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Transcrição:

Sem citar nomes, Dilma aponta Temer e Cunha como chefes da conspiração Sem citar nomes, Dilma aponta Temer e Cunha como chefes da conspiração A presidente Dilma Rousseff apontou nesta terça-feira (12), em discurso durante solenidade no Palácio do Planalto, o vicepresidente Michel Temer e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como chefes do golpe e chefes da conspiração. Nesta segunda-feira (11), em uma gravação distribuída sem querer, segundo a assessoria, para grupos de Whatsapp, Temer fala como se o processo de impeachment de Dilma estivesse concluído e como se ele fosse assumir a Presidência. Rompido com Dilma, Eduardo Cunha conduz a tramitação do processo de impeachment na Câmara dos Deputados. Não sei direito qual é o chefe e qual é o vice-chefe. Um deles é a mão, não tão invisível assim, que conduz com desvio de poder e abusos inimagináveis deste processo de impeachment. O outro, esfrega as mãos e ensaia a farsa do vazamento de um pretenso discurso de posse, declarou a presidente em um evento para educadores e representantes estudantis no salão nobre do Palácio do Planalto. Segundo a presidente, o país vive tempos estranhos, tempos de golpe, de farsa e de traição. Dilma afirmou que ficou chocada com a desfaçatez do vazamento da gravação. De acordo com a presidente, na gravação, um dos chefes da conspiração assume a condição de presidente da República. Para ela, o áudio revela traição a mim e à democracia.

Por Felipe Fadoni www.felipefadoni.com Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-981151332 / (093) WhatsApp (93) 984046835 (Claro) Fixo: 9335281839 *e-mail para contato: folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br Dilma: Relatório do impeachment é 'maior fraude' da história. Foto: Reprodução (NBR)-A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (12) em discurso no Palácio do Planalto que o relatório da comissão especial do impeachment aprovado nesta segunda-feira (11) na Câmara dos Deputados é a maior fraude jurídica e política da nossa história. Aprovado por 38 votos a 27, o relatório defende a autorização de abertura do processo de impeachment da presidente. Agora, deverá ser votado no fim de semana pelo plenário da Câmara. Se aprovado, vai para o Senado, instância responsável por julgar o mérito da questão e decidir se a presidente será afastada por crime de responsabilidade. Trata-se maior fraude jurídica e politica de nossa história. Sem ela, impeachment sequer seria votado. O relatório da comissão do impeachment é instrumento da fraude. O relatório é tão frágil, sem fundamento, que chega a confessar que não há indícios, provas suficientes daquelas que chama de irregularidades e tentam me atribuir, declarou a presidente a presidente em um evento para educadores e representantes estudantis no salão nobre do Palácio do Planalto.

Chefes da conspiração No mesmo discurso, Dilma apontou o vice-presidente Michel Temer e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como chefes do golpe e chefes da conspiração. Nesta segunda-feira (11), em uma gravação distribuída sem querer, segundo a assessoria, para grupos de Whatsapp, Temer fala como se o processo de impeachment de Dilma estivesse concluído e como se ele fosse assumir a Presidência. Rompido com Dilma, Eduardo Cunha conduz a tramitação do processo de impeachment na Câmara dos Deputados. Não sei direito qual é o chefe e qual é o vice-chefe. Um deles é a mão, não tão invisível assim, que conduz com desvio de poder e abusos inimagináveis deste processo de impeachment. O outro, esfrega as mãos e ensaia a farsa do vazamento de um pretenso discurso de posse, declarou. Procurada pelo G1, a assessoria da Vice-presidência disse que Temer não assistiu ao discurso de Dilma e, portanto, não poderia fazer comentários. Segundo Dilma, o país vive tempos estranhos, tempos de golpe, de farsa e de traição. Ela se disse chocada com a desfaçatez do vazamento da gravação. De acordo com a presidente, na gravação, um dos chefes da conspiração assume a condição de presidente da República. Para ela, o áudio revela traição a mim e à democracia e demonstra que os golpistas não têm respeito pela democracia. No áudio, o vice-presidente Temer defende um governo de salvação nacional porque, segundo afirmou, o país precisa de reunificação e pacificação. Ele também pede apoio de todos os partidos políticos para que a crise política seja superada e alternativas sejam encontradas.

Segundo a presidente, a gravação explicitou o desapreço pelo estado democrático e pela Constituição. Na avaliação da petista, atropela-se os ritos em curso no Congresso Nacional, numa clara demonstração de desrespeito pelo Legislativo, além de uma atitude de arrogância. [O áudio é] um gesto que revela a traição a mim, à democracia e ainda explicita que esse chefe conspirador também não tem compromissos com o povo, acrescentou. Se havia dúvida sobre o golpe, a farsa e a traição em curso, não há mais. Se havia alguma dúvida sobre minha denúncia de que há um golpe de estado em andamento, não pode haver mais. Os golpistas podem ter chefe e vice-chefe assumidos, declarou. A quem interessa usurpar do povo brasileiro o direito sagrado de escolher quem governa? Como acreditar num pacto de unidade ou salvação nacional [conforme sugeriu Temer no áudio] que sequer tem uma gota de legitimidade democrática por quem o propõe? Como acreditar que haverá sustentação para tal aventura?, indagou. Para a presidente, com farsas, fraudes e sem legitimidade, ninguém pacifica, ninguém concilia, ninguém constrói unidade para superação de crises, só as agrava e as aprofunda, afirmou a presidente. Provocações Ao público presente à solenidade, a presidente pediu pediu que se mantenha unido e não aceite provocações. É possível novos vazamentos ilegais e facciosos. Eles podem acontecer, é possivel novas acusações sem provas que serão feitas e amplificadas por manchetes escandalosas. Muito possivelmente, sofrerei novas calunias e ataques desesperados. Fiquem atentos, mantenham-se unidos, não aceitem provocações. Não somos do ódio. Somos da paz, disse.

Para ela os golpistas tentarão de tudo. Tentarão nos intimidar, nos tirar das ruas e usarão todos os artifícios possíveis. Não se deixem enganar por nenhuma manobra, manobras mentirosas, de última hora, sem que atuem com calma e com paz. Nós não somos violentos. Nós não perseguimos pessoas. Nós não divergimos dos nossos adversários com gestos de claro ódio. Nós acreditamos na consciência das pessoas. A verdade haverá de prevalecer e o impeachment não vai passar. O golpe será derrotado, concluiu. Por G1 Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-981151332 / (093) WhatsApp (93) 984046835 (Claro) Fixo: 9335281839 *e-mail para contato: folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br Gim Argello foi senador entre 2007 e 2014 O ex-senador Gim Argello (PTB-DF), preso preventivamente nesta terça-feira (12) na 28ª fase da Operação Lava Jato, está fora de cargos públicos desde 2014. Suplente de Joaquim Roriz, Gim Argello tornou-se senador do Distrito Federal com a renúncia do titular em 2007, e ficou no cargo até o final de 2014, participando da base de apoio do governo Dilma Rousseff. Gim foi membro da CPI da Petrobras no Senado e vice-presidente da CPMI, da Câmara e do Senado.

Antes disso, foi eleito duas vezes deputado distrital e presidente da Câmara Legislativa do DF de 2001 a 2002. Suspeitas Gim Argello é suspeito de cobrar propina para evitar convocação de empresários a comissões parlamentares de inquérito em 2014 e 2015. O nome do ex-senador já vem sendo citado por delatores da Lava Jato desde 2015 e também apareceu durante as investigações Operação Zelotes, que apurava o pagamento de propina a conselheiros do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão ligado ao Ministério da Fazenda. Gim Argello foi citado nas delações do senador Delcídio do Amaral (sem partido-ms) e do dono da UTC, Ricardo Pessoa. O Ministério Público Federal (MPF) diz que há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS. As duas empresas são investigadas na Lava Jato. Nesta 28ª fase da Lava Jato, o juiz federal Sérgio Moro determinou o bloqueio de R$ 5,350 milhões das contas e aplicações financeiras do ex-senador. Além disso, foram determinados os bloqueios de igual valor da empresa Argelo & Argelo Ltda, da mesma quantia da Garantia Imóveis Ltda e ainda mais R$ 5,350 milhões da Solo Investimentos e Participações Ltda. Todas estas empresas ficam em Brasília e têm Gim Argello como sócio. O valor total de bloqueio nas três empresas é de R$ 16,050 milhões. Trajetória política Nascido em São Vicente (SP) em 1962, Gim Argello é formado em Direito. Iniciou a carreira política no final dos anos 80, em Brasília, no então PFL (hoje DEM). Eleito deputado distrital em 1998, reelegeu-se em 2002, pelo PMDB. Foi presidente da Câmara Legislativa do DF de 2001 a 2002.

Jorge Afonso Argello tem 53 anos e filiou-se ao PTB em 2005, ano em que foi secretário de Trabalho no governo Joaquim Roriz. No Senado, segundo a agência Senado, apresentou projetos para criar zonas de processamento de exportação (ZPEs) em Brasília e em Cristalina (GO). Propôs a permissão de porte de armas por agentes de trânsito e a obrigatoriedade para estabelecimentos de ensino manterem programas de prevenção e combate ao bullying. Em 2014, ainda como senador, foi cotado para assumir uma das vagas do Tribunal de Contas da União, mas desistiu da disputa após enfrentar forte resistência de senadores da oposição ao governo Dilma Rousseff. Em 2014, tentou se reeleger como senador, mas perdeu a disputa para José Antônio Reguffe (PDT). G1 Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-981151332 / (093) WhatsApp (93) 984046835 (Claro) Fixo: 9335281839 *e-mail para contato: folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br Planalto defende que vice Michel Temer renuncie ao cargo. Escalado pela presidente Dilma Rousseff para rebater o áudio do vice Michel Temer em que prega um governo de salvação, o

ministro chefe do gabinete pessoal de Dilma disse que, passada a votação do impeachment na Câmara e Dilma permanecendo no Poder, o vice deveria renunciar ao cargo para ser coerente com sua atitude golpista. Num tom que nunca havia antes adotado em relação ao vice, Wagner disse que conspiradores não merecem educação. Segundo o ministro, Dilma ficou perplexa e recebeu com tristeza o discurso feito por Temer. (A fala de Temer) rasga uma fantasia de patrocinador e maior beneficiário neste golpe. Pode ficar desmentido no domingo e um pouco sem saída e deveria renunciar depois de assumir a conspiração. O clima é insustentável. Se quebra qualquer respeito pela liturgia. Não há educação para conspiradores que não tem nenhum código de ética. Fez esse discurso com a faixa presidencial na frente do espelho. Confundiu o processo de impeachment com uma tentativa de eleição indireta. Acho muito feio. A presidente Dilma ouviu e ficou perplexa. Acho muito ruim e uma atitudedeplorável. Produziu o que pode ser o tiro de misericórdia disse Wagner, minutos após o governo ser derrotado na Comissão de impeachment na Câmara. A divulgação do áudio do vice também pegou de surpresa parlamentares governistas e oposicionistas, que avaliaram que o vazamento pode ter sido proposital. A estratégia divide opiniões. Para a oposição, o discurso de Temer tem conteúdo positivo e ajudará no clima pró-impeachment. Os aliados do governo sustentam que reforça a tese do golpe. Na avaliação do ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, o vazamento da gravação de Temer é um tiro no pé, que denota a arrogância do peemedebista. O ministro afirmou ainda que as declarações mostram uma trama golpista e as características golpistas do vice. O governo, porém, não sabe avaliar ainda se isso significará em mudança de votos na votação do plenário. Temer disse depois do vazamento que ele cometeu um equívoco ao tentar enviar o áudio a um amigo e, sem querer, encaminhou o

que seria um discurso pós-impeachment para um grupo de peemedebistas. O Globo G1 Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-981151332 / (093) WhatsApp (93) 984046835 (Claro) Fixo: 9335281839 *e-mail para contato: folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br Símbolo de um pais dividido Governo gastou R$ 8 mil em muro que divide grupos pró e anti-dilma A barreira de aço que divide a Esplanada dos Ministérios para os protestos desta semana custou R$ 7.850 ao governo do Distrito Federal e, a princípio, deve ficar erguida até a próxima segunda (18), caso a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff seja definida de fato no domingo (17). As chapas de aço, instaladas por presidiários do sistema semiaberto do DF, que possuem autorização para trabalhar fora da carceragem, geraram polêmica em Brasília. A barreira já vem sendo chamada por deputados de muro da vergonha. A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal alega que a medida é fundamental para garantir a integridade dos manifestantes. A pasta determinou que, do lado esquerdo do muro ficarão os manifestantes contrários ao impeachment, enquanto os favoráveis ao afastamento ficarão do lado direito.

A barreira tem uma extensão de um quilômetro e vai do Congresso Nacional em direção à Rodoviária da cidade. O DF prevê a presença de 3.000 policiais militares, 500 bombeiros e 50 agentes de trânsito. A previsão informada pelos manifestantes ao governo é que cerca de 300 mil pessoas compareçam aos protestos convocados para domingo. Os governistas chegaram ao local no domingo (10) e se instalaram no estacionamento do Teatro Nacional, mas, a pedido do governo do Distrito Federal, mudaram para um local um pouco mais distante. Os pró-impeachment estão acampados no Parque da Cidade, do outro lado do eixo que divide a cidade. Manifestantes acampados em Brasília iniciaram nesta segunda (11) a onda de protestos contra o impeachment. Todos os dias, com exceção de terça (12), os manifestantes pró-governo farão uma caminhada em direção ao Congresso. Um grupo de aproximadamente 300 pessoas está acampada no Centro de Convenções Nilson Nelson, a cerca de 4 km do Congresso. São, na maioria, integrantes de grupos como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e o MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores). Além do impeachment, as pautas dos grupos pró- Dilma já presentes na Esplanada são diversas. Vão da reforma agrária ao fim da reforma previdenciária. A causa comum é o pedido pela saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara e o repúdio a um eventual governo Michel Temer, o vice que assume em caso de impedimento da petista. Ao longo do dia, algumas palavras de ordem foram usadas para tentar inflamar os grupos. Fogo no pavio, gritavam os acampados da juventude do MST. A palavra não quer dizer guerra, apenas dá ânimo a quem está na luta. A orientação é para não cair em provocações, disse o coordenador nacional do movimento Antônio Pereira.

A reportagem encontrou ônibus vindos de seis estados: Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Rondônia. Quem é de Brasília não está acampado, mas está ajudando muito na manutenção de quem está. Dei R$ 50 e consegui mais R$ 50 com uma amiga para comprarem feijão, carne, contou Geraldo Magela, do Núcleo de Defesa da Democracia. Por Folha Uol MACHADO DA COSTA AGUIRRE TALENTO DE BRASÍLIA Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-981151332 / (093) WhatsApp (93) 984046835 (Claro) Fixo: 9335281839 *e-mail para contato: folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br Lava Jato prende ex-senador Gim Argello suspeito de corrupção na CPI da Petrobras Foto-O ex-senador Gim Argello (PTB-DF) A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (12) a 28ª fase da Operação Lava Jato. A ação foi batizada de Vitória de Pirro. Entre os alvos dessa etapa está o ex-senador Gim Argello (PTB- DF), que foi preso preventivamente. A casa dele foi alvo de um mandado de buscas. Segundo o site Paraná Portal, há dois mandados de prisão temporária contra dois assessores ligados a

ele. A construtora OAS também é alvo da operação. Em sua delação premiada, o senador Delcídio Amaral (sem partido-ms) afirmou que Gim Argello cobrava propina de empreiteiras para não convocar executivos para a CPI Mista da Petrobras. Gim Argello era vice-presidente da comissão, que funcionou em 2014. Ele nega as acusações. Segundo Delcídio, alguns membros da CPI obrigavam, por exemplo, o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, a jantar em Brasília toda segunda-feira para conversar com parlamentares, momento em que seria cobrado o pedágio. UTC diz que pagou propina de R$ 5 milhões Segundo o Ministério Púbico Federal (MPF), foram colhidas evidências do pagamento de propina a Gim Argello pelas empreiteiras UTC Engenharia (R$ 5 milhões) e OAS (R$ 350 mil). O objetivo era evitar a convocação de empreiteiros nas CPI da Petrobras no Senado e da CPI mista da estatal. Alan Marques/ FolhapressRicardo Pessoa (foto) disse que Gim Argello pediu propina de R$ 5 milhões Para o Procurador da República Athayde Ribeiro Costa, os fatos são alarmantes porque há fortes indicativos de que uma comissão de investigação parlamentar, que tem um importante papel de investigação de fatos graves em nossa democracia, foi usado por um então senador para, em vez de combater a corrupção, praticá-la. Ainda segundo a MPF, o dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, afirmou em sua delação premiada que Gim Argello o orientou como os R$ 5 milhões deveriam ser divididos: DEM do DF R$ 1,7 milhão PR do DF R$ 1 milhão PMN do DF R$ 1,15 milhão PRTB do DF R$ 1,15 milhão Estes partidos, juntamente com o PTB de Gim Argello, formaram,

em 2014, a coligação União e Força, pela qual Gim Argello foi candidato à reeleição. Ele não conseguiu um novo mandato. Ainda segundo o MPF, não há indício de que tais partidos tenham participado ou tivessem ciência da origem ilícita dos recursos. Dinheiro para paróquia Segundo as investigações, a PF encontrou mensagens no celular do presidente do Grupo OAS, Léo Pinheiro, relacionadas ao assunto Gim Argello. O empreiteiro já foi condenado a 16 anos de prisão na Operação Lava Jato e também decidiu fazer delação premiada. Em mensagem do dia 14 de maio de 2014 (data da instalação da CPI da Petrobras no Senado), Léo Pinheiro solicitou que fosse feito pagamento no valor de R$ 350 mil para a conta bancária de uma paróquia do Distrito Federal. Rafael Arbex/Estadão ConteúdoMensagens no celular de Léo Pinheiro tratam de propina, diz MPF Nas mensagens, segundo o MPF, o pagamento à paróquia é associado a uma pessoa apelidada de Alcoólico, que seria uma referência a Gim Argello, num trocadilho com a bebida Gim. Sempre de acordo com o MPF, Gim Argello é frequentador da paróquia e manteve contatos frequentes com executivos da OAS por meio de ligações e encontros pessoais no período de funcionamento das CPIs. As investigações apontam que o pagamento de R$ 350 mil à paróquia foi efetivamente realizado e, em contrapartida, não houve convocação de Léo Pinheiro para prestar depoimento nas comissões parlamentares. Não há indicativo de que a paróquia tenha participado do ilícito ou de que tivesse conhecimento da origem ilícita dos valores, afirma o MPF. Mais sobre a operação

Os fatos investigados nesta fase da Lava Jato apuram a prática dos crimes de concussão, corrupção ativa, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Cem policiais federais estão cumprindo 21 ordens judiciais nesta etapa da Lava Jato, sendo 14 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva (Gim Argello), dois mandados de prisão temporária (os assessores dele) e quatro mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento), de acordo com a PF. As medidas estão sendo cumpridas nos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Taguatinga (região administrativa do Distrito Federal). Vitória de Pirro remete a expressão histórica que representa uma Vitória obtida mediante alto custo, popularmente adotada para Vitórias consideradas inúteis. Pedro Ladeiranoticias.uol.com.br/Folhapress Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-981151332 / (093) WhatsApp (93) 984046835 (Claro) Fixo: 9335281839 *e-mail para contato: folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br PF realiza 28ª fase da Operação Lava Jato A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (12) a 28ª fase da Operação Lava Jato. A ação foi batizada de Vitória de Pirro.

Cem policiais federais estão cumprindo 21 ordens judiciais, sendo 14 mandados de busca e apreensão, 1 mandado de prisão preventiva, 2 mandados de prisão temporária e 4 mandados de condução coercitiva, de acordo com a PF. As medidas estão sendo cumpridas nos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Taguatinga e em Brasília. Entre os alvos dessa etapa estão o ex-senador do Distrito Federal Gim Argelo (PTB) e a construtora OAS. Segundo a GloboNews, o ex-senador já foi preso. Os fatos investigados nesta fase apuram a prática dos crimes de concussão, corrupção ativa, associação criminosa e lavagem de dinheiro, de acordo com a PF. Os presos serão encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, enquanto aqueles conduzidos para depoimentos serão ouvidos nas respectivas cidades onde forem localizados. (DOL, com informação PF) Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-981151332 / (093) WhatsApp (93) 984046835 (Claro) Fixo: 9335281839 *e-mail para contato: folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br Comissão especial aprova o relatório do impeachment de Dilma. Foto: Ailton Freitas / Agência O Globo-Foram 38 votos a favor

e 27 contra. Processo seguirá para o plenário da Câmara, onde é preciso 342 votos Comissão do Impeachment aprovou por 38 votos, cinco a mais que o necessário, o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) pela admissibilidade do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff. Votaram contra 27 deputados. Não houve abstenções. O processo seguirá agora para o plenário da Câmara, onde são necessários 342 votos entre os 513 parlamentares para aprovar a admissibilidade e encaminhar o processo ao Senado. (VEJA COMO VOTOU CADA DEPUTADO) No encaminhamento final da votação, falaram dois deputados a favor e dois contra o impeachment. Falaram a favor os deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Mendonça Filho (DEM-PE). Eles repisaram os argumentos a favor do afastamento. Quando se atenta contra o Orçamento é o povo que está pagando a conta. São dez milhões de desempregados, inflação de dois dígitos, empresas quebrando e a maior recessão da história econômica do país. Esse é o resultado das fraudes fiscais e crimes perpetrados pela presidente Dilma Rousseff afirmou Mendonça. Pelo lado do governo falaram os deputados Jandira Feghali (PC do B-RJ) e Paulo Teixeira (PT-SP). Os argumentos também foram semelhantes aos apresentados anteriormente. O que está aqui em curso é um golpe parlamentar, porque o povo brasileiro deu 54 milhões de votos a Dilma Rousseff e ela não praticou nenhum crime de responsabilidade na vida. É um atentado contra a Constituição brasileira o que está acontecendo disse Paulo Teixeira. A sessão de votação começou às 10h55 e seguiu ao longo de todo o dia. Além dos líderes partidários e deputados da comissão, o advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, também usou a palavra para defender Dilma. A situação da presidente se agravou após a orientação dos líderes.

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, avalia a possibilidade de ir à Justiça para questionar o processo de impeachment. O ministro argumenta que o processo tem várias falhas, como o cerceamento ao direito de defesa de Dilma. Ele disse nesta segunda-feira que uma eventual ida ao Judiciário ocorrerá no momento oportuno, mas indicou que os recursos possíveis dentro da própria Câmara, ou seja, sem precisar recorrer à justiça, são limitadas. Eu vou dizer a você que essa é uma decisão que tem que ser avaliada a cada passo, a cada momento. É perfeitamente possível discutir essa questão no Judiciário. No entanto é uma decisão que tem que ser tomada no momento certo, na hora certa disse Cardozo em entrevista coletiva, antes da votação do relatório da comissão especial. Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981151332 (Tim) WhatsApp:-93-984046835 (Claro) (093) 35281839 E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br Teori rejeita ações de PSDB e PSB contra posse de Lula na Casa Civil O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki rejeitou nesta segunda-feira (4) ações movidas pelo PSDB e pelo PSB contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Casa Civil. A posse de Lula, contudo, continua suspensa, em razão de uma decisão liminar (provisória) do ministro Gilmar Mendes, também

do STF. Lula foi anunciado novo chefe da Casa Civil em 16 de março. Um dia depois, ele tomou posse no cargo, mas, desde então, uma batalha jurídica se iniciou com partidos de oposição alegando que houve desvio de finalidade na nomeação porque Lula, investigado na Operação Lava Jato, teria sido anunciado no ministério para obter o foro privilegiado, o que o faria ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal. PSB e PSDB, por exemplo, entraram com Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs), sob a argumentação de que a nomeação foi inconstitucional porque houve desvio de finalidade. Antes de analisar as ações movidas pelos partidos, Teori Zavascki pediu informações para a Presidência da República, Advocacia-Geral da União e Procuradoria Geral da República. Na argumentação, o ministro Teori Zavascki afirma que o tipo de ação apresentada por PSB e PSDB não seria o meio correto de se questionar, mas sim ações populares ou mandado de segurança coletivo, como o que foi apresentado também por partidos ao ministro Gilmar Mendes. Nas ações relativas ao assunto que estão sob a relatoria de Teori, a PGR opinou pela validade da nomeação do ex-presidente na Casa Civil, mas a favor de que o processo seja julgado na primeira instância por entender que houve desvio de finalidade. A Presidência e a defesa de Lula negaram tentativa de obtenção de foro e disseram que Lula ajudaria na governabilidade. A decisão de Teori Na decisão tomada nesta segunda, Teori Zavascki afirmou que a ação movida pelos partidos trata de um incomum e inédito ato isolado da Presidência, pelo qual se designou o ex-presidente

Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar cargo de Ministro de Estado. Não se tem notícia de outro caso análogo, nem da probabilidade, a não ser teórica, de sua reiteração, completa. O ministro destaca ainda que, na avaliação dele, eventual obstrução à Justiça poderia ser discutida dentro de investigação criminal em andamento no Supremo. É de ser acentuado, a propósito, que eventual embaraço ao exercício da jurisdição penal, com a alteração da competência para os atos de investigação e da ação penal, poderia ser suscitada nos próprios procedimentos criminais alçados ao Supremo Tribunal Federal, forma pela qual controvérsias semelhantes vem sendo historicamente decididas pelo Tribunal, afimou o ministro em sua decisão. Por G1.globo.com Mariana OliveiraDa TV Globo, em Brasília Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-981151332 / (093) WhatsApp (93) 984046835 (Claro) Fixo: 9335281839 *e-mail para contato: folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br Cáceres-Polícia apreende 602 kg de drogas em Mato Grosso A Polícia Federal em Cáceres e o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) apreenderam 602 kg de pasta base de cocaína, hoje, em cumprimento de mandado de busca e apreensão em dois sítios a 19 km de Porto Esperidião (região Sudoeste). A quantia

estava em vários pontos de mata. 3 homens foram presos. A assessoria informou que nas buscas, também foram apreendidos dois fuzis automáticos; uma pistola; dois revólveres; duas espingardas; R$ 48.250 U$ 20.650. No último dia 15, a Polícia Federal apreendeu cerca de 450 kg de cocaína em uma fazenda em Várzea Grande, com o apoio do Grupo Especial e prendeu sete pessoas. O dono do imóvel não foi identificado e as investigações seguem. Há suspeita que a droga tenha vindo da Bolívia e que seguiria para a região Sudeste. Estima-se que ela tenha o valor de US$ 1 milhão. A estimativa inicialmente divulgada era de 500 kg. A droga estava escondida em sacos, em uma região de mata. No local, a PF ainda identificou uma espécie de laboratório, onde a cocaína era preparada e embalada. Nas buscas, a equipe também apreendeu três rifles e quatro veículos. Já no último dia 10 de março, a Polícia Civil confirmou que foram incinerados os 442 quilos de cocaína encontrados, no dia anterior, em um avião monomotor Embraer Sertanejo, que fez pouso forçado na plantação de soja, em uma fazenda em Conquista D Oeste. Inicialmente, a polícia estimava que seriam 420 kg e, após retirar toda a droga da aeronave e pesá-la, foram confirmados 442kg, avaliados em R$ 10 milhões. Fonte: Só Notícias/Weverton Correa Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-981151332 / (093) WhatsApp (93) 984046835 (Claro) Fixo: 9335281839 *e-mail para contato: folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br