PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMAÇARI



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Transcrição:

1 ANEXO 1 CONDIÇÕES GERAIS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS SUMÁRIO 1.1. INTRODUÇÃO...2 1.2. OBJETIVO...2 1.3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS...3 1.3.1. Regime da obra...3 1.3.2. Responsabilidades...3 1.3.2.1. Empresa...4 1.3.2.2. Fiscalização de Obra...5 1.3.3. Prazo da obra...5 1.3.4. Licenças e taxas...5 1.3.5. Documentos...6 1.3.6. As Built...6 1.3.7. Taxas e emolumentos...6 1.4. ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS...6 1.4.1. Serviços preliminares...6 1.4.1.1. Considerações gerais...6 1.4.1.2. Limpeza do terreno:...6 1.1.1.3. Locação da Obra:...6 1.4.1.3. Barracão de obra:...7 1.4.1.4. Tapume da obra:...7 1.4.1.5. Instalações provisórias...7 1.4.1.6. Demolições/Remoções...7 1.4.2. Movimentação de terras...8 1.4.2.1. Cortes e/ou escavações...8 1.4.2.2. Aterros e Reaterros...8 1.4.3. Transporte e cargas/descargas de materiais...9 1.4.4. Sistema de drenagem superficial...9 1.4.5. Impermeabilizações...9 1.4.6. Estruturas e fundações...9 1.4.6.1. Concreto...9 1.4.6.2. Aço...10 1.4.6.3. Fôrmas...11 1.4.6.4. Lastro de concreto magro...11 1.4.6.5. Lançamento do concreto...11 1.4.6.6. Desforma...11 1.4.7. Contenções...12 1.4.8. Fechamentos e vedações...12 1.4.8.1. Alvenaria de vedação em blocos cerâmicos...12 1.4.8.2. Alvenaria em bloco cimento estrutural...erro! Indicador não definido. 1.4.8.3. Alvenaria em elementos vazados (Cobogó)...12 1.4.8.4. Alambrados...13 1.4.9. Revestimentos de tetos e paredes...13 1.4.9.1. Chapisco...13 1.4.9.2. Reboco...13 1.4.9.3. Emboço...14 1.4.9.4. Divisórias...Erro! Indicador não definido. 1.4.9.5. Revestimentos cerâmicos - Azulejos...14 1.4.9.6. Granitos e Mármores...Erro! Indicador não definido. 1.4.10. Esquadrias...15 1.4.10.1. Vergas e contravergas...15 1.4.10.2. Esquadrias de madeira...15 1.4.10.3. Esquadrias metálicas...15 1.4.10.3.1. Ferro...16

2 1.4.10.4. Soleiras e peitoris...16 1.4.10.4.1. Soleiras...16 1.4.11. Ferragens...16 1.4.12. Pinturas...16 1.4.12.1. Pintura Acrílica...17 1.4.12.2. Pintura em esmalte para superfícies em madeira...18 1.4.12.3. Pintura Epóxi...18 1.4.13. Pavimentações...18 1.4.13.1. Passeio em concreto simples...18 1.4.13.2. Passeio em concreto armado...erro! Indicador não definido. 1.4.13.3. Piso Cerâmico...18 1.4.13.4. Piso vinílico...erro! Indicador não definido. 1.4.13.5. Rodapé...19 1.4.14. Cobertura...19 1.4.14.1. Estrutura...19 1.4.14.2. Telhas...19 1.4.15. Forros...19 1.4.16. Instalações hidráulicas...19 1.4.17. Instalações elétricas...19 1.4.18. Acabamentos...20 1.4.18.1. Louças e metais...20 1.4.18.2. Barras e guarda-corpos...20 1.4.19. Equipamentos urbanos...20 1.4.19.1. Bancos...20 1.4.19.2. Bicicletário...Erro! Indicador não definido. 1.4.19.3. Rampa para acesso de portadores de necessidades especiais...erro! Indicador não definido. 1.4.20. Equipamentos de esporte...21 1.4.20.1. Traves para futebol...21 1.4.20.2. Tabelas para basquete...21 1.4.20.3. Mastro para rede de vôlei...21 1.4.21. Paisagismo...21 1.4.22. Projetos complementares...21 1.4.23. Limpeza geral da obra...21 1.5. ENTREGA DA OBRA...22 1.6. PLANILHAS DE ORÇAMENTO..\PLANILHAS...22 1.7. PROJETOS..\PROJETOS...22 1.1. INTRODUÇÃO 1.2. OBJETIVO

3 A obra terá como finalidade a Obra de Reforma da Praça de Esporte CSU, situada no bairro do Gravatá, em Camaçari Bahia, baseada em estudos desenvolvidos para promover a melhoria das condições de utilização do espaço urbano com o objetivo de atender ao bem estar e proporcionar qualidade de vida à população, cumprindo a atribuição e função da administração pública. Os serviços aqui descritos, bem como suas quantidades, serão executados tendo como referência a Planilha Orçamentária (Anexo 2). O objetivo deste anexo é facilitar a compreensão das especificações de urbanização e arquitetura para melhor avaliação/realização das composições e orçamentos na elaboração da obra em questão. 1.3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1.3.1. Regime da obra A empreitada integral compreendendo todas as etapas da obra, serviços e instalações necessárias. Sendo do contratado a inteira responsabilidade pela execução do objeto até a sua entrega ao órgão ou entidade da Administração em condições de ser utilizado. Devem ser atendidos os requisitos técnicos e legais para o uso do objeto. Esse uso diz respeito à segurança estrutural e operacional e deve ter as características adequadas às finalidades para as quais o objeto foi contratado. 1.3.2. Responsabilidades O Projeto básico é de autoria da Prefeitura Municipal de Camaçari (Assessoria técnica) da Secretaria de Infra Estrutura do Município. Conseqüentemente quaisquer esclarecimentos/dúvidas quanto a, especificações, elementos técnicos, métodos construtivos etc. deverão ser encaminhados por escrito à Assessoria técnica, que por sua vez, responderá em tempo hábil. A solicitação de aprovação do material a ser utilizado, será feita pela Empresa à Fiscalização por escrito, acompanhado das amostras que se fizerem necessário. A Fiscalização não tomará conhecimento de materiais que por ventura existam no canteiro e que não tenham sido encaminhados à aprovação, de acordo com a discriminação acima, podendo inclusive solicitar retirada, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, deste material do canteiro de obra. Uma vez aprovados os materiais a serem utilizadas, as demais partidas ficarão sujeitas à aceitação pela Fiscalização, sendo impugnadas as que estejam em desacordo com a(s) amostra(s) já aprovada(s) e com o estabelecido nas especificações dos referidos materiais. É a Empresa responsável pela retirada do local da obra, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a partir da notificação fiscal, de todo e qualquer material impugnado pela Fiscalização. Em caso de substituição de materiais ou retirados e passíveis de aproveitamento deverão ser entregues à Fiscalização, que indicará o local de destino ou o seu reaproveitamento. Os ensaios, testes e demais provas exigidas pela Fiscalização e normas técnicas oficiais para boa execução da obra, correrão sempre por conta da Empresa, e de acordo com os métodos adequados preconizados nas normas da ABNT. O controle tecnológico do concreto, que se inclui neste parágrafo, deverá ser feito por firma especializada contratada pela Empresa. A citação de qualquer marca de material ou produto visa tão somente caracterizar o material, podendo ser considerada a alternativa ou equivalente mediante aprovação pela fiscalização, devendo a autorização da mesma ser entregue por escrito, mediante anotação no Livro de Ocorrências. Caso a opção seja pelo material similar, o preço de aquisição não deverá ser inferior em mais de 10% do preço do material nomeadamente especificado. Somente será permitido o emprego de material novo e de primeira linha, não se aceitando, sob qualquer hipótese, material defeituoso e fora de padrão. Em todo o material a ser empregado devem constar, impressos, os dados que indiquem a sua procedência. A fiscalização poderá exigir, a qualquer tempo, o exame ou ensaio de laboratório de qualquer material que se apresente com qualidade duvidosa. Também poderá ser exigido um certificado de origem e/ou de qualidade dos materiais a serem empregados. Os pagamentos parciais serão feitos através de medições de serviços executados e previamente autorizados de acordo com a planilha orçamentária e adequando-os ao orçamento final da obra. Não haverá pagamentos por materiais postos no canteiro e ainda não aplicados à obra. É obrigatória a anotação diária no Livro de Ocorrências, elemento que regulará o relacionamento Empresa/Prefeitura Municipal de Camaçari durante e após a obra. Qualquer desvio de especificação, quantitativos e prazos somente serão considerados se registrados neste Livro. São anotações obrigatórias: relato de acidentes de trabalho, motivos e tempo de paralisações da obra, registro de falta de materiais e outros que influenciem na duração e qualidade da obra.

4 Os serviços rejeitados pela Fiscalização, devido ao uso de materiais que não sejam qualificados como de primeira qualidade e/ou considerados como mal executados, deverão ser refeitos corretamente com o emprego de materiais aprovados pela Fiscalização, com a devida mão-de-obra qualificada e com a antecedência necessária para que não venha a prejudicar o andamento cronológico dos serviços, arcando a empreiteira com o ônus decorrente do fato. Todos os trabalhos serão executados por mão-de-obra qualificada, devendo a contratada estar ciente das normas técnicas da ABNT, correspondente a cada serviço constante desta especificação. 1.3.2.1. Empresa A Empresa deverá verificar in loco, as condições atuais das edificações vizinhas, pavimentações das áreas adjacentes, canalizações e redes de água, luz, esgoto e telefone que possam ser atingidas e outras propriedades de terceiros, pois quaisquer danos, avarias, trincaduras, etc., causados às mesmas serão de inteira e única responsabilidade da Empresa, correndo por sua conta as despesas efetuadas na reconstituição e indenização de quaisquer serviços ou edificações. Não serão aceitas alegações posteriores de desconhecimento das condições necessárias a execução dos serviços. Os Atestados de Capacidade Técnica poderão ser emitidos por órgãos da Administração Direta ou Indireta ou por Empresa Privada. Estes atestados deverão vir acompanhados pela respectiva certidão expedida pelo CREA. Essas comprovações, por parte da empresa, e por parte do profissional, para desempenho de atividade pertinente e compatível com o objeto da licitação, em características, quantidades e prazo, devem referir-se a obras equivalentes em complexidade de instalações, materiais e técnicas. Deverá(ão) constar desses atestados, os seguintes dados: data de início e término das obras/serviços; local de execução; nome do contratante e da pessoa jurídica contratada; identificação do contrato (tipo ou natureza da obra); localização da obra; nome do(s) responsável (eis) técnico(s), seu(s) título(s) profissional(is) e número(s) de registro(s) no CREA e obras/serviços executados. A responsabilidade da Empresa é integral para a obra contratada nos termos do Código Civil Brasileiro. É de inteira responsabilidade da Empresa, a reconstituição de quaisquer danos e avarias causadas a serviços realizados, motivados pela execução dos serviços em epígrafe, inclusive danos de viação e urbanização. É de inteira e única responsabilidade da Empresa, o pagamento de todos os materiais, mão-de-obra, equipamentos, e como também todas as obrigações sociais, trabalhistas e Previdenciárias, transportes, seguros e tudo mais o que se fizerem necessários à conclusão e quitação dos encargos da referida obra. É de inteira responsabilidade da Empresa a apresentação, ao Engenheiro Fiscal da Obra, de todo e qualquer material a ser utilizado na mesma, antes da sua aplicação para análise e aprovação pela Fiscalização bem como compra e o devido preenchimento do livro diário de obra e ainda a este deverá ser apresentado todo e qualquer responsável por serviços subempreitados com o respectivo contrato. A firma contratada deverá apresentar ao Fiscal da obra uma relação com o nome de todos os seus empregados que trabalharão nas obras, indicando os respectivos números do Documento de identidade (C.I.). O Fiscal da obra solicitará o imediato afastamento e/ou substituição de empregados da firma contratada que, por ventura, venham apresentar comportamento fora dos princípios morais e que venham a perturbar o andamento normal das atividades da firma e ou da Contratante. Caso necessário trabalhar durante os fins de semana ou mesmo em horários diferentes dos adotados pela SEINFRA, a firma contratada deverá solicitar, formalmente à mesma, permissão para tanto, devendo, na oportunidade, relacionar os nomes dos trabalhadores que estarão presentes com os respectivos números da Carteira de Identidade (C.I.). Todo e qualquer serviço mencionado em qualquer documento que venha a integrar o Contrato (plantas, cortes, fachadas, detalhes, especificações, instalações, etc.), será executado obrigatoriamente sob a responsabilidade da Empresa, inclusive detalhes construtivos e outros que não estiverem incluídos nos planos, os quais deverão, antes de executados, serem aprovados pela fiscalização. Caberá à Empresa verificar e conferir todos os documentos e instruções que lhe forem fornecidos, comunicando a esta, qualquer irregularidade, incorreção ou discrepância encontrada que desaconselhe ou impeça a sua execução. A não observância destes dispositivos transferirá à Empresa todas as responsabilidades pelo funcionamento ou instabilidade dos elementos defeituosos. Caberá, igualmente, a Empresa a elaboração e desenvolvimento dos projetos complementares, geométrico, detalhes construtivos necessários aos trabalhos, que estejam ou não incluídos nas planilhas orçamentárias previstas para execução. Deve a Empresa facilitar por todos os meios os trabalhos da Fiscalização mantendo inclusive veículo leve, com abastecimento regular e o escritório (local da obra), em lugar adequado em perfeita ordem e em bom estado de conservação uma cópia completa de todos os projetos, detalhes, especificações, memorial, planilha orçamentária, ordem de serviço e Livro de Ocorrências.

5 A contratada ficará obrigada a executar fielmente a totalidade dos serviços programados nestas especificações e encargos, não se admitindo modificações sem a prévia consulta e concordância da Fiscalização. A contratada deverá manter na direção da obra um preposto, no caso, um Engenheiro Civil e/ou Arquiteto, com conhecimento suficiente que lhe permita a execução de todos os serviços. Os demais elementos necessários à perfeita administração da mesma, como Mestre, Encarregados, Almoxarife, Apontador e Vigias, também deverão ser mantidos, em tempo integral, na obra. A Contratada será responsável pela contratação de todo o pessoal necessário ao pleno desenvolvimento da obra/serviço e deverá cumprir as prescrições referentes às Leis Trabalhistas e da Previdência Social. A contratada deverá colocar seu corpo técnico de engenharia à disposição da contratante para orientação quanto à execução do serviço, sempre que lhe for solicitado. A empresa licitante deverá apresentar, nos documentos da Habilitação, a relação explícita e declaração formal das instalações, do equipamento e do pessoal técnico, adequados e disponíveis para a realização do objeto desta licitação. A empresa licitante deverá declarar, nos documentos da Habilitação, de que examinou os elementos fornecidos pelo contratante não havendo dúvidas sobre os trabalhos a executar. Deverá a Empresa efetuar a limpeza periódica da obra dos entulhos resultantes, tanto do interior da mesma como do canteiro de serviço. A contratada deverá estipular, em sua proposta, prazo de garantia dos serviços não inferior a 5 (cinco) anos, contados a partir da expedição do termo de Recebimento Definitivo. Todos os detalhes não explícitos nestas especificações, mas necessários à execução dos serviços programados e ao perfeito acabamento das superfícies e funcionamento das instalações serão de responsabilidade da contratada. Os locais afetados pela execução dos serviços deverão ser mantidos, pela contratada, em perfeito estado de limpeza e a obra deverá ser entregue limpa e desobstruída. Permanentemente deverá ser executada a limpeza da obra para evitar a acumulação de restos de materiais. Será aplicada multa, sobre o valor contratual, por dia de atraso que exceder ao prazo contratual, sem motivo plenamente justificado no Diário de Obra e aceito pela fiscalização. 1.3.2.2. Fiscalização de Obra A Fiscalização será exercida através de profissional habilitado e designado pela SEINFRA (Assessoria técnica). A presença da Fiscalização não implica na diminuição da responsabilidade da empresa pela execução da obra dentro dos padrões aplicados pelas normas específicas da ABNT e/ou especificações em projeto. No caso de não estarem os trabalhos sendo conduzidos perfeitamente de acordo com os desenhos, detalhes, especificações e instruções fornecidas, ou de modo geral com as regras da arte de construir, poderá a mesma, além das sanções previstas neste instrumento ou na legalização que rege a matéria, determinar a paralisação total ou parcial dos trabalhos defeituosos, bem como a demolição e reconstrução dos mesmos, que será realizada pela Empresa. Do mesmo modo deverão ser removidos do canteiro da obra, pela Empresa, o material resultante dessas demolições e aqueles que não atenderem aos padrões de aceitação estabelecidos. A fiscalização deverá exigir o cumprimento de todas as normas e equipamentos de segurança do trabalho para serviços dessa natureza. 1.3.3. Prazo da obra O prazo para a execução da obra deverá ser de 06 (seis) meses. O cronograma da obra será aprovado em comum acordo entre a Contratada e a Fiscalização antes do início dos serviços. Deverá ser apresentado o cronograma físico financeiro da obra para o processo licitatório. 1.3.4. Licenças e taxas Anotação de Responsabilidade Técnica ART Caberá a Contratada a execução e pagamento de todas as taxas no CREA: dos registros de Autoria dos projetos elaborados pela Contratada. dos registros de Fiscalização dos membros técnicos da comissão nomeada pela Contratante.

6 do registro de Responsabilidade Técnica pela execução da obra. 1.3.5. Documentos Integra esta Especificação, em volume também anexo ao projeto, a planilha Orçamentária com quantitativos de materiais, equipamentos e serviços. Os quantitativos referentes aos itens de instalações foram estimados com base em parâmetros de obras anteriores e estimativas mínimas de pontos para atender às necessidades das áreas de trabalho. 1.3.6. As Built Ao final da obra, a Contratada deverá fornecer as plantas As Built de todos os projetos para serem arquivados pela Contratante. 1.3.7. Taxas e emolumentos São responsabilidade da contratada as despesas concernentes a taxas, licenças, alvarás, taxa de fiscalização e todas demais despesas relacionadas, que venham a ser obrigatórias até o Termo de Recebimento Definitivo da Obra. 1.4. ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS 1.4.1. Serviços preliminares 1.4.1.1. Considerações gerais Serão implantados pela Empreiteira todos os serviços necessários à instalação da obra e especialmente à construção; De acordo com as necessidades da obra, serão prevista pela Empreiteira instalação de todos os equipamentos, maquinarias e ferramentas, necessários para que todos os trabalhos tenham o melhor ritmo de produção e qualidade; Será exigido o cumprimento rigoroso da Portaria NR-18, que trata das Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil, incluindo-se os custos decorrentes das adaptações das instalações necessárias (refeitório, instalações sanitárias e vestiários). Tais custos serão descriminados na composição do BDI, sob a rubrica Segurança e Higiene do Trabalho. Caberá à Empreiteira mandar confeccionar e fixar na obra, em locais bem visíveis, placas de madeira e chapa de zinco, sendo a primeira conforme modelo fornecido pela Prefeitura Municipal de Camaçari e a segunda conforme exigência do CREA/BA; 1.4.1.2. Limpeza do terreno: A limpeza do terreno deverá ser executada manualmente, mediante a utilização de equipamentos adequados, com remoção total dos entulhos existentes. Os serviços de limpeza do terreno serão feitos de modo a deixar toda a área inteiramente limpa para que não haja nenhuma obstrução à circulação de materiais e operários. A retirada de árvores, incluindo transporte e replantio, caso seja necessário, deverão atender às normas e legislação vigentes e serão de inteira responsabilidade da empresa contratada. Será de responsabilidade da contratada qualquer alteração, retirada e reinstalação de tubulações ou postes no local da Obra. Inclusive o encaminhamento junto às concessionárias de energia, água e de rede telefônica. 1.4.1.3. Locação da Obra: Deverá ser feita a locação da Obra, obedecendo ao projeto arquitetônico devendo usar instrumentos de precisão e gabaritos rígidos, com pontaletes de madeira de 7,5x7,5cm ou 7,5x10,0cm, espaçados de 1,50 a 1,80m, nos quais são fixadas tábuas de 15 ou 20cm de largura devidamente nivelada, colocadas ao redor de todo o edifício a ser locado, a aproximadamente 1,20m do local da construção e com altura superior ao nível do baldrame, variando de 0,4m a 1,5m acima do nível do solo, que servirão de suporte para as linhas que definirão os elementos demarcados, que podem ser de arame recozido nº 18 ou fio de náilon. A locação da obra e dos elementos de urbanização será feita pelos eixos, faces dos pilares e/ou das paredes, fixando rigorosamente todos os elementos do projeto, com o emprego de aparelhos de precisão e ferramentas adequadas.

7 Durante toda a execução da obra deverão ser mantidos gabaritos, ou outros elementos de referência, para onde serão transportadas as informações geométricas do projeto e da Administração Regional. A fiscalização determinará um ponto de amarração fixo imutável, onde deverão ser materializadas a cota e outras informações geométricas, para checagem a qualquer momento. 1.4.1.4. Barracão de obra: Será instalado provisoriamente na obra, barracão de obra para depósito de materiais, ferramenta e refeitório, com área de 25,41 m², conforme planilha orçamentária. Estes ambientes deverão ser dimensionados de acordo com as técnicas construtivas adotadas, respeitada a legislação relativa à segurança do trabalho e as imposições dos órgãos locais. 1.4.1.5. Tapume da obra: Os tapumes serão executados com altura mínima de uma chapa com a finalidade de delimitar e proteger as áreas onde estão sendo executados os serviços. Estes serão instalados de acordo com as exigências da Fiscalização a fim de oferecer completa segurança à obra e aos transeuntes, na quantidade definida em planilha. Os montantes principais peças inteiras e maciças com 75x75mm de seção transversal, espaçado de 1,60m, serão em Peroba-Rosa ou madeira equivalente, solidamente fixado no solo, com fixação mínima de 60cm. As travessas peças inteiras e maciças com 50x50mm de seção transversal serão de pinho do Paraná ou madeira equivalente e obrigatoriamente deverão estar fixadas, nas duas extremidades da chapa de compensado e no centro. As chapas de vedação serão de madeira compensada de 10mm de espessura, com acabamento lixado em ambas as faces, sua superfície deverá ser completamente reta, em hipótese nenhuma poderá apresentar descontinuidade, emendas ou barriga. Os tapumes serão conservados com boa aparência e devidamente pintados até a conclusão da obra. 1.4.1.6. Instalações provisórias As ligações provisórias de água e esgoto obedecerão às exigências da EMBASA, bem como projeto e especificação próprios. Quando o logradouro for abastecido por rede publica distribuidora de água, nesta devera ser procedida a ligação. Caso contrário, o construtor providenciará o abastecimento por caminhão-pipa. Em ambos os casos, haverá a reservarão adequada de água, capaz de atender o fornecimento a todos os pontos, previstos no canteiro de obras, sem interrupção. Se o logradouro possuir coletor publico acessível, nele devera ser procedida a ligação. Caso contrário, o construtor instalara fossa séptica e sumidouro, conforme a norma da ABNT - NBR 8890. A ligação provisória de energia elétrica obedecera as exigências da concessionária, bem como projeto e especificação próprios. Caberá à contratada a responsabilidade referente às ligações provisórias de água, esgoto, força e telefone, inclusive fiação, aparelhos e metais necessários ao funcionamento das instalações, tais como custo dos consumos pertinentes ao desenvolvimento da obra. Caso haja a necessidade de cortes nas pistas de rolamento, a contratada deverá tomar todas as providências junto ao Departamento de Trânsito local ou outros órgãos responsáveis, assumindo o ônus pela reparação dos locais afetados. A contratada deverá executar, e manter durante a obra, caminho de serviço em boas condições de trafegabilidade. A Contratada tomará cuidado de não permitir que materiais e equipamentos das obras prejudiquem, parciais e totalmente, o tráfego rodoviário e de pessoas junto ao local. Também é responsabilidade da contratada providenciar a remoção e a canalização das águas pluviais para o coletor público, caso necessário. 1.4.1.7. Demolições/Remoções Antes de se iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica, água, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de escoamento de água devem ser desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando-se as normas e determinações em vigor.

8 No caso das remoções deverá ser observada a reutilização de materiais a serem indicados pela fiscalização, tal como os cuidados com segurança dos funcionários envolvidos no procedimento e dos transeuntes. Quanto à remoção de equipamentos das redes de abastecimento de água, energia, telefone e/ou esgotamento sanitário. Cabe a empresa a solicitação por escrito, sendo uma cópia entregue ao Fiscal da obra com visto de entrada e número de protocolo, aos órgãos reguladores. 1.4.2. Movimentação de terras Os serviços ligados ao movimento de terra podem ser entendidos como um "conjunto de operações de escavação, carga, transporte, descarga, compactação e acabamentos executados a fim de passar-se de um terreno no estado natural para uma nova conformação topográfica desejada. Na execução dos serviços deverá ser prevista a utilização de equipamentos apropriados, de acordo com as condições locais e as produtividades exigidas para o cumprimento dos prazos. Sua execução obedecerá rigorosamente aos elementos técnicos fornecidos pela Fiscalização e constantes das notas de serviços, apresentadas no projeto executivo. 1.4.2.1. Cortes e/ou escavações A execução dos trabalhos de escavações obedecerá, além do transcrito abaixo, a todas as prescrições da ABNT: NBR- 06118/80, NBR-06122/86, NBR-06502/69, NBR-07187/86, NBR-09061/85, NBR-10839/88 e NBR-12131/91, concernentes ao assunto. Antes de ser iniciada a escavação, deverá ser feita à pesquisa das interferências existentes no trecho a ser escavado, para que não sejam danificados quaisquer tubos, caixas, postes ou outra estrutura que possa ser atingida pela escavação ou em suas proximidades. Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das escavações, as mesmas só poderão ser iniciadas quando o cabo estiver desligado. Na impossibilidade de desligar o cabo, devem ser tomadas medidas especiais junto à concessionária. A cota de escavação para cada elemento de projeto será o resultado da subtração da cota do terreno após ocorrida a regularização e/ou planificação do terreno pela cota de fundo do elemento da fundação. O volume das escavações será medido, considerando-se a classe de material em termos de dificuldade extrativa. Os materiais escavados foram classificados da seguinte forma: Materiais de 1ª categoria: materiais cuja escavação pode ser feita com bom rendimento, utilizando pás, enxadões e picaretas. Materiais de 2ª categoria: materiais em que só se obtém bom rendimento na escavação, com utilização de rompedores pneumáticos ou elétricos e, esporadicamente, explosivos. Materiais de 3ª categoria: materiais cuja escavação só é possível com a utilização contínua de explosivos, para obter bom rendimento. Incluem-se blocos de rochas com diâmetro superior a 1,0 m, ou de volume igual ou superior a 2,0 m³, cuja extração seja possível somente com emprego de explosivos. Lama: escavação de lama, utilizando pás, enxadões e picaretas. Foram consideradas escavações manuais quando empregadas em volumes de solos a serem movimentados até 100m³, constituídos, sobretudo pelo uso de ferramentas como pás, enxadas e picaretas. A escavação, carga, transporte e descarga, em local apropriado, serão de inteira responsabilidade da empresa contratada. 1.4.2.2. Aterros e Reaterros As operações de execução de aterros ou reaterros compreendem a descarga, espalhamento, homogeneização, conveniente umedecimento ou aeração, e compactação quando prevista em projeto, do material selecionado procedente de empréstimo de outras escavações, de empréstimos de jazidas ou da própria escavação.

9 O procedimento de execução de aterro deverá obedecer ao previsto na NBR 5681 Controle Tecnológico da execução de aterros em obras de edificações. O lançamento do material deverá ser feito em camadas sucessivas, em toda a largura da seção transversal, e em extensões tais, que permitam seu umedecimento e compactação, quando especificada. A espessura da camada solta (não compactada) não deverá ultrapassar 0,20m. Deverá ser feita a determinação da umidade do solo, para definir a necessidade de aeração ou umedecimento. 1.4.3. Transporte e cargas/descargas de materiais A Distância adotada para cálculo do DMT, medido em to (Tonelada), foi de até 3.000 m. Tendo considerado o transporte de material em caminhão basculante com capacidade de carga de 15to/10m³, estabelecendo uma proporção de 1,5xm³ de carga. 1.4.4. Sistema de drenagem superficial O sistema de drenagem superficial adotado será apresentado em projeto, considerando o sistema existente e as declividades e normas pertinentes ao tema. Se durante a execução for detectado algum dispositivo que deva ser removido e não estiver contemplado na planilha orçamentária, este deverá ser indicado ao fiscal da obra, e registrado no diário de obras e no livro de ocorrências, para que seja decidido o que deverá ser executado de forma rápida para que não interfira no cronograma da obra. 1.4.5. Impermeabilizações Deverão ser impermeabilizados todos os elementos arquitetônicos em contato direto com solo, que recebam e/ou distribuam águas, conforme indicação em projeto e/ou indicado pelo Fiscal de obra. 1.4.6. Estruturas e fundações 1.4.6.1. Concreto Como regra geral, em todos os elementos estruturais, deverá ser empregado o concreto pré-misturado (usinado). Somente em situações extraordinárias a fiscalização admitirá o amassamento em betoneira da obra. O controle do recebimento do concreto usinado será realizado de acordo com os parâmetros da ABNT. Será responsabilidade da Contratada a realização de ensaios e testes, necessários à verificação da perfeita observância das especificações e resistências, tanto dos materiais aplicados quanto aos serviços executados, de conformidade com as exigências e recomendações da ABNT. Deverá ser mantido controle permanente de plasticidade do concreto. Será empregado o cimento Portland comum, obedecidas as normas brasileiras. Só serão aceitos cimentos com condicionamento original de fábrica. Não serão aceitos cimentos com sinais de empedramento. Caso um ou mais ensaios efetuados sobre a amostra do cimento der resultado em desacordo com os limites fixados, a partida de cimento será rejeitada. Toda a partida de cimento e aço será examinada quando da sua chegada à obra e qualquer desvio deverá ser examinado pelo engenheiro responsável e registrado no diário de obras. Serão acompanhadas e orientadas as técnicas de fabricação, transporte e lançamento do concreto. Os ensaios das amostras de cimento serão executados de acordo com as normas técnicas no que se refere à finura, pega, expansibilidade, resistência à compressão e análise química. O agregado graúdo, será constituído de britas 0 e 1, de gneiss, granito ou basalto, isenta de argila e partes em decomposição. Quando o agregado graúdo contiver mais de 3% de pó de pedra será peneirado. O agregado miúdo será constituído de areia sílico-quartzoza, com grãos inertes e resistentes, entregue na obra limpo e completamente lavado, não apresentando substâncias nocivas, como torrões de argila ou matéria orgânica. Não será admitido o uso de areias salitradas. Serão feitos o controle da umidade da areia e a conseqüente correção do traço em uso.

10 A composição granulométrica e a quantidade de substâncias nos agregados deverão obedecer rigorosamente as condições impostas pela ABNT. No caso do agregado ser considerado suspeito de conter grande quantidade de substâncias nocivas, deverão ser feitos ensaios comparativos de resistência. A água para amassamento e para tratamento do concreto será potável. Em casos duvidosos, a critério da fiscalização, caberá à contratada mandar executar os ensaios necessários para verificar a qualidade da água em uso. Será usado dispositivo de medida capaz de garantir a medição do volume de água de acordo com o fixado na dosagem. A dosagem da mistura consiste na determinação das quantidades relativas com que cada componente entrará na mistura com a finalidade de se conseguir, para o concreto, características mecânicas que satisfaçam às exigências do projeto. Terá por base a resistência característica do concreto FCK, nos termos definidos pela ABNT. A resistência característica do concreto a 28 dias (FCK) deve ser aquela indicada no projeto de fundação. A dosagem deverá ser sempre racional. O fator água-cimento deverá estar compreendido entre 0,43 litros/kg e 0,48 litros/kg. O teor de cimento será fixado em função da dosagem racional, não podendo ser inferior a 300 kg/m3 e nem superior a 400 kg/m3, tendo em vista, de um lado, a resistência a ser obtida, e, de outro, os nocivos efeitos da retração. Os traços para o concreto serão dosados racionalmente, sendo verificados e reformulados, quando for o caso, obedecidas as prescrições da ABNT. O amassamento será mecânico, continuo e deverá durar o tempo necessário para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos, inclusive os eventuais aditivos. Depois de se adicionar a água não deve correr mais de 30 (trinta) minutos até o inicio do lançamento. Deverão ser tomados cuidados especiais em relação à cura. Enquanto não atingir um endurecimento satisfatório, o conjunto deverá ser protegido contra agentes prejudiciais, tais como: mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuva forte, águas torrenciais, bem como contra choques e vibrações de intensidade tal que possam produzir fissuração da massa de concreto ou prejudicar a sua aderência à armadura. As superfícies de concreto expostas a condições que acarretem a secagem prematura, serão protegidas pôr meios adequados de modo a se conservarem úmidas durante pelo menos 07 (sete) dias contados do dia do lançamento. As juntas de concretagem devem ser evitadas, no entanto quando forem necessárias devem se situar em pontos preestabelecidos no projeto estrutural. Nas juntas de concretagem, as superfícies horizontais de concreto endurecido devem apresentar-se rugosas e limpas, isentas de materiais pulverulentos, óleos e graxas, com parte dos agregados expostos, porém não desagregados. Deverá ser executada uma limpeza cuidadosa da superfície de modo a se remover a nata de cimento e todo material estranho que nela se depositar. 1.4.6.2. Aço O controle tecnológico do aço será realizado de acordo com as normas da ABNT. Toda a partida de aço será examinada quando da sua chegada à obra. A critério da fiscalização, a contratada submeterá as partidas de aço a ensaios para caracterização. Os ensaios deverão ser realizados em laboratório oficiais. Em relação ao controle e aos ensaios do aço, que também é de responsabilidade da contratada, são válidas todas as observações feitas no item "concreto". O aço destinado às armaduras deverá ser submetido a ensaios de tração e dobramento. Toda armadura, antes de ser liberada para a concretagem, deverá estar isenta de resíduos, sem focos de oxidação, argila, óleo, graxa e sais. As armaduras colocadas nas formas serão terminadas em tempo hábil, a fim de permitir a sua verificação pela fiscalização antes do início da concretagem. Só serão permitidas emendas de ferros, não previstas, nas condições admitidas pela ABNT, e com a aprovação da fiscalização. A fim de manter as armaduras com cobrimento necessário à sua proteção, conforme indicado no projeto, serão utilizados distanciadores plásticos, ou fabricados na obra. Neste último caso, os calços pré-moldados de argamassa de cimento e areia em dimensões e números suficientes. A argamassa apresentará resistência à ruptura idêntica à do concreto. Antes de serem introduzidas nas formas, as armaduras de aço serão convenientemente limpas. As barras da armadura serão dobradas a frio de acordo com o projeto estrutural e obedecendo as normas da ABNT.

11 A armadura será montada no interior das formas na posição indicada no projeto e de modo a que se mantenha firme durante o lançamento do concreto, conservando inalteradas as distancias das barras entre si e entre as faces internas com arame recozido n.º 18. 1.4.6.3. Fôrmas As formas serão dimensionadas exatamente de acordo com as peças da estrutura e construídas obedecendo às prescrições da ABNT, de modo que não possam sofrer deformações prejudiciais, quer sob a ação dos fatores ambientais quer sob cargas, especialmente a do concreto fresco. Poderão ser de madeira compensada nova, molhada até a saturação, antes do inicio do lançamento do concreto ou tipo madeirite plastificado. Será permitido o reaproveitamento de peças desde que se realize de forma conveniente a limpeza e se verifique que os materiais estão isentos de deformações, a critério da fiscalização. As formas deverão ser reforçadas (gravatas, longarinas, tensores e contraventamentos), de forma a suportar o peso do concreto e a pressão da vibração. 1.4.6.4. Lastro de concreto magro Serão executados lastros de concreto magro de FCK 15, para proteger a base das vigas baldrame e das sapatas. O lastro terá uma espessura de 5,00cm. 1.4.6.5. Lançamento do concreto O concreto será transportado do local do amassamento para o lançamento tão rápido quanto possível e o meio de transporte deve ser tal que não acarrete a separação de seus elementos ou perda de qualquer deles. Serão seguidas as prescrições da ABNT e tomadas precauções para manter a homogeneidade do concreto. A altura de queda livre não poderá ultrapassar a 2m. Para lançamentos superiores a 2m será utilizada calhas inclinadas de aproximadamente 13.º Graus. Antes de se reiniciar o lançamento, será removida a nata de concreto existente e feita a limpeza da superfície das juntas de concretagem. Para o concreto aparente as juntas de concretagem só poderão existir quando programadas. Serão horizontais e marcadas com baguetes de madeira fixados na forma. Antes da montagem e fechamento das formas dos pilares deverá ser removida a nata de concreto existente. Antes do lançamento do concreto será feita a limpeza das formas, que serão em seguida vedadas. Antes do lançamento, as formas ou o berço de brita deverão ser molhados. Nas formas de vigas estreitas e profundas, de paredes e pilares, deve-se deixar, até a ocasião do lançamento do concreto, aberturas próximas ao fundo, para que se possa fazer a limpeza adequadamente. O lançamento do concreto será organizado observando-se o escoramento, as deformações provocadas pelo peso próprio do concreto fresco, pelas cargas eventuais de serviço, etc. Este programa será elaborado pela contratada e apresentado à fiscalização para aprovação. Para o adensamento será adotado o processo vibratório mecânico de imersão e de superfície. Durante e imediatamente após o lançamento o concreto será vibrado. No adensamento serão tomados cuidados para que o concreto envolva completamente a armadura e atinja a todos os recantos da forma, devendo ser evitado o adensamento excessivo ou insuficiente. Serão tomados os cuidados especiais para que não se altere a posição da armadura. O período de tempo de vibração será fixado pela fiscalização, em função das características do concreto a ser adensado. 1.4.6.6. Desforma As retiradas das formas e do escoramento obedecerão aos prazos estabelecidos nas normas. Só poderão ser feitos quando o concreto estiver suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. De qualquer maneira, a desforma não será feita antes dos seguintes prazos: -faces laterais: 3 dias -faces inferiores, deixando os pontaletes bem acunhados e convenientemente espaçados: 14 dias -faces inferiores sem apoio: 28 dias.

12 A redução destes prazos só será permitida mediante a autorização da fiscalização, para concretos com aditivos ou processos que acelerem o endurecimento. A retirada dos escoramentos e das formas será efetuada sem choques e obedecerá a um programa elaborado de acordo com o tipo de estrutura. Para se efetuar essa retirada sem choques o escoramento deve apoiar-se em cunhas ou outros dispositivos apropriados para este fim. Quando a fiscalização tiver dúvida quanto à resistência de qualquer parte da estrutura, poderá solicitar a realização de provas de carga. Este programa será traçado pela fiscalização de acordo, com as normas, para cada caso em particular. 1.4.7. Contenções O tipo das contenções será indicado em projeto e contemplado em planilha orçamentária. Deverão ser observadas as normas técnicas pertinentes a execução de cada tipo de contenção, as inclinações do terreno e os dispositivos de drenagem necessários ao perfeito escoamento das águas que porventura atravessem as contenções, tal como as orientações indicadas pelo fabricante quanto ao uso dos materiais. 1.4.8. Fechamentos e vedações 1.4.8.1. Alvenaria de vedação em blocos cerâmicos Os blocos cerâmicos serão de procedência conhecida e idônea, compactos, homogêneos e uniformes quanto à textura e cor, isentos de defeitos de moldagem, como fendas, ondulações e cavidades. Os blocos apresentarão arestas vivas e faces planas, dimensões de 9x19x24 cm. As nervuras internas deverão ser regulares e com espessura uniforme. Suas características técnicas serão enquadradas nas especificações das Normas da ABNT. Serão executadas de acordo com o projeto, observando-se que as espessuras indicadas são para paredes prontas, após os revestimentos. Sempre que possível e a critério da Fiscalização, as tubulações devem ser planejadas para serem embutidas dentro das alvenarias, as quais devem ser previamente montadas, para evitar a posterior abertura de canais, sobretudo quando sua posição é horizontal. Os blocos deverão ser assentados com regularidade, formando fiadas perfeitamente niveladas, aprumadas, amarradas e alinhadas, sendo que as espessuras das juntas não devem ultrapassar 2 cm, assentadas com argamassa mista no traço t5-1:2:8 (cimento/cal/areia). O armazenamento e o transporte dos blocos serão realizados de modo a evitar quebras, trincas, lascas e outras condições prejudiciais. As alvenarias que repousam sobre vigas continuas deverão ser levantadas simultaneamente não sendo permitidas diferenças superiores a 1,00 m entre as alturas em vãos contíguos. Toda parede baixa de alvenaria, não apertada na parede superior, deverá ser reforçada com cintas de concreto armado. Estes elementos serão executados inclusive na parte inferior das janelas. Após o assentamento, as paredes deverão ser limpas, removendo-se os resíduos de argamassa. 1.4.8.2. Alvenaria de vedação em blocos de concreto com enchimento com concreto armado Deverá ser executada em bloco de cimento oco, sendo fabricados nas espessuras de 14 cm, conforme indicado em projeto. Suas características técnicas serão enquadradas nas especificações das Normas da ABNT. Os blocos deverão ser assentados com regularidade, formando fiadas perfeitamente niveladas, aprumadas e alinhadas, sendo que as espessuras das juntas não devem ultrapassar 1,0 cm, assentadas com argamassa mista no 1:0,25:3 (cimento/cal/areia). As rebarbas devem ser tiradas a colher (ou no caos de parede à vista, devem ser rebaixadas com ferro em baixo relevo). Devem ser colocados em linhas retas, horizontais contínuas e verticais descontínuas. As juntas verticais devem ser completamente cheias com argamassa, usando-se para este fim os rebaixos laterais dos blocos. Eventuais reforços horizontais ou verticais devem ser executados à medida em que forem sendo levantadas as paredes, aproveitando-se os buracos verticais ou peças especiais de blocos em forma de U para os horizontais. Deve-se proceder de tal maneira que os elementos de aço fiquem completamente envolvidos na argamassa ou no concreto, com cobertura mínima de 15 mm.

13 O concreto será simples fabricado em obra, adensado e lançado com resistência de Fck=15 mpa, conforme indicado em planilha orçamentária. Após o assentamento, as paredes deverão ser limpas, removendo-se os resíduos de argamassa. 1.4.8.3. Alvenaria em elementos vazados (Cobogó) Quando a vedação parcial de vãos com peças pré-fabricadas pode-se usar três tipos de elementos vazados. Concreto 20x20 cm. Todos devem se assentados com argamassa de cimento e areis peneirada no traço 1:3. Quando as dimensões do vão assim o exigirem, deve ser empregada ferro fino para amarração. As juntas devem ser tomadas com a mesma argamassa, fazendo-se o repasse e limpeza o mais prontamente possível após o assentamento. Os tipos, formas, dimensões, cores, etc. dos elementos vazados devem ser os especificados no projeto de execução ou aprovados pelo fiscal previamente a execução. 1.4.8.4. Alambrados Todo alambrado será executado em tubos metálicos industriais de 2. Com telas em arame galvanizado de fio nº 12 bwg, malha de 2 x 2, fixadas à estrutura tubular através de amarração efetuada com arame galvanizado nº 12, não podendo conter pontas ou rebarbas, em quadrados de 2x2m. Deverão ser colocados dois portões (um em cada lateral) no alinhamento do centro da quadra esportiva, fixados por dobradiças de abertura de 180 e dotados de ferrolhos de chapa simples. Deverão ser colocados braços de apoio em número de três em cada parte alta do alambrado, com inclinação de 45 fixados na barra intermediária, chumbadas ao solo em blocos de concreto nas mesmas características dos blocos de fixação das peças. Todas as soldas deverão ser esmerilhadas de forma a remover escórias, rebarbas de cortes e soldas, eliminando-se bordas e arestas cortantes. 1.4.9. Revestimentos de tetos e paredes Antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento, devem ser testadas todas e qualquer canalizações ou redes condutoras de fluídos em geral, para verificar a pressão recomendada para cada caso. Os revestimentos deverão apresentar parâmetros perfeitamente aprumados, alinhados e nivelados. As paredes serão limpas e molhadas antes do início do revestimento. As superfícies de paredes, sem exceção, bem como as superfícies aparentes de concreto, devem ser previamente chapiscadas com argamassa de cimento e areia 1:3, recobrindo-as totalmente. Os revestimentos de argamassa (salvo o emboço desempenado) devem ser constituídos, no mínimo, de duas camadas superiores (emboço e reboco) contínuas e uniformes. Nas juntas de dilatação, o eletroduto deve ser embuchado transversalmente com outro eletroduto de bitola maior, ou com folga prevista para livre movimento. 1.4.9.1. Chapisco Todas as superfícies das paredes de tijolo furado e fundo de lajes que não receberão forros falsos serão chapiscadas com argamassa fluida de cimento e areia no traço 1:3, como base para os revestimentos finais. 1.4.9.2. Reboco Todas as paredes internas e externas não revestidas com azulejo e/ou cerâmica e lajes que não receberão forros falsos serão revestidas com reboco, com espessura entre 20mm. A argamassa será de cimento, cal hidratada e areia fina lavada, no traço 1:2:8 cimento, cal hidratada e areia fina lavada, devidamente alinhada e aprumada. A cal hidratada deverá ser da marca Itaú, Ical ou equivalente, de classificação CH-1.

14 1.4.9.3. Emboço Os emboços só devem ser iniciados após a completa pega das argamassas de alvenaria e chapiscos, colocação dos batentes e conclusão das canalizações embutidas e coberturas. Os revestimentos devem apresentar parâmetros perfeitamente desempenados, prumados, alinhados e nivelados com as arestas vivas. No caso de emboço internos com argamassa de cal e areia, a espessura dos mesmos deve ser, em média, de 15 mm; nos pontos em que a irregularidade da alvenaria exija o emboço com espessura superior a 20 mm, deve ser adicionado cimento à argamassa, na proporção de uma parte de cimento para 25 partes e argamassa de cal e areia. Os emboços externos devem ser sempre de argamassa mista t-5 (1:2:8), com espessura de 20mm. A recomposição parcial de qualquer revestimento deve ser executada com perfeição, a fim de que não apresente diferenças ou descontinuidades. O cal existente, em pasta, para aplicação em revestimento ou pintura, só deve ser usada pelo menos 3 dias após a extinção e peneiramento a fim de evitar rebentações futuras. Os rebocos só devem ser aplicados após a completa pega do emboço, cuja superfície deve ser limpa através de vassourinhas. Os panos não concluídos no mesmo dia devem ter os bordos das massas completamente escarificados, a fim de dar perfeita aderência e permitir continuidade da superfície. As massas devem ser regularizadas e alisadas com régua e desempenadeira, ficando com o aspecto uniforme e com parâmetros perfeitamente planos. Os rebocos devem ser executados após o assentamento de peitoris e marcos e antes da colocação de alisares, rodapés e lambris. Em caso de aplicação de reboco pronto, deve ser empregado composto pré-fabricado, constituído de cimento branco e quartzo moído, de granulação média, sendo a granulometria dominante a da peneira nº 20, com parte da peneira nº 14 e impermeabilizante. Toda amostra deve ser submetida à aprovação da Fiscalização, sendo proibido o uso da lavagem ácida. Em caso de aplicação de reboco pré fabricado, deve ser empregada a argamassa de boa procedência, de fabricante conhecido e idôneo, com acabamento liso, rústico ou fantasia, conforme especificada no projeto. A argamassa do material pré-fabricado deverá ser aplicada sobre o emboço úmido com colher de pedreiro e acabada com desempenadeira. A espessura da camada deve ser de, no mínimo, 5 mm. Não deverá ser empregado este material quando for notada qualquer alteração em suas condições básicas originais. 1.4.9.4. Revestimentos cerâmicos - Azulejos Antes de iniciar o assentamento deverá ser realizada uma inspeção nas peças cerâmicas que serão assentadas, verificando se todas são da mesma referência, tonalidade e tamanho evitando que peças de tonalidade e tamanho diferentes sejam aplicadas em um mesmo ambiente. Caso o projeto especifique a combinação de produtos diferentes em um mesmo ambiente certifique-se de que o tamanho é o mesmo para todos. Os azulejos devem ser cuidadosamente escolhidos no canteiro da obra, quanto à qualidade, calibragem e desempeno, sendo eliminadas todas as peças que demonstrarem defeitos de superfície, discrepância de bitola ou empeno. O assentamento deve ser executado com argamassa de cimento e areia (peneirada), com adição de 100 kg de cal m³ ou argamassa pré fabricada de boa procedência, de fabricante conhecido e idôneo, adequadas a cada ambiente. A colocação deve ser feita com juntas de menor espessura possível, seguindo orientações de projeto e/ou especificada pelo fabricante. A temperatura da superfície a ser revestida deve estar entre 4 C e 32 C. Em temperaturas altas umedeça levemente a superfície. As juntas estruturais, de dessolidarização e dilatação devem ser preenchidas com mastique de poliuretano ou similar. Estas não deverão ser cobertas com argamassa colante ou de rejuntamento.

15 Os azulejos cortados para a, passagem dos canos e demais elementos das instalações, não devem apresentar emendas ou rachaduras. Os revestimentos de azulejos, quando não especificados para cada caso particular, devem ter altura de nove fiadas, com arremate boleado de meia peça e calha interna fazendo concordância com a pavimentação, quando indicado no projeto. Decorrido o 3º dia após o término do serviço deve ser verificada a perfeição da colocação, percutindo-se os azulejos e substituindo-se as peças que denotarem pouca aderência ou irregularidade. Os revestimentos de azulejos devem ser executados com cuidado especial por azulejistas peritos em serviço esmerado e durável. De modo geral, os azulejos devem cobrir toda a parede entre o rodapé e o forro. Nos demais casos, sempre que possível, deve ser prevista uma altura equivalente ao múltiplo inteiro de uma peça normal (p.e. 14 vezes 15 cm = 2.10 m). Normalmente as arestas salientes levam cantos externos boleados e os cantos internos acabamento vivo, evitando-se a colocação de outras peças especiais. Nas divisões sem teto o parâmetro terminará com uma fiada de azulejos boleados (caso não existam azulejos normais); a parte horizontal do muro também deve ser revestida com azulejos. Nas barras de azulejos que terminarem antes do forro, o reboco restante deve ficar à superfície dos azulejos, separado por uma ranhura fina, feita com a colher no ato do remate superior. 1.4.10. Esquadrias 1.4.10.1. Vergas e contravergas Sobre os vãos de portas e janelas deverão ser construídas vergas. Para tanto deverão ser colocados blocos-canaleta ou vergas pré-moldadas com barra de aço de 10 mm de diâmetro para garantir o reforço necessário. Em caso de cargas elevadas deverá ser feito um cálculo para dimensionamento destas vergas. As vergas se estenderão, para alem dos vãos, 40 cm para cada lado. 1.4.10.2. Esquadrias de madeira As esquadrias de madeira (portas, janelas, armários, balcões, guichês, guarnições, peitoris, etc.) obedecerão, rigorosamente, às indicações dos respectivos desenhos de detalhes e normas pertinentes. Os perfilados deverão ser perfeitamente esquadriados. Todos os ângulos ou linhas de emenda serão esmerilhados ou limados, de modo a serem removidas as saliências e as asperezas da solda. Serão sumariamente recusadas todas as peças que apresentem sinais de empenamento, deslocamento, rachaduras, lascas, desigualdade de madeira ou outros defeitos. Os arremates das guarnições, com rodapés e/ou revestimentos de paredes adjacentes, merecerão por parte do contratado cuidados especiais. Tais arremates serão objeto de desenhos de detalhes, os quais serão submetidos à prévia aprovação da fiscalização. As portas terão 35mm de espessura e serão fixadas em portais de madeira de boa qualidade. 1.4.10.3. Esquadrias metálicas Todos os trabalhos de serralheria, tais como portas, portões, janelas, caixilhos, gradís, corrimãos, guarda-corpos, guichês metálicos, etc, devem ser executados com precisão, ajustes e de acordo com os respectivos desenhos de detalhes, as indicações dos demais desenhos do projeto e as especificações próprias, além, das presentes normas, no que couber. Todo o material a ser empregado devem ser de boa qualidade e sem defeito de fabricação, ou falhas na laminação. Todos os furos dos rebites ou dos parafusos devem ser escariados e as asperezas limadas. Todas as junções por justaposição, quer sejam feitas por meio de parafusos, rebite ou soldas por pontos, devem ter os pontos de amarração espaçados em 8 cm no máximo, havendo sempre pontos de amarração nas extremidades. A fixação dos caixilhos deve ser feita com grapa de ferro em cauda de andorinha chumbados na alvenaria com argamassa de cimento e areia 1:3 e espaçadas em aproximadamente 60 cm, sendo 2 o número mínimo de grapas de cada lado.

16 As grapas devem ser fixadas por meio de parafusos de ferro. Os rebaixos ou encaixes para dobradiças, fechaduras de embutir, chapa-testa, etc., devem ter a forma das ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas ou outros artifícios. Devem ser previstos na execução de gradís, grades, portões e peças pesadas, a colocação de travessas, tirantes e mãos francesas para a perfeita rigidez da estrutura. Em peças de grandes dimensões, expostas ao tempo, devem ser previstas juntas de dilatação. As dimensões dos perfilados citados como mínimos nos serviços, referem-se sempre a cada dimensão isolada, devendo esta dimensão ser rigorosamente obedecida. Para caixilhos cuja menor dimensão seja igual ou superior a 2m, deve-se tomar precauções relativas ao reforço dos montantes e travessas principais, objetivando-se uma maior rigidez do conjunto. Todos os caixilhos com peças móveis ou peças fixas com ventilação permanente, deve ser devidamente protegidos contra infiltração de águas pluviais, devendo os requadros externos serem obrigatoriamente executados com ferro T. 1.4.10.3.1. Ferro Todos os serviços de serralheria serão executados de acordo com a boa técnica para este tipo de trabalho, obedecendo rigorosamente as indicações e detalhes constantes dos desenhos e as especificações que acompanham os projetos. Todas as peças desmontáveis, serão fixadas com parafusos de latão cromado ou niquelado quando fixarem peças com este acabamento. Quanto à colocação das esquadrias, deverão ser atendidas as seguintes disposições: Colocação nos vãos e locais preparados, inclusive fixar os respectivos chumbadores e marcos; Nivelamento das esquadrias e o seu perfeito funcionamento, após a fixação definitiva; Os acessórios, ornatos e aplicações das serralherias, serão colocados após os serviços de argamassa e revestimentos ou devidamente protegidos, até que e conclua toda a obra. As serralherias serão entregues na obra, protegidas contra oxidação, dentro das seguintes condições: A superfície metálica será limpa e livre de ferrugem, quer por processos mecânicos, quer por processos químicos; A superfície levará uma demão de tinta composta de zarcão e óleo óxido vermelho chumbo e óleo de linhaça recozido; As ferragens necessárias à fixação, colocação, movimentação ou fechamento das serralherias serão fabricadas ou fornecidas pelos serralheiros e, por eles colocadas. Salvo indicações em contrário todas as ferragens serão de latão natural, patinado ou cromado. 1.4.10.4. Soleiras e peitoris 1.4.10.4.1. Soleiras Em todas as portas deverão ser instalados soleiras em granito polido, cor cinza andorinha, com rebaixo no ponto interno da linha da porta, evitando infiltrações e nas dimensões do vão e largura da parede mais a pingadeira de 2cm passante do limite externo da parede. 1.4.11. Ferragens Quando não contemplada em projeto as fechaduras das portas deverão ser de boa qualidade, de procedência idônea e aprovadas previamente pela fiscalização. 1.4.12. Pinturas Todas as superfícies a pintar e ou repintar deverão estar firmes, secas, limpas, sem poeira, gordura, sabão ou mofo, ferrugem, retocadas se necessário, e convenientemente preparadas para receber o tipo de pintura ou repintura a elas destinadas.

17 A eliminação da poeira deverá ser completa, tomando-se precauções especiais contra o levantamento de pó durante os trabalhos, até que as tintas sequem inteiramente. Para limpeza utilizar pano úmido ou estopa, e com thinner em caso de superfícies metálicas, retocadas e preparadas para o tipo de pintura ou repintura a elas destinadas. Após a aplicação, um reboco ou emboço será considerado curado, isto é, em condições de receber pintura após um período mínimo de 30 dias, sendo que o tempo ideal situa-se entre 45 e 90 dias. Toda vez que uma superfície estiver lixada, esta será cuidadosamente limpa com uma escova e, depois, com um pano úmido para remover o pó, antes de aplicar a demão seguinte. As pinturas e ou repinturas, serão executadas de cima para baixo e deverão ser evitados escorrimentos ou salpicos, que caso não puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se o removedor adequado. Deverão ser adotadas precauções especiais no sentido de evitar salpicaduras de tinta em superfície não destinada à pintura (revestimentos cerâmicos, vidros, pisos, ferragens, etc.). Nas esquadrias em geral deverão ser protegidos com papel colante os vidros, espelhos, fechos, rosetas, puxadores, superfícies adjacentes com outro tipo de pintura, etc., antes do início dos serviços de pintura e ou repintura. Na aplicação de cada tipo de pintura e ou repintura, todas as superfícies adjacentes deverão ser protegidas e empapeladas, para evitar respingos. Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, convindo observar um intervalo mínimo de 24 horas entre 2 demãos sucessivas, ou conforme recomendações do fabricante para cada tipo de tinta. Igual cuidado haverá entre uma demão de tinta e a massa, convindo observar um intervalo de 24 horas após cada demão de massa, ou de acordo com recomendações do fabricante. Só serão aplicadas tintas de primeira linha de fabricação. Se as cores não estiverem seguir padrão existente ou orientação da FISCALIZAÇÃO, sendo que deverão ser usadas de um modo geral as cores e tonalidades já preparadas de fábrica. Para todos os tipos de pintura indicados a seguir, exceto se houver recomendação particular em contrário ou do fabricante, serão aplicadas tintas de base, selador ou fundo próprio em 1 ou 2 demãos, ou tantas quanto necessárias para obter-se a perfeita cobertura das superfícies e completa uniformização de tons e texturas. E no caso de repintura, apenas nos locais onde o fundo ou a pintura principal já não existe mais, ou no caso de ferrugens a serem removidas. Toda a superfície pintada deverá apresentar, depois de pronta uniformidade quanto à cor, textura, tonalidade e brilho (fosco, semi fosco, e brilhante). No emprego de tintas já preparadas serão obedecidas as instruções dos fabricantes, sendo vedada a adição de qualquer produto estranho às especificações das mesmas e às recomendações dos fabricantes. O reboco não poderá conter umidade interna, proveniente de má cura, tubulações furadas, infiltrações por superfícies adjacentes não protegidas, etc. A causa da umidade deverá ser removida antes da aplicação da pintura e ou repintura. O rebocos e ou tintas em desagregação deverão ser removidos e aplicados novo rebocos, ou novos fundos e tinta de acabamento. Manchas de gordura deverão ser eliminadas com uma solução de detergente e água, bem como mofos com uma solução de cândida e água, enxaguar e deixar secar. Os solventes à serem utilizados deverão ser: Thinner das marcas Brasthinner, Thinner ou similar, aguarrás das marcas Brasraz, Audiraz ou similar, ou os solventes específicos recomendados pelas fabricantes das tintas abaixo indicadas. Superfícies ásperas deverão ser lixadas para obter bom acabamento. Nos locais onde houve o branqueamento da superfície, deverá ser removida a pintura antiga, e efetuada nova pintura. Para repintura, se o local a repintar estiver em bom estado, escovar a superfície inteira e depois pintar normalmente com uma ou mais demãos até uniformizar a textura. Se a pintura existente estiver brilhante, lixar a superfície inteira até eliminar o brilho, remover o pó com pano úmido e após a secagem da superfície aplicar uma ou mais demãos de acabamento até atingir estado de nova. 1.4.12.1. Pintura Acrílica Será aplicada em paredes externas ou internamente em, no mínimo 2 demãos, após a aplicação de selador acrílico incolor, massa acrílica ou textura acrílica.

18 1.4.12.2. Pintura em esmalte para superfícies em madeira Serão aplicadas 2 ou mais demãos de tinta esmalte (Cor Branca) sobre as esquadrias, ou outros elementos de madeira, depois de perfeita regularização da superfície, que deverá estar isenta de pó ou sujeiras. Antes da aplicação de uma demão sobre a anterior, esta deverá ter o seu brilho quebrado pelo lixamento da superfície base (lixa 200). Removido o pó, poderá ser procedida a aplicação da nova demão. 1.4.12.3. Pintura Epóxi Serão aplicadas 2 ou mais demãos de tinta epóxi sobre as paredes revestidas com massa corrida nos seguintes ambiente. As superfícies deverão estar limpas, isentas de graxas, óleos, ferrugem ou quaisquer outras impurezas. 1.4.13. Pavimentações A superfície deverá ser regularizada e isenta de elementos que venham a alterar a resistência e a aparência da superfície acabada. Devidamente marcadas segundo projeto, niveladas segundo inclinação em projeto ou no mínimo de 1%, observando as cotas do terreno e o sistema de drenagem existente/adotado. 1.4.13.1. Passeio em concreto simples O piso de terá acabamento desempolado, resistência de fck=21mpa e espessura de 07cm. A sub-base do piso deve nivelada, com espessura e compactação suficiente á carga aplicada ao piso. As instalações de água, energia elétrica e esgoto, devem ser instaladas antes da sub-base. Nos solos resistentes que não necessitam de drenagem, proceder agulhamento de brita e aplainamento com placa vibratória. Para isolamento e redução de fricção no trabalho (dilatação, expansão e contração) do piso de concreto estender lona plástica em camada dupla. Nos pisos aderidos sobre piso existente, construir ponte de aderência com frezamento mecânico do piso e aplicar adesivo acrílico com nata de cimento em processo vassourado, momentos antes da concretagem. As formas do concreto deverão ter resistência e textura adequadas ás solicitações do processo de concretagem, e são de responsabilidade do contratado. O tempo de seqüência, processo e qualidade da desforma do concreto deverá ser previsto de forma a evitar danos futuros. Antes do lançamento do concreto, instalar juntas de EPS com espessura adequada à expansão do concreto. O lançamento do concreto deverá ser no volume e velocidade compatível com os recursos da obra, tomando o cuidado para descarregar nos locais e nas espessuras próximas das especificadas. A distribuição e o espalhamento do concreto deverá acompanhar a planicidade e nivelamento previsto. O Sarrafeamento deverá ser monitorado por nível de plano a laser, de onde sairá os pontos de mestras de concretagem, ou por nível de mangueira dágua e mestras alinhadas. Em substituição ao material retirado através das escavações, deverá ser executado reaterro com e=20cm em camadas compactadas, convenientemente molhadas e energicamente apiloadas até que chegue a cota de piso conforme projeto arquitetônico. 1.4.13.2. Piso Cerâmico Antes de iniciar o assentamento deverá ser realizada uma inspeção nas peças cerâmicas que serão assentadas, verificando se todas são da mesma referência, tonalidade e tamanho evitando que peças de tonalidade e tamanho diferentes sejam aplicadas em um mesmo ambiente. Caso o projeto especifique a combinação de produtos diferentes em um mesmo ambiente certifique-se de que o tamanho é o mesmo para todos. Os pisos devem ser cuidadosamente escolhidos no canteiro da obra, quanto à qualidade, calibragem e desempeno, sendo eliminadas todas as peças que demonstrarem defeitos de superfície, discrepância de bitola ou empeno.

19 Nas áreas indicadas será empregado piso cerâmico marca Eliane ou similar, linha camburi branco, pei - 4, dimensões 31 x 31 cm, aplicado com argamassa industrializada ac-i, rejuntado. 1.4.13.3. Rodapé Os rodapés deverão acompanhar o tipo de piso executado, com altura de 7cm, salvo especificações distintas em projeto. 1.4.14. Cobertura No encontro do telhado com vigas e paredes será executado rufo metálico em chapa nº 24 com 33 cm de largura e ao longo do perímetro do prédio sobre o chapim de concreto da platibanda. 1.4.14.1. Estrutura Será em madeira de lei, tratada, com seção retangular, acabamento aparelhada, isenta de defeitos, solidarizada com pregos na bitola adequada às cargas a que a estrutura será submetida. A madeira deverá estar seca, com teor de umidade equilibrado com a umidade relativa do ambiente. As dimensões adotadas das peças serão: Terças, seção: 19x8cm. Caibros, seção: 7x4cm. 1.4.14.2. Telhas Será utilizada telha de fibrocimento de 4 e 6mm. As telhas utilizadas devem ser novas, em perfeito estado de confecção, sem queimas excessivas ou outras características que comprometam o perfeito funcionamento da cobertura. A colocação, armazenagem e transporte obedecerão às especificações do fabricante. 1.4.15. Forros Será utilizado forro em PVC, conforme indicação em planilha orçamentária e especificações do fabricante, fixados na cobertura por meio de perfis metálicos, estes perfis devem receber tratamento anticorrosivo antes da colocação. O acabamento deverá ser feito com cantoneiras em PVC em L. Na instalação do forro suspenso deverão ser observados todos os detalhes previstos no projeto, locando-se previamente os pontos de fixação dos pendurais, as posições de luminárias, as eventuais juntas de movimentação etc. Os serviços só deverão ser iniciados depois de concluídos e testados eventuais sistemas de impermeabilização, as instalações elétricas, hidráulicas, de ar-condicionado etc. Deverão também estar concluídos os revestimentos de paredes (curados e secos), as caixilharias (inclusive com a instalação dos vidros) e quaisquer outros elementos que possam ter interferência com o forro. 1.4.16. Instalações hidráulicas O sistema de abastecimento de água se dará a partir de um reservatório já existente, abastecido pelo sistema público, por meio de tubulações de PVC hidráulico soldável, quando não estiverem especificados em planilha/projeto. A rede sanitária será constituída por tubos de PVC Esgoto, ligando os diversos pontos a caixas de inspeção e desta a uma fossa séptica já existente/prevista. Os aparelhos sanitários e peças complementares serão fornecidos e instalados pelo contratado de acordo com as indicações dos projetos e especificações contidas na planilha orçamentária. 1.4.17. Instalações elétricas Os serviços de execução das instalações da referida obra deverão ser executados conforme recomendações do órgão regulador, neste caso COELBA.

20 Recomenda-se a completa vedação nas instalações dos eletrodutos, caixas de passagens, quadros de distribuição e outros; de modo a não comprometer o bom funcionamento das partes energizadas dos circuitos elétricos, prevenindo-se contra possíveis danos voluntários e durante as etapas de concretagem e revestimento da obra. Não será permitido em uma única curva, ângulos menores que 90º graus. O número de curvas entre duas caixas não poderá ultrapassar a 02 (duas). As uniões entre tubos embutidos deverão ser executadas por intermédio de luvas com roscas. Após a execução das roscas, as extremidades deverão ser escareadas para eliminação de rebarbas. As conexões dos eletrodutos (tubo + caixa de tomadas, tubo + caixa de passagem, tubo + quadro) deverão ser efetuadas por buchas e arruelas em liga de alumínio anodizadas com roscas. No caso de eletrodutos subterrâneos, deverá ser providenciada uma proteção por meio de envelopamento, com espessura mínima de 50mm acima da geratriz superior do tubo, conforme detalhe em projeto. As ligações dos eletrodutos à caixa de derivação, deverão ser feitas por intermédio de arruelas e buchas de alumínio, rosqueadas e fortemente apertadas. Todos os cortes necessários para embutir os eletrodutos e caixas, deverão ser feitos com máximo cuidado, a fim de causar o menor dano possível aos serviços já executados; Os cabos para alimentação dos centros de distribuição de iluminação e tomadas e pontos de força, a partir dos respectivos quadros, serão isolados em PVC, 750V, 75ºC, tipo termoplástico, composto por fios de cobre mole, fabricação PIRELLI, FICAP ou similar, do tipo pirastic antiflam ou fisec, respectivamente. Os cabos para alimentação dos quadros de medição e quadro de distribuição geral, serão isolados em PVC, 75ºC, 1 KV, tipo termoplástico, composto por fios de cobre mole. Fabricação PIRELLI, FICAP ou similar. As luminárias deverão ser instaladas seguindo os detalhes especificados em projeto e/ou as recomendações do fabricante. 1.4.18. Acabamentos 1.4.18.1. Louças e metais Todas as louças serão da cor branca e os metais cromados, com acabamento brilhante. Todos os ralos terão tampa cromada com sistema abre e fecha. Os lavatórios serão colocados a 85cm do piso acabado. Os pontos de chuveiro ficarão a 210 cm do piso acabado. 1.4.18.2. Barras e guarda-corpos Guarda-corpo em tubos de ferro galvanizado (altura = 1.00), com barras verticais a cada 2.00m (1 1/2") e barra horizontal superior (2"), receberam pintura de proteção e pintura de esmalte sintético na cor branca. Todos os equipamentos deverão ter perfeito acabamento, livre de arestas e pontos sem pintura. 1.4.19. Equipamentos urbanos Serão considerados equipamentos urbanos todos os elementos comunitários e de serviço ao público de lazer, cultura e de saúde pública, bem como equipamentos de circulação urbana e rede viária. 1.4.19.1. Bancos Os bancos em formatos e tamanhos fora do usual serão confeccionados em alvenaria de bloco cerâmico revestido com pastilhas 5x5cm, marca Elisabeth ou similar, amarelo, presente no projeto executivo e tampo em concreto de granito cinza andorinha, esp. 2cm. Os assentos em geral serão do tipo pré fabricado em concreto pré moldado, com 0,50m de largura e encosto com 0,50m de altura.