INSTRUÇÃO DE PROJETO jun/2006 1 de 15 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DIRETORIA DE ENGENHARIA. Projeto. Instalação. Hidráulica. PR 009866/18/DE/2006



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Transcrição:

TÍTULO INSTLÇÕES HIDRÁULICS ÓRGÃO DIRETORI DE ENGENHRI PLVRS-CHVE Projeto. Instalação. Hidráulica. INSTRUÇÃO DE PROJETO jun/2006 1 de 15 PROVÇÃO PROCESSO PR 009866/18/DE/2006 DOCUMENTOS DE REFERÊNCI OBSERVÇÕES REVISÃO DT DISCRIMINÇÃO

INSTRUÇÃO DE PROJETO (CONTINUÇÃO) jun/2006 2 de 15 ÍNDICE 1 RESUMO...3 2 OBJETIVO...3 3 FSES DO PROJETO...3 3.1 Levantamento de Utilidades...3 3.2 Projeto Básico...3 3.3 Projeto Executivo...3 4 PROJETO DE INSTLÇÕES HIDRO-SNITÁRIS...4 4.1 Sistema de Água Fria...4 4.2 Sistema de Esgoto Sanitário...4 4.3 Sistema de Águas Pluviais...5 4.4 Sistema de Combate a Incêndio...5 5 FORM DE PRESENTÇÃO...5 5.1 Memorial Descritivo...5 5.2 Memorial de Cálculo...5 5.3 Lista de Materiais...6 5.4 Desenhos...6 5.5 Documentos Complementares...10 6 REFERÊNCIS BIBLIOGRÁFICS...10 NEXO EXEMPLO DE LIST DE MTERIIS...11 NEXO B LEGEND GERL DE HIDRÁULIC...14

INSTRUÇÃO DE PROJETO (CONTINUÇÃO) jun/2006 3 de 15 1 RESUMO Esta Instrução de Projeto apresenta os procedimentos, critérios e padrões a serem adotados para a elaboração dos projetos de instalações hidráulicas e sanitárias para o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo DER/SP. 2 OBJETIVO Estabelecer diretrizes gerais para elaboração dos projetos de instalações hidráulicas e sanitárias para o DER/SP. 3 FSES DO PROJETO s atividades necessárias à elaboração dos projetos de instalações hidro-sanitárias compõem-se de três fases: - levantamento de utilidades e interferências; - projeto básico; - projeto executivo. 3.1 Levantamento de Utilidades primeira fase do projeto deve ser a obtenção das informações disponíveis sobre redes existentes na região. Deve-se recorrer à concessionária de água e esgoto local e também ao batalhão do Corpo de Bombeiros responsável pela análise do projeto de combate a incêndio. Caso seja necessário lançamento dos efluentes sanitários em cursos d água, a projetista deve consultar a gência Regional da Companhia de Tecnologia de Saneamento mbiental - CETESB, responsável pela fiscalização ambiental do local de projeto, para a definição do tratamento cabível. 3.2 Projeto Básico No projeto básico devem ser desenvolvidas as soluções conceituais para as instalações hidráulicas, incluindo a definição do tipo de abastecimento de água a ser utilizado, se por rede pública, poço ou eventualmente por caminhão pipa, apresentando também o local e a capacidade dos reservatórios. Deve-se definir ainda a disposição dos esgotos sanitários, se serão ligados em rede pública, em fossa séptica e poço sumidouro, em fossa séptica e filtro anaeróbio ou outro tipo de tratamento exigido pela CETESB. O projeto básico deve definir as principais soluções técnicas e permitir a quantificação preliminar dos materiais e serviços necessários à implantação das obras. 3.3 Projeto Executivo O projeto executivo deve apresentar todos os elementos necessários à execução da obra através de plantas, cortes, detalhes, memoriais de cálculo e listas de materiais e equipamentos.

INSTRUÇÃO DE PROJETO (CONTINUÇÃO) jun/2006 4 de 15 4 PROJETO DE INSTLÇÕES HIDRO-SNITÁRIS 4.1 Sistema de Água Fria Os sistemas prediais de água fria devem ser elaborados em consonância com a NBR 5626/98 (1). s instalações prediais de água potável devem ser projetadas de modo a garantir fornecimento de água de forma contínua, em quantidade suficiente, com pressões e velocidades adequadas ao perfeito funcionamento das peças de utilização e dos sistemas de tubulações, além de preservar rigorosamente a qualidade da água no sistema de abastecimento. Deve-se adotar diâmetro mínimo interno de 3/4". 4.1.1 Reservatórios O reservatório deve ser dimensionado de forma a atender o consumo de, no mínimo, um dia. Quando projetados dois reservatórios, o superior deve ser dimensionado para 40% do volume do consumo diário e o inferior para 60%. No caso de abastecimento por caminhões pipa ou em locais onde o abastecimento público seja deficiente, deve-se estudar a adoção de reservatórios com maior capacidade. Dependendo das dimensões dos reservatórios utilizados devem ser previstos seus particionamentos, para facilitar limpeza e manutenção. Podem ser utilizados reservatórios pré-fabricados ou de fabricação normalizada, desde que satisfaçam às exigências do DER/SP. 4.1.2 Instalações de Recalque O conjunto elevatório deve possuir características que atendam às condições previstas de vazão, altura manométrica total e tempo de funcionamento determinado. altura estática de sucção deve ser preferencialmente negativa, ou seja, as bombas devem estar afogadas. 4.2 Sistema de Esgoto Sanitário Os sistemas prediais de esgoto sanitário devem ser elaborados em consonância com as normas NBR 8160/99 (2), NBR 7229/93 (3) e NBR 13969/97 (4). Nas zonas desprovidas de rede pública de esgotos sanitários, os despejos líquidos devem receber tratamento compatível com o corpo receptor, quer em cursos d água ou em terreno natural, atendendo às exigências da CETESB. dmite-se o uso de instalações de tratamento constituídas por fossas sépticas e filtros biológicos em zonas desprovidas da rede de esgotos sanitários, desde que estes sejam projetados e executados em conformidade com as normas NBR 7229/93 (3) e

INSTRUÇÃO DE PROJETO (CONTINUÇÃO) jun/2006 5 de 15 NBR 13969/97 (4) e atendam às exigências dos órgãos ambientais. Para estas instalações de tratamento podem ser utilizados elementos pré-moldados ou préfabricados, desde que satisfaçam as exigências do DER/SP. 4.3 Sistema de Águas Pluviais Os sistemas prediais de águas pluviais devem ser elaborados em consonância com a NBR 10844/89 (5). O sistema de águas pluviais das edificações deve ser interligado ao sistema de drenagem da rodovia, ou encaminhado a talvegues próximos, através de tubos ou canaletas padronizadas pelo DER/SP. 4.4 Sistema de Combate a Incêndio Os projetos de combate a incêndio devem ser elaborados de acordo com as normas e instruções do Corpo de Bombeiros e legislação municipal onde couber. Também deve ser considerado o regulamento para a concessão de descontos aos riscos de incêndio do Instituto de Resseguros do Brasil - IRB. 5 FORM DE PRESENTÇÃO Todos os documentos devem ser emitidos de acordo com as diretrizes das instruções de projeto de Elaboração e presentação de Documentos Técnicos (IP-DE-00/001), Codificação de Documentos Técnicos (IP-DE-00/002) e Elaboração e presentação de Desenhos de Projeto em Meio Digital (IP-DE-00/003). penas os documentos necessários à aprovação pelos órgãos competentes constituem exceção, devendo seguir as diretrizes estabelecidas por tais órgãos. 5.1 Memorial Descritivo projetista deve apresentar, para todas as disciplinas de projeto, memoriais descritivos contendo: - critérios e normas utilizadas; - concepção adotada em função dos elementos arquitetônicos e das diretrizes das concessionárias ou órgãos públicos; - justificativa para os materiais a serem empregados; - especificações técnicas de materiais, serviços e equipamentos, compatibilizadas com normas do DER/SP. 5.2 Memorial de Cálculo 5.2.1 Sistema de Água Fria Deve-se apresentar o cálculo das vazões, velocidades e vazões das peças, assim como o dimensionamento das tubulações, além da verificação da pressão nos pontos mais

INSTRUÇÃO DE PROJETO (CONTINUÇÃO) jun/2006 6 de 15 desfavoráveis, através de planilhas de cálculo adequadas; dimensionamento de sistemas de recalque com a definição das características dos conjuntos elevatórios, vazão e altura manométrica, alturas e volumes de sistemas de reservação, diâmetros de entrada, saída, extravazão e limpeza das tubulações imediatas dos reservatórios, entre os itens mais importantes. 5.2.2 Sistema de Esgotos Sanitários Deve-se apresentar o cálculo das vazões através da contabilização estatística das diversas peças, simultaneidade de utilização e respectivos pesos, conforme normas da ssociação Brasileira de Normas Técnicas - BNT, cálculos das profundidades e declividades das tubulações, dimensionamento dos sistemas de ventilação das tubulações, dimensionamento de sistemas de recalque, quando necessários, com a definição das características dos conjuntos elevatórios, vazão e altura manométrica, dimensionamento dos sistemas de tratamento, quando forem necessários, indicando eficiências na remoção de cargas orgânicas e sua adequação às condições de lançamento em corpos receptores ou na infiltração no subsolo, entre os itens mais importantes, 5.2.3 Sistema de Águas Pluviais Deve-se apresentar o cálculo da chuva estimada ou crítica, a vazão a escoar e o cálculo hidráulico das calhas, coletores e ramais e a sua interligação, quando for o caso, com sistemas projetados para a rodovia, entre os itens mais importantes. 5.2.4 Sistema de Combate à Incêndio Deve-se apresentar o cálculo das vazões, velocidade e pressões nos esguichos dos hidrantes, assim como o dimensionamento das tubulações e sistema de recalque, de acordo com as prescrições das normas do Corpo de Bombeiros. 5.3 Lista de Materiais Deve-se elaborar listas de materiais com as respectivas quantidades, discriminando detalhadamente o tipo de material utilizado, a norma correspondente da BNT e características técnicas como pressões, temperaturas etc. O anexo apresenta um modelo de lista dos materiais. 5.4 Desenhos 5.4.1 Sistema de Água Fria Para o sistema de água fria, devem-se elaborar os seguintes desenhos: a) implantação geral com rede de distribuição externa e indicação dos reservatórios com suas respectivas capacidades, em escala adequada para visualização, usualmente 1:200. Este desenho deve conter, no mínimo, os seguintes elementos: - indicação do norte verdadeiro; - indicação da fonte de suprimento, como rede pública externa, poço profundo etc.;

INSTRUÇÃO DE PROJETO (CONTINUÇÃO) jun/2006 7 de 15 - legenda adequada indicando a função de cada tubulação, isto é, se alimentação do reservatório, linha de recalque etc.; - localização e especificação do hidrômetro, quando for o caso; - diâmetros, materiais e comprimentos dos trechos de tubulações; - lista de materiais simplificada relativa às tubulações e conexões externas com a indicação clara do limite de quantificação ou limite de bateria; - indicação, se for o caso, de planta chave contendo a articulação dos demais desenhos. b) planta das edificações e demais áreas com redes internas de distribuição em escala adequada para visualização, usualmente 1:50. Este desenho deve conter, no mínimo, os seguintes elementos: - legenda adequada indicando a função de cada tubulação, isto é, se alimentação do reservatório, linha de recalque, linha de alimentação dos pontos de consumo, linha de extravazão etc.; - lista de materiais simplificada relativa às tubulações e conexões internas com a indicação clara do limite de quantificação ou limite de bateria; - indicação, se for o caso, de planta chave contendo a articulação dos demais desenhos. c) detalhes dos reservatórios e casa de bombas, em escala 1:20. Este desenho deve conter, no mínimo, os seguintes elementos: - planta detalhada com a indicação e numeração de todas as tubulações, conexões, válvulas e equipamentos; - discriminação em listas de materiais simplificadas de todos os elementos numerados conforme instrução anterior; - detalhamento das obras civis com indicação de todas as medidas internas das unidades em pauta, de forma a possibilitar o desenvolvimento dos projetos estruturais; - cotas das tubulações, conexões e demais equipamentos eventualmente projetados. d) vista isométrica dos sanitários e copas, em escala 1:25. Este desenho deve conter no mínimo, os seguintes elementos: - diâmetros, materiais e comprimentos dos trechos de tubulações; - cotas das tubulações, registros e pontos de utilização; - referência de nível de pisos acabados; - numeração e identificação, em listas de materiais simplificadas, em cada desenho, dos trechos de tubulações, conexões, registros e demais elementos constantes do sistema de distribuição de água potável. e) cortes e detalhes em escala conveniente de todos os elementos considerados importantes para melhor entendimento, inclusive braçadeiras e peças de fixação de tubulações aparentes.

INSTRUÇÃO DE PROJETO (CONTINUÇÃO) jun/2006 8 de 15 5.4.2 Sistema de Esgoto Sanitário Para o sistema de esgoto sanitário, deve-se elaborar os seguintes desenhos: a) implantação geral, em escala adequada para visualização, usualmente 1:200, onde serão representados os coletores, caixas de inspeção, coletor público ou sistemas de tratamento. Este desenho deve conter, no mínimo, os seguintes elementos: - indicação do norte verdadeiro; - as caixas devem ter indicações das cotas de fundo e de tampa e as cotas dos tubos afluentes e efluente; - diâmetro, inclinação e comprimento dos trechos de tubulações; - legenda adequada indicando a função de cada tubulação, isto é, se coletor externo, coletor predial etc.; - localização e caracterização do sistema de tratamento, quando for o caso; - lista de materiais simplificada relativa às tubulações e conexões externas com a indicação clara do limite de quantificação ou limite de bateria; - indicação, se for o caso, de planta chave contendo a articulação dos demais desenhos. b) plantas das edificações e demais áreas com redes internas, em escala adequada, usualmente 1:50. Este desenho deve conter, no mínimo, os seguintes elementos: - legenda adequada indicando a função de cada tubulação, isto é, se coletor predial, ramal de esgoto, ramal de descarga, ramal de ventilação etc.; - lista de materiais simplificada relativa às tubulações e conexões internas com a indicação clara do limite de quantificação ou limite de bateria; - indicação, se for o caso, de planta chave contendo a articulação dos demais desenhos. c) detalhes de esgoto na escala 1:20, compreendendo, quando aplicável: - ampliação das áreas que necessitem de projetos de redes de esgoto predial, tais como sanitários, vestiários, copas, cozinhas, lavanderias etc; - traçados em planta e respectiva identificação de todo o sistema de tubulações, conexões, ralos simples ou sifonados, pontos de ventilação etc ; - detalhamento de montagem, incluindo alturas e diâmetros, de ligações hidráulicas de pias, bacias sanitárias, mictórios, bacias turcas e outros aparelhos. d) detalhes executivos de todas as caixas de passagens, poços de visita, caixas de óleo e de gordura, forma e armação, em escala adequada. O desenho padrão PP-DE- H02/001 apresenta detalhe de caixas de inspeção e caixa sifonada que podem ser utilizadas nos projetos; e) detalhes executivos de sistemas de tratamento, quando necessário. Estes desenhos devem conter, no mínimo, os seguintes elementos: - planta detalhada com a indicação de todas as tubulações, conexões, válvulas e

INSTRUÇÃO DE PROJETO (CONTINUÇÃO) jun/2006 9 de 15 equipamentos; - detalhamento das obras civis com indicação de todas as medidas internas das unidades em pauta, de forma a possibilitar o desenvolvimento dos projetos estruturais; - cotas das tubulações, conexões e demais equipamentos eventualmente projetados. 5.4.3 Sistema de Águas Pluviais Para o sistema de águas pluviais, devem-se elaborar os seguintes desenhos: a) implantação geral indicando a rede de tubulação e caixas de inspeção na escala adequada, usualmente 1:200. Este desenho deve conter, no mínimo, os seguintes elementos: - indicação do norte verdadeiro; - as tubulações devem ter as indicações de diâmetros, materiais, comprimentos e declividades; - as caixas devem ter indicações das cotas de fundo e de tampa e as cotas dos tubos afluentes e efluente; - legenda adequada indicando a função de cada tubulação, isto é, redes externas de drenagem, coletores horizontais, coletores verticais etc.; - lista de materiais simplificada relativa às tubulações e conexões externas com a indicação clara do limite de quantificação ou limite de bateria; - indicação, se for o caso, de planta chave contendo a articulação dos demais desenhos. b) plantas das coberturas, com indicações das captações de águas pluviais, em escala adequada à visualização, usualmente 1:50. Este desenho deve conter, no mínimo, os seguintes elementos: - indicações das calhas de água furtada, de beiral ou de platibanda, e respectivos materiais e dimensões; - localização, tipos e dimensões dos ralos. Estes ainda devem ser numerados, de forma a se correlacionarem com os coletores verticais; - indicação da existência de funil de saída, quando for o caso; c) plantas baixas com indicação das prumadas de águas pluviais, usualmente 1:50. Estes desenhos devem conter, no mínimo, os seguintes elementos: - indicações das caixas coletoras dos condutores verticais e respectivas dimensões; - traçado em planta dos condutores horizontais, com indicação dos materiais, diâmetros, caixas de passagem, cotas e conexões eventualmente necessárias; - lista de materiais simplificada relativa às tubulações e conexões externas com a indicação clara do limite de quantificação ou limite de bateria.

INSTRUÇÃO DE PROJETO (CONTINUÇÃO) jun/2006 10 de 15 5.4.4 Sistema de Combate a Incêndio Para o sistema de combate a incêndio, devem-se elaborar os mesmos documentos previstos no item 5.4.1, além dos documentos necessários para a aprovação no Corpo de Bombeiros. 5.5 Documentos Complementares Toda a documentação técnica, desenhos, memoriais e formulários, necessários à aprovação dos projetos junto ao Corpo de Bombeiros e CETESB, devem ser elaborados pela projetista. Também é de responsabilidade da projetista o acompanhamento dos respectivos processos de aprovação junto a esses órgãos. 6 REFERÊNCIS BIBLIOGRÁFICS 1 SSOCIÇÃO BRSILEIR DE NORMS TÉCNICS. NBR 5626. Instalação predial de água fria. Rio de Janeiro, 1998. 2. NBR 8160. Sistemas prediais de esgoto sanitário. Rio de Janeiro, 1999. 3. NBR 7229. Projeto, contrução e operação de sistemas de tanques sépticos. Rio de Janeiro, 1993. 4. NBR 13969. Tanques sépticos - Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos Projeto, construção e operação.rio de Janeiro, 1997. 5. NBR 10844. Instalações prediais de águas pluviais. Rio de Janeiro, 1989. 6 SÃO PULO. Decreto Estadual Nº 46.076, de 31.ago.2001. Institui o Regulamento de Segurança contra Incêndio das Edificações e Áreas de Risco para os fins da Lei nº 684, de 30 de setembro de 1975 e estabelece outras providências. Diário Oficial do Estado de São Paulo. São Paulo, 01.set.2001. /NEXO

INSTRUÇÃO DE PROJETO (CONTINUÇÃO) jun/2006 11 de 15 NEXO EXEMPLO DE LIST DE MTERIIS

INSTRUÇÃO DE PROJETO (CONTINUÇÃO) jun/2006 12 de 15 Código Discriminação Quant. Unidade Observações 1 INSTLÇÕES DE ÁGU FRI Tubos de PVC rígido soldável, fabricado conforme NBR5648, 1.1 extremidades ponta e bolsa, pressão de serviço de 0,75 MPa (75 mca) 1.1.1 D = 25 mm (3/4 ) 45 m 1.1.2 D = 32 mm (1 ) 30 m 1.1.3 D = 40 mm (1.1/4 ) 25 m 1.1.4 D = 50 mm (1.1/2 ) 10 m 1.2 Joelho de PVC rígido soldável para instalações de água fria, fabricados conforme NBR5648, extremidades com bolsas para solda e/ou rosca BSP, NBR NM ISO 7.1, pressão de serviço de 0,75 MPa (75 mca) 1.2.1 D = 25 mm (3/4 ) 12 un 1.2.2 D = 32 mm (1 ) 09 un 1.2.3 D = 40 mm (1.1/4 ) 06 un 1.2.4 D = 50 mm (1.1/2 ) 04 un Registro de gaveta uso predial NBR10072, corpo, castelo e cunha 1.3 em bronze, extremidades roscadas internamente rosca BSP, NBR NM ISO 7.1, acabamento bruto 1.3.1 D = 25 mm (3/4 ) 02 un 1.3.2 D = 32 mm (1 ) 01 un 1.4 Reservatório metálico para água, tipo cilíndrico vertical apoiado com fundo reto, capacidade útil de 10m³, provido de compartimento inferior para casa de bombas (diâmetro externo = 1,90m; altura = 2,20m); fabricado em chapa de aço carbono específica para reservatórios de água, dimensionado e estruturado de acordo com as normas da BNT, revestimento interno com resina epóxi e externo com esmalte sintético 01 un anticorrosivo, com escadas interna e externa para manutenção e limpeza, com argolas para içamento do reservatório, suportes para fixação das tubulações, bocal de visita na tampa, porta na casa de bombas, conexões de entrada e saída conforme indicado no projeto. 1.5 Conjunto moto-bomba centrífuga, horizontal mono-estágio para bombeamento de água limpa, instalação em poço seco, carcaça de ferro fundido, bocas flangeadas (norma Din/BNT) boca de sucção axial, recalque vertical rotor de ferro fundido tipo fechado, anéis de desgaste de bronze ou aço inox, eixo de aço SE-1045 ou similar, mancais de esfera ou roletes lubrificados a óleo ou graxa, gaxeta facilmente acessível, acionada por motor elétrico trifásico, assíncrono, através de acionamento direto flexível, carcaça de motor a prova de pingos, isolação classe B (BNT), eixo maciço, terminal para aterramento de carcaça, forma construtiva B3E, base construída de aço comum a bomba e ao motor, com as seguintes características de trabalho: Vazão= 3,0 m³/h ltura Manométrica= 20,0 mca Potência= 1,0 cv O fabricante deverá apresentar para o rotor previsto as curvas complementares de MT rendimentos, potência absorvida e NPSH requerido em função de vazão. Deverão ser fornecidos 2 flanges roscados (D = 1.1/2 boca de sucção e D = 1.1/4 boca de recalque) e respectivos acessórios, juntas, porcas, parafusos. 02 un

INSTRUÇÃO DE PROJETO (CONTINUÇÃO) jun/2006 13 de 15 Código Discriminação Quant. Unidade Observações 2 INSTLÇÕES DE ESGOTOS SNITÁRIOS 2.1 Sumidouro, conforme NBR13969/1997 nexo, composto por um tampão de inspeção de fechamento hermético, 03 anéis de concreto pré-moldado com diâmetro externo igual a 2,50 m e altura de 0,50 m; ver detalhamento em desenhos de projeto. 02 un /NEXO B

INSTRUÇÃO DE PROJETO (CONTINUÇÃO) jun/2006 14 de 15 NEXO B LEGEND GERL DE HIDRÁULIC

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