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GT51 ITCMD (Participantes: Todas as UF s) Data da reunião: 05 e 06.10.09 Horário: 9 horas Local: Memorando: 1179/09 R E L A T Ó R I O Em conformidade com o art. 5º, 1º do Regimento da COTEPE/ICMS, c/c o despacho nº. 30/00, de 20.12.00, foi indicado para coordenar os trabalhos da reunião, o Sr. Ricardo Antonio Barbosa Batista; para elaboração do relatório, foi indicado o Sr. Gilberto Santini Procati. ASSUNTO 01 01120042.000054.2009.000.000 Ofício - GT51-ITCMD - 9/01 01282723 - GT51-ITCMD. Verificação sobre existência banco dados de imóveis IBGE- possibilidade de acesso a elas (A01-GT51) Discussão: Em decorrência do não comparecimento de representante do IBGE, não houve discussão. Conclusão/Proposição: Manter em pauta para aguardar posição do IBGE. Votação: Aprovado por unanimidade ASSUNTO 02 01120042.001548.2009.000.000 Ofício - GT51-ITCMD - 14/05 01282723 - GT51-ITCMD. DISCUSSÃO SOBRE AS PROPOSTAS DAS UF's A SEREM INCLUÍDAS NA CARTILHA DA ANOREG. (A03-GT51) Discussão: Não compareceu nenhuma UF com propostas. Conclusão/Proposição: O assunto permanece em pauta, até o momento em que as UF's apresentem os procedimentos adotados em cada ente federativo. GO centralizara o recebimento das sugestões e apresentará na próxima reunião a consolidacao das sugestões apresentadas. Votação: Aprovado por unanimidade ASSUNTO 03 01120042.002958.2008.000.000 Ofício - SEFAZ/ SP - 4/08 01282723 - GT51- ITCMD SEFAZ/SP Manif do GT10 s/ PLC/ITCMD e Considerações da PGE-SP s/ o PLC/ITCMD (A05-GT51) Discussão: Ainda não houve manifestação das UF acerca das considerações efetuadas pelo GT 10 e a manifestação da PGE/SP. Conclusão/Proposição: O grupo deliberou pela permanência do assunto em pauta, para que as UF's possam discutir e emitir os seus pareceres para a próxima reunião. ANEXOS I, II e III. Votação: Aprovado por unanimidade ASSUNTO 04 01120042.003115.2008.000.000 Ofício - GT51 - ITCMD - 18/09 01282723 - GT51-ITCMD GT51 - ITCMD CÁLCULO ITCMD, ALTERAÇÃO DE LEGISLAÇÃO IR (A06-GT51) Discussão: Compareceu o representante da Receita Federal do Brasil Elisson Jose Maia Melo, da Coordenacao de Cooperação Fiscal e Integracao. Segundo ele, o Secretario da Receita Federal pretende

uniformizar as informações a serem prestadas as UF, de forma a facilitar o acesso. Disse ainda que, considerando o sigilo das informações, foi encaminhado para analise pelo setor de legislação tributaria (COSIT) as demandas das UF relativas as doações e rendimentos isentos e não tributáveis. RS salienta que, tendo em vista a omissão de bens sujeitos a tributação em processo de inventario, é importante a RFB permitir as UF o acesso a Declaração de Bens na Declaração Anual de Ajuste IRPF. Conclusão/Proposição: Ficou definido que a RFB informara os representantes de GO e RS sobre novos desdobramentos dos assuntos tratados e esse repassarão aos representantes das demais UF. A RFB fica convidada a participar da próxima reunião (ANEXO IV). Votação: Aprovado por unanimidade. ASSUNTOS EXTRAPAUTA: ASSUNTO 05 PROCEDIMENTOS ADOTADOS PELAS UFs COM VISTAS A APURAR POSSIVEIS VALORES DEVIDOS DE ITCMD CORRESPONDENTES AS DOACOES INFORMADAS PELA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Discussão: Os representantes de PE, GO, PI e RS informam que já receberam da RFB parcialmente as informações relativas as doações efetuadas em exercícios anteriores. PE informa que os dados se referem a doacoes acima de R$ 40.000,00 informados nos Rendimentos Isentos e Não Tributáveis da Declaração Anual de Ajuste do IR Pessoa Física.Foram intimados cem contribuintes em projeto-piloto, com resposta de 90%. GO informa que esta intimando 500 contribuintes com prováveis doações feitas no ano de 2004 (filtro: valores acima de R$ 100.000,00). RS informa que serão chamados cerca de 170 contribuintes a prestar esclarecimentos de possíveis doações efetuadas no ano de 2004(filtro: valores acima de R$ 500.000,00). RS apresentou também a guia eletrônica para declaração e pagamento do imposto devido pelo contribuinte relativo as doações de dinheiro. Conclusão/Proposição: Na próxima reunião outras UF que tenham desenvolvido um trabalho semelhante poderão fazer os seus relatos. Manter assunto em pauta. Votação: aprovado por unanimidade. ASSUNTO 06 APRESENTACAO DO SISTEMA DE FISCALIZACAO DE CARTORIOS NA SEFAZ-GOIAS. Discussão: GO apresentou sistema desenvolvido para fiscalização em banco de dados de escrituras recebidas em meio magnéticos dos cartórios. O sistema permite fazer busca por expressões e numeros (CPF, valores e outros) a partir de filtros pré-estabelecidos, direcionando a analise de documentos e cruzamento com a base de dados do sistema de arrecada arrecadação da SEFAZ, permitindo detectar eventuais omissões de recolhimento de ITCMD. ASSUNTO 07 FALTA DE DEFINICOES LEGAIS NA COMPETENCIA PARA LAVRATURA DE ESCRITURAS PUBLICAS DE INVENTARIO E SEPARACOES NA RESOLUCAO N.35 DO CNJ Discussão: os representas das UF relataram a falta de definição legal que indique a competência para a lavratura de escrituras publicas de inventario e separação, inclusive sobrepartilha, o que pode levar a evasão do ITCMD. Conclusão/Proposição: O GT discutira na próxima reunião os assuntos a serem encaminhados ao CNJ. Votação: aprovado por unanimidade.

SUGESTAO DE PAUTA PARA A PROXIMA REUNIAO Criação de um instrumento via internet para integração e discussao de assuntos relacionados ao ITCDMD para acesso a todas as UF Participantes: UNIDADE FEDERADA NOME EMAIL AMAZONAS Kátia Pereira de A. Siqueira ksiqueira@sefaz.am.gov.br BAHIA Adriano Tosto S. Silva atsantos@sefaz.ba.gov.br DISTRITO FEDERAL Renato Coimbra Schmidt rschmidt@fazenda.df.gov.br GOIAS Ricardo Antonio B. Batista ricardo-abb@sefaz.go.gov.br PERNAMBUCO Denisar S. Galvão Filho denisar.galvao@sefaz.pe.gov.br PIAUI José Alves de Abreu abreu2005@superig.com.br RIO GRANDO DO SUL Gilberto S. Procati gilberto.procati@sefaz.rs.gov.br RORAIMA Cyntia Braun cyntiabraun@sefaz.rr.gov.br SERGIPE Rosa Amélia G de Souza rosa.souza@sefaz.se.gov.br RECEITA FEDERAL DO Elisson Jose Maia Melo elisson.m.melo@receita.fazenda.gov.br BRASIL

ANEXO I LEI COMPLEMENTAR N.º, DE DE DE 2006. PRESIDENTE DA REPÚBLICA Dispõe sobre normas gerais referentes ao Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos - ITCMD. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: Art.1º Esta Lei estabelece normas gerais relativas ao Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos - ITCMD, previsto no art. 155, inciso I, da Constituição Federal. CAPÍTULO I DA COMPÊTENCIA Art. 2º Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o imposto, observado o seguinte: I relativamente a bem imóvel e respectivos direitos, na transmissão de propriedade ou domínio útil, o imposto compete ao Estado ou ao Distrito Federal da situação do bem, ainda que: a) o processo de inventário, de arrolamento, de separação judicial, de divórcio ou de dissolução de união estável seja processado em outro Estado ou no Distrito Federal ou no exterior; b) a escritura pública de partilha amigável de bens seja lavrada em outro Estado ou no Distrito Federal; c) o doador, o donatário, o cedente ou o cessionário não tenha domicílio ou residência naquele Estado ou no Distrito Federal; II - relativamente a bens móveis, títulos, créditos e direitos em geral, compete ao Estado ou Distrito Federal: a) na hipótese de transmissões causa mortis, onde: 1. tramitar o processo judicial de inventário ou arrolamento; 2. tenha sido o último domicílio do autor da herança, no caso de escritura pública; b) na hipótese de transmissões por doação, onde tenha domicílio o doador; Parágrafo único. Nas hipóteses do item 2 da alínea a e da alínea b do inciso II, existindo mais de um domicílio, o imposto competirá à unidade da federação onde tiver domicílio o donatário, o herdeiro ou o legatário. Art. 3 o Tratando-se de bens móveis, títulos, créditos e imóveis, bem como de direitos a eles relativos, localizados fora do território brasileiro, é competente para exigir o imposto o Estado ou o Distrito Federal onde tiver domicilio o donatário, o herdeiro ou o legatário residente no País, nas hipóteses em que: I - o doador resida ou tenha domicílio no exterior; II o de cujus era residente ou domiciliado ou teve seu inventário processado fora do País. Art. 4º Na hipótese de excedentes de meação ou de quinhão em que o valor total do patrimônio atribuído ao donatário for composto de bens e direitos suscetíveis à tributação por mais de uma unidade da Federação, o imposto compete:

I - relativamente a bem imóvel e respectivos direitos, ao Estado ou ao Distrito Federal da situação do bem, na proporção do valor desses em relação ao valor total do patrimônio atribuído ao donatário; II - relativamente a bem móvel, títulos e créditos, ao Estado ou ao Distrito Federal em que tiver domicílio o doador, na proporção do valor total desses em relação ao valor total do patrimônio atribuído ao donatário; CAPÍTULO II DA INCIDÊNCIA Art. 5º O imposto incide sobre a transmissão de qualquer bem ou direito havido: I - por sucessão legítima ou testamentária, inclusive na sucessão provisória; II - por doação. 1º Nas transmissões referidas neste artigo, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos sejam os herdeiros, legatários, donatários e usufrutuários, ainda que o bem ou direito seja indivisível. 2º A herança e o legado sujeitam-se ao imposto, ainda que gravados. 3º Doação é o ato pelo qual uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou direitos para o de outra, que os aceita, expressa, tácita ou presumidamente, com ou sem encargo. 4º Está compreendida na incidência do imposto a transmissão de bens e direitos que, na divisão de patrimônio comum, na partilha ou na adjudicação, forem atribuídos a um dos cônjuges, a um dos companheiros, ou a qualquer herdeiro, acima do valor da meação ou do respectivo quinhão. 5º Considera-se nova doação a retratação do contrato que já houver sido lavrado e transcrito. 6º Considera-se também como doação a renúncia, a cessão não onerosa, a desistência de herança, com determinação do beneficiário, e o ato de que resulte excedente de meação ou de quinhão. Art. 6º Sujeita-se ao imposto a transmissão causa mortis e por doação de: I - bem imóvel e direitos a ele relativos; II - bem móvel, mesmo que representado por título, crédito, certificado ou registro, inclusive: a) semovente, jóia, obra de arte e mercadoria; b) qualquer título ou direito representativo do patrimônio ou capital de sociedade e companhia, tal como ação, quota, quinhão, participação civil ou comercial, nacional ou estrangeira, direito societário, debênture e dividendo; c) dinheiro, em moeda nacional ou estrangeira, depósito bancário, em conta corrente, em caderneta de poupança e a prazo fixo, quota ou participação em fundo mútuo de ações, de renda fixa, de curto prazo, e qualquer outra aplicação financeira e de risco, seja qual for o prazo e a forma de garantia; d) bem incorpóreo em geral, direitos autorais e qualquer direito ou ação que deva ser exercido. 1º Sujeitam-se, também, ao imposto a: I - instituição de quaisquer direitos reais, exceto os de garantia; II - desincorporação de bens e direitos do patrimônio de pessoa jurídica, que implique redução de capital social. 2º Na hipótese de transmissão de participação societária cujo capital social tenha sido integralizado mediante incorporação de bens imóveis ou de direitos a ele relativos menos de cinco anos antes da morte ou da doação, para efeito de tributação, considerar-se-á transmitido cada imóvel ou direito a ele relativo. CAPÍTULO III DA NÃO-INCIDÊNCIA

Art. 7º O imposto não incide sobre a transmissão causa mortis ou por doação: I - em que figurem como adquirentes: a) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; b) autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; c) partido político, inclusive suas fundações; d) templo de qualquer culto; e) entidade sindical de trabalhadores, instituição de educação e de assistência social, sem fins lucrativos; II - de livro, jornal, periódico e de papel destinado a sua impressão. 1º O imposto não incide, também: I - sobre a transmissão em que o herdeiro ou legatário renuncie à herança ou legado, quando feita sem ressalva ou condição, em benefício do monte, configurando renúncia pura e simples e que não tenha o renunciante praticado qualquer ato que demonstre aceitação da herança ou legado; II - no recebimento de capital estipulado de seguro de vida ou pecúlio por morte; III - na extinção de usufruto ou de qualquer outro direito real que resulte na consolidação da propriedade plena; IV - sobre o fruto e rendimento do bem do espólio havidos após o falecimento do autor da herança ou legado. 2º As hipóteses de não-incidência previstas para as entidades mencionadas nas alíneas "b" e d do inciso I do caput aplicam-se às transmissões de bens ou direitos vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. 3º A não-incidência de que tratam as alíneas "c" e "e" do inciso I do caput: I - compreende somente bens ou direitos relacionados às finalidades essenciais das entidades ali mencionadas, ou às delas decorrentes; II - condiciona-se à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nelas referidas: a) não distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou de sua renda, a qualquer título; b) aplicar integralmente, no país, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; c) manter escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 4º O disposto neste artigo não dispensa a prática de atos assecuratórios do cumprimento das obrigações acessórias previstas na legislação tributária. 5º A não-incidência a que se refere a alínea e do inciso I do caput aplica-se à instituição de educação ou de assistência social, sem fins lucrativos, que preste os serviços para os quais foi instituída e os coloque à disposição da população em geral, em caráter complementar às atividades do Estado. 6º Para os efeitos de aplicação da não-incidência a que se refere a alínea e do inciso I do caput, as entidades e as organizações de assistência social deverão estar registradas no órgão competente e ser detentoras do respectivo certificado. CAPITULO IV DO FATO GERADOR Art. 8º Ocorre o fato gerador do imposto:

I - na transmissão causa mortis, na data da: a) abertura da sucessão legítima ou testamentária, mesmo no caso de sucessão provisória; b) substituição de fideicomisso; c) ocorrência do fato jurídico ou da formalização do ato jurídico, nos casos não previstos nos incisos anteriores; II - na transmissão por doação, na data: a) da instituição de usufruto convencional ou de qualquer outro direito real; b) da lavratura do contrato de doação, ainda que a título de adiantamento da legítima; c) da renúncia à herança ou ao legado em favor de pessoa determinada; d) da homologação da partilha ou adjudicação, decorrente de inventário, separação, divórcio ou dissolução de união estável, em relação aos excedentes de meação e quinhão que beneficiar uma das partes; e) da data da lavratura da escritura pública da escritura pública de partilha ou adjudicação extrajudicial, decorrente de inventário, separação, divórcio ou dissolução de união estável, em relação aos excedentes de meação e quinhão que beneficiar uma das partes; f) do arquivamento na Junta Comercial, na hipótese de: 1. transmissão de quotas de participação em empresas ou do patrimônio de empresário individual; 2. desincorporação do patrimônio de pessoa jurídica, que implique redução de capital social; g) da formalização do ato ou negócio jurídico, nos casos não previstos nos incisos anteriores. CAPÍTULO V DO CÁLCULO DE IMPOSTO Seção I Da Base de Cálculo Art. 9º A base de cálculo do imposto é o valor venal do bem ou do direito transmitido. 1º Considera-se valor venal o valor do bem ou direito transmitido na data da declaração ou da avaliação pela Fazenda Pública, atualizado até a data do pagamento, na forma da lei. 2º O valor venal do bem ou direito transmitido, declarado pelo contribuinte, fica sujeito à aprovação pela Fazenda Pública dos Estados e do Distrito Federal. 3º O valor mínimo dos bens e direitos para efeito de base de cálculo pode ser estabelecido pela Fazenda Pública dos Estados e do Distrito Federal, por meio de pautas de valores. 4º A Fazenda Pública dos Estados e do Distrito Federal pode estabelecer que para efeito de base de cálculo seja utilizado valor não inferior ao: I - fixado para o lançamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, em se tratando de imóvel urbano ou de direito a ele relativo; II - valor total do imóvel informado pelo contribuinte para efeito do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, em se tratando de imóvel rural ou de direito a ele relativo. 5º Constatado que os valores mencionados nos incisos do 4º deste artigo são inferiores aos de mercado, admitir-se-á, para efeito de apuração da base cálculo, a utilização de índice de ajuste ou a adoção de critério específico na forma da lei.

6º Na hipótese em que o capital da sociedade tiver sido integralizado em prazo inferior a cinco anos mediante incorporação de bens imóveis ou de direitos a eles relativos, a base de cálculo do imposto não será inferior ao valor venal atualizado dos referidos bens imóveis ou direitos. NOTA: Texto deve ser suprimido caso seja aprovada a inclusão do 2 o do art. 6 o. Art. 10. A base de cálculo do imposto é: I - na hipótese de instituição de usufruto: a) por prazo determinado, cinco por cento do valor venal integral do bem, por ano ou fração de ano de duração do gravame, limitado a cem por cento do valor do bem; b) por prazo indeterminado, o valor venal integral do bem; II - proporcional ao valor dos bens doados, na hipótese de excedente de meação ou quinhão em que haja mais de uma unidade da Federação competente para exigir o imposto,observados os critérios definidos no art. 4. Parágrafo único. Na hipótese do inciso II observar-se-á o seguinte: I considera-se excedente de meação ou de quinhão, o valor atribuído ao cônjuge, ao companheiro ou ao herdeiro superior à fração ideal a qual fazem jus, conforme determinado pela lei civil; II a proporção dos bens doados, para efeitos de aferição do quantum devido a cada unidade da Federação, será encontrada mediante a divisão entre o valor doado e o valor total do quinhão do donatário; III a base de cálculo será obtida multiplicando-se o índice encontrado no inciso anterior pelo valor dos bens suscetíveis de tributação pela unidade da Federação competente. Art. 11. O contribuinte que discordar do valor atribuído pela Fazenda Pública poderá impugná-lo administrativamente. Parágrafo único. Indeferida a impugnação, a Fazenda Pública formalizará o crédito tributário, assegurados o contraditório e a ampla defesa, na forma da lei. Art. 12. Na hipótese de sucessivas doações entre o mesmo doador e o mesmo donatário, serão consideradas todas as transmissões realizadas a esse título, no prazo definido em lei, devendo o imposto ser recalculado a cada nova doação, adicionando-se à base de cálculo os valores dos bens anteriormente transmitidos e deduzindo-se os valores dos impostos já recolhidos. Seção II Da Alíquota Art. 13. As alíquotas máximas do imposto serão fixadas pelo Senado Federal. 1º A alíquota do imposto é a vigente ao tempo da ocorrência do fato gerador. 2º A lei poderá estabelecer alíquotas progressivas. CAPÍTULO VI DA SUJEIÇÃO PASSIVA Seção I Do Contribuinte Art. 14. São contribuintes do imposto: I - o herdeiro ou o legatário, na transmissão causa mortis; II - o donatário, na doação;

III - o beneficiário, na desistência de quinhão ou de direito, por herdeiro ou legatário; IV - o cessionário, na cessão de herança ou de bem ou direito a título não oneroso; V - o fiduciário, na instituição do fideicomisso; VI - o fideicomissário, na substituição do fideicomisso; VII - o beneficiário, na instituição de direito real. Parágrafo único Na hipótese de doação, se o donatário não residir nem for domiciliado no Estado ou no Distrito Federal competente para exigir o imposto, o contribuinte será o doador, se este o for. Seção II Da Solidariedade Art. 15. São solidariamente obrigados pelo pagamento do imposto devido pelo contribuinte ou responsável: I - o doador, o cedente ou o donatário quando não contribuinte; II - os notários, os registradores, os escrivães e os demais servidores do Poder Judiciário, em relação aos atos praticados por eles ou perante eles, em razão de seu ofício, bem como a autoridade judicial que não exigir o cumprimento do disposto na legislação tributária; III - a empresa, a instituição financeira ou bancária e todo aquele a quem caiba a responsabilidade pelo registro ou pela prática de ato que implique na transmissão de bem móvel ou imóvel e respectivos direitos e ações; IV - o inventariante ou o testamenteiro em relação aos atos que praticarem; V - o titular, o administrador e o servidor dos demais órgãos ou entidades de direito público ou privado onde se processe o registro, a anotação ou a averbação de doação; VI - qualquer pessoa natural ou jurídica que detenha a posse do bem transmitido ou doado; VII - a pessoa natural ou jurídica que tenha interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal. CAPÍTULO VII DA CONSTITUIÇÃO E DA DECADÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 16. O lançamento do imposto, sem prejuízo das normas constantes do Código Tributário Nacional, observará o disposto nesta lei. Art. 17. O direito de a Fazenda Pública formalizar o crédito tributário decorrente do imposto extingue-se após cinco anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado com base: I - nas informações necessárias à formalização do crédito tributário, obtidas na declaração do contribuinte; ou II - na informação obtida pelo Fisco, inclusive no processo judicial. Art. 18. Na hipótese em que a lei determinar a apuração e o recolhimento do imposto, independentemente de lançamento pela autoridade administrativa, o pagamento ficará sujeito à homologação pela autoridade fiscal, no prazo de cinco anos contados do primeiro dia do exercício seguinte ao da entrega da declaração exigida em lei. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 19. A carta precatória oriunda de outro Estado ou do Distrito Federal e a carta rogatória, para avaliação de bem, título e crédito alcançados pela incidência do imposto, não podem ser devolvidas ao juízo deprecante ou rogante, sem o pronunciamento da Fazenda Pública e a comprovação da quitação do imposto devido. Art. 20. A Fazenda Pública de cada Estado e do Distrito Federal, no interesse da arrecadação do imposto, deve ter vista e se manifestar no processo de inventário, arrolamento, separação judicial, divórcio ou dissolução de união estável, liquidação de sociedade motivada por falecimento de sócio e outros feitos, sob pena de nulidade. Art. 21. A homologação do cálculo do imposto compete privativamente ao Fisco dos Estados ou do Distrito Federal. Art. 22. Nenhuma sentença de julgamento de partilha ou adjudicação, em processo de inventário, de arrolamento, de separação judicial, de divórcio ou de dissolução de união estável será proferida e nenhuma escritura pública relativa a inventário, partilha, separação e divórcio consensuais será lavrada sem a comprovação de quitação do imposto, do parcelamento ou do reconhecimento do direito à imunidade ou à concessão de isenção. Parágrafo único. Em nenhuma hipótese o formal de partilha ou a escritura pública poderá divergir da partilha e demais elementos que serviram de base para a cobrança do imposto. Art. 23. Os Estados e o Distrito Federal podem estabelecer normas para o cumprimento do disposto nesta lei e instituir outros mecanismos de apuração do valor venal do bem ou direito a ele relativo, do título ou do crédito transmitido ou doado. Art. 24. O imposto é devido por ocasião da extinção, na hipótese em que, no momento da transmissão do bem gravado ocorrida anteriormente à vigência desta Lei, tiver incidido apenas sobre valor da nua propriedade. Art. 25. O tabelião que lavrar a escritura pública relativa a inventário, partilha, separação e divórcio consensuais observará as normas da legislação da unidade da Federação competente para exigir o imposto. Art. 26. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, de de 2007; 186º da Independência e 118º da República.

ANEXO II procedência: Assunto 11 do relatório da reunião de 25.08.08 do GT 10 - Minuta de projeto de LC -- e exposição de motivos -- que trata do ITCMD, adequando a Lei nº. 11.441/07, que altera o CPC, possibilitando a realização de inventário, partilha, separação e divórcio consensuais por via administrativa. MG apresentou duas propostas de alteração do PLC, com as respectivas justificativas Decidiu-se pela análise apenas dos dispositivos destacados nos comentários: 1) Aprovou-se, por unanimidade, a proposta de alteração do texto do parágrafo único do art. 2º, segundo a qual o imposto competirá à unidade da federação constante na última declaração do IR do autor da herança e do doador; 2) O representante de RJ fez destaque à redação do inciso I do art. 4º. da minuta, sendo, por unanimidade, mantido o texto original; 3) O Grupo, por maioria, vencido MG, compreendeu que o disposto no inciso II do 1º. do art. 6º. da minuta é inconstitucional, por ferir a regra matriz de incidência tributária prevista na Constituição Federal; 4) O art. 6º. (incisos I e II, 1º., inciso I, e 2º.) da minuta foi aprovada, por unanimidade, adotando-se as sugestões de alteração na redação feita por PE; 5) Quanto ao art. 7º., por maioria, vencido PE, ficou mantida a redação original da minuta; 6) Quanto ao art. 8º., inciso I, alínea a, por maioria, vencido PE, ficou mantida a redação original da minuta;7) Quanto ao art. 8º., inciso I, alínea b, por maioria, vencido PE, ficou mantida a redação original da minuta; 8) Quanto ao art. 8º., inciso I, alínea c, por maioria, vencido PE, ficou mantida a redação original da minuta; 9) MG propôs acrescer a alínea h ao inciso II do art. 8º., do ato ou negócio jurídico, nos casos em que não houver formalização, proposição esta aprovada por unanimidade; 10) MG sugere alteração no art. 9º., no caput e no seu 1º., o Grupo compreendeu que as duas redações apresentadas, a original e a sugestão de MG, são juridicamente viáveis, decidindo-se, por unanimidade, encaminhar a proposta de MG ao COTEPE para avaliação da proposta de alteração; 11) Quanto ao art. 10, manteve-se, por unanimidade, a redação original, vencidos PE e RJ. SP, que inicialmente se posicionava contra, aderiu à maioria; 12) O DF retirou o seu destaque ao art. 12 da minuta; 13) Quanto ao art. 13, a redação original foi mantida, por unanimidade; 14) O Grupo decidiu, por unanimidade, manter a redação original do parágrafo único do art. 14 da minuta, unicamente com a substituição da expressão se por em que. 15) Quanto ao art. 16 da minuta, MG retirou o destaque ao dispositivo, mantendo-se a redação original; 16) Quanto ao art. 17 da minuta, foi aprovada, por unanimidade, com a redação sugerida por PE; 17) Quanto ao art. 20, a proposição de PE de alteração do dispositivo foi aprovada por unanimidade, para que a determinação alcançasse tanto a via judicial quanto a extrajudicial; 18) No que tange ao art. 22, o caput foi mantido, por unanimidade; 19) MG sugeriu a exclusão do parágrafo único do art. 22 da minuta, proposta esta acatada a unanimidade; 20) DF sugeriu alterações no CTN, o Grupo não vislumbrou viabilidade de operacionalizar as sugestões apresentadas, recomendando que as sugestões sejam encaminhadas ao GT do ITCDM.

ANEXO III COMENTÁRIOS PGE/SP: PL 3325/08 - DEPUTADO ANTONIO CARLOS MENDES THAME O Projeto de Lei nº 3325/08, de autoria do Deputado Antonio Carlos Mendes Thame, visa alterar mais uma vez os artigos 982 e 1.124/A do CPC, a fim de permitir que os inventários e partilhas, em que não haja testamento e nem herdeiro incapaz, e nas separações e divórcios consensuais, em que não haja filhos menores ou incapazes, sejam formalizados, também, mediante instrumento particular sob patrocínio de advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, subscrito por pelo menos duas testemunhas presenciais, instrumentos particulares estes que constituirão títulos hábeis para o registro de imóveis, órgão e entidades da administração pública e instituições financeiras. Em que pese o espírito prático e célere pretendido pelo aludido projeto de lei, entendemos, s.m.j., ser inviável aludida alteração, por contrariar dispositivos da Constituição Federal, do Código Civil e do Código Tributário Nacional. Código Civil: Com efeito, cumpre observar de plano, que o direito à sucessão aberta tem a natureza jurídica de bem imóvel (artigo 80, inciso II do Código Civil, instituído pela Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002). Ao lado do artigo 80, inciso II do CC ora invocado, convém lembrar que, nos termos do artigo 104, III do CC, a validade de qualquer negócio jurídico requer, além de agente capaz e de objeto lícito, que a forma seja prescrita ou não defesa em lei.

Ora, o artigo 108 do mesmo CC é taxativo no sentido de que a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem a constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no país, salvo quando a Lei dispuser em contrário. É por esta razão, por exemplo, que o artigo 1.906 do CC prescreve que a renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou de termo judicial (reduzida a termo nos próprios autos judiciais), sob pena de nulidade. Assim, se houver alteração na redação nos dois artigos do CPC acima invocados - artigo 982 e 1.124/A - haverá uma antinomia entre a norma civil e a norma processual civil. Código Tributário Nacional: Demais disso, o artigo 110 do CTN, código este que à luz do artigo 146 da CF possui status de lei complementar, é explícito no sentido de que a lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias. Assim se houver aludida alteração no CPC, as leis instituidoras do ITCMD causa mortis e doação dos Estados e do Distrito Federal e os tipos normativos regulamentadores acabarão por violar o artigo 110 do CTN.

Constituição Federal: Há, ainda, um aspecto relevante restrito aos divórcios e separações. O casamento no Brasil constitui uma questão de Estado, ou seja, é uma instituição cuja presença do Estado é imprescindível (confira-se o artigo 226 e seus parágrafos da Constituição Federal, artigos 1.533 e seguintes do CC e artigos 70 e seguintes da Lei de Registro Públicos - Lei 6.015/73). Daí porque constituir o casamento civil um ato jurídico extremamente solene e essencialmente formal, devendo atender a todas as imposições exigidas pela Lei e ser presidido por autoridade pública, lembrando que o casamento religioso, ou seja, celebrado perante autoridade ou ministro religioso, pode possuir efeito civil, diante da atribuição concedida pelo 2º do mesmo artigo 226 da Lei Maior, desde que e nos termos da lei (confira-se artigo 71 da Lei 6.015/73). Além disso, apenas para argumentar, como que uma instituição concretizada perante uma autoridade pública poderá ser desfeita por instrumento particular? Aludida pretensão peca pela sua total inconstitucionalidade. Há, ainda, outro aspecto digno de nota e está relacionado à arrecadação, fiscalização e risco de elisão fiscal. Com efeito, se os inventários, partilhas, divórcios e separações puderem ser realizados por instrumento particular, ainda que perante duas testemunhas e mesmo tendo que ser levado à Registro, (Junta Comercial, Cartório de Registro de Imóveis, etc.), como evitar a evasão fiscal nas hipóteses de transmissão dos demais bens, como dinheiro, quadros, e mesmo no caso dos imóveis, bastaria deixar transcorrer o prazo prescricional previsto pelo artigo 174 do CTN, para não se recolher o imposto, e só depois, se levaria o instrumento particular para ser registrado ou averbado no Cartório de Registro de Imóveis competente para esta atribuição, lembrando que uma vez decorrido o prazo prescricional, não haverá a solidariedade prevista pelo artigo 134, inciso VI do CTN. Conclusão:

Em suma, estas são algumas das razões - inconstitucionalidade, ilegalidade e notório perigo de evasão fiscal - pelas quais entendemos ser o projeto em questão absolutamente inviável.

Anexo IV Ofício n o Brasília, de de 2009. À RECEITA FEDERAL DO BRASIL Secretaria da Receita Federal do Brasil - Ministério da Fazenda Esplanada dos Ministérios - Bloco P- CEP 70048-900 - Brasília - DF A/C Sr. Elisson Jose Maia Melo Assunto: GT51-ITCMD- Acesso a informações relativas a dados do Imposto de Renda referente à incidência de ITCMD. Prezado Senhor, Solicitamos a V. S ª, Conforme entendimentos mantidos na reunião do GT51- ITCMD do dia 5 de outubro de 2009, a gentileza de obter junto a Receita Federal arquivo com informações, separados por unidade federativa, constantes da Declaração de Ajuste de Imposto de Renda Pessoa Física Exercício 2008-Ano base 2007, de acordo com os critérios abaixo, retificando o Ofício nº 503/2009/CONFAZ/SE/MFc Dos Rendimentos Isentos e não tributáveis, no Item 10: - Nome do declarante - CPF do declarante - Nome do beneficiário - CPF do beneficiário Valor declarado Dos Pagamentos e doações efetuados, nos códigos 80 e 81. - Nome do declarante - CPF do declarante - Nome do beneficiário - CPF do beneficiário - Valor declarado

ITCMD. Renovamos também a V. S. o convive para participar da próxima reunião do GT51- Atenciosamente, MANUEL DOS ANJOS MARQUES TEIXEIRA Secretário-Executivo do CONFAZ