NOVA LEGISLAÇÃO COMUNITÁRIA

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CONGRESSO NACIONAL DA INDÚSTRIA PORTUGUESA DE CARNES NOVA LEGISLAÇÃO COMUNITÁRIA 6 de Maio de 2014 Universidade Lusófona LISBOA Direção de Serviços de Segurança Alimentar

NOVA LEGISLAÇÃO COMUNITÁRIA A 08/03/2014 foram publicados 2 diplomas que alteram os Reg. 853/2004, 854/2004 e 2074/2005: Regulamento (UE) n.º 218/2014 Regulamento (UE) n.º 219/2014 Os diplomas estão interligados e entram em vigor na mesma data.

Regulamentos (UE) nº 218 e 219/2014 Alterações aplicáveis a partir de 01/06/2014 Alteração do modelo de IRCA de Suínos - O Reg. 216/2014 que altera o Reg. 2075/2005 que estabelece regras específicas para os controlos oficiais de deteção de Trichinella na carne concede às explorações de suínos que aplicam condições de habitação controladas uma derrogação relativamente às disposições em matéria de testes. - As informações sobre o estatuto das explorações que aplicam condições de habitação controladas devem ser incluídas na IRCA, de modo a permitir que se aplique o regime de testes apropriado para deteção de triquinas. - O modelo de IRCA de suínos será alterada de modo a contemplar um campo próprio para estas informações.

Regulamentos (UE) nº 218 e 219/2014 Alterações aplicáveis a partir de 01/06/2014 Abate de emergência fora do matadouro - A carne de animais abatidos de emergência fora do matadouro que tenha sido aprovada no exame post mortem não representa um risco superior à carne de animais de abate regular. - Deixam de ser necessárias a marca de salubridade especial e a limitação ao mercado nacional aplicáveis à carne de animais abatidos de emergência fora do matadouro. - Passa a ser aplicada a marca de salubridade normal. - A carne pode ser comercializada sem restrições territoriais. PT N.º _ CE

Regulamentos (UE) nº 218 e 219/2014 Alterações aplicáveis a partir de 01/06/2014 Auxiliares Oficiais na Inspeção Ante Mortem - Os Auxiliares Oficiais são autorizados a ajudar o Médico Veterinário Oficial na pré-seleção de animais com anomalias na inspeção ante mortem. - No entanto, o Médico Veterinário Oficial tem de realizar a inspeção ante mortem a todos os animais.

Regulamentos (UE) nº 218 e 219/2014 Alterações aplicáveis a partir de 01/06/2014 Alteração dos procedimentos de IPM de Suínos - A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) adotou, em 3 de outubro de 2011, um parecer científico sobre os perigos para a saúde pública a abranger pela inspeção da carne de suínos o qual concluiu que as palpações e as incisões atualmente exigidas na inspeção post mortem implicam um risco de contaminação cruzada com bactérias perigosas. - Para evitar a contaminação cruzada, durante o exame post mortem de suínos, as palpações e incisões deixam de ser exigidas no caso de animais normais e são apenas exigidas quando se identifiquem anomalias.

Procedimentos específicos de IPM de Suínos Cabeça Órgãos torácicos Órgãos abdominais Úbere Carcaça Cabeça e garganta Lnn submaxilares? Boca e fauces Língua Pulmões?? Traqueia e brônquios principais? Esófago Lnn brônquicos? Lnn mediastínicos? Coração e pericárdio? Diafragma Fígado? Lnn hepáticos e pancreáticos? Trato gastrointestinal e mesentério Lnn gástricos? Lnn mesentéricos? Baço? Órgãos genitais (adultos/jovens) Úbere Lnn supramamários? Lnn supramamários (porcas)? Superfície externa (completa) Rins? Lnn renais? Pleura Peritoneu Zona umbilical (nos jovens)?? Articulações (nos jovens)?? Procedimentos específicos de IPM de Leitões Cabeça Órgãos torácicos Órgãos abdominais Carcaça Cabeça e garganta Boca e fauces Língua Pulmões?? Traqueia e brônquios principais? Esófago Lnn brônquicos? Lnn mediastínicos? Coração e pericárdio? Diafragma Fígado? Lnn hepáticos e pancreáticos? Trato gastrointestinal e mesentério Lnn gástricos? Lnn mesentéricos? Baço? Órgãos genitais (adultos/jovens) Superfície externa (completa) Rins? Lnn renais? Pleura Peritoneu Zona umbilical?? Articulações?? Legenda: Inspeção visual Palpação Incisão? Se necessário

Alterações nos procedimentos de IPM de suínos O MVO deve realizar procedimentos de IPM suplementares, utilizando a incisão e a palpação da carcaça e das miudezas, quando, na sua opinião, um dos seguintes procedimentos indicar um possível risco para a saúde pública, a saúde animal ou o bem-estar dos animais: a) as verificações e a análise da IRCA; b) as conclusões da inspeção ante mortem; c) os resultados das verificações em matéria de cumprimento das normas de bem-estar animal; d) as conclusões da inspeção post mortem; e) dados epidemiológicos suplementares ou outros dados relativos à exploração de proveniência dos animais.

Regulamentos (UE) nº 218 e 219/2014 Alterações aplicáveis a partir de 01/01/2015 Supervisão do critério de higiene de processo - As tarefas de inspeção sanitária de suínos passam também a contemplar a supervisão do critério de higiene dos processos para as salmonelas em carcaças de suíno, previsto no Reg. 2073/2005 e o controlo da aplicação de medidas pelo operador da empresa do setor alimentar no caso de incumprimento desse critério. - Se o critério de higiene dos processos não for respeitado em várias ocasiões, a AC deve exigir um plano de ação ao operador e controlar rigorosamente o seu resultado. - Os EM têm de comunicar anualmente à Comissão os resultados das análises efetuadas pelos operadores para o critério de higiene dos processos para as salmonelas em carcaças de suíno (número total de amostras e o número de amostras positivas).

NOVAS REGRAS PARA AMOSTRAGEM NO ÂMBITO DOS PLANOS DE VIGILÂNCIA DE EETS Mensagens 140/DSPA/2014 e 120/DSPA/2014 Foi suspensa, a partir de 28/02/2014, a colheita para teste de rastreio à EEB aos bovinos, abatidos para consumo (Abate Normal) com origem nos EM da UE com exceção da Croácia e da Roménia (para estes EM e para países terceiros mantem-se a obrigatoriedade de testagem a todos os bovinos com idade > 30 meses). No módulo de abates do SNIRA deixa de ser aplicável a condição 94 a todos os animais com mais de 72 meses de abate normal, mas continua a aplicar-se aos animais abatidos no contexto de uma campanha de erradicação de doença (abate sanitário) que não apresentem sinais clínicos de doença. Não são alteradas as regras de remoção de coluna nem de aproveitamento de masséteres, continuando a ser inserida no SNIRA a condição 01, relativa à exigência de retirada da coluna aos animais com mais de 30 meses.

NOVAS REGRAS PARA AMOSTRAGEM NO ÂMBITO DOS PLANOS DE VIGILÂNCIA DE EETS Mensagens 140/DSPA/2014 e 120/DSPA/2014 Mantêm-se ainda as obrigações de efetuar testes de rastreio de EEB aos bovinos abatidos para consumo: Doentes na inspeção ante mortem: todos os bovinos 48 meses ou 24 meses consoante o país de origem; Animais destinados a abate sanitário (exceto de EEB) saudáveis na inspeção ante mortem : todos os bovinos 72 meses; Animais destinados a abate sanitário (exceto de EEB) doentes na inspeção ante-mortem 48 meses ou 24 meses consoante o país de origem; Animais destinados a abates especiais de emergência /vigilância 48 meses ou 24 meses consoante a origem; Animais mortos no transporte/abegoaria 48 meses; Animais resultantes de abate sanitário de coabitantes de risco de EEB 48 meses ou 24 meses conforme o país de origem.

ESCLARECIMENTO SOBRE ABATES RELIGIOSOS Ofício circular nº 5/DSSA/2014 Os abates religiosos podem ser autorizados pelos serviços regionais após a consulta do MVO responsável pelo estabelecimento requerente. Para esta autorização, os serviços regionais deverão ter presentes que: O abate só pode ser efetuado por pessoas tenham competência e formação adequados para o realizar sem causarem dor, aflição ou sofrimento; Devem ser cumpridos os requisitos de bem-estar animal contemplados no Decreto-Lei n.º 28/96 e no Reg n.º 1099/2009; As condições estruturais e funcionais do estabelecimento devem ser adequadas ao procedimento de abate religioso em questão e devem permitir o cumprimento do disposto no Artigo 15º do Reg n.º 1099/2009 relativamente aos métodos de imobilização dos animais abatidos sem atordoamento prévio.

ESCLARECIMENTO SOBRE ABATES RELIGIOSOS Ofício circular nº 5/DSSA/2014 Os operadores interessados devem dar garantias do cumprimento dos requisitos higio-sanitários e de bem-estar animal, nomeadamente: As operações de contenção, atordoamento e sangria deverão ser efetuados de modo a não por em risco a salubridade das carnes; Os animais deverão ser manipulados de modo a evitar ao máximo o seu sofrimento; As operações de abate religioso apenas sejam realizadas por pessoas detentoras do certificado de aptidão previsto nos artigos 7º e 21 º do Reg. 1099/2009; Deverão ser cumpridas as regras de higiene de equipamentos, vestuário e utensílios de corte previstas no Regulamento (CE) n.º 852/2004; Deverão ser cumpridas as regras de higiene de manipulação de géneros alimentícios previstas no Regulamento (CE) n.º 852/2004.

ESCLARECIMENTO SOBRE ABATES RELIGIOSOS Ofício circular nº 5/DSSA/2014 O abate religioso deve ser efetuado sob supervisão do CIS que deverá verificar o cumprimento das condições supracitadas. Deverão ser mantidas, em cada região, listas de estabelecimentos autorizados a realizar abates religiosos, discriminando o tipo de ritual religioso utilizado. Deverá ser mantido o registo do número e peso dos animais abatidos por espécie e categoria em abates religiosos em cada estabelecimento de abate, discriminando o tipo de ritual religioso utilizado. As questões de Bem Estar Animal devem ser esclarecidas junto da Divisão de Bem Estar Animal da Direção de Serviços de Proteção Animal.

ESCLARECIMENTO SOBRE CONTROLO DE ANIMAIS VIVOS Ofício circular nº 7/DSSA/2014 O Reg n.º 853/2004 determina, na Secção II do seu Anexo II, que os operadores devem adotar procedimentos de acordo com os requisitos gerais do artigo 5.º do Reg n.º 852/2004 (processos baseados nos princípios HACCP) que garantam que cada animal ou cada lote de animais aceites no matadouro: a) Se encontra devidamente identificado; b) É acompanhado das informações pertinentes fornecidas pela exploração; c) Não provém de uma exploração ou de uma zona sujeita a uma proibição de circulação ou a outra restrição motivada por razões de saúde animal ou pública, salvo autorização da autoridade competente; d) Está limpo; e) É saudável, tanto quanto o operador da empresa do sector alimentar possa apreciar; f) Se encontra num estado satisfatório, à chegada ao matadouro, em matéria de bem-estar dos animais.