob pena de caducidade. 2º As entidades que exploram o serviço de comunicação deverão enviar, mensalmente, até o dia 05 do mês subseqüente, à Secretaria Municipal de Urbanismo, relatório circunstanciado demonstrativo da situação, acompanhamento, supervisão e

fiscalização da prestação do serviço público de transporte a taxímetro, dele constando o número e as características dos veículos sob seu controle, o regime de escala cumprido, bem como as ocorrências relevantes no funcionamento do serviço, ficando, outrossim, obrigadas a prestar outras informações que lhes forem solicitadas, sob pena de caducidade. (Artigo acrescentado pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) Art. 34. O serviço de radiotáxi poderá ser explorado por permissionários e motoristas auxiliares, por intermédio de entidade com personalidade jurídica própria, a qual deve ter como objeto social a prestação desse serviço, obedecidas as normas da ANATEL. Art. 34. O custo operacional do serviço de comunicação e rastreamento não incidirá no cálculo das tarifas, nem poderá, sob qualquer pretexto, ser cobrado dos usuários dos serviços. (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) Art.34-A. Os permissionários do serviço de táxi deste Município ficam obrigados a dotarem seus veículos com sistema de rastreamento, que permita a localização do veículo, sob pena de caducidade. (Artigo acrescentado pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) CAPÍTULO IV Das Tarifas Art. 35. A tarifa cobrada do usuário pela prestação do serviço de táxi será sugerida pelo Conselho Municipal de Transportes, e fixada por Decreto do Poder Executivo Municipal, precedida de planilha de custos elaborada pela unidade gestora. Art. 35. A tarifa cobrada do usuário pela prestação do serviço de táxi será fixada por Decreto do Poder Executivo Municipal, precedida de planilha de custos elaborada pela unidade gestora. (Redação dada pela Lei nº 1.925, de 02.03.2012) Parágrafo único. A unidade gestora regulamentará através de Decreto Municipal os seguintes aspectos: I - metodologia de cálculo das tarifas; II - planilha de coeficientes para atualização tarifária; III - critérios de cobrança dos valores relativos às tarifas; IV - periodicidade dos reajustes tarifários. Art. 36. Os valores das tarifas serão fixados a partir de uma única categoria de táxi, incluindo: I - custo da bandeirada; II - custo do quilômetro rodado com Bandeira I; III - custo do quilômetro rodado com Bandeira II; IV custo do quilômetro rodado com Bandeira III;

V custo do quilômetro rodado com Bandeira IV; VI - custo da hora parada, à disposição do usuário. 1º A tarifa será comum em razão da existência de uma única categoria de táxi. 2º O transporte de cão-guia será permitido de acordo com a Lei Municipal nº 5.189, de 03 de novembro de 1997, sendo vedado o pagamento de qualquer valor adicional pelo transporte do animal. 2º O transporte de cão-guia será permitido de acordo com a Lei Federal e sua regulamentação, sendo vedado o pagamento de qualquer valor adicional pelo transporte do animal. (Redação dada pela Lei nº 1.689, de 15.03.2011) 3º O transporte de animal de pequeno porte somente será permitido no colo do usuário, sendo vedado o pagamento de qualquer valor adicional pelo transporte do animal. 4º O motorista condutor será obrigado a levar a bagagem do passageiro até o limite da capacidade do veículo, sem o pagamento de qualquer valor adicional. 4º Respeitada a legislação de trânsito, em especial o limite da capacidade do veículo, o taxista fica obrigado a transportar toda bagagem do passageiro, sem a cobrança de qualquer valor adicional. (Redação dada pela Lei nº 1.689, de 15.03.2011) 5º Não será cobrada tarifa adicional pelos equipamentos de locomoção dos portadores de deficiência física ou necessidades especiais. Art. 37. A utilização das Bandeiras se dará conforme segue: I a utilização da Bandeira II, correspondente ao valor do quilômetro rodado na Bandeira I, acrescido de 15% (quinze por cento), fica restrita aos dias úteis no período compreendido entre as 20:01 horas e 6:00 horas, aos sábados a partir das 13 horas, e durante 24 horas aos domingos e feriados, em corridas que não ultrapassem o limite do Município de São José dos Pinhais; II - a utilização da Bandeira III, correspondente ao valor do quilômetro rodado na Bandeira I, acrescido de 43% (quarenta e três por cento), fica restrita aos dias úteis no período compreendido entre as 6:01 horas e 20:00 horas, em corridas que ultrapassem os limites de São José dos Pinhais; III - A utilização da Bandeira IV, correspondente ao valor do quilômetro rodado na Bandeira I, acrescido de 58,5% (cinqüenta e oito e meio por cento), fica restrita aos dias úteis no período compreendido entre as 20:01 horas e 6:00 horas, aos sábados a partir das 13 horas, e durante 24 horas aos domingos e feriados, em corridas que ultrapassem os limites de São José dos Pinhais. 1º Salvo os horários estabelecidos nos incisos deste artigo, fica obrigatória a utilização de Bandeira I, exceto quando houver expressa e escrita autorização da Unidade Gestora. 2º Os permissionários do serviço de táxi poderão, no mês de dezembro, cobrar dos usuários a tarifa correspondente à Bandeira II nas corridas cujo destino seja dentro do perímetro do Município, e, Bandeira IV para corridas cujo destino transponha os limites municipais, independente do horário de utilização do serviço. Art. 38. Fica vedado ao condutor acionar o taxímetro antes do embarque do(s) passageiro(s) ou sem seu conhecimento.