IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS1



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Transcrição:

IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS1 Giovani Aparecido da Costa2 Osmar Mendes Ferreira Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Engenharia Ambiental AV. Universitária, Nº 1440 Setor Universitário Fone (62)946-11. CEP: 7460-010 Goiânia - GO. RESUMO As questões relacionadas à geração de resíduos das atividades comerciais, em especial as dos postos de abastecimento de combustíveis, são cada vez mais preocupantes dado a suas características potencializadas pela contaminação com substâncias derivadas de hidrocarbonetos. Diante desse fato, a caracterização desses resíduos e de suma importância para cada unidade, assim todos estarão assumindo uma posição em acondicionar e dar destinação final, ambientalmente correta a esses resíduos. Esta pesquisa teve o intuito de fazer levantamento dos resíduos sólidos gerados pelas atividades dos postos de combustíveis. Foram quantificados os resíduos através da aferição volumétrica em sacos plásticos, deixando separados por tipologia. Os resultados obtidos foram preocupantes visto que nenhum posto separa seus resíduos adequadamente. Palavras-chave: resíduos, gerenciamento, posto de abastecimento de combustível. ABSTRACT Issues related to the generation of waste from commercial activities, especially those of service stations of fuel, are increasingly worrying given the characteristics enhanced by contamination with substances derived from oil. By the way, the characterization of that waste and of great importance for each unity, so everybody will be assuming a position to wrap and give final destination, environmentally correct to this waste. This study was an effort to make removal of solid waste generated by the activities of gas stations. Were quantified by measuring the waste volume in plastic bags, leaving separated by typology. The results were worrying as no post separating their waste properly. Word-key: wastes, intendance, station of fuel. 1 Artigo apresentado à Universidade Católica de Goiás como exigência parcial para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia Ambiental, DEZEMBRO DE 2008 2 Acadêmico de Engª Ambiental da Universidade Católica de Goiás (giovaniambiental@hotmail.com) Orientador Profº Ms. da Universidade Católica de Goiás - UCG (mendes_osmar@yahoo.com.br)

2 1 INTRODUÇÃO O gerenciamento de resíduos sólidos e líquidos constitui-se em um aspecto ambiental fundamental, dentro de um organograma estrutural das atividades produtivas, comerciais e prestadoras de serviços, que certamente contribuirá com a elevação do conceito de sua imagem perante a sociedade. Para atingir essa meta, implica em muitos casos na implantação de sistemas de gestão ambiental nessas atividades. A obrigatoriedade atribuída pela legislação ao comércio varejista de combustível (postos de abastecimento), para que atenda as recomendações estabelecidas na resolução 27 do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA de 2000, em que é estabelecido as diretrizes a essas unidades comerciais, a fazerem o licenciamento ambiental, tendo nesse instrumento o principio das ações de promoção do controle dos diversos tipos de resíduos gerados por essa atividade, que se não forem adequadamente gerenciados, contribuirão com a poluição do meio ambiente, requerendo, assim, mudança de comportamento de seus proprietários e colaboradores. Esse projeto tem como objetivo de identificar os resíduos de posto de combustível e seu potencial em termos de periculosidade ao meio ambiente, que está relacionada à sua origem. Nesse contexto mostrar a necessidade do desenvolvimento de metodologia de segregação desses resíduos de forma adequada, nas unidades de postos de abastecimentos de combustíveis, para que resulte no encaminhamento para tratamento e disposição final adequada. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Dentre os diversos resíduos gerados em um posto de abastecimento de combustível, destacam-se: embalagens de papelão, embalagens Plásticas de Óleo Lubrificante, embalagens Metálicas de Óleo Lubrificante, garrafas PET, filtros de óleo, filtros de Combustível, filtro de ar, óleo lubrificante, terra contaminada com óleo, panos e estopas usadas contaminadas. De acordo com Marques et al. (200) quanto a licenciamento de posto de combustíveis em Goiânia, eles mostraram em porcentagem a grande quantidade de lojas de conveniência, restaurante, lava jato, trocador de óleo e caracterizou uma fonte enorme de resíduos sólidos e líquidos que são gerados nos postos de combustíveis. O não

acondicionamento correto desses resíduos gerados pelo posto acarreta em acidente ao meio ambiente e aos seres humanos. Os óleos são uma ameaças constante ao meio ambiente, vista que 8% dos postos possuem troca de óleo e que as embalagens contêm resto de óleo dentro do recipiente e esse óleo é mundialmente considerado como produto maléfico ao meio ambiente e a saúde pública, estando inserido na Classe I dos Resíduos Perigosos, por apresentar toxidade, conforme a classificação da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, de 2004 através da Norma Brasileira Registrada NBR, 10.004 e a Resolução 09 do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA de 199. Constitui crime ambiental não só o descarte em local inapropriado como também comercializar, fornecer, transportar, queimar ou dar destino que não seja reciclagem através do re-refino. Tais crimes estão capitulados na Lei n 9.60 (Brasil, 1998), Marques et al. (UCG 200). Para que uma Gestão Ambiental seja eficaz, deve cobrir desde a fase da concepção do projeto até a eliminação efetiva dos resíduos gerados pelo empreendimento depois de implantado, durante toda sua vida útil. Valle (199) enumera uma escala de prioridades no Gerenciamento de Resíduos: - Prevenir a geração - modificar processo (tecnologias limpas); substituir matérias-primas; e substituir insumos; - Minimizar a geração - Otimizar processo e otimizar operação; - Reaproveitar - Reciclar (matérias-primas); recuperar (substâncias); reutilizar (materiais, produtos); - Tratar - processos físicos; químicos; físico-químicos; biológicos; e térmicos; - Dispor - aterros, minas, poços, armazéns. As Tecnologias ambientais existentes inicialmente trabalhavam, principalmente, no tratamento dos resíduos, efluentes e emissões existentes (ex: tecnologia de incineração de resíduos, tratamento de águas residuais, tratamento de emissões atmosféricas, etc.). Essas tecnologias são chamadas de Técnicas de fim-de-tubo, ou seja, estudam os resíduos no final do processo de produção. São caracterizadas pelas despesas adicionais para a empresa e diversos problemas, como por exemplo, a produção de lodo de esgoto através do tratamento de águas residuais (ELIAS, PRATA e MAGALHÃES, 2004). Os resíduos sólidos de Posto de Combustível são na sua maioria passiveis de serem reaproveitados. Para esta condição, há a necessidade da motivação e participação dos proprietários dessas unidades comerciais em aplicar meio que permita desenvolver a coleta

4 seletiva dos resíduos sólidos, resultando com essa iniciativa uma menor exploração de nossos recursos naturais. Os resíduos sólidos descartado inadequadamente no meio ambiente permitem ocorrência de muitas doenças aos seres humanos, como diarréia, amebíase, salmonelas e entre outros. O correto e o mais adequado é a reciclagem do produto descartado, tornando este um novo produto pronto, mais uma vez para ser comercializado no mercado (KINCHESKI, 200). Ainda de acordo com o mesmo autor, o Posto Barros Dias de Ponta Grossa do Paraná tendo uma preocupação enorme com meio ambiente, selecionou seus resíduos gerados que iriam ser usados e os quantificou, tornando assim mais fácil a sua disposição final. Através desse trabalho, os resíduos sólidos passaram a ser vendidos e reaproveitados por terceiros. Para que isso acontecesse foi feito um projeto de Gerenciamento cujo todos os funcionários foram envolvidos para que o resultado fosse positivo No estado do Paraná, o posto de abastecimento, lava jato, borracharia e oficina mecânica planejaram uma coleta seletiva de seus resíduos sólidos gerados em suas atividades cotidianas. O engenheiro químico industrial Ansberto do Passo Neto, relata que seus colaboradores dessa cooperativa têm um papel de suma importância, porque através dessa coleta eles impedem que os materiais altamente poluidores recebam destino inadequado que não seja a reciclagem, com esse trabalho, a empresa obteve um lucro de aproximadamente R$ 1(hum) mil por mês (Nossa Folha, 2007). Segundo o autor, o principal motivo desse ato é fazer com que haja a conscientização quanto à importância de se manter o ambiente de trabalho limpo e ter em mente que os resíduos gerados estão sendo bem aproveitados adequadamente. Portanto, foram implantados coletores específicos para cada material de acordo com a resolução 27 (CONAMA, 2001), com isso eles deixam bem claro que reciclar é viver de bem com o meio ambiente. O engenheiro agrônomo Apoena Figueiroa, analista ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), disserta que 18 postos de abastecimento, estão poluindo os manguezais da região de Florianópolis. Ele Informa que só não fechariam todos os postos da região devido ao dano que causariam aos veículos, os quais necessitariam de abastecimento. Os problemas dos postos de abastecimento vão desde a falta de licença ambiental até o mau funcionamento das caixas separadoras de água e óleo (Martins, 2007). De acordo com a Resolução 27 (CONAMA, 2002), todos os postos devem dar seu destino adequado aos seus resíduos tóxicos, o descumprimento dessa resolução resultara

para o proprietário a pena de multa de R$ 1.000 a R$ 0.000,000 previsto na Lei 9.60 (BRASIL, 1998) conhecida como a lei dos crimes ambientais. As embalagens plásticas contaminadas de óleo são consideradas nocivas ao meio ambiente, visto que nele existe um produto químico pelo nome de benzeno que é cancerígeno a saúde. E essa substância em contato com o solo contamina o lençol freático e se torna perigoso a população. A resolução 1 (CONAMA, 2002) especifica que todo resíduo poluidor deve ser recolhido por empresa altamente competente, não podendo jogar em qualquer lixão esses resíduos contaminados. O consultor de Meio Ambiente da Fecombustíveis, Roberto Roche, relata que o risco de contaminação é de 90%. Ele orienta os postos de combustíveis que não tem recolhimento específico que coloquem seus resíduos sólidos dentro de um saco de lixo e deixe separado do lixo comum de acordo coma resolução 1 (CONAMA, 2002). Se eles encontrarem vasilhames de óleos lubrificantes em lugar inadequado e conseguirem provar de qual posto veio, além de pagar multa responderá por inquérito civil e criminal (CONAMA, 200). Segundo Guidoni (200) discorre que o descarte inadequado dos resíduos sólido dos postos de combustíveis é um problema que assume grandes proporções. Os aterros sanitários não podem receber estes resíduos visto que a contaminação com o solo seria imediata. A alternativa para esses resíduos seria a reciclagem e em alguns casos quando não tem jeito seria a incineração. Nem sempre a destinação correta é viável para os postos revendedor visto que falta infra-estrutura em grande parte do país. Só existem empresas recicladoras em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Paraná, o que dificulta e encarece o enviu dos materiais. Ainda de acordo com mesmo autor, a dificuldade de encontrar empresas especializadas para reciclagem é muito grande, além do alto investimento para abrir uma recicladora é muito difícil visto que os órgãos ambientais têm que liberar a licença ambiental. É além de tudo isso a comunidade não aceita morar perto de uma empresa que potencialmente gera passivos ambientais. Essa dificuldade se torna um caos para os planos de expansão de atividades de empresas de coleta (GUIDONI, 200). De acordo com Alberto Decat (2007) Assessor de Comunicação do Minaspetro, ele descreve que Minas Gerais se deparam com a conscientização dos postos de combustíveis com a necessidade de se preservar o meio ambiente, mas isso tudo ocorreu só depois que a resolução 27 (CONAMA, 2002) que criou o Licenciamento Ambiental obrigatório para todos os postos brasileiros. Paulo Miranda disse que minas só aderiram ao licenciamento

6 quando a Fundação do Estado do Meio Ambiente - FEAM deu início ao processo de licenciamento. Paulo Miranda relata que após as exigências feitas pela resolução 27 (CONAMA, 2002) e pela FEAM os postos mineiros estão cumprindo a legislação a risca, foram trocados todos os tanques velhos por novos, para que não houvesse contaminação do lençol freático, a área de abastecimento e lavagem foi impermeabilizada para evitar que qualquer resíduo atinja o solo. O Manual de Licenciamento da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e do Recursos Hídricos SEMARH, quando se refere aos Postos de Abastecimento de Combustíveis, deve-se atender a vários quesitos, dentre esses, dar destinação adequada a todo resíduo sólido gerado dentro da unidade (SEMARH, 2001). Assim devem ser implantados coletores para cada resíduo, diferenciados pelas cores, dentro do estabelecimento. Através desse mecanismo facilitaria continuamente sua coleta segregada, o encaminhamento para triagem e sua reciclagem quando possível. Esses resíduos devem ser recolhidos por empresas cadastradas nos órgãos competente, afim de que possa ser garantida sua destinação adequada. A empresa é responsável por todos os resíduos sólidos gerados em suas instalações e implicará na suspensão da Licença Ambiental se caso não for atendido. E com base na legislação os fiscais ambientais podem solicitar a paralisação do Posto de Combustível quando seus resíduos sólidos não estiverem sendo acondicionados adequadamente. O proprietário do Posto pode responder por crime ambiental no caso de acidente com algum resíduo sólido gerado por sua empresa. (SEMARH, 200). METODOLOGIA Admitindo ser um impacto ambiental um fator de destaque na atualidade, devido aos seus efeitos negativos sobre o planeta, fez-se sua aferição sobre o país questionando os resíduos gerados em postos de combustíveis. Nessa pesquisa foi feita ampla revisão bibliográfica acerca do assunto, através da internet, livros, e artigos já publicados. Nessa fase também foram entrevistados os funcionários dos postos que fizeram parte desse trabalho. Esse questionário visou quantificar os resíduos, qualificar e identificar. Esse questionário foi aplicado em quatro postos de combustível de Goiânia no mês de setembro ano de 2008. Buscou-se através desse projeto relatar sobre a utilização inadequada para os resíduos de posto de combustível, e para alerta aos donos de postos sobre o impacto que esses resíduos podem gerar perante a sociedade. A quantificação foi realizada através da aferição volumétrica dos resíduos em seus diversos locais de produção. Essa medição se deu no final da jornada de trabalho de cada

7 setor, aferindo o volume coletado no final do dia, nos contenedores constituídos por sacos plásticos. A classificação ou identificação nas diversas tipologias de resíduos gerados nos postos de abastecimento de combustível seguiu o modelo estabelecido pela NBR 10.004 (ABNT, 2004), mostrada no fluxograma da Figura 1. RESÍDUO O RESÍDUO TEM ORIGEM CONHECIDA? Sim Sim CONSTA NOS ANEXOS A OU B? Não TEM CARACTERÍSTICAS DE: INFLAMABILIDADE, CORROSIVIDADE, REATIVIDADE, TOXICIDADE OU PATOGENICIDADE? Sim RESÍDUO PERIGOSO CLASSE I Não RESÍDUO NÃO PERIGOSO CLASSE II POSSUI CONSTITUINTES QUE SÃO SOLUBILIZADOS EM CONCENTRAÇÕES SUPERIORES AO ANEXO G? Não RESÍDUO INERTE CLASSE II B Sim RESÍDUO NÃOINERTE CLASSE II A Figura1: Fluxograma de modelo de caracterização e classificação de resíduos dado pela NBR 10.00 (ABNT, 2004).

8 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Figura 2 é apresentado o fluxograma geral dos serviços desenvolvidos em um posto de abastecimento de combustível, destacando-se todas as etapas dos serviços prestados aos seus usuários, relacionando essas atividades com as diversas tipologias de resíduos gerados. Figura 2: Mostra as atividades da prestação de serviço relacionado-as com a geração de resíduos. Fonte: ABES Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (2000)

9 Tabela 1 é apresentado o levantamento de dados para obtenção de informações como a quantidade de resíduos gerados no Posto 1, assim como sua quantificação diária e semanal em cada setor administrativo, troca de óleo, lavagem de veículos, abastecimento para afim de saber o volume gerado neste Posto. Esses dados foram coletados com início em 09 de setembro de 2008 e teve seu término em 16 de setembro de 2008, os resíduos como papel e plástico tiveram uma significância mais assídua, tendo seus valores respectivamente de 2 e 20 litros diários. Tabela 1: Quantificação dos diversos tipos de resíduos gerados Posto 1 Posto 1 Área Abastecimento Setor Administrativo Lavagem de veículos Troca de Óleo Total Resíduos Gerados (Característica) Volume (%) Dia (L) Semana Semana (L) 4 2 2.94 24 2.20 Estopa/Toalha 8 64.88 24 2.20 Estopa/Toalha e metálicas de cera de Detergente Filtros de ar, de óleo e de combustível. e metálicas de óleo lubrificante. Óleo usado. Outros materiais impregnados com óleo e graxa. 2 20 8 200 160 64 24 18.7 14.69.88 2.20 2 16 1.47 40.67 8 6 4 64 48 2.88 4.41 2.94 7 4 4.1 6.97 6 9 2 2.97.8 2.94 2.94 19 1.74 1089 100 10 10 6 14

10 Tabela 2, diferentes dados foram obtidos das informações levantadas acerca da quantidade de resíduos advindos de atividades geradas no Posto 2, observando ainda a quantificação diária e semanal nos setores como: lavagem de veículos, troca de óleo, administrativo e abastecimento com o fito de conhecimento e ciência em relação à volumes encontrados neste Posto. De acordo com estes dados, ora coletados do dia 09 de setembro de 2008 ao dia 16 de setembro de 2008, nota-se que tanto o papel quanto o plástico apresentaram maior relevância, conforme valores demonstrados. Tabela 2: Quantificação dos diversos tipos de resíduos gerados no Posto 2 Posto 2 Área Abastecimento Setor Administrativo Lavagem de veículos Troca de Óleo Total Resíduos Gerados (Característica) Volume Dia (L) Semana (L) (%) Semana 40.78 80 7. Estopa/Toalha 10 24 2.27 160 1.11 20 1 10 120 80 24 11. 7. 2.27 Estopa/Toalha e metálicas de cera de Detergente Filtros de ar, de óleo e de combustível. e metálicas de óleo lubrificante. Óleo usado. Outros materiais impregnados com óleo e graxa. 16 1. 2 40.78 6 4 48 4. 2 40 8.02.78.48 78 7.7 12 78 7.7 12 6 9 2 2 19.68.02.02 1.79 19 1.79 14 109 100 9

11 Tabela são mostrados os setores de abastecimento, loja de conveniência e escritório (setor administrativo) e a troca de óleo, onde foi feito um levantamento de dados durante oito dias, que teve o intuito de quantificar os resíduos por dia e consequentemente fazer uma média semanal dos mesmos. Os resíduos gerados da troca de óleo obtiveram pouco volume devido esse setor operar no sábado até às 1h e no domingo não fazer a troca de óleo. Tabela : Quantificação dos diversos tipos de resíduos gerados no Posto Posto Área Abastecimento Setor Administrativo Resíduos Gerados (Característica) (%) Semana (L) 8 64 7.7 6 48.78 Estopa/Toalha 12 96 11..8 4 2 2 200 24.07 1 120 14.44 8 64 2.8 7 4.42 9 8 6.98 19 2.29 19 2.29 2 17 2.0 2 17 2.0 109 81 100 Estopa/Toalha e metálicas de cera de Detergente Troca de Óleo Volume Dia (L) Semana 7.7 Outros materiais impregnados com óleo e graxa. Total

12 Tabela 4 é apresentado o levantamento de dados para obtenção da quantidade de resíduos gerados no Posto 4, assim como sua quantificação diária e semanal em cada setor administrativo, troca de óleo, lavagem de veículos, abastecimento para afim de saber o volume gerado em cada posto. Tabela 4: Quantificação dos diversos tipos de resíduos gerados no Posto 4 Posto 4 Área Abastecimento Setor Administrativo Resíduos Gerados (Característica) Volume (%) Semana Dia (L) Semana (L) 10 80.68 6 48.40 Estopa/Toalha 1 120 8.2 40 2.84 60 480 4.09 0 400 28.41 40 2.84 7 46.27 Óleo usado 9 9 4.19 19 1. 19 1. 2 17 1.21 1 7 0.0 181 1408 100 Filtros de ar,de óleo e de combustível. 2.4 e metálicas de óleo Troca de Óleo lubrificante Outros materiais impregnados com óleo e graxa. Total

1 Figura apresenta o fluxograma da área de abastecimento e visa demonstrar as atividades desenvolvidas, assim como os produtos que são usados pelos clientes e os resíduos que são gerados dentro desse setor operário. Esses resíduos devem ser acondicionados em locais apropriados, reaproveitados e repassados para empresas licenciadas ambientalmente para que estas possam oferecer uma destinação correta. INÍCIO CHEGADA DO VEÍCULO NA PISTA DE ABASTECIMENTO Estopa Toalha ABASTECIMENTO DO VEÍCULO Embalagens metálicas de óleo Óleo Estopa usada Toalha usada usado usado VERIFICAÇÃO DE FLUIDOS (ÓLEO, ÓLEO DE FREIOS, ÁGUA). Embalagens metálicas de óleo (usado) Óleo usado FIM Figura : Fluxograma da geração de resíduos na área de abastecimento de combustível. Figura 4 mostra fluxograma do setor administrativo são mostrados os resíduos gerados provenientes do escritório e da loja de conveniência, que devem ser coletados diariamente e destinados aos tambores externos do posto de combustível para que no horário designado possa ser levado pelo caminhão de lixo. INÍCIO Lixo Comum Comida Garrafa PETE SERVIÇOS DE ESCRITÓRIO LOJA DE CONVENIÊNCIA usado usado Tambor de lixo comum usado usado ixo orgânico Garrafa PETE usado FIM Figura 4: Fluxograma da geração de resíduos no setor da administração dos postos de combustível.

14 Figura fluxograma da lavagem de veículos destina-se a demonstrar os resíduos usados na lavagem de veículos, e seus respectivos resíduos gerados no fim da lavagem. Esses resíduos gerados são altamente poluentes e por isso devem ser acondicionados em lugares apropriados para que as empresas licenciadas possam levar. INÍCIO CHEGADO DO VEÍCULO Água Luva Embalagens metálica de cera Embalagens de Detergente Avental Toalha LAVAGEM INTERNA Efluente líquido Luva usada Tambor de embalagens de detergente Avental usado LAVAGEM EXTERNA Tolha usada usado Tambor de lixo comum FIM Figura : Fluxograma da geração de resíduos no setor de lavagem de veículo Figura 6 fluxograma da troca de óleo visa demonstrar todos os produtos usados e também todos os resíduos que são gerados após o término da troca de óleo. Esses resíduos gerados devem ser acondicionados em local apropriado e posteriormente levados por empresas licenciadas ambientalmente. INÍCIO Filtro de óleo Filtro de ar Estopa Óleo para troca TROCA DE ÓLEO Filtro de óleo usado Filtro de ar usado Estopa usada Óleo usado FIM Figura 6: Fluxograma da geração de resíduos no setor de troca de óleo.

1 Figura 7 e 8 mostra a área de abastecimento do posto de combustível, bem como sua pista de abastecimento, as canaletas que circunda a pista e seus equipamentos para efetuar abastecimento. Figure 7: Área de Abastecimento Figure 8: Área de Abastecimento e suas canaletas Figura 9 e 10 a troca de óleo do Posto de Combustível deve ser tratada com muito cuidado pelos seus proprietários, devido ser uma área que gera bastante resíduos perigosos, e que devem ser acondicionados em locais apropriados e reciclados por empresas licenciadas ambientalmente. Figure 9: Troca de Óleo Figure 10: Equipamentos da troca de óleo

16 Figura 11 e 12 a lavagem de veículos do Posto de Combustível tem que ter uma preocupação também com seus resíduos sólidos e principalmente com seus efluentes líquidos que gera na lavagem, essas águas devem ser direcionadas por canaletas até suas caixas separadoras para posteriormente ser lançada no esgoto publico. Figure 11: Lavagem de veículos Figure 12: Equipamento da lavagem de veículos 6 CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES Através das informações obtidas nos quatro postos de combustível, pode-se concluir que os resultados foram preocupantes para município, visto que é um sério problema para o meio ambiente e para a sociedade em geral. Essa pesquisa teve o intuito de demonstrar que os resíduos sólidos gerados por essa atividade têm um grau elevado de contaminação e que se manuseados inadequadamente pode chegar a contaminar grande área que circunda os postos de combustíveis, visto que os proprietários não se preocupam em estar fazendo um monitoramento adequado e eficaz para essa atividade. Recomenda-se com intuito de minimizar esse impacto causado pelos resíduos sólidos nos postos de combustíveis que: - Separem seus resíduos por classe; - Acondicionem seus resíduos sólidos em tambores adequados e que seja em local impermeabilizado (bacia de contenção); - Destinem os óleos usados a empresas licenciadas ambientalmente; - Destinem os resíduos gerados a recicladoras quando possível;

17 - Direcionem seus efluentes líquidos da lavagem de veículos por canaletas até chegarem às caixas separadoras; - Fazer a limpeza periódica dessas caixas separadoras; Diante desses fatores os órgãos ambientais deveriam ter maior rigor na liberação de suas respectivas licenças ambientais e ainda dos critérios de perda das mesmas quando em desconformidade. 7 REFERENCIAS Decat Alberto - Assessor de Comunicação do Minaspetro. Cidadania: Minaspetro e Manuelzão: parceria bem sucedida. Disponível em www.manuelzao.ufmg.br/jornal/jornal2/cidadaniaminaspetro.htm. Acessado em abril de 2007. Martins Celso, A Notícia, 09/02/2007 Postos de combustíveis poluem reserva. Disponível em <http://floripamanha.org/weblog/2007/907/>, () Florianópolis. Acessado em abril de 2007. BEZERRA CLÁUDIA MARQUES, PUGAS CLEONICE, FERNANDO FERNANDES DA SILVA E MAX HENRIQUE ARANHA DE MACEDO Licenciamento de Posto de Combustível em Goiânia. Disponível em <www.ucg.br/nupenge/pdf/artigo00.pdf?> Universidade Católica de Goiás, Acessado em abril de 2007. Diretriz Padrão - 200 Disponível em <www.agenciaambiental.go.gov.br/site/download/index.php>,. Acessado em abril de 2007 ELIAS, Sérgio José Barbosa; PRATA, Auricélio Barros; MAGALHÃES, Liciane Carneiro. Experiência de implantação da Produção mais Limpa. Estudo de múltiplos casos. In: Encontro nacional de Engenharia de Produção - ENEGEP, 2004, Florianópolis SC. Disponível em <www.incoop.ct.ufrn.br/publicacoes/publicacao_42.pdf> Acessado em 2008. Brasil LEI Nº 9.60 - DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998, Lei de Crimes Ambientais, Disponível em <www.ibama.gov.br/fauna/legislacao/lei_960_98.pdf> Acessado em 2008 Lixo nos postos Disponível em <http://www.revistacombustiveis.com.br/edicao20/meioambiente.html>. Acessado em abril de 2007. KINCHESKI MARCOS MAURÍCIO. Gerenciamento de resíduos em postos de combustíveis de Ponta Grossa, PUC-PA. Disponível em. <www.pucpr.br/educacao/academico/graduacao/cursos/ccet/engambiental/tcc/200/pdf/marco s_kincheski.pdf>. Acessado em abril de 2007: ABNT - Norma Brasileira Registrada NBR 10.004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT

18 Redação Nossa Folha Paraná Posto de Combustíveis Lar implementa coleta seletiva Disponível em <www.medianeira.com.br/noticias.php?id=60629>, Acessado em abril de 2007. SANÇA ROSÂNGELA DE LIMA ROSÁRIO Fatores Inibidores do Uso de Técnicas Ambientais Nos Postos de Combustíveis: Um Estudo de Caso em Natal/RN Disponível em <www.incoop.ct.ufrn.br/publicacoes/publicacao_42.pdf> Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Tecnologia. Programa de Engenharia de Produção. Acessado em setembro de 2008. Guidoni Rosemeire. A solução é inverter a pirâmide Disponível em <http://revistacombustiveis.com.br/edicao40/meioambiente02.htm>. Acessado em abril de 2007. CONAMA - Resolução CONAMA 27 de 29 de Novembro 2000. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res00/res2700.html>. Acesso em 2008. CONAMA - Resolução CONAMA Nº 1 de Outubro de 2002, Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais. Disponível em <www.mma.gov.br/port/conama/res/res02/res102.html> Acessado em 2008.