c) Prevenir a poluição do ambiente, bem como dos recursos naturais existentes.



Documentos relacionados
NORMAS TÉCNICAS Para implantação de empresas em áreas e Distritos Industriais da CODEMIG

Capítulo 4 - EXECUÇÃO E SEGURANÇA DAS OBRAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA DECRETO Nº 1401

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002/2012

II Desenho na escala de 1:100 (uma para cem); III Cotas necessárias à perfeita compreensão do projeto; 1º - O projeto simplificado deverá apresentar:

INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL - LICENÇA SIMPLIFICADA (LS)

LEI COMPLEMENTAR Nº 019, DE 09 DE AGOSTO DE ESTABELECE NORMAS SOBRE EDIFICAÇÕES NO CONDOMÍNIO BOSQUES DE ATLÂNTIDA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas

Lei n , de 17 de junho de 2014.

DECRETO Nº , DE 30 DE ABRIL DE 2015

INSTRUÇÃO NORMATIVA IN Nº 008 Licenciamento Ambiental de Condomínios Residenciais Horizontais e Verticais e Atividade de Hotelaria

NORMA TÉCNICA GEPRO/ESGOTO 001/2015 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS HIDROSANITÁRIOS POR TERCEIROS

CONVÊNIO Nº 002/ GENERALIDADES.

PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA

LEI N.º 4.598/15 DE 28 DE JULHO DE 2015

PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA

ANEXO 16 DOCUMENTOS E FASES PARA APROVAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE LOTEAMENTOS. - DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA A SER APRESENTADA: 1.

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Serviços de Lavagem, Lubrificação e Troca de Óleo de Veículos - Licença de Instalação (LI) -

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO

NORMA TÉCNICA LICENCIAMENTO

Lei Municipal N.º 1414

TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO AMBIENTAL DE INDÚSTRIAS

LOTEAMENTO VILLAGGIO DI FIRENZE Av. Dr. Armando Sales de Oliveira Nº 400 Franca - SP

O PREFEITO DE SÃO LUÍS, Capital do Estado do Maranhão.

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2012

PLANO DIRETOR DA FAHOR FACULDADE HORIZONTINA

REQUERIMENTO PROJETO DE ARQUITETURA

1. INTRODUÇÃO 2. DADOS DO EMPREENDEDOR:

Prefeitura Municipal de Lagoa Santa

Documento sujeito a revisões periódicas Natal RN CEP Tel: (84) / /

Resolução Normativa RESOLVE CAPÍTULO I

DECRETO Nº , DE 6 DE OUTUBRO DE 2008 Regulamenta o artigo 50 da Lei nº , de 26 de setembro de 2006, o qual dispõe sobre a celebração de

PROJETO DE LEI Nº..., DE (Deputado Augusto Coutinho)

REGULAMENTO INTERNO SOCIEDADE RESIDENCIAL ECOVILLE

DER/PR ES-T 03/05 TERRAPLENAGEM: EMPRÉSTIMOS

RESOLUÇÃO CONAMA nº 334, de 3 de abril de 2003 Publicada no DOU n o 94, de 19 de maio de 2003, Seção 1, páginas 79-80

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 006, DE 16 DE SETEMBRO DE 1987

LEI COMPLEMENTAR Nº DE 25 DE JULHO DE 2014.

SUMÁRIO. Elaboração Revisão Aprovado (ou Aprovação) Data aprovação Maturino Rabello Jr Marco Antônio W. Rocha Carmen T. Fantinel

Viver em uma cidade que respeita o espaço urbano, o patrimônio histórico e a integridade da arquitetura das edificações é um direito de todos.

Estado do Rio Grande do Sul Município de Caxias do Sul

RECUPERE SEU CRÉDITO 6ª EDIÇÃO 03, 04 e 05 de dezembro de 2015 REGULAMENTO GERAL

PREFEITURA DE GOIÂNIA 1 GABINETE DO PREFEITO

ANEXO I MEMORIAL DESCRITIVO

DECRETO N , DE 17 DE OUTUBRO DE 2006

LEI Nº 9.074, DE 18 DE JANEIRO DE O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº DE 17 DE JANEIRO DE 1997

Estatuto da Cidade - Lei 10257/01

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Cemitérios - Licença Prévia (LP) -

Ministério da Fazenda SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

Licenciamento Ambiental e Municipal

Exmº. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lagos

Normativo 7 Parte Específica AÇÕES DE REÚSO DE EFLUENTES TRATADOS

DECRETO Nº ,DE 8 DE JANEIRO DE 2013 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º A instalação dos equipamentos mencionados no artigo 1º não será permitida nos seguintes locais:

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016 Diário Ofi cial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 126 (26) 27

Anexo Diretrizes Técnicas e Parâmetros do Arrendamento

O licenciamento ambiental de unidades de compostagem no Estado de São Paulo

Considerando a necessidade de implementação de medidas para a efetiva redução das emissões de poluentes por veículos automotores;

INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004

REGULAMENTO DE HONORÁRIOS

Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Fazenda Departamento Geral de Administração e Finanças TERMO DE REFERÊNCIA

LEGISLAÇÃO DE ORDENAMENTO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Água: responsabilidade de todos. Proteja seu hidrômetro

PORTARIA Nº 67 DE 06 DE DEZEMBRO DE 2001

Estabelece diretrizes e procedimentos para aplicação da compensação ambiental de empreendimentos considerados de significativo impacto ambiental.

Divisão de Obras, Planeamento, Ambiente e Urbanismo

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. Regimento Interno do Conselho de Administração

LEI N 904, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009.

ANEXO 2 - DIRETRIZES TÉCNICAS E PARÂMETROS DO ARRENDAMENTO

LEI Nº ,DE 21 DE JUNHO DE 2011.

LICENCIAMENTO AMBIENTAL. CIESP - Centro das Indústrias do Estado de São Paulo SOROCABA-SP

PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA

Regulamento de Compras :

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº D DE 2007

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE

LEI Nº 2.176, DE 17 DE JULHO DE (ATUALIZADA ATÉ A LEI Nº 2.666, DE 20 DE AGOSTO DE 2010)

TERMO DE COMPROMISSO PARA APROVAÇÃO DE PROJETO E EXECUÇÃO DE OBRA

Regulamenta o art. 21 da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza.

A Câmara Municipal de São José dos Pinhais, Estado do Paraná, aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

LEI MUNICIPAL Nº 4.680, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2010

Prefeitura Municipal de Alta Floresta - MT

MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. RESOLUÇÃO CME nº.01/2015

HISTÓRICO DAS REVISÕES N.ºREVISÃO DATA IDENTIFICAÇÃO DO DOCUMENTO 00 01

DECRETO Nº DE 25 DE JUNHO DE 1962

Regimento Interno do Sistema

L E I Nº 3.469, DE 20 DE JANEIRO DE 2016.

(HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA)

PROJETO BÁSICO GRAMADOTUR. 3.1 O presente projeto básico consiste na contratação de empresa especializada

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO I INTRODUÇÃO

Anexo I Resolução nºc21/2009 CD/FAP de

Considerando a importância da divulgação de imagens das unidades de conservação para sensibilização da sociedade sobre o tema;

SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIANIA LTDA FACULDADE PADRÃO SUMÁRIO CAPÍTULO I 4 DA ORGANIZAÇÃO 4 CAPÍTULO II 5 DOS FUNCIONÁRIOS 5

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ARACATI, no uso de suas atribuições legais, conforme lhe confere a Lei Orgânica do Município, e

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FUB UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UnB CHAMADA PÚBLICA DGP N. 01/2011 DE: 19 DE ABRIL DE 2011

DECRETO Nº , DE 5 DE DEZEMBRO DE 2006

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Transcrição:

REGULAMENTO INTERNO DOS DISTRITOS INDUSTRIAIS 1. APRESENTAÇÃO Art. 1 - Para as finalidades deste Regulamento, entende-se por uso do solo a utilização racional, para fins industriais, comerciais dos terrenos dos Distritos Industriais, visando: a) Segurar o espaço adequado para cada tipo de atividade; b) Impedir o desvirtuamento da área para fins não autorizados; c) Prevenir a poluição do ambiente, bem como dos recursos naturais existentes. Art. 2 - As normas técnicas deste Regulamento Interno têm os seguintes objetivos: I. Fixar a divisão territorial e o zoneamento, de forma a possibilitar o planejamento e a implantação dos equipamentos urbanos, necessários ao correto funcionamento das unidades fabris a serem instaladas; II. Salvaguardar os interesses da administração pública, estadual e municipal e do adquirente do lote industrial; III. IV. Preservar o sistema viário e o equipamento de infra-estrutura; Garantir aos usuários áreas verdes de proteção, levando em conta as peculiaridades locais, a rentabilidade econômica dos equipamentos públicos e privados a serem implantados. Art. 3 - Para os fins deste Regulamento e para sua aplicação ficam estabelecidas as seguintes definições básicas : I. Taxa de ocupação: é a porcentagem obtida pela relação entre a projeção no plano horizontal da área edificada e a área total do lote; II. Despejo Industrial: São as águas residuais provenientes do processo industrial ou de prestação de serviços de serviços diversos; III. Lote Industrial: É a menor parcela de terreno destinada à edificação industrial ou estabelecimento similar; IV. Quadra: Área de terreno delimitada, total ou parcialmente, por logradouros, podendo ser ou não subdividida em lotes; V. Alinhamento: É a linha imaginária que separa o lote industrial do logradouro público; VI. Afastamento: É a distância entre as edificações e as divisas frontais, laterais e de fundos dos lotes, medida perpendicularmente a estas; VII. Central de Serviços: área reservada para fins específicos, de utilidade pública, tais como: administração, saúde, educação, comércio, estacionamento, telecomunicação e a segurança. 2. DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 4 - Cada empresa pode adquirir, observada a disponibilidade, analisada pela CODIN, tantos lotes quantos forem necessários para alcançar o pleno funcionamento da unidade fabril. Parágrafo Único: Para aquisição de lote, a empresa interessada deverá apresentar, informações sobre a caracterização jurídica da sociedade, sobre a viabilidade econômica e financeira do empreendimento e sobre o projeto técnico de sua implantação. Art. 5 - A numeração das quadras e lotes será designada pela CODIN. Rio de Janeiro, RJ - Tel.: 0XX 21 2517 5417 Fax: 21 2532 6188 1

Art. 6 - O regulamento das edificações adotado será de acordo com as posturas Municipais para a região em que o Distrito Industrial localizado, complementado pelas normas contidas neste Regulamento. Art. 7 - Área do Distrito Industrial, para fins de ordenamento e disciplinamento de uso e de ocupação do solo, e em obediência às proposições do Projeto Urbanístico para efeito de zoneamento, fica basicamente dividida em: I. Área Industrial; II. Área comercial e de serviços; III. Áreas verdes. Art. 8 - Na área do Distrito industrial não será permitida a construção de edificações para usos distintos no Projeto Urbanístico. Art. 9 - Garantia de espaços para o estabelecimento de indústrias através de zoneamento industrial compatibilizando- o com o da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Art. 10 - Direcionamento das indústrias de médio e grande porte ou potencialmente poluidoras para áreas industriais adequadas, conforme a Lei definir, sob o controle ambiental. Art. 11 - O desmembramento de lote inserido em Distrito Industrial dependerá de prévio consentimento da CODIN, desde que seja aprovado pelo órgão competente Municipal. Art. 12 - Não é permitido, em nenhuma hipótese, estacionamento de veículos sobre as vias de uso comum. O estacionamento de veículos visitantes, os dos empregados bem como o de transporte de carga e descarga deverão conter no projeto e serem incluídos dentro da área industrial. Art. 13 - Caberá aos proprietários a responsabilidade de manutenção das construções, áreas verdes e terrenos de sua propriedade sempre tratados e protegidos, de acordo com a boa técnica e o cumprimento dos dispositivos legais de limpeza e higiene. Art. 14 - Não será permitida a perfuração de poços de água, salvo com prévia autorização da CODIN, e do órgão, e do órgão Estadual competente, SERLA Superintendência Estadual de Rios e Lagos. Art. 15 - A colocação de placas, anúncios e congêneres nos terrenos de uso comum, bem como nos lotes particulares, deverá ser submetida à aprovação da CODIN. 1 - É obrigatória a colocação de placa da CODIN, na testada do terreno, no prazo de 60 (sessenta) dias contados da data de assinatura da escritura de promessa de compra e venda, de acordo como modelo anexo. 2 - A placa a que se refere o 1 deste artigo deverá permanecer na testada de terreno até a data da assinatura da escritura de compra e venda (definitiva). Art. 16 - A CODIN analisará os casos não previstos neste Regulamento e estabelecerá o procedimento a ser obedecido para cada caso. Art. 17 - A CODIN se obriga a notificar a indústria sobre qualquer modificação que venha ser feita neste Regulamento, a qualquer tempo, e que passará dele a fazer integrante para todos os fins de direito. Art. 18 - As disposições deste Regulamento deverão ser observadas, obrigatoriamente, na aprovação do projeto e na execução de qualquer obra publica ou particular a ser realizada no Distrito Industrial e obedecerão, igualmente, no que couber, às demais disposição legal emanadas da União, do Estado e do Município. Rio de Janeiro, RJ - Tel.: 0XX 21 2517 5417 Fax: 21 2532 6188 2

3. PROJETO Art. 19 - Competirá a CODIN o exame, análise e aprovação dos projetos técnicos referentes aos serviços de engenharia a serem executados nas áreas sob sua administração podendo, ainda, paralelamente às posturas e regulamentos estabelecidos pela legislação Municipal, Estadual e Federal, fixar exigências próprias relativas a serviços de terraplanagem, urbanização, arquitetura, paisagismo e segurança, não lhe cabendo, entretanto, qualquer parcela de responsabilidade pelas soluções sugeridas, aprovadas e/ou participação na autoria dos trabalhos. 1 - Os projetos deverão ser elaborados dentro das Normas Relativas à higiene e Segurança do Trabalho da Consolidação das Leis do Trabalho, e não poderão, em nenhuma hipótese, contrariá-las. 2 - Os projetos industriais deverão ser elaborados de acordo com o SISTEMA DE LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES POLUIDORAS da Fundação Estadual de Engenharia de Meio Ambiente Feema, no que diz respeito ao controle da poluição ambiental: despejo industrial, poluição atmosférica, sonora, etc. Os projetos serão encaminhados à feema, para análise e obtenção das Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO). A Renovação da licença é obrigatória, tanto nos casos da expiração de sua validade, quanto nos de eventual modificação do projeto licenciado ou das condições da concessão inicial. Parágrafo Único A lei n 3.467, de 14 de setembro de 2000, dispõe sobre as sanções administrativas derivadas de condutas lesivas ao Meio Ambiente. 3 - Os projetos deverão ser elaborados dentro das Normas e Regulamentos da CEDAE, quanto ao lançamento de seus efluentes em redes coletoras de esgotos. 4 - O interessado poderá submeter o anteprojeto de suas obras à CODIN, para uma análise preliminar, servindo esta como orientação para elaboração do projeto industrial definitivo. 5 - Para quaisquer esclarecimentos com relação aos sistemas de infra-estrutura das áreas dos Distritos Industriais, a empresa interessada deverá consultar à CODIN, por escrito. Art. 20 - A aprovação, pela CODIN, dos projetos de construção não significa reconhecimento de legitimidade dos direitos de domínio ou quaisquer outros direitos sobre o terreno. Art. 21 - Os projetos de construção deverão ser credenciados nos órgãos competentes, Municipais, Estaduais. Art. 22 - As taxas de ocupação mínima e máxima dos lotes são específicas para cada Distrito Industrial, de acordo com a tabela de Condições de Uso do Solo, à página xxxxxxxx deste Regulamento. Art. 23 - No cálculo dos índices da taxa de ocupação, só deverá ser computada a ocupação efetiva das áreas operacionalmente indispensáveis à empresa, inclusive depósitos de produtos ao ar livres, previstos em projeto e de necessidade comprovados. Parágrafo Único Das áreas de depósito ao ar livre, será computada, no máximo, para cálculo da taxa de ocupação, uma área igual a 25% da área total construída. Art. 24 - Não serão computadas como áreas construídas, para fins de determinação da taxa de ocupação: I. Área de estacionamento; II. Vias internas; III. Pérgulas; IV. Varanda (sem cobertura); V. Jardins. Rio de Janeiro, RJ - Tel.: 0XX 21 2517 5417 Fax: 21 2532 6188 3

Art. 25 - As áreas destinadas à estação de tratamento de despejos industriais, reservatórios de acumulação de água, estação elevatória e outros equipamentos, caso seja necessário, serão computadas como área construída para cálculo de taxa de ocupação. Parágrafo Único Não será permitida a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) do tipo Lagoa de Estabilização, nos lotes industriais. Art. 26 - Deverá ser implantada uma área verde correspondente a 15% da área total do lote. 1 - A área verde deverá obedecer a ás seguintes características: I. No mínimo, metade área (50%) da área verde ou 7,5% (do lote) deverá conter bosques ou maciços arbóreos, esclarecido que a quantidade de árvores desta parte da área deverá ser tal que haja uma ou mais árvores para cada 10 metros quadrados; II. Na parte restante, no máximo metade da área verde, deverão ser implantados jardins e/ou gramados com árvores esparsas, isto é, contendo 1 (uma) ou mais árvores para cada 50 metros quadrados. 2 - Sempre que possível, deverão ser aproveitados, para integrar a área verde, bosques ou outras formações arbóreas existentes no lote e sempre obedecendo as APAS (Áreas de Proteção Ambiental) Art. 27 - Os afastamentos, relativamente às divisas, obedecerão aos critérios estabelecidos para cada Distrito Industrial, de acordo com a tabela à página xxxxxxx deste Regulamento e sempre conforme o estabelecido nas posturas Municipais. Art. 28 - As divisas frontais, laterais e de fundos dos lotes industriais deverão ter seus limites fisicamente representados, no mínimo, por cercas de arame farpado e por mourões de concreto armado, devidamente caiados, de 3,20 m de altura (modelo n. 2). Art. 29 - A vedação da divisa frontal, quando executada com materiais opacos, tais como alvenaria de tijolos ou de pedras, não poderão ter altura superior a 1,00 m devendo o restante ser complementado com material que permita visibilidade. Art. 30 - A confluência das entradas com alinhamento da via pública deverá possibilitar ampla visibilidade à locomoção de veículos. 1 - Os portões de entrada para indústrias não poderão abrir para o lado do logradouro público; 2 - O acesso aos lotes, que tenham testadas para duas ou mais vias, deverá ser feito, segundo a classificação das vias no projeto Urbanístico e/ ou a critério da CODIN; 3 - As entradas de veículos deverão estar recuadas em 5 metros no mínimo, em relação ao alinhamento do lote, para permitir ampla visibilidade. Art. 31 - Somente profissionais habilitados e credenciados poderão assinar, como responsáveis, qualquer projeto, especificação ou cálculo a serem submetidos, à CODIN, ou executar obras nos Distritos Industriais, devendo constar nas plantas do projeto o número de registro do CREA. Art. 32 - Caberá a CODIN o direito de recusar o projeto que for tido como inadequado e inconveniente, no que se referir à segurança, higiene, salubridade e outros aspectos. Art. 33 - Será devolvido ao interessado, devidamente justificado, todo projeto que não satisfazer as exigências regulamentares. Art. 34 - A CODIN poderá, a qualquer momento, convocar os responsáveis pelos projetos em análise para prestar esclarecimento. Rio de Janeiro, RJ - Tel.: 0XX 21 2517 5417 Fax: 21 2532 6188 4

Art. 35 - O interessado deverá apresentar projetos complementares devidamente justificados, quando houver alteração dos projetos originais. Art. 36 - Todas as folhas que constituem o projeto de engenharia devem apresentar, no seu canto inferior direito, um quadro, cuja dimensão na deverá ser superior a 18,5 cm de largura por 29,7 cm de altura, no qual constem os seguintes dados: I. Nome da empresa; II. Atividade da empresa; III. Assinatura dos representantes legais da empresa; IV. Nome, título, número de registro no CREA e a assinatura do autor do projeto; V. Nome do Distrito Industrial, número (s) da (s) quadra (s), número (s) do (s) lote (s), projeto a que se refere à folha, elementos constantes da folhas de projeto em referência, número da folha e data. Art. 37 - Os projetos de engenharia, arquitetura e os elementos técnicos a CODIN para exame, em sua representação gráfica, deverão atender as prescrições da Norma xxxxxxx da ABNT. As pranchas em cópias heliográficas não poderão exceder o formato A0 da ABNT e serão apresentadas em 2 (duas) vias. Parágrafo Único: Os projetos de engenharia e arquitetura, basicamente, constituir-se-ão dos seguintes elementos: I. Distribuição das Instalações (layout); II. Fluxograma de produção; III. IV. Cronograma de execução das obras e de implantação da indústria ou do empreendimento; Memorial descritivo (acompanhamento dos diagramas explicativos necessários) dos seguintes projetos complementares: - Sistemas de controle dos efluentes industriais, esclarecendo o seu processamento básico. Art. 38 - O projeto de arquitetura deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos técnicos, nas escalas mínimas indicadas: I. Planta de situação cotada, na escala 1:500, contendo as construções existentes e as projetadas, em relação às divisas do lote, seus afastamentos, áreas e orientação. Determinação dos níveis dos platôs, taludes e pisos das edificações, em relação ás vias públicas, com desenvolvimento do levantamento topográfico das áreas remanescentes do lote; II. Planta indicativa do paisagismo do lote e sistema de vias internas, acessos, locais de estacionamento e outros elementos específicos de cada tipo de indústria. Especificação do tipo de fechamento do terreno na testada e divisas; III. Planta baixa de cada pavimento, ou pavimentos-tipo, de cada prédio e de todas as suas dependências, com indicação do destino de cada compartimento, layout da área de produção, níveis de pisos e outros elementos indispensáveis à compreensão do projeto na escala de 1:100; IV. Seções transversais e longitudinais de prédio, suas dependências e anexos, em número mínimo de duas, com indicação do pé direito de cada pavimento, altura do prédio, altura dos vãos de iluminação e ventilação, níveis de pisos e outros elementos indispensáveis à compreensão do projeto na escala de 1:100; V. Fachadas, em número variável, tendo como mínima obrigatória apresentação das fachadas voltadas para logradouros públicos na escala 1:100; VI. Diagrama de cobertura na escala 1:100; Art. 39 - As instalações hidráulico-sanitárias dos estabelecimentos industriais serão independentes, de modo a possibilitar a mistura dos resíduos líquidos. Deverão ser instaladas, independentes entre si, as seguintes instalações prediais: I. Esgotos sanitários; II. Despejos industriais; III. Águas pluviais. Rio de Janeiro, RJ - Tel.: 0XX 21 2517 5417 Fax: 21 2532 6188 5

Parágrafo Único: Os efluentes gerais das instalações prediais dos esgotos sanitários de despejo industrial poderão conectar-se, após o tratamento deste, quando necessário, de acordo com as Normas e Regulamentos da FEEMA... para efeito de lançamento na rede coletora de esgotos do Distrito Industrial. Art. 40 - O Regime de coleta de lixo exigirá o cumprimento dos seguintes quesitos: I. Coleta de lixo, através de tubos de queda ou outro tipo de coletor, até depósito apropriado, impermeável e de fácil acesso ou manuseio, possuindo equipamento industrial que deverá evitar a emanação de odores; II. Proibido a instalação de equipamentos incineração; III. Quaisquer equipamentos de eliminação de lixo não poderão lançar substâncias nocivas na rede coletora de esgotas ou em cursos d água; IV. Aos resíduos industriais não poderão ser adicionados lixo ou outros detritos, que terão sistema próprio de coleta; V. Qualquer tipo de coleta de lixo deverá ter o sue projeto submetido à aprovação do órgão competente do município; VI. Seleção prévia de lixo. Art. 41 - Não serão admitidos na rede pública de esgoto despejos industriais que contenham, entre outras, substâncias que possam vir a ser consideradas prejudiciais como: - Gases tóxicos ou substâncias capazes de produzi-los; - Substâncias inflamáveis ou que produzam gases combustíveis; - Resíduos e corpos capazes de produzir obstruções, tais como trapos e estopas; - Substâncias que, por seus produtos de decomposição ou contaminação, possam produzir obstruções ou incrustações nas canalizações; - Resíduos provenientes da depuração de despejos industriais; - Substâncias que, por sua natureza, interfiram nos processos de depuração pertinentes às estações de tratamento de esgotos. 4. CONSTRUÇÃO Art. 42 - Qualquer construção, demolição, ou modificação do imóvel localizado nos Distritos Industriais da CODIN somente poderá ser executada, com prévia aprovação dos respectivos projetos e observadas as disposições destas normas. Art. 43 - Aprovado o projeto, um exemplar será arquivado na CODIN, e outro será entregue ao adquirente do terreno, que deverá mantê- lo na obra, juntamente com a licença, á disposição da Fiscalização. 1 - A aprovação do projeto pela CODIN não isenta de aprovação pleos órgãos municipal, estadual competentes. 2 - O interessado deverá comunicar o início das obras a CODIN. Art. 44 - Será concedido o prazo de até 3 (meses) para o início da obra contado sempre a partir da data da assinatura da promessa de compra e venda, sendo que o prazo para sua conclusão será estabelecido na escritura, de acordo com o estudo do projeto examinado e aprovado. Art. 45 - A taxa de ocupação mínima deverá ser atingida dentro do prazo estipulado na escritura de promessa compra e venda, para efetiva implantação do projeto aprovado pela CODIN. Rio de Janeiro, RJ - Tel.: 0XX 21 2517 5417 Fax: 21 2532 6188 6

Art. 46 - As obras não autorizadas ou executadas em desacordo com o projeto aprovado estarão sujeitas a embargo e demolição, solicitado ao órgão responsável competente pela CODIN, sem prejuízo de outros procedimentos administrativos e judiciais. Art. 47 - Será solicitado o embargo da obra, de acordo com o órgão da Prefeitura local: - Se for desrespeitado o respectivo projeto; - Se não forem respeitadas as notas de alinhamento ou nivelamento; - Se estiver em risco a sua estabilidade, contra a segurança do público ou do pessoal que a constrói; - Áreas de alta periculosidade (próximas). Art 48 - Nestes casos, em que a Prefeitura local solicitada, poderá realizar a demolição, total ou parcial, poderá ser solicitada nos seguintes casos: I. Construção clandestina, entendendo-se por tal a que for feita a que for feita sem prévia aa provação do projeto ou sem alvará de construção; II. Construção feita sem observância do alinhamento fornecido, ou sem as respectivas notas ou com desrespeito do projeto aprovado; III. Obra julgada em risco, quando o adquirente não quiser tomar providências que a CODIN, sugerir para a sua segurança. IV. Construção que tenha estabilidade comprometida e que o adquirente na queira demolir ou não possa reparar, por falta de recursos ou por disposição regulamentar. Art. 49 - A CODIN poderá exigir a modificação ou conserto das instalações que não estiverem de acordo com as disposições deste Regulamento. Art. 50 - O responsável pelo estabelecimento será obrigado a permitir que técnicos da CODIN possam fiscalizar a execução das obras, acompanhar-lhes o cronograma de inspeção da indústria quando da aceleração da escritura definitiva. Art. 51 - A construção e manutenção dos passeios fronteiros aos lotes serão de responsabilidade das empresas e obedecerão aos padrões e medidas fixados no projeto urbanístico de cada Distrito Industrial, de acordo com os modelos anexos. Art. 52 - As construções temporárias, indispensáveis à guarda de materiais e vigilância do terreno deverão ser demolidas por ocasião do término das construções definitivas. Art. 53 - As edificações não residenciais destinadas ao uso industrial obedecerão além das normas estabelecidas nos regulamentos da Lei n 1.574, de 11 de dezembro de 1967, a todas as disposições da consolidação das leis do trabalho e, que couber, àquelas integrantes do Regulamento do despejo industrial (Decreto E n 2.721, 4 de março de 1969). 5. DE ACORDO COM O PROGRAMA DE ESTÍMULO À INDÚSTRIA. Art. 54 - Estímulo à modernização do setor industrial e incentivo ao desenvolvimento científicos e tecnológicos. Art. 55 - Estímulo à ação de condomínios e pólos industriais, para aproveitamento de serviços comuns de tratamento de despejos, segurança, administração, assistência médica e social. Art. 56 - Elaboração de estudos relativos a fontes energéticas. Rio de Janeiro, RJ - Tel.: 0XX 21 2517 5417 Fax: 21 2532 6188 7

6. CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO Parágrafo Único Para instalações industriais e/ ou recipientes estacionários, com capacidade em água superior a 30 m³, em cada recipiente, em cada recipiente, ou 50 m³, no total, as medidas de segurança contra incêndio serão estudadas e elaboradas especialmente em cada caso. CONDIÇÕES DE USO DOS SOLOS NOS DISTRITOS INDUSTRIAIS AFASTAMENTO MÍNIMO TAXA DE DISTRITOS INDUSTRIAIS DAS DIVISAS OCUPAÇÃO FRONTAL LATERAL FUNDOS MÍNIMO MÁXIMO Santa Cruz 20m 4m 4m 20% 70% Palmares 3m 3m 3m 20% 70% Paciência 3m 3m 3m 20% 70% Fazenda Botafogo 3m 1,5m 1,5m 20% 70% Campo Grande 3m 3m 3m 20% 70% Campos dos Goytacazes 4m 3m 3m 20% 70% Queimados: ZI 1 6m 1,5m - - 70% Queimados: ZI 2 10m 3m - - 70% Duque de Caxias 5m 4m 4m 20% 70% Porto Real - Grandes Indústrias 30m 20m 20m 20% 40% Porto Real - Médias Indústrias 25m 15m 15m 20% 45% Porto Real - Pequenas Indústrias 20m 10m 10m 20% 50% Porto Real - Depósito e Armazém 10m 10m 5m 10% 60% Macaé 4m 3m 3m 20% 70% Observação: Atualização em xx/xx/05 em virtude da modificação do novo quadro de Zoneamento e Uso da terra do município de Queimados, conforme folhas 133 a 135 do processo E-11/30006/93. Rio de Janeiro, RJ - Tel.: 0XX 21 2517 5417 Fax: 21 2532 6188 8