RESOLUÇÃO TRE Nº 965, DE 08 DE ABRIL DE 2014. Regulamenta o Programa de Serviço Voluntário no âmbito dos Cartórios Eleitorais de Minas Gerais.



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Transcrição:

RESOLUÇÃO TRE Nº 965, DE 08 DE ABRIL DE 2014 Regulamenta o Programa de Serviço Voluntário no âmbito dos Cartórios Eleitorais de Minas Gerais. O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO o disposto na Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998; CONSIDERANDO o interesse em estimular a prática do trabalho voluntário no âmbito dos Cartórios Eleitorais do Estado de Minas Gerais, RESOLVE: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 1º Fica regulamentado, nos termos desta resolução, o Programa de Serviço Voluntário no âmbito dos Cartórios Eleitorais da circunscrição do Estado de Minas Gerais. Art. 2º Para os efeitos desta resolução, compreende serviço voluntário a atividade prestada de forma espontânea, por pessoa física, à Justiça Eleitoral de Minas Gerais, sem que haja remuneração ou qualquer outro tipo de indenização, auxílio ou benefício. 1º O serviço voluntário não gera vínculo empregatício e nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária, tributária ou afim. 2º O prestador de serviço de que trata o caput deste artigo será denominado voluntário. Art. 3º O serviço voluntário será prestado mediante acordo consubstanciado em Termo de Adesão ao Serviço Voluntário TASV, nos termos do Anexo IV desta resolução, firmado entre o voluntário e o TRE MG, sendo este representado pelo respectivo Juiz Eleitoral. Parágrafo único. O voluntário somente poderá iniciar suas atividades depois de assinado o TASV. Art. 4º O voluntário terá uma pasta individual arquivada na Secretaria de Gestão de Pessoas deste Tribunal, na qual constarão seu requerimento de inscrição, sua ficha cadastral nos termos do Anexo II desta resolução, o TASV e demais documentos pertinentes encaminhados pelo Juízo Eleitoral. CAPÍTULO II INSCRIÇÃO, SELEÇÃO E ACOMPANHAMENTO Art. 5º Caberá ao Juiz Eleitoral divulgar a abertura de inscrição para o serviço voluntário no âmbito de sua jurisdição, com o auxílio da Secretaria de Gestão de Pessoas deste Tribunal. Art. 6º Será permitida a prestação de serviço voluntário somente a cidadãos maiores de dezoito anos que possuem, no mínimo, ensino médio completo, inclusive aposentados, ex-magistrados ou exauxiliares eleitorais.

1º Fica vedada a inscrição de bacharéis em Direito que advoguem no âmbito da Justiça Eleitoral e/ou exerçam atividades laborais em escritório ou sociedade de advogados atuantes em qualquer juízo da circunscrição de Minas Gerais. 2º O cidadão interessado deverá subscrever declaração nos termos do Anexo III desta resolução, em que ateste: I - não se enquadrar na situação prevista no 1º deste artigo; II não ser titular de cargo efetivo ou ocupante de cargo ou função comissionada em qualquer esfera da Administração Pública direta, autárquica ou fundacional; III não possuir parentesco em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, com candidato ou ocupante de cargo eletivo, na circunscrição do respectivo cartório eleitoral. Art. 7º A inscrição deverá ser requerida ao Juiz Eleitoral, mediante preenchimento do formulário constante do Anexo I desta resolução e apresentação dos seguintes documentos: I - cópia da carteira de identidade, do Cadastro de Pessoa Física CPF e do comprovante de residência; II - currículo; III - documento que comprove o grau de escolaridade; IV - certidões negativas de crime eleitoral e de não filiação político-partidária; V declarações previstas no 2º do art. 6º desta resolução. Parágrafo único. O Juiz Eleitoral poderá convocar os inscritos ou parte deles para entrevistas pessoais. Art. 8º Caberá ao Juiz Eleitoral indicar um servidor do Quadro de Pessoal do Tribunal, lotado no Cartório Eleitoral, para supervisionar as atividades realizadas pelo voluntário. Parágrafo único. Caberá ao Chefe de Cartório exercer o controle mensal da freqüência dos voluntários, que será registrada em sistema próprio informatizado. CAPÍTULO III LOCAL, HORÁRIO, PRAZO E CONDIÇÕES DO SERVIÇO VOLUNTÁRIO Art. 9º A atividade do voluntário será exercida nas condições, nos horários e no local estabelecidos no Termo de Adesão ao Serviço Voluntário. 1º O voluntário não poderá realizar operação de alistamento eleitoral, transferência, revisão e emissão de segunda via do título eleitoral, bem como atualização da situação eleitoral. 2º O voluntário não poderá realizar operações no sistema de filiação partidária. 3º Poderá o Juiz Eleitoral, em caráter excepcional, e mediante concordância do voluntário, solicitar a prestação do serviço em local diverso do estabelecido no Termo de Adesão. Art. 10. A carga horária do voluntário observará o horário de funcionamento do Cartório Eleitoral onde se realizará o serviço, perfazendo o máximo de trinta horas semanais. Art. 11. O prazo de duração do serviço voluntário será estabelecido no TASV, podendo ser prorrogado automaticamente, a critério das partes. Art. 12. O Juiz Eleitoral e o voluntário se reservam o direito de rescindir o Termo de Adesão ao Serviço Voluntário a qualquer tempo, por meio do Termo de Desligamento a que se refere o Anexo V desta resolução. CAPÍTULO IV DIREITOS E RESPONSABILIDADES Art. 13. O voluntário receberá crachá de identificação individual emitido pela Seção de Segurança do Tribunal. Parágrafo único. O acesso às instalações do TRE MG, bem como o uso de bens, serviços e sistemas necessários ou convenientes no desenvolvimento das atividades previstas no TASV somente serão permitidos ao voluntário que detenha a identificação de que trata o caput deste artigo.

Art. 14. O voluntário fará jus à cobertura de seguro de acidentes do trabalho, cujo pagamento do prêmio será de responsabilidade do TRE MG. Art. 15. O voluntário responderá civil e criminalmente pelas faltas cometidas no exercício de suas atribuições. Art. 16. São deveres do voluntário: I trabalhar de forma integrada e coordenada com a Justiça Eleitoral de Minas Gerais; II cumprir a carga horária ajustada no Termo de Adesão ao Serviço Voluntário; III manter os assuntos confidenciais do Cartório Eleitoral em absoluto sigilo; IV zelar pela área destinada à execução de suas tarefas e pelos bens públicos postos à sua disposição; V respeitar todas as condições, normas e princípios disciplinares estabelecidos nesta resolução e no âmbito da Justiça Eleitoral de Minas Gerais; VI acolher de forma receptiva a coordenação e a supervisão de seu trabalho; VII devolver o crachá de identificação individual de que trata o art. 13 desta resolução no momento de seu desligamento da Justiça Eleitoral, mediante Termo a ser colhido pelo Juiz Eleitoral nos termos do Anexo V desta resolução. CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 17. O número de voluntários será definido pelo Juiz Eleitoral, observada a dotação orçamentária relativa à cobertura do seguro de acidentes de trabalho, bem como a estrutura física da serventia. Art. 18. Fica vedada a exigência ou a permissão do trabalho voluntário em número de horas superior ao estipulado no art.10 desta resolução, sob pena de responsabilidade de quem o autorizou. Art. 19. Serão expedidas duas vias do Certificado de Conclusão do trabalho voluntário pela Secretaria de Gestão de Pessoas deste Tribunal, contendo o local de trabalho, o período e a carga horária cumprida pelo voluntário, sendo que a primeira delas será destinada ao voluntário e a outra à pasta individual a que se refere o art. 4º desta resolução. Art. 20. Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria-Geral, que os submeterá, se necessário, à consideração da Presidência do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais. Art. 21. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. Sala das Sessões, em 08 de abril de 2014. Des. GERALDO AUGUSTO DE ALMEIDA, Presidente em substituição - Des. PAULO CÉZAR DIAS, Vice-Presidente em substituição - Juiz MAURÍCIO PINTO FERREIRA - Juíza ALICE DE SOUZA BIRCHAL - Juiz ALBERTO DINIZ Juíza MARIA EDNA FAGUNDES VELOSO - Juiz WLADIMIR RODRIGUES DIAS. Estive presente: Dr. EDUARDO MORATO FONSECA, Procurador Regional Eleitoral. Publicada no DJE/TRE-MG, de 14/04/2014, pág. 08.

ANEXO I (a que se refere o art. 7º da Resolução TRE-MG nº 965, de 08 de abril de 2014) Exmo. Sr. Juiz Eleitoral: REQUERIMENTO DE INSCRIÇÃO, brasileiro (a), (estado civil), portador da Carteira de Identidade n. e do CPF n., residente na n., ap., Município de, telefone, e-mail, vem requerer a Vossa Excelência sua inscrição como voluntário a fim de poder prestar serviços junto ao Cartório Eleitoral da. Na oportunidade, junta os documentos previstos no art. 7º da Resolução TRE-MG nº /2014 e declara estar ciente e de acordo com o fato de que o serviço voluntário será realizado de forma espontânea, sem recebimento de contraprestação financeira ou qualquer outro tipo de indenização, não gerando vínculo de emprego com a Justiça Eleitoral, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária, tributária ou afim. Finalmente, esclarece a Vossa Excelência, em face do contido no art. 9º da Resolução TRE-MG nº /2014, que pretende exercer suas atividades junto à (ao), horas por dia, dias por semana. Nestes termos, Pede deferimento., de de 20

ANEXO II (a que se refere o art. 4º da Resolução TRE-MG nº 965, de 08 de abril de 2014) FOTO FICHA CADASTRAL DE VOLUNTÁRIO Dados Pessoais Nome: Nacionalidade: Estado Civil: RG: CPF: Título de Eleitor: Endereço Residencial: Cidade: Estado: CEP: Telefone: Email: Grau de instrução: Lotação: Signatário: Data: / / Hora: ADVERTÊNCIA: A omissão ou a prestação de declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita tipifica crime contra fé pública, nos termos do art. 299 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7/12/40, Código Penal Brasileiro.

ANEXO III (a que se refere o art. 6º da Resolução TRE-MG nº 965, de 08 de abril de 2014) DECLARAÇÃO, DECLARO, em cumprimento ao art. 6º da Res. TRE-MG nº 965/2014 e sob as penas da lei, que não advogo no âmbito da Justiça Eleitoral e/ou exerço atividades laborais em escritório ou sociedade de advogados atuante em qualquer juízo da circunscrição de Minas Gerais. Declaro, ainda, que não sou titular de cargo efetivo ou ocupante de cargo ou função comissionada em qualquer esfera da Administração Pública direta, autárquica ou fundacional; Declaro, por fim, não possuir parentesco em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, com candidato ou ocupante de cargo eletivo, na circunscrição do Cartório da ª Zona Eleitoral., de de 20. ADVERTÊNCIA: A omissão ou a prestação de declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita tipifica crime contra fé pública, nos termos do art. 299 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7/12/40, Código Penal Brasileiro: Art. 299 _ Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre o fato juridicamente relevante. Pena _ reclusão, de 1 a 5 anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de 1 a 3 anos e multa, se o documento é particular. Parágrafo único _ Se o agente é funcionário público e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento ou registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte. ATENÇÃO: É de exclusiva responsabilidade do voluntário a apresentação de nova declaração ao Juízo Eleitoral em caso de qualquer alteração superveniente das circunstâncias neste documento declaradas.

ANEXO IV (a que se refere o art. 3º da Resolução TRE-MG nº 965, de 08 de abril de 2014) TERMO DE ADESÃO AO SERVIÇO VOLUNTÁRIO O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MINAS GERAIS, inscrito no CNPJ sob o nº 059407400001-21, sediado nesta cidade, na nº, neste ato representado pelo Juiz Eleitoral da, que ao final assina, e, brasileiro (a), estado civil, portador (a) do CPF e Documento de Identidade nº, residente na cidade de, na, nº, complemento, prestador (a) de serviço Voluntário, a seguir denominado VOLUNTÁRIO, resolvem, nos termos da Lei Federal nº 9.608/1998 e das normas previstas na Resolução TREMG nº XXXX/2014, celebrar o presente termo de adesão para o desempenho de serviço Voluntário, conforme estabelecido nas seguintes cláusulas. CLÁUSULA PRIMEIRA Pelo presente termo, o voluntário prestará, no âmbito da Justiça Eleitoral de Minas Gerais, junto ao Cartório Eleitoral da, a título de trabalho voluntário, as seguintes atividades: (as atividades devem ser bem discriminadas e delimitadas, juntamente com a indicação da unidade desta prestação), com as vedações contidas nos parágrafos do art. 9º da Resolução TRE-MG nº XXXX/2014. CLÁUSULA SEGUNDA Poderá o voluntário ser aproveitado em outras atividades do TRE-MG durante a vigência deste instrumento particular, mediante seu consentimento e desde as atividades sejam compatíveis com aquelas mencionadas na cláusula primeira deste termo, vedado expressamente o exercício das atividades referidas nos parágrafos do art. 9º da Resolução TREMG nº XXXX/2014. CLÁUSULA TERCEIRA O serviço voluntário será realizado de forma espontânea, sem recebimento de contraprestação financeira ou qualquer outro tipo de indenização, não gerando o vínculo de emprego com a Justiça Eleitoral, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária, tributária ou afim. Esse serviço é incompatível com a realização de estágio em escritório ou sociedade de advogados atuante em qualquer juízo. O serviço voluntário impossibilita a filiação partidária. CLÁUSULA QUARTA O serviço voluntário terá início em / / com termo em / /, ficando prorrogado automaticamente, a critério das partes. Parágrafo único. A prorrogação ficará a critério das partes, mediante comunicação ao Juiz Eleitoral, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

CLÁUSULA QUINTA As atividades do voluntário serão cumpridas nos seguintes dias e horários Parágrafo único. Os dias e horários acima estabelecidos de pleno acordo entre as partes poderão ser revistos e alterados a qualquer momento, por iniciativa de qualquer uma das partes, desde que conte com o expresso consentimento da outra. CLÁUSULA SEXTA Além das atribuições e responsabilidades previstas no presente termo, é obrigação da unidade de lotação assegurar ao voluntário condições adequadas ao desenvolvimento de suas atividades, permitindo-lhe o uso de suas instalações, bens e serviços necessários para o desenvolvimento das atividades previstas neste termo. CLÁUSULA SÉTIMA Fica a Secretaria de Gestão de Pessoas responsável por expedir certificado de serviço voluntário após a sua conclusão. CLÁUSULA OITAVA Além das atribuições e responsabilidades previstas no presente termo, são obrigações do voluntário: 8.1. Cumprir, fielmente, a programação do trabalho voluntário, comunicando ao supervisor qualquer evento que impossibilite a continuação de suas atividades. 8.2. Atender às normas internas do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, principalmente às relativas ao serviço voluntário, que declara expressamente conhecer, exercendo suas atividades com zelo, exação, pontualidade e assiduidade. 8.3. Acolher de forma receptiva a coordenação e a supervisão do seu trabalho. 8.4. Trabalhar de forma integrada e coordenada com a instituição e manter os assuntos confidenciais em absoluto sigilo. 8.5. Responsabilizar-se por perdas e danos que comprovadamente vierem a causar a bens da unidade de lotação em decorrência de inobservância das normas internas ou de dispositivos deste termo. 8.6. Devolver o crachá de identificação individual no momento de seu desligamento da Justiça Eleitoral, mediante termo a ser colhido pelo Juiz Eleitoral. CLÁUSULA NONA As partes elegem o foro da Justiça Federal da Subseção Judiciária de Belo Horizonte, com expressa renúncia de outro, por mais privilegiado que seja, para dirimir qualquer questão emergente do presente termo. E, por estarem justos e compromissados, lavrou-se o presente termo em 3 (três) vias de igual teor e forma, todas assinadas pelas partes, depois de lido, conferido e achado conforme em todos os seus termos.

, de de 20. Voluntário Juiz Eleitoral da Zona Testemunha

ANEXO V (a que se referem o art. 12 e o inciso VII do art. 16 da Resolução TRE-MG nº 965, de 08 de abril de 2014) TERMO DE DESLIGAMENTO NOME: Identidade: CPF:, voluntário do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Minas Gerais, lotado no (a) Zona Eleitoral, a partir desta data, deixa de prestar serviço voluntário ( ) a pedido / ( ) no interesse da Administração. Motivo: Ficam, desta maneira, encerrados os efeitos jurídicos do Termo de Adesão ao Serviço Voluntário assinado em / /20. Na oportunidade, declaramos que foi recolhido o crachá individual fornecido ao voluntário pelo TRE- MG., de de 20. Voluntário Juiz Eleitoral