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Transcrição:

Programa da Agroindústria Familiar Manual Operativo Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo. Departamento de Agroindústria Familiar, Comercialização e Abastecimento. DACA. Porto Alegre, Agosto de 2011. 1

GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL TARSO GENRO SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO RURAL, PESCA E COOPERATIVISMO IVAR PAVAN DIRETOR GERAL ELTON SCAPINI CHFE DE GABINETE INÁCIO BENINCÁ DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE AGROINDÚSTRIA FAMILIAR, COMERCIALIZAÇÃO E ABASTECIMENTO. RICARDO EDSON FRITSCH EQUIPE DE ELABORAÇÃO: Diretor: Ricardo Edson Fritsch Coordenadora do Programa: Joice Ritter Timm Eng. de Alimentos: Renato Cougo dos Santos Eng. de Alimentos: Bruna Bresolin Eng Agrônomo: Ezio José Gomes Técnico em Agropecuária: Junior Lopes dos Santos Economista: Elisandra Duarte Groders Eng. Agrônomo: Edson Luiz Backes Eng. Agrícola: Mila Carolina Noronha 2

ÍNDICE PROGRAMA DA AGROINDÚSTRIA FAMILIAR... 4 1. APRESENTAÇÃO... 4 2. CONTEXTUALIZAÇÃO... 4 3. OBJETIVOS DO PROGRAMA... 5 3.1. OBJETIVO GERAL... 5 3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS... 5 4. PÚBLICO ASSISTIDO PELO PROGRAMA... 6 5. SERVIÇOS OFERECIDOS PELO PROGRAMA DE AGROINDÚSTRIA FAMILIAR... 6 6. CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA... 7 6.1. CRITÉRIOS PARA COMERCIALIZAÇÃO COM NOTA FISCAL DO PRODUTOR... 7 6.2. CRITÉRIOS PARA USO DO SELO SABOR GAÚCHO... 8 7. BENEFÍCIOS PARA OS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE AGROINDÚSTRIA FAMILIAR... 8 8. FLUXOGRAMA OPERACIONAL PARA O CADASTRO E A INCLUSÃO... 9 8.1. PRIMEIRA ETAPA: CADASTRO E FLUXO OPERACIONAL NO PROGRAMA DE AGROINDÚSTRIA FAMILIAR... 9 8.1.1. Procedimentos administrativos... 9 8.1.2. Fluxo operacional... 10 8.2. SEGUNDA ETAPA: INCLUSÃO NO PROGRAMA DE AGROINDÚSTRIA FAMILIAR.... 11 8.2.1. Procedimentos administrativos:... 11 8.2.3. Fluxo operacional:... 12 9. GLOSSÁRIO.... 13 10. INFORMAÇÕES.... 14 11. ANEXOS.... 15 11.1. ANEXO I... 15 11.2. ANEXO II... 20 11.3. ANEXO III... 21 11.3. ANEXO IV... 22 11.4. ANEXO V... 23 11.5. ANEXO VI... 26 3

PROGRAMA DE AGROINDÚSTRIA FAMILIAR 1. APRESENTAÇÃO Esse manual tem por objetivo apresentar aos técnicos e beneficiários os procedimentos administrativos para acessar o Programa da Agroindústria Familiar do Estado do Rio Grande do Sul. Nele são apresentados os objetivos, o público assistido, os serviços oferecidos, os critérios para participação, os benefícios e o fluxo operacional para o cadastro e a inclusão dos beneficiários no Programa. 2. CONTEXTUALIZAÇÃO A importância da agricultura familiar é cada vez mais evidenciada nos governos populares, prova disso são as políticas públicas implementadas para a melhoria da qualidade de vida deste público. A criação do Programa da Agroindústria Familiar do Estado do Rio Grande do Sul, Sabor Gaúcho, na gestão 2000-2004 e do Programa de Aquisição de Alimentos - PAA - são exemplos de políticas públicas que priorizam a agricultura familiar. As políticas públicas além de reconhecer a importância da agricultura familiar e das dinâmicas de desenvolvimento local, respeitam os valores de uma agricultura voltada à diversificação dos sistemas produtivos e do meio ambiente, com seu foco na agroecologia. O Governo do Estado desenvolveu uma série de medidas para facilitar a implantação e a legalização de agroindústrias familiares no Rio Grande do Sul. Para isso, o programa oportunizará aos agricultores familiares linhas de crédito com juros mais baixos; ampliará a participação dos agricultores familiares no PAA e PNAE; serão oferecidos serviços de orientação para regularização sanitária e ambiental com a disponibilização de perfis de agroindústrias, layout de rótulos, entre outros; abrirá novos espaços de comercialização local e apoiará feiras de expressão regional, estadual e nacional. O Estado fez a adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal SISBI/POA. e os municípios serão apoiados na implantação dos serviços de inspeção municipal e sua adesão ao SISBI/POA, através da disponibilização de modelo de lei para criação do SIM e de normas técnicas orientadas à agroindústria familiar. A organização dos agricultores familiares em estruturas associativas e 4

cooperativas será assistida. Serão disponibilizados cursos de qualificação nas áreas de gestão agroindustrial, boas práticas de fabricação, tecnologia de processamento dos alimentos, entre outras e assistência técnica para elaboração de projetos de regularização sanitária e ambiental. Para a Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, esse momento político é o de reafirmar os compromissos com a agricultura familiar do Estado do Rio Grande do Sul, promovendo políticas públicas que respeitem as diversidades locais, a identidade cultural dos agricultores familiares, o meio ambiente, com a adoção de tecnologias limpas e que resultem em geração de renda e na melhoria da qualidade de vida no meio rural. A opção do atual governo pelo fortalecimento da agricultura familiar se fundamenta na sua importância econômica, social, cultural e também, no potencial que ela representa na perspectiva de um desenvolvimento sustentável, economicamente viável e socialmente justo. 3. OBJETIVOS DO PROGRAMA 3.1. OBJETIVO GERAL Possibilitar aos agricultores familiares à agregação de valor a produção primária, melhorando a renda e as condições gerais de vida de suas famílias, bem como, contribuir para o desencadeamento de um processo de desenvolvimento socioeconômico em nível municipal, regional e estadual. 3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apoiar a implantação de agroindústrias familiares em estabelecimentos rurais. Apoiar a legalização de agroindústrias familiares que se encontram na informalidade. Proporcionar a qualificação profissional dos beneficiários do programa. Proporcionar assistência técnica e extensão rural ao público do programa. Apoiar a participação dos agricultores familiares em feiras, eventos e pontos de comercialização. 5

4. PÚBLICO ASSISTIDO PELO PROGRAMA O Programa de Agroindústria assistirá agricultores familiares, assentados da reforma agrária, quilombolas, indígenas e pescadores profissionais artesanais. 5. SERVIÇOS OFERECIDOS PELO PROGRAMA DE AGROINDÚSTRIA FAMILIAR O Programa de Agroindústria oferecerá a seus beneficiários: a) Assistência técnica na elaboração e encaminhamento de projetos financeiros, sanitários e ambientais para implantação e legalização de agroindústrias familiares de origem animal, vegetal e bebidas. b) Financiamento para investimento e capital-de-giro para agroindústrias familiares (PRONAF); c) Material técnico para agricultores familiares e entidades parceiras. d) Qualificação profissional de agricultores familiares; e) Autorização para o uso do selo Sabor Gaúcho, nos produtos agro industrializados pelos agricultores familiares assistidos pelo programa; f) Comercialização dos produtos descritos na Instrução Normativa nº 39/2000 da Receita Pública Estadual, com nota fiscal do produtor, processados artesanalmente por Microprodutor Rurais 1 ; g) Apoio à comercialização dos produtos das agroindústrias familiares em feiras, pontos de venda da agricultura familiar, mercados institucionais e mercados atacadistas e varejistas; 1 Microprodutores Rurais definidos pela Lei Estadual nº 10.045 de 1993, são aqueles que possuem até 4(quatro) módulos rurais, estejam inscritos no Cadastro Geral do Contribuinte do Tesouro do Estado - CGC/TE e que tenham venda anual de até 15.000 Unidades Padrão Fiscal UPF. 6

6. CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA DE AGROINDÚSTRIA FAMILIAR Para cadastrar-se no programa é necessário atender os seguintes requisitos: a) Possuir a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) DAP, conforme Lei nº 11.326/2006; b) Receber acompanhamento da assistência técnica oferecida pelo Programa; c) Regularizar o licenciamento sanitário e ambiental do empreendimento; d) Participar do processo de qualificação nas áreas de legislação, gestão, boas práticas de fabricação e marketing; e) Usar o selo Sabor Gaúcho no rótulo dos produtos; f) Os agricultores devem, preferencialmente, pertencer a organizações de agricultores familiares; g) Quando a agroindústria for composta por grupo de agricultores; a. A organização deverá apresentar no mínimo 70% de seus integrantes com DAP; b. A organização deve realizar gestão participativa e transparente da unidade, com reuniões periódicas de seus membros; c. O grupo deve utilizar pelo menos 70% de matéria prima produzida pelos seus membros; d. A agroindústria deve situar-se nas comunidades rurais onde residam os componentes do grupo, ou próximo a elas; 6.1. CRITÉRIOS PARA COMERCIALIZAÇÃO COM NOTA FISCAL DO PRODUTOR a) Os produtos a serem comercializados devem constar na Instrução Normativa n 39/2000 da receita Pública Estadual b) A agroindústria deve participar do Programa da Agroindústria Familiar do Estado do Rio Grande do Sul; 7

c) O agricultor deve estar enquadrado como Microprodutor Rural 2 nos termos da Lei Estadual nº 10.045/1993. 6.2. CRITÉRIOS PARA USO DO SELO SABOR GAÚCHO Para utilização do Selo Sabor Gaúcho nos produtos da agroindústria familiar é necessário obedecer alguns critérios. O uso do selo é permitido em rótulos e material de divulgação da agroindústria, desde que respeite os critérios estabelecidos. Critérios: I.Ser participante do Programa da Agroindústria Familiar do Estado do Rio Grande do Sul; II. A agroindústria deve estar devidamente registrada no órgão de inspeção sanitária e ambiental competente; III.A agroindústria deve produzir, preferencialmente, produtos agroecológicos, diferenciados, em pequena escala e com controle eficaz dos resíduos poluentes; IV. Atender os critérios de participação no Programa da Agroindústria Familiar. 7. BENEFÍCIOS PARA OS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE AGROINDÚSTRIA FAMILIAR a) Cursos, palestras e seminários nas áreas de legislação, gestão, boas práticas de fabricação e marketing, com as despesas de alimentação, hospedagem e inscrições dos agricultores familiares custeadas pelo Programa da Agroindústria Familiar; b) Projetos financeiros, sanitários e ambientais elaborados pela EMATER/RS; c) Serviços de ATER continuada e gratuita pelo Programa da Agroindústria Familiar. d) Equalização com taxa de juros zerada nas operações de crédito via Banrisul no valor de até R$ 10.000,00 no Pronaf Mais Alimento; 2 Microprodutores Rurais definidos pela Lei Estadual nº 10.045 de 1993, são aqueles que possuem até 4(quatro) módulos rurais, estejam inscritos no Cadastro Geral do Contribuinte do Tesouro do Estado - CGC/TE e que tenham venda anual de até 15.000 Unidades Padrão Fiscal UPF. 8

e) Participação em feiras, eventos, pontos de venda e mercados institucionais direcionados aos agricultores familiares realizados ou apoiados pelo Programa da Agroindústria Familiar; f) Uso do selo Sabor Gaúcho ; g) Comercialização no bloco do produtor para microprodutores rurais. 8. FLUXOGRAMA OPERACIONAL PARA O CADASTRO E A INCLUSÃO NO PROGRAMA DE AGROINDÚSTRIA FAMILIAR 8.1. PRIMEIRA ETAPA: CADASTRO E FLUXO OPERACIONAL NO PROGRAMA DE AGROINDÚSTRIA FAMILIAR O Atestado de Cadastramento é um documento emitido pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo e se constitui no documento exigido pelos órgãos responsáveis pelo licenciamento sanitário e ambiental, ao produtor rural, pessoa física, em substituição ao CNPJ. 8.1.1. Procedimentos administrativos Passos O que Quem Onde 1 Preenchimento da ficha de Técnico da Emater Emater Municipal cadastro (ANEXO I) Municipal 2 Avaliação da viabilidade Comitê Regional Sede Regional SDR técnica. 3 Emissão do número de cadastro (ANEXO II e III) Diretor do DACA DACA/SDR 9

8.1.2. Fluxo operacional 1. Agricultor preenche com o técnico do escritório municipal da Emater, a ficha de cadastro do Programa da Agroindústria Familiar. Documentos a serem enviados; Ficha de Cadastramento no Programa Cópia do RG Cópia do CPF Inscrição Estadual (SEFAZ) Extrato da DAP 2. Técnico do Escritório Municipal da Emater encaminha a ficha de cadastro preenchido para o Assistente Técnico Regional de Agroindústria da Emater. 3. Assistente Técnico Regional de Agroindústria da Emater apresenta a ficha de cadastro, demais documentos e a justificativa na reunião do Comitê Regional de Agroindústria. (Comitê Regional fará Reuniões Ordinárias a cada 15 dias). 4. O Comitê Regional de Agroindústria analisa a viabilidade técnica do projeto. Projetos indeferidos retornam para o agricultor familiar através do Escritório Municipal da Emater, para as devidas adequações. Projetos deferidos são encaminhados pelo Assistente Técnico Regional da Emater, para a área de agroindústria do Escritório Central da Emater. O comitê, através do ATR de Agroindústria comunica o escritório Municipal da Emater para informar o agricultor que os projetos ambiental e sanitário podem ser elaborados. 5. A área de agroindústria do Escritório Central da Emater remete a ficha de cadastro para o Departamento de Agroindústria Familiar, Comercialização e Abastecimento (DACA). 10

6. O DACA emite atestado assinado, com o número de cadastro no Programa da Agroindústria Familiar e encaminha para a área de agroindústria do Escritório Central da Emater. 7. Área de agroindústria do Escritório Central da Emater encaminha para o Assistente Técnico Regional de Agroindústria da Emater. 8. Assistente Técnico Regional de agroindústria da Emater encaminha para o Escritório Municipal da Emater. 9. Técnico do Escritório Municipal da Emater entrega o atestado com o número de cadastro no Programa de Agroindústria Familiar para o agricultor. 8.2. SEGUNDA ETAPA: INCLUSÃO NO PROGRAMA DE AGROINDÚSTRIA FAMILIAR. A inclusão no Programa permite ao beneficiário o acesso aos serviços oferecidos pelo Programa (participação em cursos, eventos de comercialização, uso do selo Sabor Gaúcho e assistência técnica) e comercialização no talão de produtor, para microprodutores rurais. 8.2.1. Procedimentos administrativos: Passos O que Quem Onde 1 Pedido de inclusão no Programa (ANEXO IV) Técnico da Emater Municipal Emater municipal 2 Autorização do uso do selo Sabor Técnico da Emater Gaúcho assinado pelo agricultor - 03 Emater Municipal Municipal vias (ANEXO V) 3 Verificação da documentação ATR de Emater 11

4 Certificado de Inclusão no Programa (ANEXO VI) Agroindústria da Emater Diretor DACA Regional DACA/SDR 8.2.3. Fluxo operacional: 1. Agricultor preenche com o técnico do escritório municipal da Emater, o Ofício, (ANEXO IV) para inclusão no Programa de Agroindústria Familiar. 2. Agricultor preenche com o técnico do Escritório Municipal da Emater o termo de Autorização de uso do Selo Sabor Gaúcho 3 vias. (ANEXO V) Documentos a serem enviados: Ofício Termo de Autorização Cópia do documento de licenciamento sanitário Cópia do documento de licenciamento ambiental Cópia da análise de potabilidade de água 3. Técnico do Escritório Municipal da Emater encaminha os documentos para o Assistente Técnico Regional de Agroindústria da Emater. 4. Assistente Técnico Regional de Agroindústria da Emater envia a documentação para o escritório Central da Emater. 5. Área de Agroindústria do Escritório Central encaminha os documentos para o DACA. 10. O DACA emite o Certificado de Inclusão no Programa e autoriza o Uso do Selo e encaminha para a Área de Agroindústria do Escritório Central da Emater. 12

11. Área de Agroindústria do Escritório Central da Emater encaminha para o Assistente Técnico Regional de Agroindústria da Emater. 12. Assistente Técnico Regional de Agroindústria da Emater encaminha para o escritório municipal da Emater. 13. Técnico do escritório municipal da Emater entrega o Certificado e a autorização do Uso do Selo para o agricultor. 9. GLOSSÁRIO. AGRICULTOR FAMILIAR Definido pela Lei nº 11.326/06; ATER Assistência Técnica e Extensão Rural; CISPOA Coordenadoria de inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal; DACA Departamento de Agroindústria Comercialização e Abastecimento; DAP Declaração de aptidão ao PRONAF; MICROPRODUTORES RURAIS - Definidos pela Lei Estadual nº 10.045 de 1993; PAA Programa de Aquisição de Alimentos; PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar; PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar; SDR Secretaria de Desenvolvimento Rural Pesca e Cooperativismo; SIM Serviço de Inspeção Municipal; SISBI/POA Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal; SUSAF Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte; 13

10. INFORMAÇÕES. www.emater.tche.br Associação Rio-Grandense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER/RS); www.mda.gov.br Ministério do Desenvolvimento Agrário; www.saa.rs.gov.br Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do estado do Rio Grande do Sul; www.sdr.rs.gov.br - Secretaria de Desenvolvimento Rural, pesca e cooperativismo; www.sefaz.rs.gov.br Secretaria da Fazenda estado do Rio Grande do Sul; 14

11. ANEXOS. 11.1. ANEXO I FORMULÁRIO PARA CADASTRAMENTO NO PROGRAMA DE AGROINDÚSTRIA FAMILIAR DADOS DO RESPONSÁVEL Nome CPF RG Órgão Expedidor Naturalidade Data de Nascimento NIS/PIS/PASEP Sexo Estado Civil Masculino União Estável (amasiado (a)) Casado (a) Feminino Divorciado (a) Solteiro (a) Viúvo (a) Outros Inscrição Estadual Razão Social Nome Fantasia Data da Constituição DADOS DA AGROINDÚSTRIA E-mail CNPJ DDD Telefone DDD Telefone DDD Telefone DDD Telefone DDD Telefone DDD Telefone Assistido pela Emater Identificação do tipo de Organização Atividade Sim Associação Agroindústria Formal Não Condomínio Agroindústria Informal Cooperativa Somente Comercialização Agroindústria Individual Outra Tipo de Endereço Rua/Av. Comercial Residencial Endereço Latitude Longitude N⁰ Bairro Município Distrito Distância da cidade mais próxima CEP 15

COMPOSIÇÃO E CONSTITUIÇÃO Organização de Comercialização de Agroindústrias Identificação/Caracterização do Proprietário Agricultura Empresarial Agricultura Familiar* Assentado Agricultura Familiar* Quilombola *Agricultor Familiar é aquele que possui DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf). N⁰ de Agricultores Atendidos pela Agroindústria N⁰ de Funcionários na Agroindústria SITUAÇÃO FINANCEIRA E CAPACIDADE DA AGROINDÚSTRIA Estágio Atual Origem dos Recursos Financiamento Em Construção Financiamento Feaper (CP) Fechada Definitivamente Próprio Pronaf Operando Próprio e Financiamento RS Rural Paralisada Temporariamente Outras Fontes N⁰ de Famílias Participantes Valor Próprio Valor Financiado Agente Financeiro Uso do selo Sabor Gaúcho Nota do Produtor Indicar o(s) tipo(s) de curso(s) SERVIÇOS QUE DESEJA ACESSAR Financiamento Cursos de Formação Processado Sim/Não PRODUTOS PROCESSADOS OU A SEREM PROCESSADOS Produção Atual (Volume) Previsão Futura Produto Ano Mês Semana Dia Ano 1 Ano 2 Ano 3 CULTURA/MATÉRIA-PRIMA Origem do produto: animal, vegetal, sucos e bebidas, Volume Produzido outros. Cultura/Matéria Origem Área/Cabeças Ano Mês Semana Dia Prima 16

EXPERIÊNCIA EM PROCESSAMENTO Alguém do grupo tem experiência com esse tipo de atividade (agroindústria)? Se sim, indicar o número de pessoa. Onde aprenderam Sim Não O grupo já processa coletivamente esse tipo de produto? Sim Não Quanto e onde comercializa INFRAESTRUTURA EXISTENTE O grupo já dispõe de algum tipo de infraestrutura (instalações e/ou equipamentos) para processar o(s) produto(s) em questão? Indicar quais e a capacidade do(s) mesmo(s) Existe disponibilidade de energia elétrica no local Sim Não Possui água no local Sim Não Se sim, possui água, qual a procedência? Poço Fonte Pública Condições das vias de acesso DEMANDA (EM CASO DE PROJETO A SER FINANCIADO) Indicar o volume de recursos demandados pelo grupo (estimativa) e qual a finalidade (construção e/ou reforma, aquisição de equipamentos, etc.). Organização do grupo IMPRESSÕES DO TÉCNICO COM RELAÇÃO Capacidade Gerencial Perspectivas de mercado local e regional para o(s) produto(s) em questão 17

COMERCIALIZAÇÃO Tipo de Agroindústria/Situação Legal da Atividade Agroindústria Produtos de Origem Animal Agroindústria Produtos de Origem Vegetal Agroindústria c/ Licenciamento Ambiental SIF (MAPA) SIV (MAPA) Órgão Municipal SIE Vigilância Sanitária Órgão Estadual SIM Não tem alvará IBAMA Não tem alvará Sem informação Não tem licenciamento Sem informação Não se aplica Sem informação Uso de Código de Barras Uso de Marca Uso de Rótulos Produtos Sim c/ Registro Sim c/ Registro Sim c/ Registro Sim s/ Registro Sim s/ Registro Sim s/ Registro Não Possui Não Possui Não Possui Sem Informação Sem Informação Sem Informação REDE/ FORMA DE ATUAÇÃO Atua junto a uma rede de Agroindústrias e/ou Organização de comercialização Sim Não Citar quais 1) Para cadastramento no Programa de Agroindústria anexar os seguintes documentos: - Cópia do extrato de Declaração de Aptidão ao Pronaf; - Cópia do RG; - Cópia do CPF; - Cópia do n⁰ de inscrição estadual (bloco de produtor). - Negativa da SEFAZ/RS em www.sefaz.rs.gov.br (conferir as atividades cadastradas, em relação à atividade pretendida). 2) Para o uso do Selo Sabor Gaúcho enviar os seguintes documentos: - Cópia do Alvará Sanitário; - Cópia da Licença Ambiental; - Cópia do Laudo de Potabilidade da Água conforme Portaria MS 518/2004. 18

Nome do grupo Tempo de existência do grupo NOME FICHA DE SOLICITAÇÃO DE CADASTRAMENTO NO PROGRAMA DA AGROINDÚSTRIA FAMILIAR Município IDENTIFICAÇÃO DO GRUPO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 *Valor estimado a partir do volume total da produção comercializada, multiplicada pelos respectivos preços recebidos pelos produtores. CPF Data de Nascimento Área (ha) N⁰ de pessoas na família Renda Bruta anual / familiar (R$)* % da renda proveniente da propriedade N⁰ da Inscrição Estadual (nota de produtor) 19

11.2. ANEXO II Pessoa Física ATESTADO DE CADASTRAMENTO PROGRAMA ESTADUAL DE AGROINDÚSTRIA FAMILIAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Atesto para os devidos fins que o estabelecimento agroindustrial, representado por, CPF n, Inscrição Estadual n, situado na localidade, município de processa artesanalmente. O estabelecimento agroindustrial está cadastrado no Programa Estadual de Agroindústria Familiar da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, sob o número. Porto Alegre, de de. (NOME) Diretor Departamento de Agroindústria Familiar, Comercialização e Abastecimento - DACA. Nota 1: O cadastramento não constitui documento para a comercialização com a nota fiscal do produtor. Nota 2: A inclusão no programa só será efetivada após a apresentação dos seguintes documentos. Alvará Sanitário, Licenciamento Ambiental, cópia do Laudo de Potabilidade da Água. 20

11.3. ANEXO III - Associação ou Cooperativa ATESTADO DE CADASTRAMENTO PROGRAMA ESTADUAL DE AGROINDÚSTRIA FAMILIAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Atesto para os devidos fins que o estabelecimento agroindustrial, representado por, CPF n, Inscrição Estadual n, situado na localidade, município de processa artesanalmente.o estabelecimento agroindustrial está cadastrado no Programa Estadual de Agroindústria Familiar da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, sob o número. Relação dos Associados: Nome CPF Inscrição Estadual Porto Alegre, de de. (NOME) Diretor Departamento de Agroindústria Familiar, Comercialização e Abastecimento - DACA. Nota 1: O cadastramento não constitui documento para a comercialização com a nota fiscal do produtor. Nota 2: A inclusão no programa só será efetivada após a apresentação dos seguintes documentos. Alvará Sanitário, Licenciamento Ambiental, cópia do Laudo de Potabilidade da Água. 21

11.3. ANEXO IV Ofício Nº (localidade), de (data) de. Senhor Diretor (a) A (nome da agroindústria), por seu representante legal, (nome) Inscrição Estadual nº (Talão de Produtor), CPF nº vem respeitosamente requerer de V.S.ª, a sua inclusão no Programa de Agroindústria Familiar Sabor Gaúcho, conforme número de cadastro Nº. Atenciosamente, (Assinatura do Representante Legal) Obs. Nota 1: Anexar os seguintes documentos. (Alvará Sanitário, Licenciamento Ambiental, cópia do Laudo de Potabilidade da Água) 22

11.4. ANEXO V AUTORIZAÇÃO DO USO DE MARCA Autorização de Uso de marca que celebram entre si o ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, através da Secretaria do Desenvolvimento Rural, e objetivando o uso da marca Sabor Gaúcho. Como selo de certificação de origem de produtos agroindustriais provenientes de tal estabelecimento. O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, através da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, inscrita no CNPJ sob n 01.977.881/0001-68, com sede na Av. Praia de Belas, n 1768, bairro Praia de Belas, em Porto Alegre, neste ato representada pelo seu titular Ivar Pavan, a seguir denominada AUTORIZANTE e, inscrita no CPF/CNPJ sob n, com sede na, em, neste ato representado por seu representante, Sr.(a), inscrito no CPF sob n, a seguir denominada AUTORIZATÁRIA, atendendo ao que consta no Processo administrativo n firmam a presente Autorização de uso de marca, mediante as seguintes cláusulas e condições: CLÁUSULA PRIMEIRA A AUTORIZANTE outorga á AUTORIZATÁRIA o direito de utilizar gratuitamente a marca mista nominativa/figurativa Sabor Gaúcho conforme especificação contidas no Anexo Único a este instrumento, pelo prazo e condições aqui estipuladas, como selo de certificação de origem dos produtos agroindustriais a seguir especificados, com origem em seu estabelecimento: CLÁUSULA SEGUNDA A AUTORIZATÁRIA se compromete a manter todos os requisitos exigidos para a presente Autorização, conforme Resolução n 004, de 02 de abril de 2002, do Secretário da Agricultura e Abastecimento, publicada no DOE de 10/04/2002, bem como as condições técnicas e higiênico-sanitárias estabelecidas pela legislação aplicável a industrialização e comercialização dos produtos que exigirão a marca Sabor Gaúcho como Selo de Certificação de Origem mencionado na Cláusula Primeira. CLÁUSULA TERCEIRA 23

A AUTORIZATÁRIA poderá reproduzir a marca Sabor Gaúcho conforme a padronização contida no Anexo Único a este instrumento, em rótulos de identificação e demais materiais de divulgação dos produtos arrolados na Cláusula Primeira. CLÁUSULA QUARTA A presente AUTORIZAÇÃO DE USO DE MARCA terá vigência a partir de sua assinatura até, podendo ser prorrogada de comum acordo entre as partes, mediante termo aditivo. CLÁUSULA QUINTA A AUTORIZANTE poderá, a qualquer tempo, independentemente de notificação judicial ou extrajudicial, revogar a presente Autorização, sem que caiba á AUTORIZATÁRIA direito á qualquer indenização. CLÁUSULA SEXTA O não cumprimento pela AUTORIZATÁRIA de qualquer disposição deste instrumento implicará na imediata revogação da presente Autorização, sem prejuízo de sua responsabilização por eventual utilização indevida do selo Sabor Gaúcho. CLÁUSULA SÉTIMA A AUTORIZATÁRIA é a única e exclusiva responsável por eventuais prejuízos causados a terceiros pela industrialização e comercialização ou pelo consumo dos produtos certificados na forma da Cláusula Primeira. CLÁUSULA OITAVA Fica ressalvado Á AUTORIZANTE, a qualquer tempo, o direito de inspecionar a industrialização dos produtos e a utilização da marca objeto deste instrumento, a fim de verificar a correta observância das Cláusulas deste instrumento. CLÁUSULA NONA A AUTORIZATÁRIA não poderá sub-autorizar o uso da Marca Sabor Gaúcho. CLÁUSULA DÉCIMA A AUTORIZATÁRIA informará imediatamente a que tiver noticia a AUTORIZANTE, o uso indevido da marca Sabor Gaúcho por terceiros. CLÁUSULA DÉCIMA-PRIMEIRA A presente AUTORIZAÇÃO DE USO ficará automaticamente rescindida em caso de falência ou insolvência Civil, extinção a qualquer titulo ou dissolução da AUTORIZATÁRIA. CLÁUSULA DÉCIMA-SEGUNDA 24

A AUTORIZATÁRIA fica responsável, igualmente, pelos registros e inscrições perante os órgãos públicos estaduais e municipais, necessários ao desenvolvimento de sua atividade, inclusive por tributos que incidam ou vierem à sobre ela incidir. CLÁUSULA DÉCIMA-TERCEIRA Fica eleito o foro da Comarca de Porto Alegre/RS, para dirimir as eventuais questões oriundas deste instrumento não resolvidas administrativamente. E, por estarem de acordo, firmam a presente Autorização de Uso, em três (03) vias de igual teor e forma, juntamente com as testemunhas do presente ato. Porto Alegre, de de. (NOME) Secretário de Desenvolvimento Rural Pesca e Cooperativismo AUTORIZANTE TESTEMUNHAS (NOME) AUTORIZATÁRIA 1- NOME: CPF: 2- NOME: CPF: 25

11.5. ANEXO VI CERTIFICADO Declaramos para os devidos fins que Insc. Estadual nº, localizada no município de está incluída no Programa de Agroindústria Familiar Sabor Gaúcho. RICARDO EDSON FRITSCH DIRETOR Departamento de Agroindústria Familiar, Comercialização e Abastecimento DACA. 26