Declarações Prospectivas



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Transcrição:

Banco S.A. CNPJ N o 60.746.948/0001-12 Bovespa BBDC3 (ON) e BBDC4 (PN) NYSE BBD Latibex XBBDC CDI Ibovespa Dólar Comercial IGP-M IPCA IBGE TJLP TR Poupança Dias Úteis (quantidade) Indicadores Principais Indicadores (%) 2005 2006 4 o Trim. 1 o Trim. 4 o Trim. 1 o Trim. Acumulado 12 meses 4,31 4,04 3,12 3,03 13,93 5,93 13,44 22,01 2,99 20,69 5,33 (7,19) (1,66) (4,10) (5,61) 0,99 0,70 1,54 1,11 4,28 1,67 1,44 1,12 1,26 2,96 2,35 2,18 1,67 1,59 7,25 0,63 0,51 0,47 0,48 2,00 2,15 2,03 1,98 1,99 8,29 62 63 61 62 248 Dólar Comercial Venda (R$) Euro (R$) Risco-País (Pontos) Selic Taxa Básica Copom (% a.a.) Taxa Pré BM&F 1 ano (% a.a.) Valor de Fechamento Indicadores 2005 2006 Dezembro Março Dezembro Março 2,3407 2,1724 2,1380 2,0504 2,7691 2,6327 2,8202 2,7389 305 235 193 167 18,00 16,50 13,25 12,75 16,40 14,84 12,38 11,85 Depósitos Alíquotas de Depósitos Compulsórios (%) 2005 2006 4 o Trim. 1 o Trim. 4 o Trim. 1 o Trim. Itens Alíquotas e Limites (%) 2005 2006 4 o Trim. 1 o Trim. 4 o Trim. 1 o Trim. 25 25 25 25 9 9 9 9 0,65 0,65 0,65 0,65 4 4 4 4 5 5 5 5 50 50 50 50 11 11 11 11 À Vista (1) Adicional (2) A Prazo (3) Adicional (2) Poupança (4) Adicional (2) 45 45 45 45 8 8 8 8 15 15 15 15 8 8 8 8 20 20 20 20 10 10 10 10 Imposto de Renda Contribuição Social PIS (1) Cofins (2) Reserva Legal sobre o Lucro Líquido Limite de Imobilização (3) Índice de Basiléia (4) (1) Recolhido em espécie Sem remuneração. (2) Recolhido em espécie Remuneração pela Taxa Selic. (3) Vinculação de Títulos Do valor calculado pelo percentual de 15%, há dedução de R$ 300 milhões. (4) Recolhido em espécie Remuneração pela TR + juros de 6,17% a.a. (1) A alíquota aplicada às empresas que não sejam financeiras e equiparadas é de 1,65% (PIS não cumulativo). (2) A alíquota aplicada às empresas que não sejam financeiras e equiparadas é de 7,60% (Cofins não cumulativa). (3) O Limite de Imobilização é aplicado sobre o Patrimônio de Referência. (4) O Patrimônio de Referência não pode ser inferior a 11% dos Ativos Ponderados. Declarações Prospectivas Este Relatório de Análise Econômica e Financeira contém declarações prospectivas relativas aos nossos negócios que estão baseadas nas atuais expectativas, estimativas e projeções da administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que podem afetar nossos negócios. Palavras como acreditar, antecipar, planejar, esperar, pretender, objetivo, avaliar, prognosticar, prever, projetar, diretrizes, deveria e expressões semelhantes, são usadas para identificar declarações de previsões. Estas, entretanto, não são garantias de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que são difíceis de prever e que podem estar fora de nosso controle. Além disso, certas declarações prospectivas são baseadas em premissas que, dependendo dos eventos futuros, podem não se provar precisas. Portanto, os resultados reais podem ser diferentes, de modo significativo dos planos, objetivos, expectativas, projeções e intenções expressas ou implícitas em tais declarações prospectivas. Fatores que podem modificar os resultados reais incluem, entre outros, mudanças em condições comerciais e econômicas regionais, nacionais e internacionais; inflação; aumento nas inadimplências por parte dos tomadores nas operações de crédito; aumento nas provisões para perdas com operações de crédito; perda da capacidade de captar depósitos; perda de clientes ou de receitas; nossa capacidade de sustentar e melhorar o desempenho; mudanças nas taxas de juros que possam, entre outras coisas, afetar adversamente nossas margens; a concorrência no setor bancário, nos serviços financeiros, serviços de cartões de crédito, seguros, administração de ativos e outros setores relacionados; regulamentação governamental e assuntos fiscais; disputas ou procedimentos legais adversos ou de regulamentações; e crédito e outros riscos das atividades de empréstimos e investimentos. Conseqüentemente, não devemos colocar confiança excessiva nessas declarações prospectivas. Estas são válidas somente para a data em que foram feitas. Exceto se exigido pela lei aplicável, não assumimos qualquer obrigação de atualizá-las em função de novas informações, desenvolvimentos futuros ou outros motivos.

Fatores de Riscos e Políticas Contábeis Críticas Para assegurar o compromisso do com as melhores práticas internacionais de transparência e governança corporativa, destacaremos os itens Fatores de Riscos e Políticas Contábeis Críticas. São estes fatores e políticas que consideramos mais importantes e que podem afetar o dia-a-dia dos nossos negócios, dos resultados das nossas operações ou da nossa situação financeira. Vale ressaltar que o aborda de modo abrangente e integrado o gerenciamento de todos os riscos inerentes às suas atividades. Essa visão integrada proporciona o aprimoramento dos modelos de gestão de riscos, além de evitar a existência de qualquer lacuna que venha a comprometer a correta identificação e mensuração desses riscos. Riscos Relativos ao Brasil 1) As condições político-econômicas do Brasil têm impacto direto sobre os nossos negócios e sobre o valor de mercado de nossas ações e ADSs Preponderantemente, todas as nossas operações e clientes se encontram no Brasil. Dessa forma, nossa situação financeira e os resultados das operações são substancialmente condicionados à economia brasileira, que foi caracterizada no passado por freqüentes intervenções do Governo Brasileiro, assim como por ciclos econômicos voláteis. Além disso, a nossa situação financeira e o valor de mercado de nossas ações e ADSs podem ser afetados de modo negativo por mudanças na política de controles cambiais, fiscais e de outras questões como por exemplo, oscilações nas taxas de câmbio, nas taxas de juros, nos índices de inflação, além de outros acontecimentos políticos, diplomáticos, sociais e econômicos no Brasil e no Exterior, que possam afetar o País. No passado, o Governo Brasileiro mudou freqüentemente a política monetária, fiscal e de impostos, para influenciar o curso da economia. Não podemos prever quais medidas ou políticas o Governo Brasileiro pode tomar em resposta à atual ou futura situação econômica nem como tais intervenções e políticas governamentais irão afetar a economia e também as nossas operações e receitas, direta ou indiretamente. 2) Caso o Brasil atravesse um período de inflação alta no futuro, nossas receitas e o valor de mercado de nossas ações e ADSs poderão diminuir Nos últimos quinze anos, o Brasil enfrentou períodos de elevadas taxas de inflação com índices anuais (IGP-DI da Fundação Getulio Vargas) altíssimos: 1.158%, em 1992, 2.708%, em 1993, e 1.093%, em 1994. Recentemente, as taxas de inflação brasileiras apontaram 7,7%, em 2003, 12,1%, em 2004, 1,2%, em 2005 e 3,8%, em 2006. No passado, a inflação e as medidas governamentais para contê-la tiveram significativos efeitos negativos sobre a economia brasileira. Além disso, a especulação geral sobre futuras medidas também tem contribuído para a incerteza na economia do Brasil, o que aumenta a volatilidade dos mercados de valores mobiliários brasileiros. Caso o Brasil atravesse um período de inflação alta no futuro, os nossos custos poderão aumentar, as nossas margens operacionais e líquidas poderão diminuir e, se faltar confiança do investidor, o preço de nossas ações e ADSs poderá cair. As pressões inflacionárias também podem limitar nossa capacidade de acessar mercados financeiros no Exterior, além de, eventualmente levar a novas intervenções governamentais na economia, incluindo a implementação de políticas governamentais que podem afetar de modo negativo o desempenho global da economia brasileira. 3) O acesso aos mercados de capitais internacionais, por parte das empresas brasileiras, é influenciado pela percepção de risco sobre economias emergentes, o que pode prejudicar a nossa capacidade de financiar as operações Desde o final de 1997 e, principalmente, durante os últimos cinco anos, por conseqüência de problemas econômicos em vários mercados emergentes, incluindo a crise econômica na Argentina, os investidores têm demonstrado percepção de risco mais aguçada para seus investimentos em mercados emergentes. Como resultado, em alguns períodos o Brasil sentiu a evasão de dólares norte-americanos, enquanto as empresas brasileiras arcaram com mais custos para captar recursos, tanto internamente quanto no Exterior, e foram impedidas de acessar os mercados de capitais internacionais. Não podemos assegurar que os mercados de capitais internacionais permanecerão abertos para as empresas brasileiras ou que as taxas de juros que venham prevalecer nesses mercados nos sejam vantajosas. II Relatório de Análise Econômica e Financeira Março

4) Acontecimentos em outros mercados emergentes podem afetar de modo negativo o valor de mercado de nossas ações e ADSs O valor de mercado de nossas ações e ADSs pode ser afetado de modo negativo por quedas nos mercados financeiros internacionais e nas condições econômicas mundiais. No Brasil, o mercado de valores mobiliários é influenciado pela economia local e de outros países emergentes, particularmente os da América Latina, inclusive a Argentina, uma das principais parceiras comerciais do Brasil. Embora as condições econômicas sejam diferentes em cada País, as reações dos investidores em relação a acontecimentos num País podem afetar os mercados de títulos e os títulos de emissão em outros países, inclusive o Brasil. Ocasionalmente, os acontecimentos em outros países têm afetado de modo negativo o valor de mercado das nossas ações e de outras empresas brasileiras, uma vez que a elevada percepção de risco dos investidores devido às crises em outros mercados emergentes pode levar a níveis reduzidos de investimento no Brasil e, além disso, pode prejudicar nossa habilidade em financiar nossas operações por meio de mercados de capitais internacionais. Se a situação econômica na Argentina e na América Latina piorar ou se acontecimentos semelhantes nos mercados financeiros internacionais ocorrerem no futuro, o valor de mercado de nossas ações e ADSs pode ser afetado de modo negativo. Riscos Relacionados ao e aos Setores Bancário e Segurador Brasileiros 1) O Governo Brasileiro regula as operações dos bancos e das seguradoras brasileiras, sendo que as mudanças nas leis e nos regulamentos vigentes ou a imposição de nova legislação podem afetar de modo negativo as nossas operações e o nosso resultado Os bancos e as seguradoras brasileiros estão sujeitos à extensa e contínua fiscalização regulamentar por parte do Governo Brasileiro. Não temos participação na elaboração da regulamentação governamental que rege todas as características das nossas operações, inclusive no tocante à imposição de necessidades de capital mínimo, de depósitos compulsórios, limites de empréstimos e outras restrições de crédito. A estrutura regulamentar que rege os bancos e as seguradoras brasileiras está em constante evolução. As leis e os regulamentos existentes podem ser alterados. Além disso, a aplicação ou a interpretação das leis e dos regulamentos pode ser modificada e novas leis e regulamentos podem ser adotados. Essas mudanças poderiam afetar substancialmente de modo negativo as nossas operações e o nosso resultado. As mudanças regulamentares que afetam os outros negócios nos quais atuamos, incluindo as nossas operações de corretagem, de consórcios e de arrendamento mercantil, também podem afetar de modo negativo as nossas operações e o nosso resultado. 2) O ambiente cada vez mais competitivo nos setores bancário e de seguros no Brasil pode afetar de modo negativo as nossas expectativas de negócios Enfrentamos significativa concorrência em todas as principais áreas de operação, tanto de outros grandes bancos brasileiros quanto das seguradoras públicas e privadas. A regulamentação brasileira impõe barreiras limitadas apenas à entrada no mercado e não diferencia bancos comerciais e de investimentos e seguradoras locais e estrangeiras. Conseqüentemente, a crescente presença de bancos e seguradoras estrangeiros no Brasil, alguns dos quais com mais recursos do que nós, tem aumentado a concorrência nos setores bancário e de seguros. A privatização dos bancos estatais também tem influenciado os mercados bancários e de outros serviços financeiros para que se tornem mais competitivos. O aumento na concorrência pode afetar de modo negativo os resultados e as expectativas dos nossos negócios por meio de, entre outros fatores, limitação da capacidade de aumentar nossa base de clientes e expandir as operações; redução das nossas margens de lucro sobre os serviços bancários, de seguros, de arrendamento mercantil e dos outros produtos que oferecemos; e aumento da concorrência para oportunidades de investimentos estrangeiros. Ademais, outros bancos e seguradoras estatais poderão ser privatizados no futuro. A aquisição de um banco ou seguradora, que esteja sendo privatizado, por um dos nossos concorrentes poderia agregar a parcela do mercado do adquirente e, conseqüentemente, enfrentaríamos maior concorrência deste. 3) A maioria das nossas ações ordinárias é detida por dois acionistas, cujos interesses podem conflitar com os interesses de outros investidores Em março de, a Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações mantinha 48,46% de nossas ações ordinárias e a Fundação mantinha, direta e indiretamente, 47,25%. Conseqüentemente, esses acionistas têm o poder de votar para impedir uma mudança no controle da Companhia, mesmo se uma operação dessa natureza fosse benéfica aos nossos outros acionistas, assim como para aprovar transações com partes relacionadas ou reorganizações societárias. III

Políticas Contábeis Críticas Os resultados do são suscetíveis a políticas contábeis, suposições e estimativas. É de responsabilidade da Administração adotar políticas contábeis adequadas além de fazer julgamentos e estimativas que sejam razoáveis e prudentes para a elaboração das demonstrações financeiras. Nossas políticas contábeis significativas estão descritas na nota explicativa n o 3 das demonstrações financeiras consolidadas incluídas no capítulo 8 desse Relatório. Os 5 itens a seguir descrevem as políticas contábeis que são consideradas críticas, em termos de materialidade, bem como as áreas que exigem maior julgamento e estimativa ou envolvem um alto grau de complexidade, afetando a nossa situação financeira e o resultado de nossas operações. As estimativas contábeis que fazemos nestes contextos nos obrigam a fazer suposições sobre assuntos que são altamente incertos. Em cada caso, se tivéssemos feito outras estimativas ou se as mudanças nas estimativas ocorressem de período a período, poderiam ter impacto significativo sobre nossa situação financeira ou resultado das nossas operações: 1) Provisão para Perdas com Operações de Crédito Ajustamos periodicamente nossa provisão para perdas com operações de crédito, que incluem as operações de arrendamento mercantil e demais operações com característica de crédito, com base na análise de nossa carteira, incluindo estimativa das perdas prováveis nesses segmentos no final de cada período. A determinação do valor da provisão para perdas com operações de crédito exige, por sua natureza, que façamos julgamentos e suposições com relação à nossa carteira de operações de crédito, tanto em bases individuais quanto em base da carteira. Quando a revisamos como um todo, vários fatores podem afetar nossa estimativa da amplitude provável das perdas, incluindo a metodologia que usamos para mensurar as taxas históricas de inadimplência e o período histórico que consideramos para fazer tais mensurações. Quando revisamos nossas operações de crédito em bases individuais, fazemos julgamentos relativos aos fatores que mais provavelmente devem afetar os níveis de risco e qual classificação de crédito específica devemos atribuir. Fatores adicionais que podem afetar nossa determinação da provisão para perdas com operações de crédito incluem: condições econômicas brasileiras gerais e condições no setor relevante; experiência anterior com o devedor ou setor relevante da economia, incluindo experiência recente de prejuízos; tendências de qualidade de crédito; valores de garantias de uma operação de crédito; volume, composição e crescimento de nossa carteira de operações de crédito; política monetária do Governo Brasileiro; e quaisquer atrasos no recebimento das informações necessárias para avaliar operações de crédito ou confirmar a deterioração de crédito existente. Nossa determinação de provisão para perdas com operações de crédito é influenciada pela classificação de risco de cada operação de crédito. Assumindo uma oscilação positiva de 1% na taxa de inadimplência esperada para nossa carteira de operações de crédito adimplente em março de, a provisão para perdas com tais operações aumentaria em aproximadamente R$ 43 milhões. Esta análise de sensibilidade é hipotética e tem a intenção de ilustrar o impacto que a classificação de risco e a severidade de perdas têm sobre nossa provisão e portanto não deve ser considerada como uma reflexão de nossas expectativas para determinações futuras da classificação de risco ou para alterações futuras na severidade de perdas. Em razão dos procedimentos que seguimos, a fim de determinar nossa classificação de risco da carteira de crédito e nossa avaliação da severidade de perdas, acreditamos que a classificação de risco atual e a estimativa da severidade de perdas para nossa carteira de crédito são adequadas. Para informações adicionais relativas às nossas práticas quanto à provisão para perdas com operações de crédito veja matéria sobre operações de crédito incluída no capítulo 3 e notas explicativas n os 3e e 10 incluídas no capítulo 8, desse Relatório. 2) Avaliação de Títulos e Derivativos Os instrumentos financeiros registrados ao valor justo em nossas demonstrações financeiras incluem, principalmente, títulos classificados como de negociação, disponíveis para venda e outros ativos de negociação, incluindo derivativos. O valor justo é definido como o valor pelo qual uma posição poderia ser fechada ou vendida em uma transação com uma parte conhecedora do assunto disposta a negociar, sem favorecimentos. Estimamos o valor justo usando preços cotados de mercado, quando disponíveis. Observamos que o valor pode ser afetado pelo volume de ações negociadas e pode, também, não refletir os prêmios de controle resultantes dos acordos de ações com acionistas, que detêm investimentos significativos. Entretanto, a Administração acredita que os preços cotados de mercado são os melhores indicadores do valor justo. IV Relatório de Análise Econômica e Financeira Março

Quando os preços cotados de mercado não estão disponíveis, usamos modelos para estimar o valor justo. Os fatores usados nestes modelos incluem cotações de distribuidores, modelos de precificação, preços de instrumentos com características similares e fluxos de caixa descontados. A precificação baseada em modelos também utiliza informações sobre taxas de juros, taxas cambiais, volatilidade de opções, quando relevantes e disponíveis. Na determinação do valor justo, quando os preços cotados de mercado não estão disponíveis, há o julgamento da Administração, já que os modelos são dependentes de nosso julgamento com relação a que peso atribuir a diferentes fatores e à qualidade das informações que recebemos. Por exemplo, dados de mercado confiáveis quando da estimativa do impacto de manter uma grande posição são geralmente limitados. Do mesmo modo, usamos nosso julgamento na estimativa de preços quando não existir nenhum parâmetro externo. Se fizermos suposições incorretas ou o próprio modelo fizer correlações ou suposições incorretas, o valor da receita ou perda registrado para um ativo ou passivo específico pode ser inadequado. O julgamento deve determinar também se um declínio no valor justo abaixo do custo atualizado de um título mantido até o vencimento ou de um título disponível para venda não é temporário, de maneira a exigir que seja possível reconhecer uma desvalorização do custo atualizado e que possamos refletir a redução como despesa. Na avaliação, se uma desvalorização não é temporária, a Administração decide qual o período histórico deve ser considerado e quão severa uma perda pode ser. Esses métodos de avaliação podem levar o a resultados diferentes, caso os modelos utilizados ou as suposições e estimativas forem inexatos. Para informações adicionais relativas às nossas práticas referentes à avaliação de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, veja notas explicativas n os 3c, 3d e 8, incluídas no capítulo 8 desse Relatório. 3) Classificação dos Títulos A classificação dos títulos ocorre em três categorias: para negociação, disponíveis para venda e mantidos até o vencimento. Essa classificação é baseada na intenção da Administração, na data da aquisição dos títulos, em manter ou negociar tais títulos. O tratamento contábil dos títulos que possuímos depende de nossa classificação, quando da aquisição dos mesmos. As transformações circunstanciais podem modificar a nossa estratégia em relação a um título específico, que exigirá uma transferência entre as três categorias. A classificação dos títulos encontra-se na nota explicativa n o 8, incluída no capítulo 8 desse Relatório. 4) Imposto de Renda e Contribuição Social A determinação do valor de nossos impostos e contribuições está relacionada à análise de nossos ativos e passivos fiscais diferidos, imposto de renda e contribuição social a pagar. Em geral, nossa avaliação exige uma estimativa dos valores futuros dos ativos fiscais diferidos, imposto de renda e contribuição social a pagar. Nossa avaliação sobre a possibilidade de que um ativo fiscal diferido possa ser realizado é subjetiva e envolve avaliações e suposições que são incertas em sua origem. A realização dos ativos fiscais diferidos está sujeita a alterações nas alíquotas fiscais futuras e ao desenvolvimento de nossas estratégias de planejamento tributário. O suporte para nossas avaliações e suposições pode mudar com o decorrer do tempo como resultado de acontecimentos ou circunstâncias imprevistas, influenciando a determinação do valor de nossas obrigações fiscais. Constantemente, monitoramos e avaliamos o impacto de novas leis tributárias sobre nossas obrigações. Estas poderiam afetar as avaliações e suposições de nossa análise no sentido de realizar ativos fiscais diferidos. Para informações adicionais a respeito de nosso imposto de renda e de nossa contribuição social, veja notas explicativas n os 3f e 34 de nossas demonstrações financeiras, incluídas no capítulo 8 desse Relatório. 5) Uso de Estimativas Nossa Administração faz estimativas e premissas que incluem: o valor das provisões para impostos diferidos, as premissas para cálculos da provisão para perdas com operações de crédito, as premissas para cálculos de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização, a escolha das vidas úteis de certos ativos e determinar se um ativo ou grupo de ativos específico será deteriorado. As estimativas são baseadas no julgamento e nas informações disponíveis. Portanto, os resultados efetivos podem ser diferentes destas estimativas. V

Estratégia Empresarial Entendemos que a expansão da economia brasileira vai estimular um forte crescimento em uma parcela da população que busca serviços financeiros e conseqüentemente haverá uma ampliação da demanda por esses serviços. Neste contexto, nosso principal objetivo é manter o foco no mercado doméstico e aproveitar a nossa posição como o maior banco privado no Brasil para expandir a rentabilidade, maximizar valor para nossos acionistas e gerar retornos mais altos em comparação com outras instituições do setor financeiro brasileiro. Pretendemos atingir essas metas com a estratégia de expandir continuamente a nossa base de clientes e, também de consolidar o nosso papel como o primeiro banco de cada um de nossos clientes, no sentido de sempre ser a primeira opção de todos nossos clientes para todas as suas necessidades de serviços financeiros. A nossa meta é ser o Banco Completo para o mercado brasileiro. Neste sentido, nós esperamos manter presença destacada em cada uma das linhas de serviços financeiros. No segmento bancário, temos como objetivo prestar a mais ampla gama de serviços de Banco de Varejo, apoiado em um quadro de funcionários com mais de 79 mil colaboradores, uma ampla Rede de Atendimento, que inclui nossas Agências, Postos Bancários, Banco Postal e Expresso (Correspondentes), além do próprio Auto-Atendimento, sempre com os olhos voltados à expansão do volume dos negócios. Também estamos focados em expandir nossos negócios como Banco de Atacado em todos os seus aspectos (banco de investimento e de negócio de corporate) e expandir nosso negócio de private banking. No segmento de seguros desejamos consolidar a liderança da Seguros e Previdência. Em relação ao segmento de previdência complementar, pretendemos aproveitar a contínua expansão da demanda por nossos produtos de previdência. Em cada uma das nossas linhas de operação, queremos nos destacar e ser percebidos pelos nossos clientes como líderes no desempenho e na eficiência. Entendemos que a essência do êxito empresarial no setor financeiro consiste em combinar a atração do cliente com um quadro de funcionários altamente capacitado e dedicado à prestação de serviços, permanentemente treinado e com rígidos padrões de disciplina no trabalho. Nossos planos de crescimento não se traduzem apenas em buscar a incorporação de novos clientes, mas também estão focados no freqüente aprimoramento dos produtos e canais de distribuição. É fundamental para a promoção do negócio o tratamento dispensado ao nosso pessoal em termos de capacitação, promoção e criação de uma cultura de solidariedade no trabalho, com o objetivo de fomentar um ambiente em que nossos funcionários possam desenvolver uma carreira que perdure durante toda a sua vida profissional. Finalmente, é elemento principal da nossa filosofia conduzir o negócio de acordo com os mais altos padrões de ética. Portanto, a nossa estratégia é orientada sempre na busca das melhores práticas de Governança Corporativa e no entendimento de que o deverá ser, além de fonte de lucros para seus acionistas, um elemento construtivo dentro de sua sociedade. Os elementos chave de nossa estratégia comercial são: expansão por meio do crescimento orgânico; atuação com base no modelo comercial de uma grande instituição bancária, que possui como controlada uma importante seguradora, chamada Modelo Banco-Seguros, a fim de mantermos nossa rentabilidade e consolidarmos nossa liderança no setor de seguros; aumento das receitas, da rentabilidade e do valor para os acionistas, por meio do fortalecimento de nossas operações de empréstimos, nossa atividade primordial, e da ampliação de novos produtos e serviços; manutenção de nosso compromisso quanto à inovação tecnológica; obtenção de rentabilidade e retorno para os acionistas por meio da melhora do índice de eficiência; manutenção de níveis de riscos aceitáveis em nossas operações; e expansão mediante alianças estratégicas e aquisições seletivas, quando vantajosas. 1) Expandir as áreas comerciais essenciais por meio do crescimento orgânico A economia brasileira tem mostrado solidez nos últimos anos. Com isso tem criado oportunidades estratégicas para crescimento dos setores financeiros e de seguros, principalmente por meio de aumento no volume de negócios. Pretendemos nos beneficiar destas oportunidades para aumentar nossa receita, obter rentabilidade e maximizar valor para os acionistas, como descrito a seguir: aproveitar as oportunidades do mercado brasileiro para obter novos clientes que tenham suas necessidades de crédito e financeiras apenas parcialmente atendidas em complemento à competição por uma pequena camada de clientes detentores de rendas mais altas; ampliar a nossa distribuição de serviços financeiros utilizando fortemente os meios não tradicionais, e a criatividade no desenvolvimento de novos produtos, como por exemplo, a expansão de nossa oferta de cartões de crédito e a extensão da concessão de créditos para compras em lojas utilizando alianças com as próprias lojas e na prestação de serviços por meio do Banco Postal; VI Relatório de Análise Econômica e Financeira Março

utilizar os canais de distribuição em benefício do Banco, inclusive de nossa tradicional Rede de Agências e da tecnologia de acesso à Internet para identificação de demanda por novos produtos; oferecer para a nossa base de clientes nossos produtos e serviços de modo mais amplo; utilizar os sistemas de nossas Agências, com o objetivo de avaliarmos e monitorarmos o uso de nossos produtos por nossos clientes, de modo a canalizá-los para as plataformas adequadas de comercialização; e desenvolver produtos diversificados, de acordo com as necessidades de nossos clientes atuais e potenciais. 2) Atuar com base no Modelo Banco-Seguros, a fim de manter a rentabilidade e consolidar a liderança no setor de seguros Nossa meta é ser o primeiro banco de nossos clientes e, com isso, ampliar o atendimento dos mesmos de acordo com suas necessidades bancárias, de seguros e de previdência. Acreditamos estar em posição privilegiada para capitalizar a sinergia entre serviços bancários, seguros, previdência e outras atividades financeiras para efetuar a venda de nossos produtos bancários tradicionais e de seguros e previdência, por meio de nossa Rede de Agências, de nossa rede de corretores e concessionários, de nossos serviços de distribuição pela Internet e de nossa criatividade em desenvolver novos canais de distribuição. Ao mesmo tempo, pretendemos aumentar os níveis de rentabilidade do negócio de seguros e de planos de previdência complementar, utilizando a medida de lucratividade no lugar do volume de prêmios subscritos ou contribuições recebidas, como pode ser observado a seguir: mantendo nossa política atual de avaliar cuidadosamente os riscos de seguros de veículos e recusando-os nos casos em que os riscos sejam muito altos; comercializando intensivamente nossos produtos; e mantendo níveis de riscos aceitáveis em nossas operações por meio de uma estratégia de: priorizar oportunidades de subscrição de seguros, de acordo com o diferencial de risco (risk spread) entre a receita esperada nos termos do contrato de seguro e o valor dos sinistros projetados (estatisticamente) a serem devidos nos termos desse contrato; efetuar transações de hedge de modo a equacionar descasamento entre a taxa real de inflação e provisões para ajustes de taxas de juros e inflação em contratos de longo prazo; e celebrar contratos de resseguro com resseguradoras de renome celebrados por meio do IRB-Brasil Resseguros (IRB), para reduzir a exposição a grandes riscos. 3) Aumento das receitas de atividades bancárias, da rentabilidade e do valor para os acionistas, por meio do fortalecimento das operações de empréstimos e da ampliação de novos produtos e serviços Estamos voltados para o aumento das receitas e da rentabilidade de nossas operações bancárias, conforme as seguintes ações: exercer nossas atividades tradicionais de captação de depósitos e de operações de empréstimos em busca, continuamente, da melhora da qualidade de nossa carteira de crédito por meio de planos de mitigação de riscos e do aprimoramento na aferição dos ratings para concessão dos créditos; construir nossa base de clientes, pessoas físicas e jurídicas, oferecendo serviços em conformidade com as necessidades de clientes específicos, inclusive serviços de câmbio e financiamento à importação/exportação; buscar intensivamente o desenvolvimento de serviços remunerados com base em tarifas, tais como cobrança e processamento de pagamentos, para clientes atuais e potenciais; expandir nossos serviços e produtos financeiros distribuídos fora de nosso meio convencional de Agências. Por exemplo, atividades de cartões de crédito, para aproveitar a mudança no comportamento dos consumidores no que tange o consumo de serviços financeiros; aumentar nossas receitas de gestão de ativos e de planos de previdência; e continuar formando nossa base de clientes de alta renda, oferecendo uma ampla gama de produtos e serviços financeiros personalizados, com máxima eficiência na gestão de ativos. 4) Manter nosso compromisso de inovação tecnológica O desenvolvimento de meios eficientes para chegar aos clientes e processar operações é elemento chave de nossa meta de aumentar nossa rentabilidade e, com isso, obter oportunidades de crescimento coordenado. Recentemente, resolvemos reforçar esta estratégia com o desafio de mudar o nosso modelo tecnológico para manter, definitivamente, a liderança do mercado no setor em termos de tecnologia. Para isso, estabelecemos uma força-tarefa dedicada ao avanço do nosso perfil e percepção pública em relação à tecnologia. VII

Acreditamos que a tecnologia oferece oportunidades incomparáveis para chegarmos a nossos clientes de maneira eficaz em termos de custos e com níveis satisfatórios de segurança. Mantemos compromisso de estarmos na vanguarda do processo de automação bancária devido à criação de oportunidades para o público brasileiro de nos contatar via Internet. Esperamos continuar aumentando o número de clientes e operações realizadas pela Internet por meio de técnicas como: continuar instalando estações de acesso à Internet (WebPoints) em locais públicos, a fim de permitir que nossos clientes utilizem nosso sistema bancário pela Internet quer eles tenham ou não acesso a um computador pessoal; ampliar nosso serviço bancário móvel ( Mobile Banking), a fim de permitir aos nossos clientes realizar suas operações bancárias pela Internet, com telefones celulares compatíveis; e fornecer Pocket Internet Banking para palmtops e Personal Digital Assistants ( PDAs ) que permitem aos nossos clientes conferir suas contas correntes e de poupança, transações de cartões de crédito, efetuar pagamentos, transferir fundos e também obter informações institucionais. 5) Obter rentabilidade e retorno para os acionistas por meio da melhora do índice de eficiência Pretendemos melhorar nossos níveis de eficiência: mantendo a austeridade como diretriz de nossa política de controle de custos; consolidando as sinergias disponibilizadas por nossas recentes aquisições; continuando a reduzir nossos custos operacionais, por meio de investimentos em tecnologia que diminuam os custos por transação, deixando os nossos canais de distribuição automatizados sempre atualizados, inclusive nossos sistemas de distribuição por telefone, Internet e caixas eletrônicos; e continuando a incorporar as instituições que venham a ser adquiridas em nosso sistema, a fim de eliminar sobreposições, redundâncias e ineficiência em potencial. 6) Manter níveis de riscos aceitáveis em nossas operações Estamos constantemente identificando e avaliando os riscos intrínsecos às atividades que desenvolvemos. Mantemos adequados controles, zelando pela conformidade dos processos e da alocação eficiente de capital, com o objetivo de manter níveis similares aos padrões internacionais, bem como obter vantagens competitivas. 7) Celebrar alianças estratégicas e aquisições seletivas Entendemos que a fase de expansão das instituições financeiras brasileiras acontecerá em decorrência do crescimento orgânico dos próximos anos. Também, acreditamos que as oportunidades de aquisição serão de instituições de menor porte disponíveis principalmente por meio de privatizações. Não obstante, consideramos que algumas instituições passíveis de aquisição poderiam apresentar oportunidades de nicho, como financiamento ao consumidor, cartões de crédito e de banco de investimento. Portanto, avaliamos continuamente alianças estratégicas em potencial e oportunidades de consolidação, inclusive propostas de privatizações e aquisições e outras formas que ofereçam oportunidades potenciais para aumentarmos nossa participação de mercado ou melhorarmos nossa eficiência. Além de focar no valor e na qualidade dos ativos, levamos em consideração sinergias operacionais em potencial, oportunidades de vendas cruzadas, aquisições de know-how e outras vantagens de uma aliança ou aquisição em potencial. A nossa análise de oportunidades em potencial é orientada pelo impacto que elas teriam sobre os nossos resultados. VIII Relatório de Análise Econômica e Financeira Março

Sumário Lista das Principais Abreviações 10 1 Linha a Linha 11 Lucro Líquido 12 Análise Resumida da Demonstração do Resultado 13 Destaques 15 Ações do 18 Demonstração de Resultado 22 Análise da Demonstração de Resultado 23 Balanço Patrimonial Comparativo 40 Análise Patrimonial 41 2 Principais Dados do Resultado 53 Demonstração Consolidada do Resultado Ajustado 54 Rentabilidade 56 Resultado por Segmento de Negócios 58 Variação dos Principais Itens dos Resultados 58 Variação dos Itens que Compõem a Margem Financeira com Ajuste de Câmbio 59 Análise da Margem Financeira Ajustada e das Taxas Médias 60 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 67 Receitas de Prestação de Serviços 68 Despesas Administrativas e de Pessoal 69 Eficiência Operacional 70 Outros Indicadores 72 3 Principais Dados Patrimoniais 73 Balanço Patrimonial Consolidado 74 Ativos Totais por Moeda e por Prazos 76 Títulos e Valores Mobiliários 77 Operações de Crédito 78 Captações de Recursos 86 Contas Correntes 87 Contas de Poupança 88 Recursos Administrados 89 4 Empresas Operacionais 91 Grupo de Seguros e Previdência 92 Seguradoras (Consolidado) 92 Saúde 97 Auto/RE 99 Vida e Previdência 101 Capitalização 104 Banco Finasa 109 Empresas de Arrendamento Mercantil (Leasing) 110 Consórcios 112 S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários 119 Securities, Inc. 121 5 Estrutura Operacional 123 Organograma Societário 124 Organograma Funcional 126 Principais Ratings 127 Principais Rankings 128 Segmentação do Mercado 129 Corporate 129 Empresas 130 Private 130 Prime 131 Varejo 132 Banco Postal 132 Rede de Atendimento 135 Canais de Atendimento Dia&Noite 137 Investimentos em Infra-Estrutura, Informática e Telecomunicações 142 6 Responsabilidade Socioambiental 169 A Organização e a Responsabilidade Socioambiental 170 Recursos Humanos 176 8 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal 203 Relatório da Administração 204 Balanço Patrimonial Consolidado 207 Demonstração Consolidada do Resultado 211 Demonstração Consolidada das Mutações do Patrimônio Líquido 212 Demonstração Consolidada das Origens e Aplicações de Recursos 213 Informações Suplementares Fluxo de Caixa Consolidado 214 Gerenciamento de Riscos e Compliance 143 Riscos de Crédito, Operacional, Mercado e Controles Internos e Compliance 143 Gerenciamento de Risco de Liquidez 149 Gerenciamento de Risco de Capital 149 Cartões 152 Área Internacional 156 Banco de Investimentos (BBI) 160 Soluções de Cash Management 161 Serviços Qualificados para o Mercado de Capitais 164 Processos Corporativos 165 Reconhecimentos 168 Fundação 192 Balanço Social 199 7 Relatório dos Auditores Independentes 201 Relatório dos Auditores Independentes sobre a Revisão Limitada das Informações Contábeis Suplementares incluídas no Relatório de Análise Econômica e Financeira e no Balanço Social 202 Informações Suplementares Demonstração Consolidada do Valor Adicionado 215 Índice das Notas Explicativas 216 Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 217 Órgãos da Administração 276 Relatório dos Auditores Independentes sobre a Revisão Limitada 277 Parecer do Conselho Fiscal 278 Glossário de Termos Técnicos 279 Índice Remissivo 282 Alguns números inclusos neste Relatório foram submetidos a ajustes de arredondamento. Assim sendo, os valores indicados como totais em alguns quadros podem não ser a soma aritmética dos números que os precedem.

Lista das Principais Abreviações Lista das Principais Abreviações 10 AACD Associação de Assistência à Criança Deficiente ABA Associação Brasileira de Anunciantes ABC Activity-Based Costing (Custeio Baseado em Atividades) Abecs Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços ABEL Associação Brasileira das Empresas de Leasing ABM Activity-Based Management (Gerenciamento Baseado em Atividade) ACC Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio ADR American Depositary Receipt (Recibo de Depósito Americano) ADS American Depositary Share (Ações de Depósito Americano) ADVB Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil Amcham Câmara Americana de Comércio Anapp Associação Nacional da Previdência Privada Anbid Associação Nacional dos Bancos de Investimentos ANS Agência Nacional de Saúde Suplementar AP Acidentes Pessoais Apimec Associação dos Analistas e Profissionais do Mercado Bacen Banco Central do Brasil BDR Brazilian Depositary Receipt (Recibo de Depósito Brasileiro) BM&F Bolsa de Mercadorias & Futuros BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo CBLC Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia CDB Certificado de Depósito Bancário CDC Crédito Direto ao Consumidor CDI Certificado de Depósito Interbancário CEF Caixa Econômica Federal Cetip Câmara de Custódia e Liquidação CFP TM Certified Financial Planner (Certificação de Profissionais Financeiros) CIAB Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras CMN Conselho Monetário Nacional CNSP Conselho Nacional de Seguros Privados Cobit Control Objectives for Information and Related Technology (Objetivos de Controle para Informações e Tecnologia Correspondente) Cofins Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Conanda Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente Copom Comitê de Política Monetária Cosif Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional COSO Committee of Sponsoring Organizations (Comitê de Organizações Patrocinadoras) CPMF Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira CRI Certificado de Recebíveis Imobiliários CS Contribuição Social CVM Comissão de Valores Mobiliários DJSI Dow Jones Sustainability World Index (Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones) DPV Disponíveis para Venda (Títulos) Dpvat Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (Seguros) DR Depositary Receipt (Recibo de Depósito) DRE Demonstração do Resultado do Exercício DTVM Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários DVA Demonstração do Valor Adicionado EPE Entidade de Propósito Específico ERP Enterprise Resource Planning (Sistema Integrado de Gestão Empresarial) EXIM Exportação e Importação Linha de Financiamento do BNDES FGV Fundação Getulio Vargas FIA Fundação Instituto de Administração FIDC Fundos de Investimento em Direitos Creditórios FIE Fundo de Investimento Exclusivo Finabens Financiamento de Outros Bens e Serviços Finame Financiamento de Máquinas e Equipamentos FIPE Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Fipecafi Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras FlRN Floating Rate Note (Notas Emitidas no Exterior com Taxas Flutuantes) FxRN Fixed Rate Note (Notas Emitidas no Exterior com Taxas Fixas) IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Ibmec Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais IBNR Incurred But Not Reported (Sinistros Ocorridos mas Não Avisados) Relatório de Análise Econômica e Financeira Março Ibovespa Índice da Bolsa de Valores de São Paulo Ibracon Instituto dos Auditores Independentes do Brasil IBRE Instituto Brasileiro de Economia IEO Índice de Eficiência Operacional IFC International Finance Corporation (Sociedade Financeira Internacional) IFT Informações Financeiras Trimestrais IGC Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada IGP-DI Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna IGP-M Índice Geral de Preços Mercado INSS Instituto Nacional do Seguro Social IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo IPO Initial Public Oferring (Oferta Pública de Ações) IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano IR Imposto de Renda IRRF Imposto de Renda Retido na Fonte ISO International Standard Organization (Organização de Padrões Internacionais) ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial ISS Imposto Sobre Serviços ITAG Índice de Ações com Tag Along Diferenciado JCP Juros sobre o Capital Próprio Latibex Mercado de Valores Latinoamericanos em Euros (Espanha) MBA Master of Business Administration (Mestrado em Administração de Empresas) MUFG Mitsubishi UFJ Financial Group NBR Norma Brasileira Registrada NPL Non Performing Loans (Crédito de Curso Anormal) NYSE New York Stock Exchange (Bolsa de Valores de Nova York) OHSAS Occupational Health and Safety Assessment Series (Série de Avaliação de Saúde e Segurança Ocupacional) OIT Organização Internacional do Trabalho ON Ordinárias Nominativas (Ações) ONG Organização Não Governamental ONU Organização das Nações Unidas PAA Posto de Atendimento Avançado PAB Posto de Atendimento Bancário PAE Posto de Atendimento Eletrônico em Empresas PDD Provisão de Devedores Duvidosos (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) PGBL Plano Gerador de Benefícios Livres PIS Programa de Integração Social PL Patrimônio Líquido PLR Participação nos Lucros ou Resultados PN Preferenciais Nominativas (Ações) PPNG Provisão de Prêmios Não Ganhos PRGP Plano com Remuneração Garantida e Performance PTRB Pagamento Eletrônico de Tributos RCF Responsabilidade Civil Facultativa RE Ramos Elementares ROA Return on Assets (Retorno sobre os Ativos) ROAA Return on Average Assets (Retorno sobre os Ativos Médios) ROAE Return on Average Equity (Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio) ROE Return on Equity (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) SA 8000 Social Accountability (Prestação de Contas Social) SAP Systems Applications and Products (Sistema de Aplicação e Produtos) SBPE Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo Sebrae Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEC Securities and Exchange Commission (Comissão de Valores Mobiliários Norte-Americana) Selic Sistema Especial de Liquidação e de Custódia SESI Serviço Social da Indústria SFH Sistema Financeiro da Habitação Sipat Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho SPB Sistema de Pagamentos Brasileiro Susep Superintendência de Seguros Privados TED Transferência Eletrônica Disponível TI Tecnologia da Informação TJLP Taxa de Juros de Longo Prazo TR Taxa Referencial TVM Títulos e Valores Mobiliários Unesco Organização das Nações Unidas para a Educação e Cultura VaR Value at Risk (Valor em Risco) VGBL Vida Gerador de Benefícios Livres VRGP Vida com Remuneração Garantida e Performance

Linha a Linha 1

Linha a Linha Lucro Líquido O Lucro Líquido Publicado do 4 o trimestre de 2006 foi impactado por alguns eventos extraordinários ocorridos naquele período. Desta forma, para permitir uma melhor análise e comparabilidade entre os períodos, estamos apresentando o demonstrativo do Lucro Líquido Publicado desconsiderando esses eventos extraordinários (Lucro Líquido Recorrente). Vale ressaltar que o Lucro Líquido Publicado do 1 o trimestre de não foi impactado por eventos extraordinários. Lucro Líquido Publicado Eventos Extraordinários do Período: (-) Alienação do investimento na Usiminas (+) Provisão Técnica Extraordinária do Seguro Saúde (-) Crédito Tributário Ativado de Períodos Anteriores (-) Efeitos Fiscais Lucro Líquido Recorrente R$ milhões 2006 4 o Trimestre 1 o Trimestre 1.703 1.705 (219) 387 2006 (194) (57) 1.620 1.705 Retornos sobre o P.L. Lucro Líquido Recorrente Retorno sobre o P. L. ROE Retorno sobre o P. L. Médio ROAE Retorno sobre o P. L. ROE (sem reserva de ajuste ao valor de mercado TVM e Derivativos) Retorno sobre o P. L. Médio ROAE (sem reserva de ajuste ao valor de mercado TVM e Derivativos) Retorno sobre o P. L. ROE (cálculo linear) Retorno sobre o P. L. Médio ROAE (cálculo linear) Retorno sobre Ativos Totais ROA Retorno sobre Ativos Totais Médios ROAA 2006 4 o Trimestre 1 o Trimestre 29,0% 28,9% 32,3% 30,2% 31,3% 31,5% 34,3% 32,6% 26,3% 26,2% 29,0% 27,2% 2,5% 2,4% 2,6% 2,5% Lucro Líquido Publicado x Lucro Líquido Ajustado por Eventos Extraordinários de 2006 e Amortizações de Ágios R$ milhões Lucro Líquido Publicado 2.023 2.306 3.060 5.514 5.054 1.705 Eventos Extraordinários de 2006 e Amortizações de Ágios 1.595 157 683 471 299 Lucro Líquido Ajustado por Eventos Extraordinários de 2006 e Amortizações de Ágios 2.180 2.989 3.531 5.813 6.649 1.705 2002 2003 2004 2005 2006 Exercícios 1 o - Trim. 12 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março

Análise Resumida da Demonstração do Resultado Com o objetivo de favorecer a melhor compreensão, comparabilidade e análise dos resultados do, estamos divulgando a Demonstração do Resultado Recorrente, que é obtida a partir de uma série de ajustes realizados sobre a Demonstração do Resultado Publicado. Ressaltamos que a Demonstração do Resultado Recorrente será a base a ser utilizada para as análises e comentários desse Relatório de Análise Econômica e Financeira. A seguir, apresentamos quadros com a Demonstração do Resultado Publicado, os respectivos ajustes e a Demonstração do Resultado Recorrente. 1 o Trimestre de 2006 x 1 o Trimestre de R$ milhões Margem Financeira (a) PDD (b) Resultado Bruto da Intermediação Resultado Operacional de Seguros, Previdência e Capitalização (c) Receitas de Prestação de Serviços (d) Despesas de Pessoal (e) Outras Despesas Administrativas (e) Despesas Tributárias (e) Outras Despesas/Receitas Operacionais Resultado Operacional Resultado Não Operacional IR/CS e Participação Minoritária Lucro Líquido DRE Publicada 1 o Trimestre de 2006 Ajustes 1 o Trimestre de Ajustes DRE DRE Ajustada Publicada Hedge Fiscal (1) Hedge Fiscal (1) (1) resultado parcial dos derivativos utilizados para efeito do hedge de investimentos no Exterior, que em termos de Lucro Líquido, simplesmente, anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge. DRE Ajustada Variações Valor % 5.260 (285) 4.975 5.231 (212) 5.019 44 0,9 (938) (938) (1.160) (1.160) (222) 23,7 4.322 (285) 4.037 4.071 (212) 3.859 (178) (4,4) 115 115 241 241 126 109,6 2.040 2.040 2.559 2.559 519 25,4 (1.419) (1.419) (1.460) (1.460) (41) 2,9 (1.317) (1.317) (1.540) (1.540) (223) 16,9 (544) 36 (508) (612) 27 (585) (77) 15,2 (700) (700) (793) (793) (93) 13,3 2.497 (249) 2.248 2.466 (185) 2.281 33 1,5 (32) (32) (3) (3) 29 (90,6) (935) 249 (686) (758) 185 (573) 113 (16,5) 1.530 1.530 1.705 1.705 175 11,4 13 O Lucro Líquido do no período de três meses findo em março de alcançou R$ 1.705 milhões, representando aumento de 11,4% em relação ao Lucro Líquido do mesmo período do exercício anterior. O Patrimônio Líquido do somou R$ 26.029 milhões em março de, equivalente a um acréscimo de 27,7% em relação ao saldo de março de 2006. Conseqüentemente, o retorno anualizado sobre o Patrimônio Líquido Médio (ROAE) atingiu 30,2%. Os ativos totais consolidados alcançaram R$ 281.944 milhões em março de, o que representa um aumento de 30,3% em relação ao saldo da mesma data do exercício anterior. O retorno anualizado sobre os Ativos Médios (ROAA), no 1 o trimestre de 2006, foi de 2,5%. O lucro por ação atingiu R$ 0,85. As principais rubricas que influenciaram o lucro líquido no período de três meses findo em março de, comparadas com o período anterior, estão descritas a seguir: (a) Margem Financeira R$ 44 milhões Essa evolução deve-se, ao componente juros, com participação de R$ 331 milhões (sendo R$ 855 milhões pelo aumento do volume de negócios e R$ (524) milhões pela redução dos spreads). Destaque para o aumento de 16,5% no volume de operações de crédito para pessoas físicas realizadas no período de 12 meses findo em março de, voltadas, principalmente, ao financiamento do consumo e crédito pessoal, cujo spread é mais alto se comparado ao da pessoa jurídica. No componente não juros, a redução do resultado não juros no valor de R$ 287 milhões, é decorrente, basicamente, de maiores ganhos de TVM e de tesouraria no 1 o trimestre de 2006. (b) Despesa de Provisão para Devedores Duvidosos R$ (222) milhões A variação deve-se, substancialmente, ao aumento de 20,2% no volume de operações de crédito realizadas no período de 12 meses findo em março de. Destaque para operações voltadas à pessoas físicas, especialmente na modalidade crédito pessoal, com aumento de 15,2%, que por sua característica específica, exige um maior volume de provisionamento. (c) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização R$ 126 milhões A evolução no período deve-se, em grande parte: (i) aos maiores resultados obtidos nos produtos de seguros R$ 149 milhões e de previdência R$ 50 milhões; mitigada: (ii) pela constituição de provisão técnica na carteira de saúde individual. (d) Receitas de Prestação de Serviços R$ 519 milhões O acréscimo no período deve-se, principalmente, ao aumento no volume das operações aliado à melhora do processo de segmentação e à consolidação do Amex Brasil, com destaque para as rubricas Rendas de Cartões R$ 208 milhões, Conta Corrente R$ 79 milhões, Operações de Crédito R$ 81 milhões e Administração de Fundos R$ 31 milhões. (e) Despesas de Pessoal, Administrativas e Tributárias R$ (341) milhões Desse valor, R$ 41 milhões de despesas de pessoal devem-se: (i) ao aumento dos níveis salariais oriundo do acordo coletivo de 2006 (3,5%), benefícios e outros R$ 30 milhões; (ii) à maiores despesas de PLR R$ 24 milhões; (iii) à consolidação do Amex Brasil e do Fidelity R$ 42 milhões; mitigado: (iv) pelas menores despesas com provisões para processos trabalhistas R$ 55 milhões. Basicamente, os R$ 223 milhões de outras despesas administrativas referem-se: (i) ao reflexo no aumento dos volumes dos negócios; (ii) à consolidação do Amex Brasil; (iii) à investimentos na melhoria e na otimização da plataforma tecnológica; e (iv) aos reajustes contratuais no período. Os R$ 77 milhões de despesas tributárias decorrem, fundamentalmente: (i) do acréscimo das despesas com PIS/Cofins R$ 28 milhões, em função do acréscimo das receitas tributáveis; (ii) do acréscimo das despesas com ISS R$ 13 milhões; e (iii) do acréscimo das despesas de IPTU R$ 13 milhões. Linha a Linha

14 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março Análise Resumida da Demonstração do Resultado 4 o Trimestre de 2006 x 1 o Trimestre de R$ milhões Margem Financeira (a) PDD (b) Resultado Bruto da Intermediação Resultado Operacional de Seguros, Previdência e Capitalização (c) Receitas de Prestação de Serviços (d) Despesas de Pessoal (e) Outras Despesas Administrativas (e) Despesas Tributárias (e) Outras Despesas/Receitas Operacionais Resultado Operacional Resultado Não Operacional IR/CS e Participação Minoritária Lucro Líquido DRE Publicada Hedge Fiscal (1) 4 o Trimestre de 2006 1 o Trimestre de Ajustes Ajustes DRE DRE Ajustada Publicada Provisão Saúde (2) Alienação Usiminas (3) Crédito Tributário (4) (1) resultado parcial dos derivativos utilizados para efeito do hedge de investimentos no Exterior, que em termos de Lucro Líquido, simplesmente, anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge; (2) provisão técnica extraordinária na carteira de Saúde Individual relativa às diferenças entre os reajustes dos planos e correspondentes custos médicos e hospitalares; (3) resultado positivo apurado na alienação de nossa participação na Usiminas no 4 o trimestre de 2006; e (4) ativação de créditos fiscais de períodos anteriores. Hedge Fiscal (1) DRE Ajustada Variações Valor % 5.321 (57) (219) 5.045 5.231 (212) 5.019 (26) (0,5) (1.189) (1.189) (1.160) (1.160) 29 (2,4) 4.132 (57) (219) 3.856 4.071 (212) 3.859 3 0,1 (43) 387 344 241 241 (103) (29,9) 2.424 2.424 2.559 2.559 135 5,6 (1.460) (1.460) (1.460) (1.460) (1.671) (1.671) (1.540) (1.540) 131 (7,8) (584) 7 (577) (612) 27 (585) (8) 1,4 (737) (737) (793) (793) (56) 7,6 2.061 (50) 387 (219) 2.179 2.466 (185) 2.281 102 4,7 (29) (29) (3) (3) 26 (89,7) (329) 50 (132) 75 (194) (530) (758) 185 (573) (43) 8,1 1.703 255 (144) (194) 1.620 1.705 1.705 85 5,2 Linha a Linha No 1 o trimestre de, o Lucro Líquido do alcançou R$ 1.705 milhões, o que corresponde a uma evolução de 5,2% em relação ao 4 o trimestre de 2006. O Patrimônio Líquido do somou R$ 26.029 milhões em março de, aumento de 5,7% em relação a dezembro de 2006. Os ativos totais consolidados atingiram R$ 281.944 milhões em março de, evolução de 6,2% no trimestre. As principais rubricas que influenciaram o lucro líquido no 1 o trimestre de, em relação ao trimestre anterior, estão descritas a seguir: (a) Margem Financeira R$ (26) milhões Essa variação deve-se à redução do resultado não juros no valor de R$ 132 milhões, em função dos menores ganhos com TVM e de tesouraria ocorrida no 1 o trimestre de, mitigada pelo crescimento no resultado de operações que rendem juros no valor de R$ 106 milhões (sendo R$ 233 milhões de aumento no volume de negócios, especialmente operações de financiamento ao consumo, e R$ (127) milhões de redução dos spreads). (b)despesa de Provisão para Devedores Duvidosos R$ 29 milhões A variação é o resultado da estabilidade no índice de inadimplência da carteira consolidada em relação ao trimestre anterior, devido a maior participação dos créditos concedidos às pessoas jurídicas que geralmente apresentam menor inadimplência, conjugada pelo ligeiro declínio da inadimplência das pessoas físicas invertendo tendência de crescimento observada durante o ano de 2006. (c) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização R$ (103) milhões A variação é, praticamente, decorrência da constituição de provisão técnica na carteira de saúde individual no valor de R$ 236 milhões, em complemento à provisão técnica extraordinária de R$ 387 milhões, constituída no 4 o trimestre de 2006, relativas às diferenças entre o reajuste dos planos e os correspondentes custos médicos e hospitalares. (d)receitas de Prestação de Serviços R$ 135 milhões O acréscimo deve-se, principalmente, à ampliação no volume das operações no trimestre, substancialmente com reflexo nas rubricas: Operações de Crédito R$ 30 milhões; Conta Corrente R$ 27 milhões; Administração de Fundos R$ 25 milhões; e Rendas de Cartão R$ 16 milhões. (e) Despesas de Pessoal, Administrativas e Tributárias R$ 123 milhões Essa variação deve-se, em grande parte, às menores despesas administrativas propaganda e publicidade, referente à intensificação de veiculação em mídias no final do ano de 2006. No que se refere às despesas de pessoal e tributárias, as mesmas permaneceram praticamente estáveis no 1 o trimestre de em relação ao 4 o trimestre de 2006.

Linha a Linha Destaques Resultado Margem Financeira Ajustada Despesas com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Receitas de Prestação de Serviços Prêmios Retidos de Seguros, Previdência e Capitalização Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Resultado Operacional Lucro Líquido Recorrente 1 o Trim. 2006 Variação % R$ milhões 4 o Trim. 1 o Trim. Variação 2006 % 4.975 5.019 0,9 5.045 5.019 (0,5) 938 1.160 23,7 1.189 1.160 (2,4) 2.040 2.559 25,4 2.424 2.559 5,6 3.458 3.606 4,3 4.627 3.606 (22,1) 1.419 1.460 2,9 1.460 1.460 1.317 1.540 16,9 1.671 1.540 (7,8) 2.248 2.281 1,5 2.179 2.281 4,7 1.530 1.705 11,4 1.620 1.705 5,2 Balanço Patrimonial Ativo Total Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil Permanente Depósitos Empréstimos e Repasses Provisões Técnicas Patrimônio Líquido Março 2006 R$ milhões Variação % Dezembro 2006 Março Variação % 216.391 281.944 30,3 265.547 281.944 6,2 68.669 97.534 42,0 97.250 97.534 0,3 84.426 101.473 20,2 96.219 101.473 5,5 4.808 3.557 (26,0) 3.492 3.557 1,9 74.482 84.162 13,0 83.905 84.162 0,3 15.611 18.634 19,4 17.419 18.634 7,0 42.555 50.653 19,0 49.129 50.653 3,1 20.375 26.029 27,7 24.636 26.029 5,7 Mutação da Quantidade de Ações em Circulação Quantidade de Ações em 31.12.2006 Ações Adquiridas e não Canceladas Bonificações de 100% Quantidade de Ações em 31.3. ON PN Total 500.071.456 500.811.468 1.000.882.924 (28.800) (174.400) (203.200) 500.042.656 500.637.068 1.000.679.724 1.000.085.312 1.001.274.136 2.001.359.448 Performance das Ações (*) Lucro Líquido por Ação Dividendos/JCP por Ação ON (após IR) Dividendos/JCP por Ação PN (após IR) Valor Patrimonial por Ação (ON e PN) Cotação do último dia ON Cotação do último dia PN Valor de Mercado (R$ milhões) (**) 1 o Trim. 2006 (*) Para efeito de comparabilidade, em as ações tiveram bonificação de 100%, a qual foi aplicada para os trimestres de 2006. (**) Número de ações (descontadas as ações de tesouraria) x cotação de fechamento das ações ON e PN do último dia do período. Obs.: no 4 o trimestre de 2006, o cálculo já considera o aumento de capital ocorrido em 7.12.2006. R$ Variação 4 o Trim. 1 o Trim. % 2006 Variação % 0,78 0,85 9,0 0,81 0,85 4,9 0,223 0,243 9,0 0,019 0,243 1.178,9 0,245 0,268 9,4 0,021 0,268 1.176,2 10,41 13,01 25,0 12,31 13,01 5,7 35,00 41,45 18,4 41,48 41,45 (0,1) 38,76 42,00 8,4 43,25 42,00 (2,9) 72.229 83.507 15,6 84.801 83.507 (1,5) 15

Linha a Linha Destaques Geração de Caixa Lucro Líquido Resultado de Participações em Coligadas Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Provisão/Reversão para Desvalorização Depreciações e Amortizações Amortização de Ágio Outros Total R$ milhões 2005 2006 (*) 4 o Trim. 1 o Trim. 4 o Trim. 1 o Trim. 1.463 1.530 1.620 1.705 (7) (5) (30) (12) 770 938 1.189 1.160 8 16 (42) 134 109 130 133 183 119 3 28 7 17 2.554 2.735 2.874 3.003 (*) Considera o Lucro Líquido Recorrente. Valor Adicionado com Ajuste do Hedge e sem os Eventos Extraordinários Valor Adicionado (A+B+C) A Resultado Bruto da Intermediação Financeira B Receitas de Prestação de Serviços C Outras Receitas/Despesas Operacionais 2005 4 o Trim. R$ milhões 2006 1 o Trim. 4 o Trim. 1 o Trim. 3.835 4.138 4.187 4.320 3.833 4.037 3.856 3.859 2.010 2.040 2.424 2.559 (2.008) (1.939) (2.093) (2.098) Distribuição do Valor Adicionado (D+E+F+G) D Remuneração do Trabalho E Remuneração do Governo F JCP/Dividendos aos Acionistas (pagos e provisionados) G Reinvestimentos de Lucros 3.835 4.138 4.187 4.320 1.185 1.246 1.273 1.278 1.187 1.362 1.294 1.337 344 539 40 601 1.119 991 1.580 1.104 Distribuição do Valor Adicionado em percentuais Remuneração do Trabalho Remuneração do Governo JCP/Dividendos aos Acionistas (pagos e provisionados) Reinvestimentos de Lucros 100,0 100,0 100,0 100,0 30,9 30,1 30,4 29,6 30,9 32,9 30,9 30,9 9,0 13,0 1,0 13,9 29,2 24,0 37,7 25,6 Cálculo do Índice de Imobilização Patrimônio Líquido + Minoritários Dívidas Subordinadas Créditos Tributários Títulos Patrimoniais Outros Ajustes Patrimônio de Referência (A) (*) Permanente Imobilizado de Arrendamento Perdas de Arrendamento a Realizar Outros Ajustes Total de Imobilizado (B) (*) Índice de Imobilização (B/A) % Margem 2005 R$ milhões 2006 Dezembro Março Dezembro Março 19.467 20.447 24.694 26.090 6.290 8.549 10.411 9.550 (99) (149) (59) (79) (69) (73) (84) (88) (26) 25.589 28.774 34.962 35.447 7.817 8.608 8.912 9.342 (3.370) (3.713) (5.334) (5.702) (99) (97) (102) (100) (69) (788) 799 517 4.279 4.010 4.275 4.057 16,7 13,9 12,2 11,4 8.516 10.377 13.206 13.666 (*) Para calcular o índice de imobilização, os Títulos Patrimoniais são excluídos do Patrimônio de Referência e do Imobilizado, conforme Resolução Bacen n o 2.283. 16 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março

Linha a Linha Destaques Índices de Desempenho (anualizados) em percentuais (*) Retorno sobre Patrimônio Líquido (total) Retorno sobre Patrimônio Líquido (médio) Retorno sobre Patrimônio Líquido (total) sem reserva de ajuste ao valor de mercado TVM e Derivativos Retorno sobre Patrimônio Líquido (médio) sem reserva de ajuste ao valor de mercado TVM e Derivativos Retorno sobre Patrimônio Líquido (total) cálculo linear Retorno sobre Patrimônio Líquido (médio) cálculo linear Retorno sobre os Ativos Totais (total) Retorno sobre os Ativos Totais (médios) Patrimônio Líquido sobre Ativos Totais Índice de Solvabilidade (Basiléia) Consolidado Financeiro Índice de Solvabilidade (Basiléia) Consolidado Total Índice de Imobilização Consolidado Financeiro Índice de Imobilização Consolidado Total Índice Combinado Ampliado Seguros Índice de Eficiência (acumulado dos últimos 12 meses) 2005 2006 4 o Trim. 1 o Trim. 4 o Trim. 1 o Trim. 33,7 33,6 29,0 28,9 35,3 34,6 32,3 30,2 34,7 34,5 31,3 31,5 36,1 35,8 34,3 32,6 30,1 30,0 26,3 26,2 31,4 30,8 29,0 27,2 2,8 2,9 2,5 2,4 2,9 2,9 2,6 2,5 9,3 9,4 9,3 9,2 17,3 19,0 18,8 17,8 15,2 16,7 16,5 15,7 45,3 42,6 48,0 49,2 16,7 13,9 12,2 11,4 91,8 86,0 86,9 78,7 45,6 44,1 42,1 42,1 (*) Foi utilizado o Lucro Líquido Recorrente para os cálculos que envolvem o 4 o trimestre de 2006. Market Share Consolidado em percentuais Bancos Fonte: Bacen Depósito a Prazo Depósito de Poupança Depósito à Vista Operações de Crédito Quantidade de Agências Bancos Fonte: Anbid Fundos de Investimento + Carteiras Bancos Fonte: Secretaria da Receita Federal CPMF Seguros, Previdência e Capitalização Fonte: Susep e ANS Prêmios de Seguros, Previdência e Capitalização Prêmios de Seguros (inclui VGBL) Receitas com Prêmios de VGBL Receitas com Contribuições de Previdência (exclui VGBL) Receitas com Títulos de Capitalização Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização Seguros e Previdência Fonte: Anapp Receitas com Contribuições de PGBL Carteiras de Investimentos de Previdência (inclui VGBL) Cartão de Crédito e Débito Fonte: Abecs Faturamento dos Cartões de Crédito e Débito Leasing Fonte: ABEL Operações Ativas Banco Finasa Fonte: Bacen Finabens (Carteira) Veículos (Carteira) Inclui o Banco Consórcios Fonte: Bacen Imóveis Automóveis Caminhões, Tratores e Implementos Agrícolas Área Internacional Fonte: Bacen Mercado de Exportação Mercado de Importação 2005 2006 Dezembro Março Dezembro Março 9,8 9,1 9,4 N/D 15,5 15,3 14,7 N/D 15,9 17,4 16,8 N/D 12,6 12,8 12,2 12,4 16,5 16,9 16,6 16,7 15,2 14,9 14,9 14,5 20,0 19,8 19,8 19,7 25,6 24,6 25,8 25,1(***) 26,1 24,7 26,3 25,1(***) 44,5 43,6 43,8 47,4(*) 26,7 28,3 27,9 29,5(*) 20,5 19,5 19,9 19,4(*) 37,9 37,5 37,1 36,8(***) 27,6 28,9 30,6 33,8(*) 43,9 43,2 42,0 41,6(*) 14,4 14,5 17,0 18,8 11,5 11,5 11,5 11,2 (*) 21,7 20,6 18,8 18,8 27,0 27,0 25,8 25,4 24,1 23,1 27,3 26,3(*) 16,2 16,4 20,2 18,2(*) 3,2 3,2 6,3 6,4(*) 20,2 23,1 22,3 20,1 (**) 14,5 14,7 15,4 16,6 (**) (*) Data-base: fevereiro de (**) Dados Prévios (***) Dados estimados de janeiro e fevereiro de (ANS) ND Não Disponível. 17

Linha a Linha Destaques Outras Informações Recursos Captados e Administrados em R$ milhões Quantidade de Funcionários Número de Agências Número de Correntistas em milhares Número de Contas Poupança em milhares Base de Cartões de Crédito e de Débito em milhões 2006 Dezembro Março Variação Março % 2006 Variação % 386.586 406.970 5,3 324.920 406.970 25,3 79.306 79.686 0,5 74.940 79.686 6,3 3.008 3.015 0,2 2.999 3.015 0,5 16.846 16.627 (1,3) 16.585 16.627 0,3 35.175 31.329 (10,9) 32.601 31.329 (3,9) 58,0 60,2 3,8 50,2 60,2 19,9 Ações do Quantidade de Ações (em milhares) ON e PN (*) ON PN Subtotal em Circulação Ações em Tesouraria Total Dezembro 2002 2003 2004 Março 2005 2006 863.212 958.036 953.405 978.900 1.000.143 1.000.085 850.244 944.328 944.327 979.878 1.001.623 1.001.274 1.713.456 1.902.364 1.897.732 1.958.778 2.001.766 2.001.359 5.878 344 464 758 962 1.719.334 1.902.708 1.897.732 1.959.242 2.002.524 2.002.321 (*) Para fins de comparabilidade, em 2005 e em as ações tiveram bonificações de 100%, as quais foram aplicadas para os anos anteriores. Até 2004, as quantidades de ações foram ajustadas em 200% devido ao desdobramento das mesmas e para os anos anteriores a 2003 foram divididas por 10.000 em função do seu grupamento. Em março de, o capital social do Banco era de R$ 18 bilhões, composto de 2.002.321.048 ações, sendo 1.000.866.112 ações ordinárias e 1.001.454.936 ações preferenciais, na forma escritural e sem valor nominal. A maior acionista é a empresa holding Cidade de Deus Participações, que diretamente detém 48,46% de nosso capital votante e 24,32% de nosso capital total. A Cidade de Deus Participações tem como controladores a Família Aguiar, a Fundação e outra empresa holding, a Nova Cidade de Deus Participações. A Nova Cidade de Deus é controlada pela Fundação e pela Elo Participações e Investimento. A Elo Participações e Investimento tem como acionistas a maioria dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária do (ver página n o 124). Quantidade de Acionistas Residentes no País e Exterior Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas Subtotal de Residentes no País Residentes no Exterior Total Dezembro 2002 2003 2004 Março 2005 2006 2.153.800 2.158.808 1.254.044 1.244.572 1.248.275 1.253.542 179.609 180.559 116.894 116.225 116.040 116.276 2.333.409 2.339.367 1.370.938 1.360.797 1.364.315 1.369.818 373 465 3.780 3.701 3.689 3.688 2.333.782 2.339.832 1.374.718 1.364.498 1.368.004 1.373.506 Com relação aos acionistas do, residentes no País e no Exterior, em março de, observa-se que a quantidade de acionistas com domicílio no Brasil era de 1.369.818, que representavam 99,73% do total dos acionistas e mantinham 72,46% das ações do, enquanto a quantidade de acionistas residentes no Exterior era de 3.688, que representavam 0,27% dos acionistas e mantinham 27,54% das ações do. 18 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março

Linha a Linha Ações do Valor de Mercado R$ milhões 84.801 83.507 64.733 15.167 22.699 28.750 2002 2003 2004 2005 2006 Dezembro Março Obs.: considera a cotação de fechamento das ações ON e PN multiplicada pela respectiva quantidade de ações. Valor de Mercado/Patrimônio Líquido 3,3 3,4 3,2 1,4 1,7 1,9 2002 2003 2004 2005 2006 Dezembro Março Valor de Mercado/Patrimônio Líquido: indica a quantidade de vezes que o valor de mercado do Banco é superior ao seu patrimônio líquido contábil. Fórmula utilizada: quantidade de ações ON e PN multiplicada pela cotação de fechamento das ações ON e PN do último dia do período. O montante é dividido pelo patrimônio líquido contábil do período. Dividend Yield em percentuais (acumulado nos últimos 12 meses) 5,8 5,3 4,9 5,0 4,4 2,4 2002 2003 2004 2005 2006 Dezembro Março Dividend Yield: é a relação entre os dividendos e/ou JCP distribuídos aos acionistas nos últimos 12 meses e o preço da ação, indicando o retorno do investimento pela participação nos lucros. Fórmula utilizada: valor recebido pelos acionistas a título de dividendos e/ou JCP (bruto de IR) nos últimos 12 meses dividido pela cotação de fechamento da ação PN do último dia do período. 19

Linha a Linha Ações do Índice Pay Out em percentuais 61,5 49,3 45,6 35,9 37,1 35,7 2002 2003 2004 2005 2006 Exercícios 1 o - Trim. Índice Pay Out: indica o percentual do lucro líquido pago na forma de dividendos/jcp. Fórmula utilizada: valor recebido pelos acionistas a título de dividendos e/ou JCP (bruto de IR) dividido pelo lucro líquido ajustado pela constituição da reserva legal (5% do lucro líquido). Volume Financeiro PN x Ibovespa R$ bilhões (exceto percentuais) PN R$ bilhões 21,6 13,8 6,0 6,1 7,1 6,5 Ibovespa R$ bilhões 116,2 165,6 252,5 341,2 504,1 182,6 Participação % 5,2 3,7 2,8 4,0 4,3 3,6 2002 2003 2004 2005 2006 Exercícios 1 o - Trim. Fonte: Economática 20 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março