A sensibilização ambiental no sector dos resíduos como ferramenta de suporte ao Desenvolvimento Sustentável ENQUADRAMENTO A GESTÃO DE RESÍDUOS A SENSIBILIZAÇÃO PARA OS NOVOS HÁBITOS SUSTENTÁVEIS AVALIAÇÃO DAS ACÇÕES 2
Enquadramento Um dos maiores problemas da sociedade moderna está relacionado com a quantidade de resíduos que produz e o destino a dar-lhes. Seja sólido, líquido ou gasoso à quantidade de resíduos produzidos no planeta é muito superior à capacidade natural de biodegradação e reciclagem no ambiente. Durante anos, as populações habituaram-se a tratar os seus resíduos como lixo, ou seja, como algo impossível de reutilizar, tratar e principalmente valorizar. 3
Enquadramento Porém consoante a composição desses resíduos, poderão ser desenvolvidas e implementadas soluções de tratamento e encaminhamento rentáveis financeiramente e equilibradas em termos ambientais. Mas a experiência diz-nos que o sucesso de uma qualquer solução para valorização de resíduos dependerá sempre do desempenho das populações, i.e. do seu comportamento em termos de Cidadania Ambiental. 4
Desenvolvimento e Hábitos Sustentáveis Desenvolvimento Sustentável é o desenvolvimento que, assente num equilíbrio entre as vertentes económica, social e ambiental, procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades. Hábitos Sustentáveis são as acções que, de forma natural, desenvolvemos no dia-a dia e que contribuem para o Desenvolvimento Sustentável. 5
Desenvolvimento Sustentável Três dimensões de análise Económica Social Ambiental 6
Educação e sensibilização De acordo com o definido pela Unesco em 2006, A Educação para o Desenvolvimento Sustentável é um processo que se estende ao longo da vida, desde a primeira infância até à educação superior e adulta e que ultrapassa os limites da educação formal. 7
A realidade legal de Angola Decreto Presidencial nº196/12, de 30 de Agosto, que define o Plano Estratégico para a Gestão de Resíduos Urbanos (PESGRU) Decreto Presidencial nº190/12, de 24 de Agosto, que estabelece o Regulamento sobre a Gestão de Resíduos Plano Estratégico das Novas Tecnologias Ambientais (Decreto Presidencial n.º 88/13 de 14 de Junho): Iniciativa ES 3.2: Incentivo à criação de indústrias de reciclagem 8
Capitação de RU por Província 3,5 milhões de toneladas em 2012 (estimativa PESGRU) 1,399 milhões na Província de Luanda 9
Estimativa para 2025 10
Plano Estratégico para a Gestão de Resíduos (PESGRU) 11
Envolvimento das entidades na Gestão de Resíduos (in PESGRU DP 196/12, de 30 de Agosto) 12
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A gestão dos resíduos Um conjunto de preocupações em torno dos aspectos económicos, sociais e ambientais, tem feito aumentar a consciência dos Estados e da população em geral para a necessidade de implementar políticas e acções tendentes a minimizar os impactes negativos associados à gestão dos resíduos, numa lógica de sustentabilidade a longo prazo. Legislação Licenciamento Equipamentos Indústria Infraestruturas 14
A gestão dos resíduos De que forma o sector dos resíduos se pode organizar com o objectivo de motivar as Províncias, os Municípios, as Autoridades Regionais Tradicionais e a população local para a adopção de Novos Hábitos Sustentáteis e consequentemente contribuir para o Desenvolvimento Sustentável da sua Região. 15
A gestão dos resíduos 16
A importância da Sensibilização Sensi biliza ção Educa ção Novos Hábitos Sustentáveis Este tem que ser portanto um desígnio nacional, devendo o Estado dar o exemplo de acção no sentido de criar condições para que se avance com medidas estruturais no campo da sustentabilidade e hábitos sustentáveis. 17
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Relacionamento com partes interessadas Os modelos de gestão actuais exigem um acompanhamento próximo de todas as partes interessadas da organização, através de uma gestão participativa e atenta às suas expectativas. Estado Organismos Públicos População RESÍDUOS Comunicação Social ONGs Estabel. de Ensino 19
Relacionamento com partes interessadas A sensibilização para a adopção de hábitos sustentáveis na gestão de resíduos constitui actualmente um enorme desafio tendo em atenção a diversidade de actores que intervêm no processo. Ao transmitir conhecimentos sobre boas práticas na gestão de resíduos pretende: induzir comportamentos eco-responsáveis; estimular a adoptação processos ambientalmente adequados. 20
Relacionamento com partes interessadas Todas as iniciativas devem ser cuidadosamente preparadas tendo em atenção as especificidades da Província / Região e o respectivo público-alvo, podendo ser concebidas e desenvolvidas acções: em parceria: o envolvimento da Sociedade Civil e Religiosa e permitir aproximar a actividade da empresa às necessidades e expectativas das populações; com carácter permanente ou pontual: criando simultaneamente uma imagem de solidez e inovação; especialmente direccionadas a público-alvo com necessidades específicas e graus de conhecimentos diferenciados. 21
Em parceria Permanente ou Pontual Adequadas ao público alvo Província / Municipios Entidades Religiosas Estabelecimento s de Ensino ONGAs / ADAs Visitas ao CIVTRS Exposições itenerantes Concursos Distribuição de Ecopontos Escolas Empresas População em geral 22
Visitas aos Centro de Tratamento e Valorização Dar a conhecer a realidade do sector e quebrar barreiras e preconceitos em relação a esta actividade 23
Exposições itinerantes Exposição itinerante que percorra os Municípios apresentando boas práticas relacionadas com a recolha, tratamento e valorização de Resíduos Urbanos. 24
Presença em Feiras de Artesanato / Feiras Locais A participação com um stand temático nas principais feiras da Região permite promover o sector e a sensibilização directa para a adopção de Novos Hábitos Sustentáveis. 25
Apresentações em escolas e outras instituições de ensino O desenvolvimento de acções de sensibilização em ambiente escolar permitem aumentar o formalismo e o grau de comprometimento das crianças com o tema. 26
Concursos inter-escolas Concursos inter-escolas A promoção de concursos inter-escolas, direccionados a diferentes níveis de ensino, com o objectivo de captar a atenção de um público-alvo mais jovem para a importância da adopção de comportamentos ambientalmente adequados. 27
Distribuição de Ecopontos domésticos e comerciais Através da distribuição de ecopontos consegue-se transmitir às populações princípios básicos de reciclagem e simultaneamente uma segurança em termos de saúde decorrente de uma separação adequada na origem. Ecoponto doméstico Ecopontos para o comércio 28
Dia Mundial do Ambiente / Dia Nacional do Ambiente Convidar as entidades da sua área de influência para a comemoração destes dias, promovendo a partilha de informação. 29
Materiais de sensibilização Como suporte às acções de sensibilização anteriormente referidas, devem ser desenvolvidos e distribuídos folhetos e outros materiais de sensibilização de carácter educativo e informativo. 30
Exemplo de folheto Recolha Selectiva 31
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Avaliação de resultados SENSIBILIZA ÇÃO Avaliação da satisfação Alteração / novas acções Monitorização de indicadores Avaliação da eficácia 33
Avaliação de resultados O impacte das acções desenvolvidas deve ser avaliado a diversos níveis, como por exemplo: A quantidade de resíduos depositados selectivamente 34
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Luciano Gomes luciano.gomes@pronucase.pt TELEM/ 94 809 29 15 SKYPE/ lgomes_1111