REGULAMENTO DE RESIDÊNCIA MÉDICA



Documentos relacionados
UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO

RESOLUÇÃO Nº 048/2007-CEPE

REGIMENTO INTERNO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU: ESPECIALIZAÇÃO GESTÃO DE CURRÍCULO NA FORMAÇÃO DOCENTE CAPÍTULO 1 DA ORGANIZAÇÃO GERAL

Regulamenta o Programa de Estágio de Estudantes na Câmara Municipal de São Paulo.

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Educação Superior Norte - RS/UFSM Departamento de Enfermagem

REGIMENTO INTERNO DA RESIDÊNCIA MÉDICA DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

CONSELHO MUNICIPAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO REGIMENTO INTERNO

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS E PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

RESOLUÇÃO - CEPEC Nº 846

RESOLUÇÃO NORMATIVA N.º 17/CUn DE 10 DE ABRIL DE Regulamenta o Programa de Monitoria da Universidade Federal de Santa Catarina

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO (lato sensu) CAPITULO I DA CONSTITUIÇÃO, NATUREZA, FINALIDADE E OBJETIVOS DOS CURSOS

REGULAMENTO INTERNO COOPERATIVA DOS ANESTESIOLOGISTAS DE RIBEIRÃO PRETO COOPANESTRP

NORMAS DO SISTEMA DE MONITORIA CAPÍTULO I DO CONCEITO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE-UNICENTRO SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE GUARAPUAVA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 3, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003 O PRESIDENTE DA COMISSÃO NACIONAL DE RESIDÊNCIA

RESOLUÇÃO Nº 08/03-COUN

REGIMENTO DA DIRETORIA DE ENFERMAGEM HOSPITAL SÃO PAULO/ HU da UNIFESP. Subseção I. Subseção II. Subseção III. Subseção IV. Subseção V.

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS I INTRODUÇÃO

Eleição e competências das Comissões de Ética Médica - Resolução: 1657 de 19/12/2002

RESOLUÇÃO Nº. 04/12/CP INSEP

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL. RESOLUÇÃO CEPE-UEMS Nº 1.152, de 24 de novembro de 2011.

Fundação Presidente Antônio Carlos - FUPAC Faculdade Presidente Antônio Carlos de Aimorés

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE RESOLUÇÃO CONSUN Nº 009/2012

RESOLUÇÃO UnC-CONSUN 001/2015

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

Decreto Nº de 21/09/2009

SECRETARIA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

RESOLUÇÃO Nº 211/2005-CEPE/UNICENTRO

EDITAL DE SELEÇÃO SIMPLIFICADO PARA ESCOLHA DE SUPERVISORES DE PRM E COORDENAÇÃO COREME - 001/2015

RESOLUÇÃO 04/2001 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES. Art. 1º - Fixar normas para o Funcionamento do Programa de Bolsas de Monitoria na UESB.

RESOLUÇÃO N.º 009/2011

REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA

REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE ANIMAL Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO)

Universidade de Brasília FACE - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Departamento de Economia Programa de Pós-Graduação

Capítulo I das Atividades do Conselho

ANEXO II DA DEFINIÇÃO E OBJETIVO DO ESTÁGIO

EDITAL Nº 02/ CONSEPE

REGULAMENTO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC GOIÁS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA UESB PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PPG. NORMA INTERNA Nº PPGEd 7 de janeiro de 2014

FAP Faculdade de Apucarana CESUAP Centro de Ensino Superior de Apucarana CNPJ / NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

A Câmara Superior de Pós-Graduação CSPG da Universidade Federal de Campina Grande, no uso de suas atribuições,

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE NUTRIÇÃO CURRÍCULO 2 I INTRODUÇÃO

NORMAS DO PROGRAMA DE MONITORIA DA UFPel CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

RÔMULO FEITOSA NAVARRO Presidente

REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA FELLOWSHIP DO HOSPITAL PACINI DF TÍTULO I - DO FELLOWSHIP CAPÍTULO I - DA DEFINIÇÃO, OBJETIVOS E ORGANIZAÇÃO.

NORMAS PARA EXECUÇÃO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE EXTENSÃO

RESOLUÇÃO Nº 11, DE 04 DE NOVEMBRO DE Art. 1º Aprovar, na forma do Anexo, a Norma de Capacitação de Servidores da APO.

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA I INTRODUÇÃO

Universidade de Caxias do Sul Programa de Pós-Graduação em Direito Mestrado

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CENTRO FORMADOR DE RECURSOS HUMANOS CEFOR/SES-PB. CURSO TÉCNICO SAÚDE BUCAL

PROGRAMA DE MONITORIA FACIIP REGULAMENTO

Regimento Interno da Comissão Permanente de Perícia Médica, Segurança e Higiene do Trabalho CPMSHT

REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA

ESTATUTO DAS LIGAS ACADÊMICAS Diretoria de Extensão e Assuntos Comunitários

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 65, DE 8 DE JULHO DE 2008

Hospital Maternidade Marieta Konder Bornhausen

FACITEC - Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas

REGULAMENTO INSTITUCIONAL MONITORIA


UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FACULDADE DE MEDICINA DO TRIÂNGULO MINEIRO

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

EDITAL RM. Nº 03/2008

RESOLUÇÃO N.º 554/2011 * * * * *

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SÃO PAULO RESOLUÇÃO TRE/SP Nº 182/2007

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DELIBERAÇÃO Nº 031 /04

REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU. TITULO I Da Natureza, dos Fins e da Aprovação dos Cursos

CONSIDERANDO os pronunciamentos contidos no Processo nº 39460/2006:

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

RESOLUÇÃO CEG nº 12/2008

COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA COREME REGIMENTO INTERNO DA RESIDÊNCIA MÉDICA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB CONSELHO UNIVERSITÁRIO CONSU

Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio FAN - CEUNSP SALTO. Campus V

PARECER Nº 034/2013 DA COORDENADORIA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONEGÓCIOS.

REGIMENTO INTERNO DA BIBLIOTECA MARIA TEREZA GAVA

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE MONITORIA ACADÊMICA EM CURSOS SUPERIORES E SUBSEQUENTES

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA REGIMENTO DA COMISSÃO DE ENSINO

Educa Mais Brasil REGULAMENTO

REGULAMENTO DO CONSELHO DEPARTAMENTAL

REGULAMENTO DA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU CAPÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

RESOLUÇÃO. Santa Rosa, RS, 29 de fevereiro de 2012.

RESOLUÇÃO N 003/2012 CEFID

PREFEITURA DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

ESTADO DE SÃO PAULO PORTARIA IAC/DG... REGIMENTO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRICULTURA TORPICAL E SUBTROPICAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO

REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS: QUÍMICA DA VIDA E SAÚDE

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA. Regulamento do Curso

Regimento do Programa de Pós Graduação em Ciência da Computação

EDITAL N 02/2015 PROCESSO SELETIVO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA EM RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE EXTENSÃO

Regimento Interno do Programa de Pós-Graduação em. Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais

Transcrição:

RESOLUÇÃO SMS Nº 561 DE 19 DE ABRIL DE 1996 ATUALIZA E CONSOLIDA AS NORMAS PARA O REGULAMENTO DE RESIDÊNCIA MÉDICA, EM UNIDADES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor, e tendo em vista o que consta do Processo 09/012 237/96, RESOLVE Art. 1 - Atualizar e consolidar as normas para o Regulamento de Residência Médica, em Unidades integrantes da Estrutura Organizacional desta Secretaria. Parágrafo único - As normas mencionadas neste artigo, constituem o Regimento atualizado da Residência Médica, em Unidades da Secretaria Municipal de Saúde, anexo a presente Resolução. Art. 2 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, cessando os efeitos da Resolução SMS n 344 de 28-08-89, publicada no D.O.RIO de O1-09-89 e revogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 19 de abril de 1996. RONALDO LUIZ GAZOLLA PMRJ - ANEXO DE QUE TRATA A RESOLUÇÃO SMS N 561 DE 19 DE ABRIL DE 1996. REGULAMENTO DE RESIDÊNCIA MÉDICA CAPÍTULO I DEFINIÇÃO Art. 1 - A Residência Médica (RM) constitui modalidade de pósgraduação, Lato Sensu, destilada a Médicos, sob a forma de Curso de Especialização, caracterizada, por treinamento em Hospitais. Centros de Saúde e outras unidades de atendimento Médico do Município. Parágrafo único - Somente poderá oferecer Programa de Residência Médica (PRM) o serviço credenciado pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). CAPÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO Art. 2 - Sob a presidência do Coordenador da S/CRH/DRH haverá uma Comissão de Residência Médica, da SMS - RJ (COREME/SMS -

RJ), Secretariada por um de seus Assessores e composta de um Coordenador, um Supervisor e um representante dos Médicos Residentes de cada unidade envolvida nestes Programas. Art. 3 - Cada unidade da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que ministrar PRM terá uma Comissão de Residência Médica (COREME). Art. 4 - Caberá a COREME/SMS/RJ: a) reunir as unidades da SMS que possuem Programas de Residência Médica b) contatar e avaliar permanente estes Programas; c) acompanhar, opinar e atuar como consultora dos Programas de Residência Médica em nossos Hospitais, preservando assim, esta atividade como preferencial no aprimoramento prático na área médica; d) estimular a instalação de novos Programas de Residência Médica em nossos Hospitais, preservando assim, esta atividade como preferencial no aprimoramento prático na área médica. Art. 5 - O Supervisor do PRM será indicado pelo Chefe de Serviço e referenciado pelo Presidente da COREME da Unidade. Presidente do Centro de Estudos e o representante dos Médicos Residentes da especialidade a ser supervisionada onde o Programa se desenvolver. Art, 6-0 representante dos Médicos Residentes e o seu substituto serão livremente eleitos por seus pares, em escrutínio direto e secreto. Parágrafo único - A administração do processo eleitoral seguirá as normas, estabelecidas pela Resolução da CNRM nº 05/82. DAS ATRIBUIÇÕES Art. 7 - Caberá ao Coordenador da Coordenadoria de Recursos Humanos (S/CRH) a responsabilidade de propor ao Secretário Municipal de Saúde as Normas concernentes ao funcionamento do PRM, de acordo COM as Resoluções emandas da CNRM/SEUSU/MEC; a) pelas Leis Federais 6932 de 07-07-81, 8138 de 28-12-90 e 8725 de 05-11-93; b) pelas Leis Municipais 101 de 27-01-79 e 368 de 01-11-82: c,) pelo Decreto Municipal 2199 de 09-07-79. Art. 8 - A COREME será, constituída por: a) um Coordenador Geral, que será o Presidente do Centro de Estudos;

b) um Supervisor de cada PRM; c) um Representante dos Médicos Residentes de cada um dos PRM da Unidade. 1 - O Coordenador Geral e o Supervisor terão um mandato de 02 (dois) anos, sendo permitida recondução por mais um período. 2 - Quando o Presidente do Centro de Estudos não for graduado em Medicina, o Coordenador da COREME será indicado pelo Presidente de Centro de Estudos, dentre os Médicos que compõe a Diretoria deste Centro. 3 - Cada PRM terá preceptores que serão escolhidos pelo Supervisor do respectivo PRM, dentre os médicos efetivos de Serviço onde o PRM se desenvolve e aprovado pela CNRM. 4 - O Representante dos Médicos Residentes terá um mandato de 01 (hum) ano, sendo permitida a recondução por mais um período. Art. 9 - A COREME compete: a) reunir-se, ordinariamente, uma vez por mês e, em caráter extraordinário, quando convocada pelo Coordenador Geral, ou pela maioria dos seus membros; b) Coordenar o planejamento, execução e avaliação dos PRMs nas diferentes áreas; c) supervisionar a. execução dos PRMs; d) propor a criação, extinção ou modificações do PRM; e) propor a substituição de supervisor de PRM; f) propor as normas para avaliação do desempenho dos Residentes; g) deliberar quanto a licenças e afastamentos solicitado por Residentes; h) apreciar propostas de penalidade encaminhadas pelos Supervisores do PRM; i) discutir temas e documentos relacionados com a RM e: j) elaborar relatório anual. Parágrafo único - As decisões da COREME serão aprovadas pela maioria simples dos votos dos membros presentes á reunião. Art- 10 - Ao Coordenador da COREME compete: a)convocar a presidir as reuniões da COREME;

b) divulgar, previamente, a pauta das reuniões; c) exercer voto de minerva quando houver empate nas votações; d) indicar o seu substituto eventual, dentre os Supervisores; e } aprovar o Programa Anual elaborado pelo Supervisor do PRM; f) coordenar as atividades dos PRMs, estimulando o desenvolvimento das mesmas; g) promover a integração técnico-administrativa dos PRM; h) estar sempre atualizado com as Normas e Resoluções da S/CRH/DRH, da SMS e da CNRJM; i) participar, ou fazer representar, nas reuniões convocadas pelo S/CRH/DRH; j) cumprir e fazer cumprir o Regulamento da RM; l) encaminhar à S/CRH/DRH, o plano anual de cada PRM que terá prazo, improrrogável, até 31 de janeiro do ano previsto para a execução. m) encaminhar à S/CRH/DRH os assuntos que dependem da aprovação superior; n) aplicar as penalidades aprovadas pela COREME. Art. 11 - Caberá ao Chefe de Serviço do PRM: a) manter atualizadas as fichas de assentamentos individuais dos Residentes; b) manter atualizadas todas as normas e resoluções emanadas de CNRM; c) propor à CNRM novos programas de credenciamento através da S/CRH/DRH; d) reativar ou propor convênios com Universidades e Instituições com o objetivo de complementação da parte básica do PRNI através da S/CRH/DRH; e) fazer cumprir e cumprir todas as determinações provenientes do CNRM; f) providenciar, com a colaboração das Chefias de Serviço e dos Supervisores do PRM, as escalas de plantão e férias. Art. 12 - Caberá ao Supervisor do PRM:

a) elaborar, anualmente, o PRM em sua especialidade, até 30 de novembro do ano anterior ao inicio do PRM; b) organizar, supervisionar e controlar a execução do Programa; c) indicar o substituto eventual; d) estar sempre atualizado com as Normas e Resoluções emanadas da S/CRH/DRH da SMS da CNRM; e) estabelecer e aplicar a. metodologia de avaliação do aprendizado, previamente aprovada pela CNRM, quando do credenciamento do programa; f) participar das reuniões da COREME, sempre que convocado; g) encaminhar ao Coordenador da COREME: 1 - a freqüência, mensal dos Residentes, até o dia 25 do mês corrente; 2 - os casos de cancelamento da Bolsa de Residência em tempo hábil; 3 - a relação anual de Residentes; 4 - a avaliação semestral de aprendizado; S - a escala anual de férias dos Residentes; 6 - as faltas ou transgressões disciplinares dos Residentes, com as justificativas devidas; 7 - os pedidos de licença para afastamento dos Residentes. Art. 13 - São atribuições do Preceptor: a) orientar diretamente o treinamento do Residente: b) acompanhar o treinamento do Residente em todas as etapas; c) orientar a realização de trabalhos de cunho técnico e/ou científico do Residente; d) auxiliar o Residente na resolução de problemas de natureza ética, surgidas durante o treinamento e; e) participar das tarefas de avaliação do aprendizado, determinadas pelo Supervisor do PRM. Art. 14 - São atribuições do Representante dos Médicos Residentes: a) representar os Residentes nas reuniões da COREME e b) solicitar ao Coordenador da COREME, a inclusão de assuntos de interesse dos Residentes na agenda de reuniões da COREME. CAPÍTULO III DA SELEÇÃO E LOTAÇÃO SEÇÃO I DA INSCRIÇÃO Art. 15 - AS inscrições para a seleção efetuadas em local e período divulgados no Edital do Concurso.

Parágrafo único - No ato da inscrição o candidato deverá optar por uma das especialidades oferecidas. SEÇÃO II DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA Art. 16 - No ato da inscrição o candidato deverá apresentar: a) 02 (dois) retratos 3x4 cm, de frente, tirados no ano da inscrição; b) - para graduados: carteira de inscrição no Conselho Regional de Medicina; - para estudantes: carteira de identidade e declaração do estabelecimento e de ensino que comprove a sua freqüência regular no Internato e a data prevista para a conclusão do Curso de Graduação em Medicina, data esta que não poderá ultrapassar a do inicio do PRM; c) apresentar o comprovante do recolhimento da taxa de inscrição no CREMERJ. SEÇÃO III DAS PROVAS Art. 17 - A seleção constará de uma prova de conhecimentos médicos composta de questões distribuídas eqüitativamente, pelas seguintes áreas. - Clinica Médica; - Cirurgia Geral; - Pediatria; - Obstetrícia e Ginecologia e - Medicina Preventiva. e Social. Parágrafo único - A cargo da S/CRH/DRH, poderão ser estabelecidos outros critérios para a seleção dos candidatos, SEÇÃO IV DA SELEÇÃO Art. 18 - Será considerado selecionado o candidato aprovado e cuja classificação esteja compreendida no número de vagas oferecidas. Parágrafo único - O candidato com nota inferior a 50 % (cinqüenta. por centro) da nota máxima será considerado reprovado, SEÇÃO V DA LOTAÇÃO Art- 19 - A lotação dos candidatos aprovados será procedida através de chamada de cada candidato selecionado, obedecida a ordem de classificação e o total de vagas por PRM. 1 - A S/CRH/DRH determinará no Edital de Concurso, o dia, hora e local de chamada dos candidatos selecionados.

2 - O não comparecimento do selecionado implicará em imediata chamada do outro classificado. 3 - As vagas verão preenchidas até onde existam candidatos habilitados. 4 - Os casos omissos serão resolvidos pela organização do concurso. SEÇÃO VI DA MATRICULA Art. 20 - As relações jurídicas entre o Município e o Residente serão reguladas: a) pelas Leis Federais 6932 de 07-07-81. 8138 de 28-12-90 e 8725 de 05-11-93; b) pelas Leis Municipais 368 de 01-11-82 e 101 de 27-01-79; c) pelo Decreto Municipal 2199 de 09-07-79 d) pelas Normas e Resoluções emanadas da CNRM/SESU/MEC; e) pelas demais Normas Técnicas e Administrativas emanadas da SMS e; f) pelo presente Regulamento. Parágrafo único - Somente poderá assinar o Contrato de Concessão de matrícula o candidato selecionado que estiver regularmente inscrito no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Art. 21 - Perderá direito á Bolsa o Médico selecionado que não comparecer na data marcada para a assinatura do Contrato. Art. 22 - O PRM terá uma carga horária semanal máxima de 60 (sessenta) horas. Art. 23 - As- programações de treinamento em serviço das atividades didáticas complementares obedecerão rigorosamente às descritas no Pedido de Credenciamento de Programa aprovado pela CNRM. CAPÍTULO VI DOS DIREITOS E DEVERES DO RESIDENTES SEÇÃO I DOS DIREITOS Art. 24 - São direitos dos Residentes: a) receber: 1 - bolsa de estudos, de acordo com os valores estabelecidos, pela Lei Federal 8138 de 28 de dezembro de 1990, alterada pela Lei 8725 de 05 de novembro de 1993, e condicionada a apresentação do carnê autônomo, mensalmente quitado; 2 - orientação, durante o treinamento do supervisor e dos preceptores do PRM;

3 - alimentação, durante o período em que estiver atuando na unidade onde se desenvolve o PRM. b) férias anuais de 30 (trinta) dias, consecutivos, após cumprimento de 01 (hum) ano de Residência Médica; c) licença gestante de acordo com a Lei Federal 7601 de 15-05-87; d) moradia, de acordo com as disponibilidades da Unidade onde se desenvolve o PRM; e) participar das atividades previstas no regime didático cientifico do PRM e, f) tomar conhecimento do Regulamento da RM; g) licença para tratamento de saúde: 1 - até 15 (quinze) dias por ano, receberá a bolsa do Município integralmente; 2 - a partir do 16 (décimo sexto) dia de licença receberá auxílio doença do INSS, ao qual está vinculado por força de sua condição de autônomo; 3 - o afastamento que exceda um período de 30 (trinta) dias consecutivos ou somatório de licenças anuais, deverá ser recuperado integralmente ao término do treinamento; 4 - o Médico Residente que ficar licenciado, até o máximo de 30 (trinta) dias, poderá optar, por escrito, para compensar este período com as férias; 5 - caso a Previdência Social exija e declare a necessidade cia contribuirão de 12 (doze) meses, ainda no primeiro ano de Residência, ficará estabelecido que o Médico Residente em licença médica por mais de 01 (hum) mês a 01 (hum) ano, continuará recebendo a bolsa pelo Município na qualidade de licenciado; 6- quando o Médico Residente receber alta, após sua reapresentação a Chefia de Serviço, ao Centro de Estudos, deverá comparecer à S/CRH/DRH, para assumir o compromisso de recuperar integralmente o período em que ficou licenciado, sem direito ao recebimento da bolsa do município. Art. 25 - São deveres dos Residentes: a) participar de todas as atividades previstas no regime didáticocientifico do PRM; b) comparecer a todas as reuniões convocadas pelas autoridades superiores; c) portar o "crachá" de uso obrigatório em local de fácil visibilidade: d) usar uniforme convencional completo; e) dedicar-se com zelo e senso de responsabilidade ao cuidado dos pacientes; f) cumprir as obrigações de rotina; g) prestar colaboração ã Unidade onde estiver lotado, fora do horário de trabalho, quando em situações de emergência: h) agir com urbanidade, discrição e lealdade; i) respeitar as Normas Legais e Regulamentares; j) levar ao conhecimento das autoridades superiores irregularidades das quais tenha conhecimento, ocorridas na Unidade onde estiver lotado; l) cumprir horários fixados;

m) obedecer as Normas do Código de Ética do Conselho Federal de Medicina; n) assinar o livro de ponto ou bater o cartão de ponto, diariamente, na entrada e na saída; o) mensalmente, o Médico Residente deve entregar ao Centro de Estudos o comprovante de pagamento do INSS, com a identificação no verso; p) não entregando o comprovante de pagamento no Centro de Estudos por mais de 02 (dois) meses, este deverá comunicar o fato ao S/CRH/DRH para suspensão do reembolso. Art. 26 - O Médico Residente está sujeito ás seguintes sanções disciplinares: a) advertência verbal e/ou por escrito: b) repreensão; c) suspensão; d) exclusão do PRM. Parágrafo único - Na aplicação das sanções disciplinares deverão ser considerandos: a) a natureza e gravidade da infração; b) b) os antecedentes do Residente. Art. 27 - As sanções disciplinares deverão ser propostas ao Coordenador da COREME. Art. 28 - Caberá ao Coordenador da COREME levar para discussão na reunião da COREME a proposta da sanção disciplinar. Art. 29 - A aprovação ou não e o tipo de sanção disciplinar serão decididos por maioria de votos dos membros da COREME. Art. 30 - O Residente passível da sanção proposta, segundo o art. 26, deverá ser convocado para a reunião prevista no art.28, a fim de ter direito pleno de defesa. Parágrafo único - Caso o Residente não concorde com a decisão da COREME, poderá recorrer, por escrito, a COREME/SMS/RJ, que julgará o caso em última instância, podendo ser ouvido o Secretário Municipal de Saúde, sempre que necessário. Art. 31 - Será cancelada a Bolsa do Residente que: a) faltar 15 (quinze) dias consecutivos ou 30 (trinta) dias intercalados, sem justificativa aceita pela COREME; b) faltar ao plantão, sem justificativa aceita pela COREME, c) for reprovado na avaliação prevista no art. 8 e 9º da Resolução CNRM 05/79 9; d) for enquadrado no item "d" do art. 26 deste Regulamento. Art. 32 - Em caso de interrupção justificada do treinamento, o Residente deverá complementar a carga horária total de atividades previstas para o aprendizado.

CAPITULO VIII DO CERTIFICADO Art. 33 - Fará jus ao Certificado o Residente que: a) cumprir integralmente as atividades previstas no regime didático cientifico aprovado pela CNRM e; b) tiver sido aprovado nas avaliações realizadas no decurso do Programa e na avaliação final. Art. 34 - Competirá à S/CRH/DRH o encaminhamento dos Certificados à CNRM para o necessário registro. Parágrafo único - Unia vez registrado pela CNRM. a S/CRH/DRH entregará o certificado ao interessado. CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 35 - O controle do ponto e da freqüência do Residente será feito pela Chefia do Serviço e pelo Supervisor da Residência Médica da Unidade onde se desenvolve o PRM. Parágrafo único - Caberá ao Coordenador da COREME, encaminhar a relação dos Residentes da Unidade através da Presidência do Centro de Estudos à S/CRH/DRH, bem como mantê-la atualizada em relação a possíveis desistências, remanejarnentos, férias, licenças, etc, dos Residentes. Art. 36 - Os casos omissos serão resolvidos pela COREME/SMS/RJ ouvida COREME da Unidade onde ocorreu caso. Art. 37 - Este Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.(ref. ao processo 09/01220296). Rio de janeiro, 17 de abril de 1996. Ronaldo Luiz Gazolla Publicada em D.O.RIO de 23.04.1996, p. 24.