RESOLUÇÃO Nº 11, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2016. O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das suas atribuições legais e regimentais,



Documentos relacionados
CORREGEDORIA-GERAL PROVIMENTO Nº 09 DE 12 DE ABRIL DE O Corregedor-Geral da Justiça Federal da 2 a Região, no uso de suas atribuições legais, e

RESOLUÇÃO Nº 02/2012

RESOLUÇÃO N. 114/2013/TCE-RO

RESOLUÇÃO Nº 16, DE 28 DE JULHO DE O PLENO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das suas atribuições legais e regimentais,

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROVIMENTO N. 23/2015-CM

RESOLUÇÃO/PRESI DE 07 DE DEZEMBRO DE 2009.

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. RESOLUÇÃO Nº 36, DE 6 DE ABRIL DE 2009 (Alterada pela Resolução nº 51, de 09 de março de 2010)

sem necessidade de transcrição. quando for de sua preferência pessoal

RESOLUÇÃO N 344, DE 25 DE MAIO DE 2007

Institui o Diário da Justiça Eletrônico.

ATO NORMATIVO Nº 159, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2014.

PORTARIA Nº 79, 26 DE maio DE 2015

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROVIMENTO N. 26/2014/CM

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

RESOLUÇÃO N.º 202/2016

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 110, DE 21 DE JULHO DE 2010

RESOLUÇÃO Nº 16, DE 15 DE MARÇO DE O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das suas atribuições legais e regimentais,

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. (Alterada pelas Resoluções nº 65/2011 e 98/2013) RESOLUÇÃO Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 2007.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 TCE-TO de 07 de março de Dispõe sobre o processo eletrônico no âmbito do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins.

RECOMENDAÇÃO Nº 06/2015. A Corregedora-Geral da Justiça, Desembargadora Regina Ferrari, no uso das atribuições legais e regimentais,

Conselho da Justiça Federal

RESOLUÇÃO N. 135/2013/TCE-RO

PORTARIA Nº 2.662, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2014

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº RJ-PGD-2009/00054 de 18 de junho de 2009

TRIBUNAL DE JUSTIÇA TRIBUNAL DO PLENO RESOLUÇÃO Nº 11, DE 28 DE MAIO DE DJe-CE de 31/05/2010 (nº 99, pág. 9)

Superior Tribunal de Justiça

Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 07 DE 30/05/2014 (DJE 04/06/2014)

PODER JUDICIÁRIO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL DE OSASCO 30ª SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA PORTARIA N.º 27/2006 JEF-OSASCO

Estado do Piauí Tribunal de Contas

JUSTIÇA MILITAR. ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA

ATO-CGDP N o 001, DE 24 DE FEVEREIRO DE PUBLICADA NO DIÁRIO Nº DE 02 DE MARÇO DE 2015.

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO BIBLIOTECA

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 301/CDEP.SEGPES.GDGSET.GP, DE 24 DE JUNHO DE 2016

PROVIMENTO Nº 38/2012. O Corregedor-Geral da Justiça do Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO o disposto na Lei Federal nº 9.608/98, que dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências;

AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 351, DE 16 DE JUNHO DE 2014

PROVIMENTO CONJUNTO Nº 27/2013 (Alterado pelo Provimento Conjunto nº 38/2014)

PROVIMENTO CONJUNTO Nº 06/2015-MP/PGJ/CGMP

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROVIMENTO N. 30/2013/CM

RESOLUÇÃO N INSTRUÇÃO N CLASSE 19 - BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL.

Dispõe sobre o realinhamento administrativo do Tribunal Regional Federal da Primeira Região e dá outras providências.

Ato nº 99/GP/TRT 19ª, de 16 de junho de 2015.

PODER EXECUTIVO. Publicado no D.O de DECRETO Nº DE 12 DE FEVEREIRO DE 2010

RESOLUÇÃO Nº 8/2008. O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas

DECRETO Nº 353 DE 25 DE MARÇO DE 2014

Portaria nº 335, de 30 de maio de 2006 D.O.U de 31/05/2006

CONSELHO SUPERIOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO PROCESSO Nº

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB) CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSU)

DIREÇÃO DO FORO DA COMARCA DE BELO HORIZONTE PORTARIA N 001/2012

ATO Nº 383/2011. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO N. 132/2013/TCE-RO

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

RESOLUÇÃO CRCRJ Nº 439/2014

Art. 2º O horário de funcionamento da AGU, de segunda a sexta feira, é de 07:00 horas às 20:00 horas, ininterruptamente.

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RORAIMA AMAZÔNIA: PATRIMÔNIO DOS BRASILEIROS SECRETARIA LEGISLATIVA

JUSTIÇA DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO. RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA nº 24/2009

RESOLUÇÃO N.º 148/2015

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 119, DE 1º DE MARÇO DE 2011

PORTARIA TRT 18ª GP/DG/SCJ Nº 001/2013 O DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA DÉCIMA OITAVA REGIÃO, no uso de suas

RESOLUÇÃO Nº 273, de

Conselho da Justiça Federal

Gabinete da Presidência Praça Marechal Deodoro, 319, Centro CEP.: , Maceió-AL FONE:(82) PRESIDENCIA@TJ.AL.GOV.

PORTARIA Nº 910, DE 7 DE ABRIL DE 2015.

PROVIMENTO Nº 148, DE 16 DE ABRIL DE (Ver Provimento n. 70, de DJMS, de )

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS INSTRUÇÃO SUSEP N.º 79, DE 28 DE MARÇO DE 2016.

ACESSO AO SISTEMA Por certificado digital Exceção - Ato urgente

ORDEM DE SERVIÇO Nº 11/99

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO Corregedoria-Geral da Advocacia da União ANEXO MODELOS DE ATOS E DOCUMENTOS

RESOLUÇÃO Nº 425/2003 (Revogada pela Resolução nº 522/2007)

RESOLUÇÃO Nº 12/2012

Lei nº (DOE Data 23 de janeiro de 2012) A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte lei:

MANUAL DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA MNPJ

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

DECRETO Nº 1.565, DE 26 DE MARÇO DE 2009

egrégio Conselho da Magistratura a aplicação da pena, nos termos da Lei Estadual 4.930/ A aplicação das penalidades de advertência e

LEI Nº 9.038, DE 14 DE JANEIRO DE O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Nota informativa CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - alterações

ATO NORMATIVO Nº 110, DE 5 DE DEZEMBRO DE O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais,

O Presidente da 76ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais, no uso de suas atribuições legais, e

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

DELIBERAÇÃO CONSUNI Nº 041/2014

PREFEITURA MUNICIPAL DE OURO BRANCO ESTADO DE MINAS GERAIS Procuradoria Geral DECRETO Nº 6.487, DE 27 DE OUTUBRO DE 2011.

RESOLUÇÃO N.º 16, DE 23 DE ABRIL DE 2014.

PROJETOS DA ADMINISTRAÇÃO PARA O BIÊNIO 2008/2009

<&0?24}66n& t.yyac 09itzca!& Xeatôpa>

ROSANA MARTINELLI, PREFEITA MUNICIPAL DE SINOP, ESTADO DE MATO GROSSO, EM EXERCÍCIO, no uso de suas atribuições legais; D E C R E T A:

Publicado no DOU de 14 de julho de 2011 Seção 1 pág. 4 GABINETE DA MINISTRA PORTARIA Nº 60, DE 13 DE JULHO DE 2011

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA E DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES INICIAIS

RESOLUÇÃO Nº 043/2009-TJ, DE 04 DE SETEMBRO DE 2009.

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuições legais,

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROVIMENTO N. 2/2014/CM

Edital 01/ a.1) a.2) a.3) a.4) a.5) a.6) a.7)

Transcrição:

RESOLUÇÃO Nº 11, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2016. DISPÕE SOBRE A UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE VIDEOCONFERÊNCIA PARA REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS NO ÂMBITO DO PODER JUDICIÁRIO DE ALAGOAS. O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO a necessidade de efetivar o direito à razoável duração do processo previsto no art. 5º, inciso LXXVIII, da Constituição Federal; CONSIDERANDO o princípio da identidade física do juiz, consagrado pelo art. 399, 2º, do CPP; CONSIDERANDO o disposto no art. 222, 3º, CPP, possibilita a inquirição de testemunhas para a instrução do processo por meio de videoconferência, bem como a possibilidade de adoção de técnica análoga para os interrogatórios de réus soltos, em casos excepcionais; CONSIDERANDO o disposto no art. 185, 2º, do CPP, que permite o interrogatório de réus presos por videoconferência; CONSIDERANDO a Resolução nº 105 do CNJ, de 6 de abril de 2010, que dispõe sobre a documentação dos depoimentos por meio do sistema audiovisual e a realização de interrogatório e inquirição de testemunhas por videoconferência; CONSIDERANDO a Resolução nº 3 do TJAL, de 24 de março de 2015, que instituiu o Plano Estratégico do Poder Judiciário de Alagoas para o período 2015-2020; CONSIDERANDO o benefício para a jurisdição criminal com a redução de tempo de tramitação dos processos, qualidade da instrução e do julgamento com a imediação e concentração da produção da prova oral; CONSIDERANDO o contido nos autos do Processo Administrativo TJAL nº 00131-6.2016.001; CONSIDERANDO, finalmente, e o que decidiu o Plenário de Justiça, em sessão realizada nesta data, RESOLVE:

Art. 1º Disciplinar a utilização do sistema de videoconferência para realização de audiências no âmbito do Poder Judiciário de Alagoas. Art. 2º Todas as unidades judiciárias que carecerem da utilização do sistema de videoconferência, de acordo com a disponibilidade de recursos, serão dotadas dos equipamentos necessários. Parágrafo único. O Tribunal de Justiça poderá celebrar convênio com órgãos externos para integração destes ao sistema de realização de audiências por videoconferência. Art. 3º De regra, o interrogatório, ainda que de réu preso, deverá ser feito pela forma presencial, salvo decisão devidamente fundamentada, nas hipóteses do art. 185, 2º, incisos I, II, III e IV, do Código de Processo Penal. Art. 4º Na hipótese em que o acusado, estando solto, quiser prestar o interrogatório, mas haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal, o ato deverá, se possível, para fins de preservação da identidade física do juiz, ser realizado pelo sistema de videoconferência, mediante a expedição de carta precatória. Parágrafo único. Não deve ser expedida carta precatória para o interrogatório do acusado pelo juízo deprecado, salvo no caso do caput. Art. 5º O interrogatório por videoconferência deverá ser prestado na audiência una realizada no juízo deprecante, adotado, no que couber, o disposto nesta resolução para a inquirição de testemunha, asseguradas ao acusado as seguintes garantias: I direito de assistir, pelo sistema de videoconferência, a audiência una realizada no juízo deprecante; II direito de presença de seu advogado ou de defensor na sala onde for prestado o seu interrogatório; III direito da presença de seu advogado ou de defensor na sala onde for realizada a audiência una de instrução e julgamento; IV direito de entrevista prévia e reservada com o seu defensor, o que compreende o acesso a canais telefônicos reservados para comunicação entre o defensor ou advogado que esteja no presídio ou no local do interrogatório e o defensor ou advogado presente na sala de audiência do Fórum, e entre este e o preso. 1º Antes do interrogatório por videoconferência, o preso poderá acompanhar, pelo mesmo sistema tecnológico, a realização de todos os atos da audiência única de instrução e julgamento de que tratam os arts. 400, 411 e 531 do Código de Processo Penal. 2º Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência.

3º O Ministério Público e o defensor do réu deverão ser cientificados de que a audiência se realizará em ambiente de audiência por videoconferência. 4º O advogado constituído ou o Defensor Público acompanhará o depoimento do preso, sendo facultado participar da audiência no Fórum ou no estabelecimento prisional. 5º A direção do interrogatório realizado por sistema de videoconferência será do juiz deprecante. Art. 6º Nas audiências realizadas no Fórum e não se tratando de segredo de justiça, o magistrado poderá permitir a presença do público ou de familiares do réu preso. Art. 7º Quando a testemunha arrolada não residir na sede do juízo em que tramita o processo, deve-se dar preferência, em decorrência do princípio da identidade física do juiz, à expedição da carta precatória para a inquirição pelo sistema de videoconferência. 1º O testemunho por videoconferência deve ser prestado na audiência una realizada no juízo deprecante, observada a ordem estabelecida no art. 400, caput, do Código de Processo Penal. 2º A direção da inquirição de testemunha realizada por sistema de videoconferência será do juiz deprecante. 3º A carta precatória deverá conter: I a data, hora e local de realização da audiência una no juízo deprecante; II a solicitação para que a testemunha seja ouvida durante a audiência realizada no juízo deprecante; III a ressalva de que, não sendo possível o cumprimento da carta precatória pelo sistema de videoconferência, que o juiz deprecado proceda à inquirição da testemunha em data anterior à designada para realização, no juízo deprecante, da audiência una. Art. 8º Incumbe à Diretoria Adjunta de Tecnologia de Informação DIATI a implantação do sistema de audiência por videoconferência, que também ficará encarregada de: I ministrar treinamento do sistema de audiência por videoconferência; II efetuar estudos para melhorias e aprimoramento contínuo do sistema de videoconferência, inclusive sugerindo manutenção e aquisições de equipamentos de captação de som e imagem; III realizar a manutenção do sistema e criar políticas de armazenamento das audiências realizadas por videoconferência.

Art. 9º Os depoimentos documentados por meio audiovisual não precisam de transcrição. 1º O magistrado, quando for de sua preferência pessoal, poderá determinar que os servidores que estão afetos a seu gabinete ou secretaria procedam à degravação, observando, nesse caso, as recomendações médicas quanto à prestação do serviço. 2º A anexação do registro audiovisual ao sistema judicial eletrônico é de responsabilidade da secretaria do juízo processante. Art. 10 Incumbe à secretaria do juízo processante a expedição de mandados de citação e intimação. Art. 11 Incumbe à secretaria do juízo processante a requisição da apresentação de presos na sala de videoconferência, bem como a requisição de aparato de segurança. Art. 12 Compete à Corregedoria-Geral da Justiça de Alagoas editar normas complementares à presente resolução. Art. 13 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas todas as disposições em contrário. Desembargador WASHINGTON LUIZ DAMASCENO FREITAS PRESIDENTE Desembargador SEBASTIÃO COSTA FILHO Desembargador JOSÉ CARLOS MALTA MARQUES Desembargador PEDRO AUGUSTO MENDONÇA DE ARAÚJO Desembargador ALCIDES GUSMÃO DA SILVA Desembargador TUTMÉS AIRAN DE ALBUQUERQUE MELO Desembargador KLEVER RÊGO LOUREIRO Desembargador PAULO BARROS DA SILVA LIMA

Desembargador FERNANDO TOURINHO DE OMENA SOUZA Desembargador DOMINGOS DE ARAÚJO LIMA NETO