Resolução N.º 2/2012-CD



Documentos relacionados
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

CONSIDERANDO as disposições da Lei n 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

Ministério da Educação COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR. PORTARIA No- 140, DE 1o- DE JULHO DE 2010

EDITAL N o 36/2014 PROENS/IFPR NOVO PRODOUTORAL/CAPES

Resolução PPGE n.º 01/2005. Disciplina a concessão de bolsas e a renovação de bolsas de estudo do Programa Demanda Social da CAPES

SERVIÇO PUBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação PROPEP

PROCESSO SELETIVO PARA CONCESSÃO DE BOLSAS ESTUDOS DA CAPES MESTRADO e DOUTORADO EDITAL 1º/2013

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB Recredenciada pelo Decreto Estadual N 9.996, de EDITAL N.º 003/2015

PROGRAMA DE INCENTIVO PARA BOLSAS DE MESTRADO E DOUTORADO

Governo do Estado de Mato Grosso Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE MATO GROSSO

Portaria Nº 52, de 26 setembro de 2002.

PROCESSO DE AFASTAMENTO DE DOCENTES PARA REALIZAÇÃO DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ. RESOLUÇÃO Nº 16/2013-CONSU De 13 de junho de 2013 CAPITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR <!ID > PORTARIA No- 112, DE 1o- DE AGOSTO DE 2008

3.1. A Bolsa assegurará auxílio financeiro ao contemplado e será concedida em doze parcelas.

PARECER Nº 034/2013 DA COORDENADORIA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONEGÓCIOS.

COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR REGULAMENTO DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO DOUTORAL DOCENTE - PRODOUTORAL

Universidade Federal de São Paulo Pró-Reitoria de Gestão com Pessoas

Art. 1º - Aprovar Norma que Regulamenta o Programa de Monitoria da Universidade Vale do Rio Doce- UNIVALE.

Programa Bolsa-Sênior

Universidade de Brasília FACE - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Departamento de Economia Programa de Pós-Graduação

Universidade Federal de Ouro Preto

Art. 2º Esta resolução entra em vigor na data de sua aprovação.

RESOLUÇÃO NORMATIVA N.º 17/CUn DE 10 DE ABRIL DE Regulamenta o Programa de Monitoria da Universidade Federal de Santa Catarina

NORMA PROCEDIMENTAL CONCESSÃO DE BOLSAS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

RESOLUÇÃO CONSU 026/2013

EDITAL 07/ PRPPG SELEÇÃO PARA BOLSAS DO PROGRAMA DE DEMANDA SOCIAL-UNILA DE BOLSAS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

RESOLUÇÃO Nº 02/ CD

RESOLUÇÃO PPGED Nº 02, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2005

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL E POLITICAS PÚBLICAS. REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE BOLSA (Versão Preliminar 1 )

UFPB/CCEN Programa de Pós Graduação em Geografia RESOLUÇÃO Nº 02/2013 PPGG. Normas e Critérios de Distribuição de Bolsas de Estudo

REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA

GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/2011-UNEMAT

EDITAL N 024/2016 Referente ao Aviso N 032/2016, publicado no D.O.E. de 16/03/2016.

RESOLUÇÃO Nº. 36 DO CONSELHO SUPERIOR, DE 20 DE JULHO DE 2015.

EDITAL PRGDP Nº 29/2014

EDITAL 03/2015 PROPIT BOLSA DE DOUTORADO PARA DOCENTE E APOIO À MOBILIDADE/FAPESPA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CAMPUS VITÓRIA Avenida Vitória, 1729 Jucutuquara Vitória ES

EDITAL Nº 100, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2015

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE RESOLUÇÃO CONSUN Nº 009/2012

1º Excetuam-se da remuneração integral as vantagens indenizatórias, eventuais e transitórias.

Resolução 019/Reitoria/Univates Lajeado, 16 de abril de 2015

RESOLUÇÃO Nº CONSU DE 29 DE MAIO DE 2007

PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor nesta data, revogada a Resolução UnC- CONSEPE 099/2004 e as disposições em contrário.

EDITAL Nº 023/2015 PROEG

Politíca de Bolsas (mar. 2015) Mestrado em Geografia PPGG/UNICENTRO. Prof. Dr. Leandro Redin Vestena Coordenador

EDITAL Nº 05/2015 PROGRAMA DE INCENTIVO DE QUALIFICAÇÃO DOCENTE EM NÍVEL DE PÓS - GRADUAÇÃO STRICTO SENSU


EDITAL PPGE/UERN Nº 009/2015 SELEÇÃO DE BOLSAS PARA ALUNOS DO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM ENSINO (PPGE)

EDITAL Nº 001/2012-PROPPG, de 17 de janeiro de 2012.

CHAMADA N 001/ DPG-CEFET/MG PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO DE SERVIDORES

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 65, DE 8 DE JULHO DE 2008

EDITAL PPGE nº 37/2015 Inscrição e Seleção para Bolsas de Mestrado e Doutorado 1. DO DIREITO A PARTICIPAR DA SELEÇÃO E DOS DEVERES DO BOLSISTA

Edital Nº006/ PRPGI/IFBA Programa de Auxílio Qualificação para cursos de Pós- Graduação Lato e Stricto Sensu - Campus Camaçari -

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 360/DILEP.CDEP.SEGPES.GDGSET.GP, DE 7 DE JULHO DE 2014

Decreto Nº de 21/09/2009

REGIMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO FAE.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação Tecnológica

EDITAL DE PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO

ATRIBUIÇÕES DAS PARTES ENVOLVIDAS NO PROGRAMA

Universidade Federal do Rio Grande Instituto de Oceanografia Programa de Pós Graduação em Oceanografia Física, Química e Geológica

DECRETO Nº , DE 22 DE JULHO DE 2008 DODF de

RESOLUÇÃO Nº. 01 CONSEPE, DE 5 DE MARÇO DE 2015.

RESOLUÇÃO Nº 33, DE 27 DE AGOSTO DE 2010

das demais previsões relativas ao estágio previstas no Projeto Pedagógico do Curso, no Regimento Interno e na Legislação.

Regulamento Interno do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Física e Astronomia

Deliberação Colegiado PGP nº 04/2012

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA REGIONAL DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE EDITAL DE PROCESSO SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DOCENTE N.

A CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DA BARRA APROVA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E DOS CONCEITOS NORMATIVOS

REGIMENTO INTERNO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU: ESPECIALIZAÇÃO GESTÃO DE CURRÍCULO NA FORMAÇÃO DOCENTE CAPÍTULO 1 DA ORGANIZAÇÃO GERAL

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO REGIMENTO DO CURSO DE MESTRADO PROFISSIONAL EM URBANISMO

RESOLUÇÃO Nº 80, DE 13 DE JUNHO DE 2014.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS E PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE ENFERMAGEM PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM RESOLUÇÃO Nº 02/2015 RESOLVE: CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

REGULAMENTO PARA PERCEPÇÃO DE BOLSAS NO ÂMBITO DO IFTO Aprovado pela Resolução nº 01/2014/CONSUP/IFTO, de 14 de março de 2014.

EDITAL 01/2014. SELEÇÃO EMERGENCIAL DE BOLSISTAS FAPERGS/CAPES e BOLSISTAS CAPES PROGRAMA DE BOLSAS DE MESTRADO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB CONSELHO UNIVERSITÁRIO CONSU

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SÃO PAULO RESOLUÇÃO TRE/SP Nº 182/2007

REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. VIÇOSA, MG Fevereiro/ DEA/UFV

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E LINGUÍSTICA

Superior Tribunal de Justiça

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA UESB PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PPG. NORMA INTERNA Nº PPGEd 7 de janeiro de 2014

CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar o Programa de Estágio Voluntário para os estudantes dos cursos de graduação da UERN,

SECRETARIA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA: ENSINO MÉDIO DA USC PIBIC/EM 2015/2016

RESOLUÇÃO Nº. 066 CONSUPER/2013

EDITAL Nº 02, DE 11 DE ABRIL DE 2016

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 590/DILEP.CIF.SEGPES.GDGSET.GP, DE 30 DE AGOSTO DE 2013

RESOLUÇÃO 04/2001 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES. Art. 1º - Fixar normas para o Funcionamento do Programa de Bolsas de Monitoria na UESB.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

Regimento Interno do Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e Regionais - UFRN

RESOLUÇÃO Nº 052/2014 CONSUNI (Alterada pela Resolução n 107/2014 CONSUNI)

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MONITORIA PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS - UNEAL

Universidade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Letras Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas

Processo Seletivo Interno de Bolsas PROSUP/CAPES UNIPE

Transcrição:

Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE FUERN Conselho Diretor - CD Rua Almino Afonso, 478 - Centro CEP 59610-210 - Mossoró RN Home page: http://www.uern.br - e-mail: sc@uern.br Fone: (84)3315-2134 - Fax: (84)3315-2134 Resolução N.º 2/2012-CD Regulamenta a concessão de Bolsa de Capacitação Docente e de Técnico Administrativo da UERN e o Plano Emergencial de Apoio à Capacitação Docente e Técnica e revoga aresolução nº 2/2011-CD. O REITOR DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN, na qualidade de Presidente do Conselho Diretor-CD, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, e conforme deliberação do Colegiado em 22 de março de 2012, CONSIDERANDO os termos da Resolução n 47/2010-CONSEPE, de 27 de outubro de 2010, que aprova as Normas de Capacitação Docente da UERN; CONSIDERANDO a necessidade de adequar a Resolução nº 2/2011-CD à crescente demanda por capacitação docente nas modalidades de Mestrado Interinstitucional (MINTER) e Doutorado Interinstitucional (DINTER), além de outros programas especiais de capacitação stricto sensu integrados à política nacional para redução de assimetrias regionais na formação de recursos humanos de alto nível; CONSIDERANDO que os servidores permanecem em efetivo exercício na UERN durante a capacitação no MINTER ou DINTER, sem necessidade de se afastar das atividades acadêmicas, exceto por um curto período de liberação para cursar o estágio obrigatório na sede do programa promotor; CONSIDERANDO que a capacitação através de MINTER e DINTER é capaz de qualificar um maior número de servidores, num menor período de tempo, com reduçãodos custos com a capacitação, e preservando o mesmo padrão de qualidade e nível de formação da capacitação convencional; CONSIDERANDO, ainda,os termos do Memorando n 11/2012, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, de 23 de janeiro de 2012,

RESOLVE: Art. 1º Regulamentar as Normas de Concessão da Bolsa de Capacitação Docente e de Técnico Administrativo da UERN, e do Plano Emergencial de Apoio à Capacitação Docente e de Técnico Administrativo, nos seguintes termos: CAPÍTULO I DAS NORMAS DE CONCESSÃO DA BOLSA DE CAPACITAÇÃO DOCENTE E DE TÉCNICO ADMINISTRATIVO DA UERN Art. 1º A Bolsa de Capacitação Docente e de Técnico Administrativo da UERN visa a apoiar, financeiramente, servidores do quadro efetivo da instituição, cujo afastamento integral, para a capacitação em nível de pós-graduação, implique mudança de domicílio. Art. 2º As modalidades de Bolsa de Capacitação Docente e de Técnico Administrativo da UERN serão as seguintes: I bolsa de mestrado, para servidores com 40h ou DE; II bolsa de doutorado, para servidores com 40h ou DE. Art. 3º Os valores correspondentes à bolsa de mestrado e de doutoradosão os mesmos pagos pela CAPES, em todo o país. Parágrafo único. A UERN não se compromete com a concessão das vantagens associadas às bolsas da CAPES. Art. 4º Os períodos de duração da Bolsa da UERN serão os seguintes: I 24 (vinte e quatro) meses, para a bolsa de mestrado; II 36 (trinta e seis) meses, para as bolsas de doutorado, podendo ser prorrogadas por até 12 (doze) meses. bolsa. Art. 5º É vedada a acumulação de Bolsa da UERN com qualquer outro tipo de Parágrafo único. A desobediência à regra do presente artigo implicará o cancelamento da bolsa e a consequente devolução, à UERN, dos valores das parcelas indevidamente recebidos.

Art. 6º O processo de concessão da Bolsa será conduzido por uma Comissão de Bolsa indicada pelo Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação nomeada pelo Reitor. 1º. A Comissão de Bolsa será composta por representantes de diferentes áreas de conhecimento e pelo Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, membro nato, a quem caberá a presidência respectiva. 2º. O mandato dos membros da Comissão de Bolsa será de 2 (dois) anos,não lhes sendo permitida a recondução. Art. 7º A concessão da Bolsa dar-se-á com fundamento das possibilidades financeiras da Instituição e, por igual, considerada a colocação do candidato no ranking elaborado pela Comissão de Bolsa, conforme os critérios seguintes: I produção científica do candidato nos três últimos anos, quantificada segundo os critérios de pontuação estabelecidos para a concessão de Bolsa de Produtividade em Pesquisa da UERN, nas respectivas áreas de conhecimento; II conceito do curso de pós-graduação da IES de destino do candidato, reconhecido pela CAPES; prioritárias; III atendimento às áreas de conhecimento, definidas, pelo departamento, como IV distância entre a UERN e a IES de destino do candidato; V tempo de permanência do candidato em curso sem bolsa. 1º. Será elaborado um ranking para cada modalidade de Bolsa de Capacitação Docente e de Técnico Administrativo da UERN. 2º. O ranking será divulgado, pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós- Graduação, na página da UERN na internet. respectivo. 3º. Essa elaboração será anual, e terá vigência até 31 de dezembro do ano 4º. No caso de completo atendimento à demanda de bolsa, e contando a UERN com recursos financeiros correspondentes a nova demanda, outro ranking poderá ser elaborado, com validade até 31 de dezembro do ano respectivo.

Art. 8º Para a elaboração do ranking, pela Comissão de Bolsa, de acordo com os critérios estabelecidos no artigo anterior, serão atribuídos notas e pesos, segundo a tabela abaixo: ITENS NOTA PESO I Produção científica do candidato nos três últimos anos; 0-10 10 II Conceito atribuído pela CAPES ao curso de pós-graduação de destino do candidato; III Atendimento às áreas de conhecimento, definidas pelo departamento, como prioritárias; IV Distância entre a UERN e a sede do curso de pósgraduação de destino do candidato; 3-7 5 2-5 4 3-5 8 V Tempo de permanência do candidato no curso sem bolsa. 0-10 5 Art. 9º O candidato a bolsa deverá formular sua solicitação no Departamento de Capacitaçãoda Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, em formulário próprio, à disposição na página da UERN na internet, devidamente preenchido e assinado, apresentando anexo, no caso de servidores com 40 horas, declaração individual de não ter outro vinculo institucional. Art. 10. O docenteou técnico administrativo em capacitação em nível de mestrado que receber aprovação do departamento de lotação para ingresso no curso de doutorado, e do Programa de Pós-Graduação, sem a obtenção do título de mestrado, e beneficiado com bolsa de mestrado da UERN, passará a receber bolsa de doutorado. Parágrafo único. No caso de que trata o caput deste artigo, o período total de usufruto das bolsas de mestrado e de doutorado não poderá exceder de 48 (quarenta e oito) meses. Art. 11. Para candidatar-se a bolsa de mestrado, os servidores deverão contar, quando do requerimento, pelo menos, mais 8 (oito) anos de efetivo exercício do cargo na UERN, até que se integralize o tempo legalmente fixado para obtenção de sua aposentadoria por tempo de serviço, e,pelo menos, mais 12 (doze) anos, quanto ao doutorado. Art. 12. O servidor beneficiado com Bolsa da UERN deverá dedicar-se, em tempo integral, às atividades relacionadas à capacitação. Art. 13. Poder-lhe-á ser concedida, ao servidor beneficiado com Bolsa de Capacitação da UERN, autorização especial para se afastar do lugar onde realiza seu curso,

com o fim de efetuar a coleta de dados necessários à sua dissertação, ou tese, observadas as seguintes normas: I o prazo máximo permitido para o afastamento será de 4 (quatro) a 6 (seis) meses, no caso de cursos de mestrado, e de 9 (nove) a 12 (doze) meses, de cursos de doutorado; II a autorização do afastamento somente poderá ser concedida aos servidores que contem, após o seu retorno ao curso, pelo menos, mais 6 (seis) meses de vigência da bolsa; III a autorização de afastamento deverá ser fundamentada na avaliação dos seguintes aspectos: a) programação das atividades a serem desenvolvidas pelo bolsista; b) parecer do orientador sobre a relevância da programação para o desenvolvimento do projeto de dissertação, ou tese. curso; IV o período de afastamento será considerado como vigência regular dabolsa em do servidor; V a UERN não arcará com nenhuma despesa adicional referente ao afastamento VI apresentação, ao Departamento de Capacitação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UERN, do pedido de autorização de afastamento. CAPÍTULO II DAS NORMAS DO PLANO EMERGENCIAL DE CAPACITAÇÃO DOCENTE E DETÉCNICO ADMINISTRATIVO Art. 14. O Plano Emergencial de Apoio à Capacitação Docente e Técnica, vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e pós Graduação, tem como objetivo auxiliar Docentes etécnicos Administrativos afastados da UERN para cursar pós-graduação stricto sensu, e que não foram contemplados com a bolsa. 1º. Os valores correspondentes aos auxílios serão concedidos conforme a tabela abaixo, e de acordo com as possibilidades financeiras da instituição, e, por igual,

pelacolocação do candidato no ranking geral de bolsa da UERN, elaborado pelo comitê de bolsa. Categoria Valor 1 Doutorando que possui regime de trabalho de DE R$ 702,00 2 Doutorando que possui regime de trabalho de (40h) R$ 797,00 3 Mestrando que possui regime de trabalho de DE R$ 472,00 4 Mestrando que possui regime de trabalho de (40h) R$ 542,00 2º. O auxilio será concedido aos servidores pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses para o Mestrado e 36 (trinta e seis) meses para o Doutorado, podendo ser prorrogado no caso de doutorado por até 12 (doze) meses. CAPÍTULO III DA CONCESSÃO DE BOLSA E AUXÍLIO PARA CAPACITAÇÃO EM PROGRAMAS DE MINTER E DINTER Art. 15. A Bolsa de Capacitação Docente e de técnico Administrativo e o Plano Emergencial de Apoio à Capacitação Docente e Técnica da UERN também beneficiarão, financeiramente, servidores do quadro efetivo da instituição que sejam alunos regulares de Doutorado Interinstitucional (DINTER) ou Mestrado Interinstitucional (MINTER), e que atendam aos demais requisitos estabelecidos neste Capítulo, até que seja igual o número de bolsas e auxílios disponíveis para contemplar os alunos de pós-graduação stricto sensu, nestas modalidades especiais e nas formas convencionais de capacitação. 1º. Até que se estabeleça a igualdade entre o número de bolsas e auxílios, na forma do caput, gradualmente, à medida que forem encerradas as bolsas e auxílios já concedidos, serão esses benefícios ofertados aos alunos de MINTER e DINTER, aplicandose as disposições do Capítulo I e II, no que for compatível. 2º. Sendo ímpar o número de bolsas ou auxílios, será priorizada a concessão em favor dos candidatos que atendam à regra do artigo 16, desta Resolução. Art. 16. Para ser beneficiado com bolsa ou auxílio de capacitação em MINTER e DINTER, o servidor da UERN deve atender aos seguintes requisitos: I ser servidor efetivo da UERN; II ser aluno regular de programa de capacitação stricto sensu, na modalidade DINTER ou MINTER, aprovado pela CAPES;

III ter regime de Dedicação Exclusiva à UERN, ou de 40 (quarenta) horas semanais, sem outro vínculo de trabalho durante o programa; IV não possuir função gratificada, nem ocupar cargo comissionado; V não acumular os benefícios desta resolução com qualquer outra espécie de incentivo financeiro para capacitação. 1º. Como critério de classificação para o ranking anual específico de MINTER e DINTER, será adotada a produção científica dos últimos 3 (três) anos. 2º. Contemplados todos os candidatos a bolsas e auxílios de MINTER e DINTER, e caso existam incentivos remanescentes, estes poderão ser concedidos a candidatos da capacitação na modalidade convencional. 3º. Os valores como os períodos de duração das bolsas e auxílios para MINTER e DINTER são os mesmos aplicados aos benefícios da modalidade convencional, não podendo excederdo período máximo de duração do programa. 4º. Durante o período dedicado ao estágio curricular, na sede do Programa Promotor, não cessará o benefício de bolsa ou auxílio já concedido. Art. 17. O servidor beneficiado com bolsa ou auxílio, em MINTER ou DINTER, na hipótese de não concluir o curso, deverá apresentar justificativa plausível à PROPEG, em 30 (trinta) dias, após o período máximo de duração do curso, do abandono, ou desligamento ou qualquer situação que resulte em não obtenção da titulação objetivada pelo programa de capacitação, no caso, a que ocorrer primeiro. Parágrafo único. A PROPEG deve encaminhar a referida justificativa à apreciação do CONSEPE, ou comunicar a ausência de justificação, para efeito de tramitação do processo cabível, a fim de que se tomem as providências, na forma do artigo 19. Art. 18. O servidor beneficiado, em MINTERou DINTER, com a concessão de bolsa ou auxílio para capacitação, na forma desta resolução, deve, ainda, permanecer na UERN, concluído ou não o curso, durante, pelo menos, igual período de gozo dos benefícios elencados nesta resolução. Art. 19.Não sendo apresentada justificativa plausível à PROPEG, nos termos do artigo 17, e não atendido o artigo 18, o servidor poderá, conforme entendimento do CONSEPE, ser obrigado a ressarcir a UERN de todas as despesas efetuadas

nacapacitação, bem como compensar o montante pecuniário equivalente ao tempo que deveria permanecer na instituição, em razão dos benefícios para capacitação, além de outras despesas realizadas, calculando-se, proporcionalmente, os valores investidos, pela UERN, no custeio do curso. CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 20. Caso surja a disponibilidade de bolsas, durante a validade do ranking, os beneficiários de auxílios melhor classificados terão prioridade em optar pela percepção das bolsas disponíveis, com a renúncia dos auxílios em favor dos próximos melhor classificados. Art. 2ºEsta resolução entra em vigor na data de sua aprovação, mantendo-se os efeitos legais dos atos jurídicos perfeitos praticados durante a vigência da Resolução nº 2/2011-CD, ora revogada. Sala das Sessões dos Colegiados, em 22 de março de 2012. Prof. Milton Marques de Medeiros Presidente Conselheiros: Aécio Cândido de Sousa Maria das Dores Burlamaqui de Lima Jerônimo Tasso de Góis Rosado Aldo Fernandes de Souza Neto Kelânia Freire Martins Mesquita Neófita Maria de Oliveira Erison Natécio da Costa Torres