Regulamento do Processo de Estágio Supervisionado dos Cursos Superiores de Tecnologia da Faculdade Nossa Cidade



Documentos relacionados
CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO

Fundatec Estágios. Veículo: Site da Casa Civil Fonte:

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Presidêrícia da República Casa Civil Subchefia para Assunto_e Jurídicos

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC

A Coordenação de Estágios informa:

3. O que é estágio não obrigatório? É uma atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. ( 2º do art. 2º da Lei nº 11.

RESOLUÇÃO CEG nº 12/2008

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS DO CEFET-SP

REGULAMENTO DE ESTÁGIO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO NO INSTITUTO FEDERAL DE RONDÔNIA

MANUAL DE ESTÁGIO FARMÁCIA

MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA ESTÁGIOS

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE PAULISTA - UNORP

LEI Nº , DE 25 DE SETEMBRO DE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Regulamento de Estágios ORIENTAÇÕES GERAIS

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE ESTÁGIO

MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ETEC BARTOLOMEU BUENO DA SILVA - ANHANGUERA

das demais previsões relativas ao estágio previstas no Projeto Pedagógico do Curso, no Regimento Interno e na Legislação.

Guia Prático para Estágio Supervisionado

3. Quais são as modalidades de estágio? Estágio obrigatório e Estágio não obrigatório (art. 2º da Lei /2008).

NOVA CARTILHA ESCLARECEDORA. Lei , de 25 de Setembro de 2008

A NOVA LEI DE ESTÁGIO DE ESTUDANTES

MANUAL DE ESTÁGIOS. Lei de estágio /08

ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DO NORTE MT CNPJ.: /


Lei nº , de 25 de setembro de 2008

Universidade Federal da Integração Latino Americana MANUAL DO ESTAGIÁRIO

SENADOR INÁCIO ARRUDA O , , , É

Considerando que as Faculdades Integradas Sévigné estão em plena reforma acadêmica que será implementada a partir de 2009 e;

DECRETO N2 013, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2015.

Lucia Maria Sá Barreto de Freitas

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

O PREFEITO MUNICIPAL DE GUANHÃES, Estado de Minas Gerais, no uso de suas atribuições legais;

Decreto Nº de 21/09/2009

TÍTULO I DA NATUREZA, DAS FINALIDADES CAPÍTULO I DA NATUREZA. PARÁGRAFO ÚNICO Atividade curricular com ênfase exclusiva didático-pedagógica:

RESOLUÇÃO Nº 396, DE 02 DE OUTUBRO DE 2014.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE MINAS GERAIS CÂMARA TÉCNICA DE EDUCAÇÃO

REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUIVOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CARTILHA ESTÁGIO (Lei nº /08 - Estágios de Estudantes)

Fatec de São Carlos. A Faculdade de Tecnologia de São Carlos será a última parte envolvida a assinar o termo de compromisso e demais documentos.

Manual de Estágio Supervisionado

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO E ARTES CEUNSP

RESOLUÇÃO Nº 015/2009-CONSUNIV-UEA ESTÁGIO SUPERVISIONADO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO RSGQ-16.01

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

Universidade Federal de Pelotas Pró-Reitoria de Graduação coletânea pedagógica: caderno temático n.3 ano: Carla Pires Tavares Lemos Pelotas

MANUAL DO ESTAGIÁRIO

Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina. MANUAL DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO: Procedimentos e Obrigações Legais

Regulamento. Estágio Curricular Supervisionado. Engenharia de Produção

Normas Referentes a Bolsas e Estágios

RESOLUÇÃO N o 53 de 28/01/ CAS RESOLVE: CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES

MANUAL DO PROGRAMA DE ESTAGIO SUPERVISIONADO CAMPUS COLINAS DO TOCANTINS-TO

DÚVIDAS FREQÜENTES SOBRE A NOVA LEI DE ESTÁGIO (LEI /2008)

Manual do estagiário UEL

UNIFAP: estabelecendo conexões reais entre a formação acadêmica e o mundo profissional. Macapá-AP, 2012

NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO PARA OS CURSOS TÉCNICOS E SUPERIORES DO IFSULDEMINAS

MANUAL DO SUPERVISOR DE ESTAGIÁRIO

Manual Básico do Estagiário Modalidades: Obrigatório e Não obrigatório Lei Federal nº /2008 Lei Municipal nº /2009

ESTÁGIO SUPERVISIONADO E PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA OS CURSOS DO CESA/UECE. Administração Ciências Contábeis

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL NORMAS COMPLEMENTARES DE ESTÁGIO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL

Normas Gerais de Estágios

RESOLUÇÃO N 54/2009/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, no uso de suas atribuições legais,

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

A Nova Relação de Estágio

REGULAMENTO 1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO ENGENHARIA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS Foz do Iguaçu PR

ANEXO II DA DEFINIÇÃO E OBJETIVO DO ESTÁGIO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DOS CURSOS DE NÍVEL MÉDIO PROFISSIONALIZANTE E DE GRADUAÇAO DO INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA - IFB

Educação Profissional Cursos Técnicos. Regulamento de Estágio Supervisionado

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

Colegiado do Curso de Graduação em Administração

REGULAME TO DE ESTÁGIO

REGIMENTO DO ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO I INTRODUÇÃO

Cartilha Esclarecedora sobre a Lei do Estágio (Lei nº /2008)

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ATIVIDADES COMPLEMENTARES REGULAMENTO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE Bacharelado em Administração Modalidade a Distância

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA I INTRODUÇÃO

REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR

1. CREDENCIAMENTO ESPECIAL DE INSTITUIÇÕES NÃO E- DUCACIONAIS PARA OFERTA DE CURSOS DE ESPECIALI- ZAÇÃO. NORMAS. RESOLUÇÃO CES/CNE Nº 5, DE 25/09/08.

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

ANEXO III DA PORTARIA Nº 0946, DE 26 DE SETEMBRO DE 2013 TERMO DE COMPROMISSO PARA ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Resolução 128/Reitoria/Univates Lajeado, 28 de setembro de 2012

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ PRO REITORIA DE EXTENSÃO MANUAL DO ESTAGIÁRIO

MANUAL DE ESTÁGIOS DA UFC

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEE

REGULAMENTO DO ESTÁGIO DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DA FACULDADE DE COMPUTAÇÃO. CAPÍTULO I DA COE/CC/Facom

MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ADMINISTRAÇÃO

CENTRAL DE ESTÁGIO DO GOVERNO DECRETO Nº /10/2010 Publicado no Diário Oficial Nº 8333 de 28/10/2010

Transcrição:

Regulamento do Processo de Estágio Supervisionado dos Cursos Superiores de Tecnologia da Faculdade Nossa Cidade Elaborado por: Prof. Francisco José Dias Junior Em: Agosto 2011 Aprovado por:diretora Acadêmica

1 PROCESSO DE ESTÁGIO Em conformidade com a legislação vigente (LEI 11.788/2008 de 25/09/2008 veja no final do regulamento Anexo A) que dispõe sobre o estágio de estudantes e das Diretrizes Curriculares e, em conformidade com o Projeto Pedagógico dos cursos da Faculdade Nossa Cidade, apresentam-se as seguintes determinações que conformam a Política de Estágio e o Plano de Estágio Supervisionado. POLÍTICA DE ESTÁGIO A Faculdade Nossa Cidade prioriza a oferta de mecanismos e atividades para a prática profissional, por meio de estágios curriculares e extracurriculares. Além de disponibilizar aos alunos seus laboratórios e serviços para o desenvolvimento de práticas profissionais, a instituição ainda mantêm convênios com organizações conceituadas da comunidade, para que os alunos tenham acesso aos mais qualificados ambientes para a realização dos estágios curriculares e extracurriculares. O Estágio Supervisionado tem como objetivos estabelecer a relação teoriaprática por meio da inserção na prática profissional e, por meio de suas atividades, estimular a vivência da prática profissional para o conhecimento da realidade que o rodeia e das oportunidades que o mercado profissional oferece. Para tanto, os Colegiados de Curso estruturam os seus Planos de Estágio Supervisionado levando em consideração o oferecimento e desenvolvimento das seguintes atividades: a) de observação: atividade em que o estudante entra em contato com o desenvolvimento de seu fazer profissional por meio da observação da atuação de um profissional em exercício; b) de prática profissional: modalidade de atividade na qual o estudante de cada curso desenvolve a atividade profissional num ambiente que propicie a vivência profissional e o real conhecimento das condições em que desenvolverá a sua profissão, podendo, inclusive intervir numa realidade imediata; c) de situação diversificada: tipo de atividade em que o curso, respeitadas as suas especificidades, estrutura a formação profissional do educando por meio de iniciação científica, oficinas, cursos e atividades de extensão, elaboração de projeto de pesquisa que conduza à confecção de Trabalho de Conclusão de Curso e outros tipos de trabalhos acadêmicos.

2 É fundamental que cada Colegiado de Curso desenvolva o seu Plano de Estágio Supervisionado de modo a garantir que as atividades de prática profissional sejam privilegiadas para que a inserção do formando nos afazeres e ambientes profissionais seja adequadamente explorada. DOCUMENTOS RELACIONADOS Este regulamento cita os seguintes documentos: Formulário 1 Carta de Apresentação Formulário 2 - Cadastro para fins de estágio Formulário 3 - Termo de Compromisso de Estágio Formulário 4 Plano de Estágio Formulário 5 Relatório de Acompanhamento de Atividades de Estágio Formulário 6 Protocolo de entrega de Documentos Formulário 7 Minuta do Termo de Convênio Formulário 8 Relatório Final de Acompanhamento de Estágio Manual de Estágio Supervisionado da Faculdade Nossa Cidade Por se tratar de documentos passíveis de mudanças, principalmente para melhorias, o aluno deve sempre utilizar a última versão disponibilizada na central do aluno e no acervo da Biblioteca, para assegurar consulte o seu Professor Orientador

3 REGULAMENTAÇÃO DA POLÍTICA DE ESTÁGIO 1 Objetivos do estágio 1.1. Proporcionar ao aluno a oportunidade de entrar em contato direto com a realidade de trabalho para a qual está sendo formado, de tal modo que essa realidade seja por ele analisada, discutida, questionada e confrontada com a teoria apresentada no curso de Bacharelado e Superior Tecnológico. O estágio visa, em última instância incorporar novos conhecimentos, habilidades e atitudes úteis ao exercício da ocupação que vier a exercer; 1.2. Constituir-se em elo entre as diversas disciplinas teóricas dos cursos de graduação em suas diferentes áreas; 1.3. Contribuir para a formação de profissionais competentes e comprometidos com a realidade socioeconômica e cultural do país. 2 Das condições de implementação 2.1. A instituição assume a responsabilidade de criar todas as condições para o efetivo aproveitamento da vivência dos alunos nas escolas, empresas, indústrias etc., como parte de sua formação profissional; 2.2. Todo e qualquer estágio é uma atividade curricular, com caráter eminentemente pedagógico, pressupondo, portanto: sua integração no processo curricular e, por consequência, ser obrigatoriamente supervisionado, com plano de trabalho prévio, acompanhamento e avaliação contínua, valorização do docente-supervisor, valorização do estágio pela entidade conveniada (seja no sentido de compreender que o estágio é uma contribuição para o seu próprio desenvolvimento, seja pela valorização do papel do profissional-supervisor); 2.3. Deve-se buscar um relacionamento tal com o mercado de trabalho, que permita, com base em um banco de informações sobre escolas, empresas, instituições/entidades cadastradas e conveniadas com a FNC, realizar experiências multidisciplinares de estágios, mediante a atuação integrada de diversas áreas da IES Instituição de Ensino Superior;

4 2.4. Destacando-se a natureza pedagógica dos estágios, serão determinadas metas de estágios e instituído o coordenador de estágios que se valerá de suporte administrativo do corpo administrativo da FNC. Coordenador e corpo administrativo têm a responsabilidade no que concerne aos estágios, centralizar as informações e viabilizar o relacionamento com as escolas, instituições, entidades, empresas, órgãos públicos e profissionais liberais devidamente cadastrados nas respectivas entidades de classe, mediante a negociação de convênios e/ou contratos; 2.5. Respeitadas as diretrizes básicas que definem a Política Geral de Estágios da FNC, cada curso sempre respeitadas na sua autonomia e especificidades, deve organizar um processo de discussão sobre a questão, criando mecanismo para atender as referidas diretrizes, ficando responsável, pelo processo pedagógico dos estágios. 3 Das atribuições do coordenador de Estágio 3.1. Realizar visitas de reconhecimento a instituições para sondar conveniências de abertura de novo campo para o desenvolvimento de atividades de estágio; 3.2. entrar em contato com instituições, visando à aceitação por elas de alunos que possam desenvolver atividades de estágio; 3.3. selecionar, dentre as instituições disponíveis, aquelas mais adequadas para a realização de atividades de estágio em sua área ou disciplina; 3.4. sugerir, ou dar parecer quando solicitado, aos órgãos superiores da Faculdade, sobre a celebração de convênios com instituições, visando o desenvolvimento sistemático de atividades de estágio; 3.5. encaminhar alunos aos locais de estágio, assinando, quando for o caso, os respectivos ofícios de encaminhamento ou cartas de apresentação; 3.6. realizar, em colaboração com a instituição e quando for o caso, o planejamento das atividades de estágio dos alunos aí atendidos; 3.7. acompanhar os alunos, quando necessário, aos locais de estágio; 3.8. manter-se a par do andamento dos estágios dos alunos nas instituições e procurar solucionar os problemas aí surgidos;

5 3.9. prestar às instituições, quando for o caso, as informações necessárias ao bom atendimento e assistência ao aluno, em sua prática de estágios; 3.10. obter informações a respeito do desempenho dos alunos nas atividades de estágio; 3.11. planejar, executar, acompanhar e avaliar projetos de intervenção realidade, que envolvam os alunos estagiários; 3.12. planejar o estágio, junto com os professores responsáveis pela respectiva disciplina ou habilitação, obedecendo ao princípio da interdisciplinaridade dos conteúdos; 3.13. organizar, junto com os alunos, propostas para a realização dos estágios; 3.14. ministrar aulas (quando for o caso), relacionadas aos conteúdos da disciplina ou habilitação a que se refere o estágio; 3.15. orientar os alunos para assumirem atitudes de estudo e de esforço no trabalho, e para adotarem um comportamento ético em suas atividades quer em classe, quer nos locais de estágio; 3.16. coordenar as atividades do retorno, na sala de aula, incentivando o senso crítico dos alunos e provocando a necessária ligação entre o que foi observado e experienciado no estágio e a teoria desenvolvida nos cursos de graduação em especial na disciplina ou habilitação a que se refere o estágio; 3.17. dar atendimento a grupos de alunos e/ou ao aluno individualmente; 3.18. assinar todos os documentos necessários para o encaminhamento e realização dos estágios; 3.19. avaliar trabalhos e relatórios de estágios redigidos pelos alunos, fornecendo-lhes informações sobre a qualidade do mesmo e orientandoos para a melhoria em seu desempenho futuro; 3.20. controlar os instrumentos de estágio, encaminhando-os no final do período letivo, ao NUE Núcleo de Estágios da FNC, para arquivo; 3.21. participar de grupos de estudos formados para estudos e inovações necessárias, e demais órgãos ou equipes a que pertença na faculdade, vinculando estágios e pesquisa; 3.22. fornecer sugestões, identificar problemas e prestar todas as informações necessárias ao bom desempenho do NUE;

6 3.23. receber em tempo hábil, fichas e relatórios relativos aos trabalhos desenvolvidos pelos alunos para a devida avaliação. 4 Deveres do Aluno Apresentar os documentos com o programa das atividades para o professor coordenador de estágios, que irá analisar, carimbar e assinar, se deferido. Para aproveitamento e aprovação na disciplina Estágio Supervisionado, o aluno deverá procurar pelo professor coordenador de estágios, para o devido acompanhamento e orientação quanto ao preenchimento de documentação e elaboração do relatório de estágio. 5 Modalidades de Estágio 5.1. Quando o aluno for funcionário o aluno deve apresentar o cadastro para fins de estágio (formulário 2) impresso em duas vias, de preferência em papel timbrado da empresa, assinado e carimbado pela autoridade ou responsável, contendo os dados da mesma e endereço completo, detalhando a função e atribuições ao cargo que exerce. A empresa não necessita fazer Convênio. 5.2. Quando o aluno for contratado efetivamente como Estagiário o aluno deve apresentar o Acordo de Cooperação e Compromisso impresso em três vias, assinado e carimbado, detalhando a função e atividades que deverá desenvolver. Há a necessidade de se firmar Convênio de estágio com a empresa cedente (formulário 3). 5.3. Quando o aluno participa de Modalidade Acadêmica de Estágio Extensão o estágio pode assumir a forma de atividades de extensão, mediante a participação do estudante em empreendimentos ou projetos de interesse social. Os estágios realizados sob forma de ação comunitária estão isentos de celebração de termo de compromisso, devendo o aluno manifestar, junto ao supervisor de estágios, seu interesse em participar de atividades dessa modalidade e entregar os relatórios periodicamente.

7 6 Documentação Necessária Para oficializar e iniciar o estágio são necessário os documentos: a) Carta de Apresentação (conforme formulário 1) providenciada pela FNC; b) Termo de Convênio (conforme formulário 7), firmado entre a FNC e a Concedente; c) Cadastro para fins de estágio (formulário 2); d) quando se tratar de estagiário propriamente dito, deve-se firmar um Compromisso, entre as três partes (conforme formulário 3); e) Plano de Estágio (formulário 4), que deve ser revisto, e atualizado com novas atividades, caso ocorra, a cada seis meses. 6.1 Relatórios Além destes, uma avaliação do aluno, realizada no relatório trimestral de estágio, onde constará um parecer avaliativo quanto ao seu desenvolvimento (formulário 5). A periodicidade de entrega de relatórios de estágio pode variar, no caso de modalidades acadêmicas de estágio, tendo o professor supervisor autonomia para definir, em acordo com os alunos, essa periodicidade, não devendo nunca ultrapassar o prazo máximo de 6 (seis) meses. Ao final do estágio na empresa, será emitido o relatório consolidado (formulário 8) com a participação do aluno, do supervisor de estágio (empresa) e do coordenador de estágio (FNC) no qual serão registradas as avaliações e o parecer final quanto a aptidão adquirida. Este formulário somente se aplica para os cursos de bacharelado As documentações de estágio (cadastros, planos de estágio) salvo os contratos e convênios de estágios remunerados, deverão ser arquivadas no prontuário do aluno. O relatório de intervenção ( Mini Caso para os cursos de Bacharelado e Projeto de Intervenção para os Cursos Superiores de Tecnologia) serão corrigidos e devolvidos para o aluno.

8 7 Entrega de Documentação 7.1 Para todos os alunos Grupo 1 - Alunos que são registrados e suas empresas assinarão o estágio: A O documento Cadastro para fins de Estágio (formulário 2) deve ser preenchido no próprio arquivo (disponibilizado pelo coordenador de estágio), assinado pelo supervisor de estágio da concedente bem como o carimbo do CNPJ. No caso de não dispor do carimbo o estagiário pode anexar a página da Receita Federal que mostra o CNPJ. B O documento Plano de Estágio deve ser preenchido com a descrição das atividades a serem desenvolvidas; este será analisado antes de sua aprovação pelo professor supervisor de estágios. É recomendável que o aluno requeira a assinatura do professor supervisor para, somente depois, solicitar a assinatura da empresa, haja vista que o professor fará uma análise das atividades da qual depende a aprovação do plano. C Os Relatórios Periódicos de Estágio deverão ser preenchidos conforme o período previsto no Cadastro para Fins de Estágio. Se este período ultrapassar três meses o aluno deverá preencher tantos relatórios quantos forem necessários de modo a não ultrapassar períodos trimestrais entre as emissões dos relatórios. Grupo 2 - Alunos que são efetivamente estagiários (remunerados ou não): Alunos que estão estagiando e já possuem os documentos administrativos em ordem, devem preencher os documentos a seguir. Neste caso é obrigatório firmar o contrato entre o aluno, a concedente e a interveniente. A O documento Plano de Estágio (formulário 4) deve ser preenchido com a descrição das atividades que estão sendo desenvolvidas. Esta descrição será analisada e aprovada pelo professor supervisor de estágios. O aluno deverá solicitar assinatura na empresa após o professor analisar e assinar o plano. O aluno deverá relatar as atividades a partir do início da segunda metade do curso (Ex. Cursos de quatro anos a partir do quinto semestre, de dois anos a partir do terceiro semestre) sempre em concordância com as orientações do professor supervisor de seu estágio

9 B Os Relatórios Periódicos de Estágio deverão ser preenchidos conforme o período previsto no Plano de Estágio. Se este período ultrapassar três meses o aluno deverá preencher tantos relatórios quantos forem necessários de modo a não ultrapassar períodos trimestrais entre as emissões dos relatórios. Grupo 3 Alunos que não têm vínculo empregatício com nenhuma empresa e nunca foram estagiários. A Caso o aluno esteja para concluir o curso de graduação e nunca tenha realizado atividades de estágio, o mesmo deverá requerer em alguma organização a possibilidade de desenvolver essas atividades; a empresa deverá assinar o Cadastro para fins de estágio (formulário 2), no qual o aluno deverá preencher todos os campos, inclusive o destinado ao período de estágio. Este documento deverá ser assinado e carimbado pela empresa (inclusive com CNPJ). Os demais documentos devem ser preenchidos como nas demais atividades de estágio previstas acima. Grupo 4 Alunos que estão com o curso em andamento e ainda poderão ser estagiários. No ato do contrato para estágios as atividades acima serão desenvolvidas normalmente, com a devida documentação a ser apresentada conforme a situação em que se enquadrar. O aluno não precisa antecipar nenhum documento. Grupo 5 Alunos que realizarão o estágio supervisionado (ou parte dele) através de atividades de extensão A O documento Plano de Estágio (formulário 4) deve ser preenchido com a descrição das atividades que estão sendo desenvolvidas. Esta descrição será analisada e aprovada pelo professor supervisor de estágios. O aluno deverá solicitar assinatura do professor responsável pela atividade de extensão. B O Relatório Trimestral de Estágio deverá ser preenchido de forma geral, abrangendo todo o período durante o qual o aluno esteja desenvolvendo as atividades.

10 8 Resumo dos documentos do processo de estágio supervisionado As instruções para a elaboração de cada documento relacionado na tabela a seguir estão detalhadas no Manual de Estágio Supervisionado da Faculdade Nossa Cidade # Descrição Situação Cursos 1 Formulário 1 Carta de Apresentação Quando a concedente exige uma carta de apresentação 2 Formulário 2 - Cadastro para fins de estágio No máximo quinze dias após 3 Formulário 3 - Termo de compromisso de estágio iniciar a disciplina e o aluno 4 Formulário 4 Plano de estágio trabalha em regime CLT 5 Formulário 5 Relatório de Acompanhamento de atividades de Estágio 6 Formulário 6 Protocolo de entrega de Documentos 7 Formulário 7 Minuta do Termo de Convênio 8 Formulário 7 Relatório Final de Acompanhamento de Estágio 9 Pesquisa - Ação (Mini caso com uso do PDCA) 10 Projeto de Intervenção Após transcorrer a 3 meses ou a primeira fase do estágio Caso o aluno exija um comprovante de entrega No Início do processo de estabelecimento de convênio Na última etapa do estágio, após a conclusão do Mini caso Na data definida para a avaliação final da disciplina Na data definida para a avaliação final da disciplina Bacharelado e Tecnólogo Bacharelado Tecnólogo

11 ANEXO A LEI DE ESTÁGIO EM VIGOR Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n o 5.452, de 1 o de maio de 1943, e a Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis n os 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6 o da Medida Provisória n o 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO Art. 1 o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. 1 o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando.

12 2 o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. Art. 2 o O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. 1 o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. 2 o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. 3 o As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso. Art. 3 o O estágio, tanto na hipótese do 1 o do art. 2 o desta Lei quanto na prevista no 2 o do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos: I matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino; II celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino; III compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso. 1 o O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7 o desta Lei e por menção de aprovação final.

13 2 o O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária. Art. 4 o A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes estrangeiros regularmente matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da legislação aplicável. Art. 5 o As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de licitação. 1 o Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do instituto do estágio: I identificar oportunidades de estágio; II ajustar suas condições de realização; III fazer o acompanhamento administrativo; IV encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais; V cadastrar os estudantes. 2 o É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo. 3 o Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio curricular.

14 Art. 6 o O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes, organizado pelas instituições de ensino ou pelos agentes de integração. CAPÍTULO II DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO Art. 7 o São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos: I celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar; II avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; III indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário; IV exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades; V zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas; VI elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos; VII comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas. Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3 o desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.

15 Art. 8 o É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e privados convênio de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades programadas para seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6 o a 14 desta Lei. Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre a instituição de ensino e a parte concedente não dispensa a celebração do termo de compromisso de que trata o inciso II do caput do art. 3 o desta Lei. CAPÍTULO III DA PARTE CONCEDENTE Art. 9 o As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações: I celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento; II ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; III indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; IV contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso; V por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

16 VI manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio; VII enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário. Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino. CAPÍTULO IV DO ESTAGIÁRIO Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar: I 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos; II 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular. 1 o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino. 2 o Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.

17 Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência. Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. 1 o A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício. 2 o Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social. Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares. 1 o O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação. 2 o Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano. Art. 14. Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.

18 CAPÍTULO V DA FISCALIZAÇÃO Art. 15. A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária. 1 o A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata este artigo ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da decisão definitiva do processo administrativo correspondente. 2 o A penalidade de que trata o 1 o deste artigo limita-se à filial ou agência em que for cometida a irregularidade. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 16. O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e da instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de integração a que se refere o art. 5 o desta Lei como representante de qualquer das partes. Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções: I de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário; II de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários; III de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários; estagiários. IV acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de 1 o Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores empregados existentes no estabelecimento do estágio.

19 2 o Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles. 3 o Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste artigo resultar em fração, poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente superior. 4 o Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível médio profissional. 5 o Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio. Art. 18. A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência desta Lei apenas poderá ocorrer se ajustada às suas disposições. Art. 19. O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n o 5.452, de 1 o de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 428.... 1 o A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnicoprofissional metódica.... 3 o O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência....

20 7 o Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto no 1 o deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental. (NR) Art. 20. O art. 82 da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria. Parágrafo único. (Revogado). (NR) Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 22. Revogam-se as Leis n os 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6 o da Medida Provisória n o 2.164-41, de 24 de agosto de 2001. República. Brasília, 25 de setembro de 2008; 187 o da Independência e 120 o da LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Fernando Haddad André Peixoto Figueiredo Lima Este texto não substitui o publicado no DOU de 26.9.2008