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Transcrição:

Relatório da 1ª Reunião Comitê Temático Permanente 4: Questões Tributárias: acordos, alíquotas e impostos, realizada nos dias 09 e 10 de março de 2005, no Ministério da Fazenda, Setor de Autarquia Sul, quadra 6, bloco O, 8º andar. Resolução aprovada na 2ª reunião ordinária do Conape, realizada nos dias 30 e 31 de março de 2005, no Auditório do Anexo I do Palácio do Planalto, na Esplanada dos Ministérios. Coordenador: Alexandre Guerra Espogeiro CNA Relator: David Lourenço Seap Secretário: Jomar Carvalho Filho Abraq 1. Conselheiros presentes: Organizações Nome Endereço eletrônico Telefone Fnttaa Antônio Moreira da Silva fntaquaviarios@globo.com (21) 2212-1772 CNP Tsuneo Okida colonia.pescadores@terra.com.br (13) 3261-2992 Abraq Jomar Carvalho Filho jomar@panoramadaaquicultura.com.br (21) 2553-1107 Abcc Itamar Rocha abccam@abccam.com.br (81) 3467-5326 CNA Alexandre Espogeiro saperj@uol.com.br (21) 2719-0455 Seap Apoio técnico: David Lourenço davidlourenco@agricultura.gov.br (61) 218-2903 Luiz Eduardo Bonilha luizbonilha@agricultura.gov.br (61) 218 2880 Alexandre Fraga aramoa@agricultura.gov.br (61) 218 2886 Guilherme Crispim guilhermech@agricultura.gov.br (61) 218 2847 Marcelo Sampaio Marcelob@agricultura.gov.br (61) 218 8849 1

Temas trabalhados 1. Subvenção econômica ao preço do óleo diesel 2. Redução de impostos para a importação de equipamentos 3. Redução da tarifa de energia elétrica para a pesca e aquicultura 4. Tributação de pescado no mercado interno 5. Alíquota de importação de pescados 6. Taxas de licenciamento para aqüicultura 7. Alíquotas de importação de insumos Plano de Trabalho Interno 1. Subvenção econômica ao preço do óleo diesel 1.1. Abcc vai preparar um estudo sobre o impacto das tarifas do óleo diesel no custo final de produção do camarão e apresentar uma proposta de subsídio ao óleo diesel à aqüicultura. 1.2. A Seap vai apresentar uma proposta de melhoria da inclusão da pesca artesanal no programa Subvenção econômica do óleo diesel. 2. Redução de impostos para a importação de equipamentos 2.1. Os participantes do setor produtivo fizeram uma relação dos equipamentos que não possuem similares no Brasil para ser encaminhada para a Camex, para ser complementar a lista já existente. Lista de equipamentos para a isenção de imposto de importação Radar (NCM 8525.20.69); Sonar (NCM 9014.80.10); Eco-sonda (NCM 9014.80.10); Navegador GPS PLOTTER (NCM 8526.91.00); Piloto Automático; Rádio SSB; Rádio VHF (NCM 8525.20.69); Caixa Reversora; Motores acima de 500 HP. 2.2. A Seap encarregou-se de levantar toda a legislação referente à importação de equipamentos e dos trâmites necessários para obtê-la. Ao final: Resolução nº 8, de 22 de março de 2001, da Câmara de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que rege a redução de tarifas para maquinários. 2

3. Redução da tarifa de energia elétrica para a pesca e aquicultura 3.1. A SEAP vai avaliar, do ponto de vista administrativo, a caracterização da aqüicultura como atividade agropecuária, para contemplá-la com incentivos. 3.2. Avaliar o projeto de lei elaborado pela Abcc e, se aprovado, interceder em seu favor junto ao MME. 3.3. O Conape, juntamente com a Seap, elabore uma agenda no Congresso Nacional para agilizar a aprovação da Lei da Pesca. 3.4. Lutar pela aprovação do projeto de lei que enquadra a indústria de pesca como atividade rural, para efeito da tarifa da energia elétrica que é considerada pela indústria. 4. Tributação de pescado no mercado interno 4.1. O setor produtivo vai levantar a tributação sobre as diferentes categorias de pescado em todos os estados da União. A Abcc ficou encarregada de levantar nos 8 estados em que conta com associações, a Abraq nos estados interiores, a CNA nas regiões Sul e Sudeste e de mobilizar o auxilio do Conepe neste levantamento. 4.2. Elaborar uma moção para governadores, parlamentares, Consea, etc, indicando a importância do pescado, o potencial de crescimento, para a política nacional de segurança alimentar e nutricional, geração de renda e inclusão social do setor, pleiteando para as vendas internas o mesmo tratamento tarifário dispensado para exportação, isto é, isenção de ICMS, PIS e COFINS. 5. Política de Garantia de Preços Mínimos 5.1. A Seap e o MIN se comprometeram a dar incentivos fiscais ao setor produtivo com toda a legislação e encaminhamentos necessários para a inclusão do bonito e sardinha, assim como qualquer outro pescado, na Política de Garantia de Preços Mínimos. O maior obstáculo a esta ação é que a Conab não dispõe de infra-estrutura suficiente para armazenar peixe congelado, fazendo com que o pescado tenha que ser enlatado. 5.2. A CNA e o Conepe vão preparar um documento solicitando a inclusão de algumas espécies de pescado na PGPM, uma vez que todos os incentivos disponibilizados pela Seap e MIN e o Conape aprove esta iniciativa. 6. Taxas de licenciamento para aqüicultura 6.1. O MIN propôs um trabalho conjunto sobre a contestação da descaracterização da atividade setorial como atividade de médio impacto ambiental e não como atividade de produção de alimentos. É esta diferença que acarreta as grandes cobranças de taxas no setor. 6.2. A Abcc propôs uma ação conjunta em cada estado da federação para a redução das taxas e exigências para o licenciamento. E com a Abraq vai elaborar uma proposta para a unificação das taxas. 3

7. Alíquotas de importação de insumos 7.1. A Abcc indicou que a artêmia salina e a farinha de peixe são tarifadas em sua importação e se propôs a elaborar um documento solicitando a redução destas tarifas. Cronograma das reuniões Não foi definido um cronograma de reunião. Este cronograma deverá ser definido a partir do intercâmbio de informações e propostas estabelecidos no plano de trabalho e das resoluções do Conape sobre o mesmo. Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Reuniões Ordinárias do Conape X X CTP 4 - Questões Tributárias X 4

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR RESOLUÇÃO No 8, DE 22 DE MARÇO DE 2001 A CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR, na forma do deliberado em sessão de 22 de março de 2001, e com fundamento no art. 2º, inciso XIII do Decreto no 3.756, de 21 de fevereiro de 2001, e Considerando a necessidade de estimular o investimento produtivo e disciplinar o processo de redução das alíquotas do imposto de importação de bens de capital, de informática e de telecomunicações, sem produção nacional, RESOLVE: Art. 1o A redução da alíquota do Imposto de Importação de bens de capital, de informática e de telecomunicação, assim como de suas partes, peças e componentes, sem produção nacional, assinalados na Tarifa Externa Comum TEC como BK ou BIT, poderá ser concedida na condição de Ex-Tarifário, observando-se os procedimentos indicados a seguir. Art 2. Ao final de cada semestre, até o último dia útil dos meses de junho e dezembro será publicada Resolução CAMEX, contendo a relação de Ex Tarifários aprovados. Parágrafo único. Com vistas a proporcionar maior previsibilidade aos investimentos, as listas aprovadas terão vigência de 2 (dois) anos, sendo vedada a exclusão de bens no decorrer desse período Art. 3o Os pleitos de redução do imposto de importação para bens de capital, de informática e de telecomunicações, deverão ser dirigidos à Secretaria de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e apresentados em 2 (duas) vias originais, no Protocolo Geral, desse Ministério, situado à Esplanada dos Ministérios, Bloco J, andar térreo, Brasília DF, CEP 70056-900. 1º Os pleitos devem ser apresentados em papel timbrado da empresa ou associação de classe, não se admitindo a utilização de fax, telegrama ou semelhantes, sendo que cada requerimento deve se referir a um único produto. 2º Os documentos que instruírem o pleito de redução tarifária, não escritos no idioma português, deverão estar acompanhados de tradução. Art. 4º Os requerimentos deverão conter as informações a seguir indicadas: I - Da entidade de classe ou empresa: a) Razão Social b) CNPJ c) Pessoa para contato d) Telefone/fax/e-mail e endereço II - Dos produtos: a) Código da Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM). b) Sugestão de descrição para o produto, utilizando o padrão da NCM, sem incluir marca comercial, modelo ou tipo de equipamento ou procedência do mesmo. 5

c) Especificações técnicas detalhadas, descrição do funcionamento e informações necessárias nos termos da regulamentação estabelecida pela SRF, acompanhadas de catálogos técnicos originais e/ou literatura técnica pertinente. c.1) Quando o bem se apresentar em um único corpo e possuir mais de uma função, detalhar a função principal e as demais funções; c.2) Quando o bem se apresentar em vários corpos, especificar a função do conjunto, bem assim a função de cada corpo e colmo tais corpos estão integrados, observado o disposto no subitem anterior. III - Da previsão de importação: a) Previsão do valor FOB unitário do produto em dólares dos Estados Unidos em US$. b) Quantidade de produtos a serem importadas. c) Data prevista de embarque de cada produto a ser importado. d) Previsão de chegada em portos brasileiros. IV - Dos investimentos: a) Objetivos específicos do projeto, tais como, destinação a exportação, substituição de importações e melhoria da infra-estrutura. b) Investimentos globais vinculados ao pleito em US$. c) Investimentos em bens importados em US$. d) Investimentos em bens nacionais em R$. Art.5º Após exame preliminar da documentação, a Secretaria do Desenvolvimento da Produção, deverá encaminhar processo contendo 1 (uma) via original do pleito à Secretaria da Receita Federal, do Ministério da Fazenda, para o exame da classificação tarifária e de adequação da nomenclatura. 1º O encaminhamento a que se refere este artigo deverá ser realizado tão logo esteja concluído o exame preliminar da documentação apresentada, dentro do prazo de dez dias úteis contado a partir do dia de protocolização do pleito. 2º A Secretaria da Receita Federal apresentará, no prazo de 30 dias do recebimento da documentação, a avaliação do pleito, informando: a) a classificação fiscal do ex-tarifário e a respectiva proposta de descrição; ou, b) a impossibilidade de classificação por insuficiência de informações. 3º Os pleitos que se enquadrem na situação prevista na alínea b do parágrafo anterior poderão ter suas informações complementadas, observados os prazos previstos na presente Resolução CAMEX. Art.6º. Os pleitos apresentados até 30 de março serão analisados com vistas à inclusão na relação publicada em junho e, os encaminhados até 30 de setembro, serão analisados para inclusão na relação a ser publicada em dezembro, conforme previsto no art. 2º desta Resolução. Art. 7o A análise dos pleitos de que trata esta Resolução será realizada por um comitê a ser instituído no âmbito do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que levará em conta em sua recomendação final, além da inexistência de produção nacional, entre outros, os seguintes 6

aspectos: a) Compromissos dos Fóruns de Competitividade das Cadeias Produtivas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; b) Política para o desenvolvimento da produção do setor a que pertence a entidade ou empresa solicitante; c) Impactos sobre a exportação e substituição competitiva de importações; d) Absorção de novas tecnologias; e, e) Investimento em melhoria de infra-estrutura. Art. 8º Para a verificação da inexistência de produção nacional o Comitê poderá: a) Acatar atestado de comprovação de inexistência de produção nacional, para o produto solicitado, emitido por entidade idônea e qualificada para emitir laudos desta natureza; b) Quando considerar necessário para a verificação de existência de produção nacional, realizar consultas aos fabricantes nacionais de bens de capital, informática e telecomunicações, ou às suas entidades representativas, estabelecendo prazo de até 15 (quinze) dias corridos para a resposta e alertando aos interessados que, na ausência de manifestação, poderá ser considerado atendido o requisito de inexistência de produção nacional; c) Recorrer a mecanismo de consulta pública com vistas a reunir subsídios para o exame de inexistência de produção nacional; d) Solicitar a apresentação de Laudo Técnico ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. (IPT), na hipótese de divergência quanto à existência de produção nacional. Art. 9º O comitê encaminhará à Secretaria Executiva da CAMEX, até o último dia útil dos meses de maio e de novembro, as recomendações para a concessão de Ex-Tarifário, acompanhadas de proposta de Resolução CAMEX. Parágrafo único. A recomendação será apreciada na primeira reunião do Comitê Executivo da CAMEX COMEX realizada após o seu recebimento pela Secretaria Executiva. Art. 10º. Para as empresas ou entidades que manifestem interesse em renovar as reduções tarifárias das mercadorias constantes das Portarias No 289, de 29/08/2000 e No 464, de 26/12/2000, do Ministério da Fazenda, somente será exigido o cumprimento dos incisos I e II do art. 4º desta Resolução, de forma a permitir o exame da classificação tarifária e de adequação da nomenclatura pela Secretaria da Receita Federal. ALCIDES LOPES TÁPIAS Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Presidente da Câmara de Comércio exterior 7

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