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Transcrição:

Informe Epidemiológico EBOLA N O 12 Atualizado em 21-10-2014, às 13h Situação Atual Os países com casos de Doença pelo Vírus Ebola (DVE) são classificados em duas categorias: 1- es com transmissão intensa e disseminada (tabela 1) e 2- países com casos importados e/ou transmissão localizada (tabela 2). As definições de caso de DVE encontram-se na tabela 3. Até 14 de outubro de 2014, segundo dados da OMS, o número acumulado de casos atribuídos a DVE era de 9216 casos e 4555 óbitos nos sete países acometidos pelo Ebola: Guiné, Libéria e Serra Leoa (transmissão intensa e disseminada) e Espanha, Estados Unidos da América (EUA), Nigéria e Senegal (casos importados e/ou transmissão localizada) (Figura 1). Em 17 e 20 de outubro de 2014 a OMS declarou oficialmente como encerrados, respectivamente, os surtos no Senegal e Nigéria. No Brasil, o caso suspeito de DVE proveniente da Guiné e atendido no Paraná no dia 09 de outubro foi descartado após duas amostras negativas para o vírus Ebola. Figura 1 - Surto de Doença pelo Vírus Ebola do Oeste da África - Número de casos por país de diagnóstico. Ver número de casos e óbitos atualizados na tabela 1.

1- es com transmissão intensa e disseminada (Guiné, Serra Leoa e Libéria) Nos países com transmissão disseminada: o número acumulado de casos atribuídos a DVE, até 14 de outubro de 2014 era de 9191 casos e 4546 óbitos (tabela 1). Tabela 1- Casos confirmados, prováveis e suspeitos e óbitos por Doença do Vírus Ebola na Guiné, Libéria e Serra Leoa (transmissão intensa e disseminada) até 14 de outubro de 2014. Definição de Total Total (Óbitos) Letalidade (%) caso Guiné Confirmado 1217 671 Provável 191 191 Suspeito 111 0 Total 1519 862 57 Libéria Confirmado Suspeito Total 4262 2484 58 Serra Leoa Confirmado 2977 932 Provável 37 161 Suspeito 396 107 Total 3410 1200 35 Total Total 9191 4546 50 O número total de casos está sujeito a alterações devido à reclassificação, investigação retrospectiva e disponibilidade dos resultados laboratoriais. sem dados. Fonte: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/136645/1/roadmapupdate17oct14_eng.pdf. Taxa de letalidade calculada pelo NHE/HNSC-HCC. 2- es com casos importados e/ou transmissão localizada (Espanha, EUA, Nigéria e Senegal) O surto de DVE foi considerado oficialmente encerrado pela OMS no Senegal e Nigéria. Na Espanha e EUA, respectivamente, 72 e 125 contatos estão sendo monitorados.

Tabela 2- Casos confirmados, prováveis e suspeitos e óbitos por Doença pelo Vírus Ebola na Espanha, EUA, Nigéria e Senegal (casos importados e/ou transmissão localizada) até 14 de outubro de 2014. Definição de Total Total (Óbitos) Letalidade (%) caso Nigéria Confirmado 19 7 Provável 1 1 Suspeito 0 0 Total 20 8 40 Senegal Confirmado 1 0 Provável 0 0 Suspeito 0 0 Total 1 0 0 Espanha Confirmado 1 0 Suspeito Total 1 0 0 Estados Unidos Confirmado 3 1 Suspeito Total 3 1 33 Total Total 25 9 39 O número total de casos está sujeito a alterações devido à reclassificação, investigação retrospectiva e disponibilidade dos resultados laboratoriais. Fonte: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/136645/1/roadmapupdate17oct14_eng.pdf. Taxa de letalidade calculada pelo NHE/HNSC-HCC. Casos suspeitos de DVE na República Democrática do Congo (RDC) Até 09 de outubro, ocorreram 68 casos e 49 óbitos por DVE. Os casos da RDC não estão relacionados com o surto do Oeste da África. Tabela 3- Definição de caso de Doença pelo Vírus Ebola Caso suspeito Caso provável Definição de caso Indivíduos procedentes, nos últimos 21 dias, de país com transmissão disseminada ou intensa de Ebola - Libéria, Guiné e Serra Leoa, que apresente febre de início súbito, podendo ser acompanhada de sinais de hemorragia, como: diarréia sanguinolenta, gengivorragia, enterorragia, hemorragias internas, sinais purpúricos e hematúria. Caso suspeito com histórico de contato com pessoa doente, com participação em funerais ou rituais fúnebres de pessoas com suspeita da doença ou contato com animais doentes ou mortos. Caso confirmado Caso suspeito com resultado laboratorial conclusivo para Ebola realizado em laboratório de referência.

Caso descartado Caso suspeito com dois resultados laboratoriais negativos para Ebola realizados em Laboratório de Referência definido pelo Ministério da Saúde, com intervalo mínimo de 48 horas entre as duas colheitas. Contactante Indivíduo que teve contato com sangue, fluido ou secreção de caso suspeito ou confirmado; ou que dormiu na mesma casa; ou teve contato físico direto com casos suspeitos ou com corpo de casos suspeitos que foram a óbito (funeral); ou teve contato com roupa ou roupa de cama de casos suspeitos; ou que tenha sido amamentado por casos suspeitos (bebês). Fonte: http://portal.saude.pe.gov.br/sites/portal.saude.pe.gov.br/files/protocolo-de-vigilancia-ebola-26-08- versao-5-.pdf Conclusão Os países do Oeste da África afetados pelo surto de DVE apresentam um cenário onde há pobreza, desorganização do sistema de saúde e sequelas de recentes guerras civis que dificulta o controle e favorece a manutenção do surto. No momento há confirmação de transmissão de DVE fora do continente africano na Espanha e EUA, em profissionais da saúde que estiveram envolvidos na assistência de pacientes com DVE provenientes de países com transmissão intensa e disseminada. A maioria dos casos de DVE fora do oeste da África ocorre em profissionais de saúde envolvidos diretamente no atendimento dos pacientes do surto ou outros profissionais que mantiveram contato com casos de DVE como missionários religiosos. Esses profissionais são freqüentemente repatriados para receber tratamento em seus países de origem, mas são contabilizados como casos nos países fonte da infecção. O Brasil está preparado para o atendimento de casos suspeitos, embora a probabilidade de atendimento de um caso confirmado seja baixa. Além disso, na ocorrência de um caso confirmado de DVE, a transmissão sustentada do vírus Ebola é improvável já que há um sistema de saúde e uma vigilância em Saúde estruturados e preparados. Além disso, o mecanismo de transmissão da doença, bem como ausência de circulação viral em animais no país são fatores que tornam ainda mais improvável a transmissão do vírus Ebola em nosso território. Referências consultadas: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo de vigilância e manejo de casos suspeitos de Doença pelo Vírus Ebola (DVE). Versão 7. Atualização em 08 de setembro de 2014. Disponível em: http://portal.saude.pe.gov.br/sites/portal.saude.pe.gov.br/files/protocolo-de-vigilanciaebola-26-08-versao-5-.pdf. Acesso em 11 setembro 2014. Perguntas frequentes sobre a doença causada pelo vírus Ebola. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/aisa/noticias-aisa/14249-ebolaperguntas-e-respostas. Acesso em 15 agosto 2014.

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