LÍNGUA PORTUGUESA TEXTO I TEXTO II. Leia o texto abaixo, a fim de responder à questão 01



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Transcrição:

LÍNGUA PORTUGUESA TEXTO I Leia o texto abaixo, a fim de responder à questão 01 Seja pela modorra causada pelo El Niño, seja por complacência com o rigor jornalístico, a verdade é que nossos jornais entregaram-se ao pseudodeterminismo pesquisótico : obsessão pelas sondagens de opinião pública. Estão erigindo o leitor desinformado em árbitro de nosso destino e fonte daquilo que o leitor mais exigente espera dos jornalistas: matéria informativa, elaborada, investigada além das aparências, com um mínimo de imparcialidade, para montar os seus próprios juízos. A pesquisa-blitz, de algibeira, é um paredón inapelável. O perdedor está ferrado, não pode arguir números, sempre infalíveis. Exemplo clássico do factoide, o pseudofato paramentado de numerologia e estatística, que os jornais despejam em cima do cidadão convertido em mero consumidor e retoma como fato consumado, por força da reiteração e repercussões. Exemplar, verdadeiro case-study clássico da malversação dos estudos de opinião pública, foi a sondagem (esse é o nome correto) recentemente publicada com estardalhaço por um jornal sobre certas medidas fiscais apresentadas pelo governo. Durante algumas horas da manhã e do princípio da tarde de um dia foram ouvidas 640 pessoas na cidade de São Paulo, escolhidas aleatoriamente, que sentenciaram em nome de toda a cidadania brasileira: o conjunto de medidas propostas não serve, os responsáveis por ele não são bons, bons são seus opositores. Obs.: Blitz = batida policial de improviso e que utiliza grande aparato bélico. Pesquisa-blitz = pesquisa improvisada realizada com grande ostentação. ( Veja, 1/9/93, pág. 31) 01 Está usada em sentido conotativo a seguinte palavra do texto: a) paredón. b) leitor. c) imparcialidade. d) obsessão. e) estardalhaço. TEXTO II A QUESTÃO É COMEÇAR Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o bom dia, o boa tarde, como vai? já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol. No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar; uma outra forma de conversar. Assim fomos alfabetizados, em obediência a certos rituais. Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender 1

como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. Pare aí, me diz você. O escrevente escreve antes, o leitor lê depois. Não, lhe respondo, Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo. Não me deixe falando sozinho. Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde. (MARQUES, M. O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13). 02 Considerando a relação entre estes dois enunciados: Coçar e comer é só começar. e Conversar e escrever também., assinale qual é o valor expresso pela palavra TAMBÉM nesse contexto. a) Oposição em relação à ideia anterior b) Retomada de ideia já anteriormente expressa c) Causa da ideia posterior d) Consequência da ideia anterior e) Condição para a ideia posterior TEXTO III Solteiro, comerciário, ele se desespera na fila das seis da tarde. Na meia hora de vida roubada por este bonde, José podia ter feito grandes coisas: beber rum da Jamaica, beijar Mercedes, saquear uma ilha. Pula de um pé no outro, impaciente de assumir o seu posto no mundo, assim que o bonde chegue o navio fantasma fundeia nos verdes olhos. Não dói o calo no pé esquerdo, nem pesa o guarda-chuva no braço, a um flibusteiro que bebe rum em crânio humano daria o Capitão Kidd desconto de 3% para vendas a vista? Desafia os vagalhões na sua nau Catarineta, eis que um pirata lhe bateu no braço e o herói saltou em terra. Seu moço, para onde vai esse bonde? (Dalton Trevisan, BONDE) 03 Considere as afirmações, que se seguem. III - BEBER RUM DA JAMAICA, BEIJAR MERCEDES E SAQUEAR UMA ILHA são orações cuja função é esclarecer o sentido de grandes coisas. III - A expressão NA FILA DAS SEIS DA TARDE é predominantemente indicativa de tempo. III - SOLTEIRO, COMERCIÁRIO E HERÓI mencionam, nesse fragmento, a mesma personagem. IV - A expressão PARA ONDE ( para onde vai esse bonde? ), poderia ser corretamente substituída por ONDE ( onde vai esse bonde? ). Dentre essas afirmações, estão corretas apenas: a) I e III. b) I e II. c) II e IV. d) II e III. e) III e IV. 2

04 Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar? Amar e esquecer, Amar e malamar, Amar, desamar, amar? Sempre e até de olhos vidrados, amar? A palavra ATÉ, no texto de Carlos Drummond de Andrade, tem o mesmo valor semântico que em: a) O marinheiro chegou ATÉ o porto ao amanhecer. b) A polícia, ATÉ agora, não conseguiu capturar os fugitivos. c) As apurações estaduais foram suspensas ATÉ segunda ordem. d) Saveiro Geração III. Resiste a tudo, ATÉ a você. e) 12 ATÉ 18 dias sem juros no cheque especial. Tarifas que podem chegar a zero. TEXTO IV Leia a tira, postada abaixo, de Hägar O horrível, de Dick Brown, a fim de responder à questão 05. 05 Analise as afirmações abaixo acerca do segundo quadro da tira. III - Quando em sua forma preposicionada, a expressão estar a fim é equivalente à expressão estar disposto a. III - No uso culto, a expressão estar a fim pode ser usada com qualquer preposição da Língua Portuguesa. III - O uso da expressão estar a fim, sem a preposição de, é típico do registro coloquial. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. 3

Leia os textos abaixo, os quais servem de base às questões 06 e 07. TEXTOS IIV - Mais de 800 milhões de pessoas, muitas delas crianças, estão desnutridas e privadas da oportunidade de viver uma vida plena em todo o mundo, denunciou a FAO (Fundo das Nações Unidas para a Alimentação) em um informe apresentado na semana passada ao Comitê sobre a Segurança Alimentar Mundial, em Roma. ( Folha de Londrina, 4 jun. 2001.) IVI - O mundo vai terminar o ano mais pobre. Na semana que passou, o Fundo Monetário Internacional (FMI), que é uma organização financeira com participação de praticamente todos os países industrializados, anunciou que a economia mundial deverá crescer apenas 2,6% em 2001, e não mais os 3,2% projetados em abril. No início do ano, o Fundo previa expansão de 4,5% para a economia global este ano. Mas, a cada trimestre que passa, os números encolhem e mostram que o planeta está empobrecendo. O Brasil não deverá ser exceção. ( Folha de Londrina, 24 set. 2001.) VII - As políticas públicas para combater a fome foram tema de um encontro entre representantes de 17 municípios do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, na semana passada. O objetivo principal da reunião foi estimular a troca de experiências. Segundo Maya Takagi, coordenadora técnica do programa Fome Zero, desde 1994 o Brasil não tem políticas nacionais de combate à fome e à miséria. ( Folha de Londrina, 10 dez. 2001.) 06 Um dos principais recursos presentes nos textos é a citação. Em relação a esse procedimento de linguagem, constatamos que: a) Nos textos V, VI e VII, respectivamente, denunciou, anunciou e segundo têm a função de introduzir as informações retiradas das fontes citadas pelos jornalistas. b) No texto V, usa-se o discurso indireto livre para fazer referência a informações tiradas de outras fontes. c) No texto VI e VII, as informações retiradas das fontes são reproduzidas fielmente, exatamente com a mesma redação como foram produzidas. d) Nos textos V, VI e VII, respectivamente, as vírgulas, os parênteses e as aspas têm a função de marcar as informações retiradas das fontes citadas pelos jornalistas. e) No texto VII, usa-se o discurso indireto em função de a fonte ser uma pessoa, a coordenadora Maya Takagi, e não uma instituição, tal como ocorre nos textos V e VI. 07 Como se sabe, uma das principais características da notícia de jornal é tentar criar a impressão de objetividade e neutralidade. Isso ocorre nos textos acima por meio de: a) apresentação de posicionamentos contraditórios. b) discordância com as informações extraídas de outras fontes. c) emprego abusivo de adjetivos. d) apelos constantes à ironia. e) referência a dados estatísticos. 4

TEXTO VIII (...) Da garrafa estilhaçada, no ladrilho já sereno escorre uma coisa espessa que é leite, sangue... não sei. Por entre objetos confusos, mal redimidos da noite, duas cores se procuram, suavemente se tocam, amorosamente se enlaçam, formando um terceiro tom a que chamamos aurora. Carlos Drummond de Andrade 08 No fragmento anterior, Carlos Drummond de Andrade constrói, poeticamente, a aurora. O que permite visualizar este momento do dia corresponde: a) a objetos confusos e mal redimidos da noite. b) à garrafa estilhaçada e ao ladrilho sereno. c) à aproximação suave de dois corpos. d) ao enlace amoroso de duas cores. e) ao fluir espesso do sangue sobre o ladrilho. TEXTO IX Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não? Esquece. Não. Como esquece? Você prefere falar errado? E o certo é esquece ou esqueça? Ilumine-me. Mo diga. Ensines-lo-me, vamos. Depende. Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o. Está bem. Está bem. Desculpe. Fale como quiser. (L.F. Veríssimo, Jornal do Brasil, 30/12/94) 09 O texto tem por finalidade a) satirizar a preocupação com o uso e a colocação das formas pronominais átonas. b) ilustrar ludicamente várias possibilidades de combinação de formas pronominais. c) esclarecer pelo exemplo certos fatos da concordância de pessoa gramatical. d) exemplificar a diversidade de tratamentos que é comum na fala corrente. e) valorizar a criatividade na aplicação das regras de uso das formas pronominais. 5

TEXTO X Quando hoje acordei ainda fazia escuro (embora a manhã já estivesse avançada). Chovia, Chovia uma triste chuva de resignação Como contraste e consolo ao calor tempestuoso da noite. Então me levantei. Bebi o café que eu mesmo preparei. Depois me deitei novamente, acendi um cigarro e [fiquei pensando Humildemente pensando na vida e nas mulheres que amei. (Manuel Bandeira) 10 Nesse poema o poeta nos revela a) que dificilmente acorda tarde. b) que a chuva sempre traz resignação. c) sua solidão. d) sua habilidade em fazer café. e) que ama a vida e as mulheres. Leia o texto abaixo, o qual serve de base às questões de 11 a 14. TEXTO XI MINAS É A MÃE. BENÇA, MÃE. (Herbert de Souza) O jeito mineiro de ser é o quê? E por quê? O ser mineiro é um modo particular de ser que se pode descrever mas que é difícil de se entender. É mais para calado que falante. Quem fala muito dá bom-dia a cavalo, dizia minha mãe para conter meu ímpeto falatório. Quem fala se expõe, se arrisca, pode parecer bobo, meio idiota, exibido, ridículo. Mineiro morre de medo do ridículo, de ser gozado, criticado. Quer matar um mineiro? Ria dele! Por isso todo mineiro toma a iniciativa da gozação. Chega, fica num canto e arranja logo alguém para gozar. É capaz até de tomar a iniciativa de gozar de si próprio para não ser gozado por outrem. Falar mal de alguém é um modo de se proteger da fala do outro. Mas falar mal pode até ser um modo de falar bem, porque o pior é não ser falado. Cair no olvido. Fica calado e fica quieto. Gesticular também não dá, pode parecer espalhafato, teatro, representação. Quem se mexe desperta atenção, instiga a caça, fica vulnerável, na mira do ataque. Ficar quieto, fingir de morto, no silêncio, na tocaia de si mesmo, protegido do outro. Mineiro que veio do mato sabe de caça e caçador. Milton já cantou, o caçador de mim. Mineiro não abre a guarda, não mostra a casa, não exibe riqueza, não grita da janela, não sai correndo de jeito nenhum e de lugar nenhum. Chega devagar, fica devagar e sai mais devagar ainda. Tem que se proteger de algo. Mineiro olha de cima mas não por cima. Mineiro falante veio de fora. Mineiro direto, aberto e agressivo é desvio de rota, não é caminho normal. Mineiro é ético, não se arrisca no roubo, no assalto, na aventura. O erro pode não dar certo. Mineiro é mais da ordem, do caminho percorrido, conhecido, estabelecido. É mais status quo que mudança do status. É mais terno que manga curta, mais sapato que tênis, mais automóvel que carro esporte. Mais casamento que caso fora de casa. Mais café preto que chás variados. 6

Já a mineira é tudo isso que mineiro é e muito mais. Se pede com olhar, se esconde na recusa. É mãe mesmo quando não tem filhos. Até os 20 é um pecado. Depois é muito mais. Transpira todos os pecados numa virtude só. Surpreende e depois te esquece. Te ama com paixão e te deixa sem dó nem piedade. Basta pôr os óculos escuros ou mesmo ray-ban que vira outra, sem remorso. Porque a mineira não se reduz ao mineiro, foi muito além. Mineira é ótimo, diferente dos demais seres humanos, vem de um fundo que ninguém sabe, de um interior que não tem mapa, fronteiras desconhecidas. E tudo isso pode ser visto e sentido, não explicado. Pode ser descrito mas não fundamentado. É porque veio do interior ou nunca saiu de lá. É porque sempre foi camponês e se escondeu detrás das serras e dos montes. É porque foi judeu novo, migrante corrido, foragido desconfiado do que chega atrás de suas origens. É porque teme a Deus e conversa com o Diabo. É porque não tem certeza do certo e duvida até do duvidado. Gosta do reverso e começa tudo pelo contrário torcendo para dar certo. É porque se ri do moderno porque sabe que tudo no fundo mesmo é mesmo muito antigo, sempre renovado. Mas por que tudo isso, de onde veio e para onde vai? Ninguém vai saber por que não se fala, se olha e se ri como se tudo já tivesse sido dito. O sabido do ignorado. Se um dia o Brasil acabar, Minas continua. Tem horizonte para tal, tem substância para durar, tem ainda muitos casos para contar, distâncias a percorrer, pecados a expiar, contas a fazer, saudades a matar. (...) Minas vive em dívida consigo mesma, fazendo promessas para pagar. É sua forma de ser eterna nesse trivial do cotidiano. Vive sangrando minério, exportando seu ser para o mundo, em silenciosos trens que não param de ir sem nunca mais voltar. Levando Itabirito, Itabira, Conselheiro Lafaiete. Montanhas. Minas é o único lugar do mundo que exporta montanhas e não fica rica. Por tudo isso é que quando tenho vontade de rever o Brasil vou a Minas Gerais. (...) E volto cheio de mim, carregado de coisas, como se tivesse mergulhado no tempo e me perdido no espaço, virado de repente um ser planetário vivendo no interior do mundo. Minas para mim tem várias cidades e poucos endereços: é Bocaiuva, Neves e Belo Horizonte. É rua Ouro Preto e Ceará. A primeira mudou de nome, na segunda sumiram com minha casa. Minas na verdade hoje é mil amigos que não vejo e minha mãe. Bença, mãe. ISTO É MINAS - 30/09/92 11 Todas as alternativas apresentam características do mineiro, EXCETO a) Arredio. b) Cuidadoso. c) Desconfiado. d) Entediado. e) Quieto. 12 Em todas as alternativas um aspecto do jeito mineiro de ser está seguido de sua justificativa adequada, EXCETO em a) Mineiro é mais calado que falante, pois quem fala se expõe. b) Mineiro não abre a guarda, pois tem que se proteger. c) Mineiro não gesticula, pois quem se mexe desperta atenção. d) Mineiro não se arrisca no roubo, pois o erro pode não dar certo. e) Mineiro resiste em mostrar a casa, pois não gosta de visitas. 7

13... Já a mineira é tudo isso que mineiro é e muito mais. SE PEDE COM O OLHAR, SE ESCONDE NA RECUSA. A alternativa que melhor interpreta o tipo de relação de ideias presente na frase destacada é a) conclusão. b) contradição. c) enumeração. d) explicação. e) finalidade. 14 Ao voltar a Minas, o autor está à procura de a) uma ética conservadora. b) uma identidade cultural. c) uma lembrança da infância. d) uma liberdade de costumes. e) uma rotina interiorana. Leia o texto abaixo, a fim de responder às questões 15 e 16. TEXTO XII UMA VELA PARA DARIO Dario vinha apressado, o guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Foi escorregando por ela, de costas, sentou-se na calçada, ainda úmida da chuva, e descansou no chão o cachimbo. Dois ou três passantes rodearam-no, indagando se não estava se sentindo bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, mas não se ouviu resposta. Um senhor gordo, de branco, sugeriu que ele devia sofrer de ataque. Estendeu-se mais um pouco, deitado agora na calçada, o cachimbo a seu lado tinha apagado. Um rapaz de bigode pediu ao grupo que se afastasse, deixando-o respirar. E abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou pela garganta e um fio de espuma saiu do canto da boca. Cada pessoa que chegava se punha na ponta dos pés, embora não pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram acordadas e vieram de pijama às janelas. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao lado dele. Uma velhinha de cabeça grisalha gritou que Dario estava morrendo. Um grupo transportou-o na direção do táxi estacionado na esquina. Já tinha introduzido no carro metade do corpo, quando o motorista protestou: se ele morresse na viagem? A turba concordou em chamar a ambulância. Dario foi conduzido de volta e encostado à parede - não tinha os sapatos e o alfinete de pérola na gravata. (Dalton Trevisan) 15 Depois que você leu o texto, não é difícil identificar sua temática: a) solidariedade com os dramas alheios b) hipocrisia sentimental, falso pesar em face da desgraça alheia c) crítica ao atendimento médico nas grandes cidades d) participação de todos quando a cidade é pequena e provinciana e) a pressa nas grandes cidades, que leva ao cansaço e à morte 8

16 Já tinham introduzido no carro a metade do corpo, quando o motorista protestou: se ele morresse na viagem? O protesto do motorista revela: a) egoísmo de quem não quer dor de cabeça b) piedade de quem se sente solidário c) precaução de quem tem experiência d) cuidado de quem sugere o transporte de ambulância e) bom senso de quem espera a presença da polícia O texto abaixo serve de base às questões de 17 a 20. Leia-o com atenção. TEXTO XIII A FUGA Mal colocou o papel na máquina, o menino começou a empurrar uma cadeira pela sala, fazendo um barulho infernal. Pára com esse barulho, meu filho falou, sem se voltar. Com três anos, já sabia reagir como homem ao impacto das grandes injustiças paternas: não estava fazendo barulho, só estava empurrando uma cadeira. Pois então para de empurrar a cadeira. Eu vou embora foi a resposta. Distraído, o pai não reparou que ele juntava ação às palavras, no ato de juntar do chão suas coisinhas, enrolando-as num pedaço de pano, era sua bagagem: um caminhão de plástico com apenas três rodas, um resto de biscoito, uma chave (onde diabo meteram a chave da despensa? a mãe mais tarde irá saber), metade de uma tesourinha enferrujada, sua única arma para a grande aventura, um botão amarrado num barbante. A calma que baixou então na sala era vagamente inquietante. De repente o pai olhou ao redor e não viu o menino. Deu com a porta da rua aberta, correu até o portão: Viu um menino saindo desta casa? gritou para o operário que descansava diante da obra, do outro lado da rua, sentado no meio-fio. Saiu agora mesmo com uma trouxinha informou ele. Correu até a esquina e teve tempo de vê-lo ao longe, caminhando cabisbaixo ao longo do muro. A trouxa, arrastada no chão, ia deixando pelo caminho alguns de seus pertences: o botão, o pedaço de biscoito e saíra de casa prevenido uma moeda de um cruzeiro. Chamou-o mas ele apertou o passinho e abriu a correr em direção à avenida, como disposto a atirar-se diante do ônibus que surgia a distância. Meu filho, cuidado! O ônibus deu uma freada brusca, uma guinada para a esquerda, os pneus cantaram no asfalto. O menino, assustado arrepiou carreira. O pai precipitou-se e o arrebanhou com o braço como um animalzinho: Que susto você me passou, meu filho e apertava-o contra o peito comovido. Deixa eu descer, papai. Você está me machucando. Irresoluto, o pai pensava agora se não seria o caso de lhe dar umas palmadas: Machucando, é? Fazer uma coisa dessas com seu pai. Me larga. Eu quero ir embora. Trouxe-o para casa e o largou novamente na sala tendo antes o cuidado de fechar a porta da rua e retirar a chave, como ele fizera com a da despensa. Fique aí quietinho, está ouvindo? Papai está trabalhando. Fico, mas vou empurrar esta cadeira. E o barulho recomeçou. FERNANDO SABINO 9

17 O título do texto introduz, como ponto central: a) uma dificuldade. b) uma exigência. c) um relacionamento. d) uma ação. e) um preconceito. 18 O texto tem como narrador: a) um observador que narra em terceira pessoa. b) um narrador-personagem. c) um narrador-onisciente. d) um observador que narra em primeira pessoa. e) um personagem que se analisa e recorda. 19...juntava ação às palavras significa: a) falava: abração, aviação, coração. b) catava AÇÃO para pôr na trouxinha. c) misturava o final ação com outras palavras. d) agia ao mesmo tempo que falava. e) não sabia formar palavras. 20 As palavras entre travessões, saíra de casa prevenido, revela, no texto, um narrador: a) preocupado. b) irônico. c) despreocupado. d) alegre. e) triste. 10

MATEMÁTICA 21 O percurso de Londrina a Floresta, passando por Arapongas e Mandaguari, será feito em um automóvel cujo consumo médio é de 1 litro de gasolina para cada 10km. Considere o preço de R$ 1,30 por litro de gasolina e as informações contidas na tabela abaixo. Então, uma expressão para o cálculo do total de despesas, em reais, com combustível e pedágios, para fazer essa viagem, é: a) (40 + 2,30) 0,13 + (38 + 2,30) 0,13 + (60 + 3,60) 0,13 b) 5,90 + 138 0,13 + 2,30 c) 138 10 + 1,30 + 8,20 d) 40 1,30 + 2,30 + 38 1,30 + 2,30 + 60 1,30 + 3,60 e) 138 1,30 + 2,30 + 3,60 22 O mmc de 3 números possui apenas os fatores 2, 3 e 7, todos com os mesmos expoentes. Sendo dois deles iguais a 21 e 98, determine a soma dos algarismos do terceiro número, sabendo que o mesmo não é múltiplo de 7. a) 3 b) 5 c) 7 d) 8 e) 9 23 No sítio de Paulo, a colheita de laranjas ficou entre 1000 e 2000 unidades. Se essas laranjas fossem colocadas em sacos com 50 unidades cada um, sobrariam 12 laranjas e, se fossem colocadas em sacos com 36 unidades cada um, também sobrariam 12 laranjas. Assim sendo, quantas laranjas sobrariam se elas fossem colocadas em sacos com 35 unidades cada um? a) 14 b) 17 c) 20 d) 27 e) 30 11

24 Em um treinamento numa pista circular, um ciclista gasta 21 minutos para completar cada volta, passando sempre pelos pontos A, B e C da pista e nessa ordem. Em cada volta, nos trechos entre A e B e entre B e C, ele gasta, respectivamente, o dobro e o triplo do tempo gasto no trecho entre C e A. Se esse ciclista passou por B às 16 horas, às 18 horas estará: a) entre A e B. b) entre B e C. c) entre C e A. d) em A. e) em C. 25 Seja N = 3 x 6 4 x 5 6. O número de divisores de N que são múltiplos de 10, é: a) 24 b) 35 c) 120 d) 144 e) 210 26 Uma concessionária vendeu no mês de outubro n carros do tipo A e m carros do tipo B, totalizando 216 carros. Sabendo-se que o número de carros vendidos de cada tipo foi maior do que 20, que foram vendidos menos carros do tipo A do que do tipo B, isto é, n < m, e que o MDC(n, m) = 18, o valor de m n é: a) 18 b) 24 c) 36 d) 48 e) 54 27 Há 40 dias, uma torneira na casa de Neilson está apresentando um vazamento de 45 gotas por minuto. Se um vazamento de 20 gotas por minuto, apresentado pela mesma torneira, desperdiça 100 litros de água em 30 dias, calcular o número de litros de água já desperdiçados na casa de Neilson. a) 100 b) 200 c) 300 d) 400 e) 500 12

28 Uma empresa tem 750 empregados e comprou marmitas individuais congeladas suficientes para o almoço deles durante 25 dias. Se essa empresa tivesse mais 500 empregados, a quantidade de marmitas já adquiridas seria suficiente para um numero de dias igual a: a) 10 b) 12 c) 15 d) 18 e) 21 29 Se K abelhas, trabalhando K meses do ano, durante K dias do mês, durante K horas por dia, produzem K litros de mel; então, o número de litros de mel produzidos por W abelhas, trabalhando W horas por dia, em W dias do mês e em W meses do ano será : a) b) c) d) e) 3 K 2 W 5 W 3 K 4 K 3 W 3 W 4 K 4 W 3 K 30 Quatro corredores, João, Pedro, André e Fábio combinaram que, ao final de cada corrida, o que ficasse em último lugar dobraria o dinheiro que cada um dos outros possuía. Competiriam 4 vezes e ficaram em último lugar na 1ª, 2ª, 3ª e 4ª corridas, respectivamente, João, Pedro, André e Fábio. Se no final da 4ª competição, cada um ficou com $ 16,00 então, inicialmente João possuía: a) $ 5,00 b) $ 9,00 c) $ 16,00 d) $ 17,00 e) $ 33,00 13

31 O maior valor real que t deve assumir na equação (xt + 264). (tx 408). (312 + tx) = 0, de modo que esta só tenha números inteiros como raízes, é: a) 3 b) 6 c) 12 d) 24 e) 48 32 Uma senhora comprou uma caixa de bombons para seus dois filhos. Um destes tirou para si metade dos bombons da caixa. Mais tarde, o outro menino também tirou para si metade dos bombons que encontrou na caixa. Restaram 10 bombons. Calcule quantos bombons havia inicialmente na caixa. a) 18 b) 5 c) 40 d) 15 e) 23 33 Uma escola tem merenda para alimentar seus 160 alunos por 62 semanas. Após 14 semanas, houve uma evasão em massa de 40 alunos.passadas mais 15 semanas, a escola recebe 90 alunos novos. Quantas semanas, no total, a reserva de merenda durou, sabendo-se que, nesse tempo, não recebeu nada para o estoque? a) 57 b) 58 c) 59 d) 60 e) 61 34 Considere as seguintes afirmativas: iii - Ângulos colaterais são suplementares iii - O ângulo formado pelas bissetrizes de dois ângulos adjacentes é dado pela semi-soma desses ângulos. III - Num triângulo escaleno ABC, os vértices B e C são equidistantes da mediana AM. IV - Somente um triângulo não possui o triângulo órtico O número de afirmativas corretas é: a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 14

35 As bissetrizes de dois ângulos adjacentes AÔB e BÔC são respectivamente, OX e OY. Se a bissetriz do ângulo XÔY forma com AO um ângulo de 80 e com OC um ângulo de 40, podemos afirmar que os ângulos AÔB e BÔC medem respectivamente: a) 100 e 20 b) 90 e 30 c) 110 e 10 d) 105 e 15 e) 110 e 20 36 Na figura abaixo, o triângulo ABC é isóscele de base BC. Sabendo-se que o ângulo A mede 30, o ângulo CBD mede 52 30 e o ângulo BCE mede 37 30, podemos afirmar que o complemento da medida do ângulo BDE é: a) 22 30 b) 16,5 c) 22,5 d) 27,5 e) 37,5 37 A soma dos (n 1) ângulos internos de um polígono regular convexo é 21063. O número de diagonais que não passam pelo centro do referido polígono é: a) 6920 b) 6940 c) 6960 d) 6980 e) 7000 15

38 Três quadrados são colados pelos seus vértices entre si e a dois bastões verticais, como mostra a figura. 75 x 30 126 O complemento da medida do ângulo x é: a) 39 b) 41 c) 43 d) 44 e) 51 39 As bissetrizes internas dos ângulos A e C do triângulo ABC cortam-se no ponto I. Sabe-se que AI = BC e que o ângulo ICA vale o dobro da ângulo IAC. Podemos afirmar que a medida do ângulo ABC é: a) 30 b) 40 c) 60 d) 64 e) 70 40 Num triângulo isósceles ABC, AB = BC, e o ângulo Ð A é igual a 20. Sobre os lados AB e AC, marcam-se os pontos M e N, respectivamente, de modo que a medida do Ð MBN = 10 e o ângulo Ð MCN = 30. A medida do Ð BNM é: a) 30 b) 25 c) 20 d) 15 e) 10 16