RBS Participações S.A. e empresas controladas



Documentos relacionados
IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

Abril S.A. e empresas controladas

Banco Volkswagen S.A. Demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2013 e relatório dos auditores independentes

Guararapes Confecções S.A. e Controladas

Alcoa Alumínio S.A. Demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 e relatório dos auditores independentes

Fundação Amazonas Sustentável Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2008 e parecer dos auditores independentes

Raízen Combustíveis S.A. Índice

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A.

Serviço Funerário Bom Pastor Ltda ME Demonstrações contábeis findas em 31 de dezembro de 2014

Lojas Americanas S.A.


BR Towers SPE1 S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e relatório dos auditores independentes

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL

Ativo Passivo e patrimônio líquido

IAS 38 Ativos Intangíveis

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS ORIENTAÇÃO OCPC 01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária

Altus Sistemas de Automação S.A. Demonstrações financeiras e relatório dos auditores independentes em 31 de dezembro de 2014

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO ALIANÇA COOPERNITRO C.N.P.J. n.º /

Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S.A. - ECOSUL

Instituto Odeon - Filial Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e relatório de revisão dos auditores independentes

Banco BMG S.A Demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatórios financeiros (IFRS) em 31 de dezembro de

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes

Fertilizantes Heringer S.A. Demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2011

TRX Securitizadora de Créditos Imobiliários S.A.

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais

ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCICIO DE 2013 (Valores expressos em R$ mil)

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

DELIBERAÇÃO CVM Nº 534, DE 29 DE JANEIRO DE 2008

Dommo Empreendimentos Imobiliários S.A.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012

DELIBERAÇÃO CVM Nº 547, DE 13 DE AGOSTO DE 2008

Banco Fator S.A. Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS

Empresa Brasileira de Agregados Minerais Demonstrações financeiras intermediárias em 31 de março de 2015 e relatório de revisão

Demonstrações Contábeis Consolidadas em IFRS 31 de dezembro de 2014

Biosev Bioenergia S.A.

Rodobens Locação de Imóveis Ltda.

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I

Demonstrações Financeiras Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A.

Deliberação CVM nº 561 (DOU de 22/12/08)

Fundamentos Decifrados de Contabilidade

Demonstrações Financeiras Medise Medicina Diagnóstico e Serviços S.A.

ATIVO IMOBILIZADO

Deutsche Bank S.A. - Banco Alemão. Demonstrações financeiras Consolidadas em IFRS em 31 de dezembro de 2012 e 2011

Demonstrações financeiras IFRS em 31 de dezembro de 2013 e 2012

Demonstrações Financeiras Yuny Incorporadora S.A. 31 de dezembro de 2013 e 2012 com Relatório dos Auditores Independentes

Companhia de Marcas e Controladas

TAM S.A. TAM S.A e suas controladas Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas em 31 de março de 2014 e relatório dos auditores

Companhia Hispano- Brasileira de Pelotização - HISPANOBRAS Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013

Demonstrações Financeiras Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração - ABM

Instrumentos Financeiros

CYRELA BRAZIL REALTY S.A. EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 28. Propriedade para Investimento

Demonstrações financeiras em 30 de abril de 2011 e 2010

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

Even Construtora e Incorporadora S.A. e Controladas

Positivo Informática S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e relatório dos auditores independentes.

Basel Participações S.A.

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 06. Operações de Arrendamento Mercantil

Demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2013

Localfrio S.A. Armazéns Gerais Frigoríficos Demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2014 e relatório dos auditores

J Dantas S.A. Engenharia e Construções Demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil em 31 de dezembro de 2014

Demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2013 e 2012

Construtora Aterpa M. Martins S.A. Demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil em 31 de dezembro de 2013

(c) atividade de prestação de serviços e comercialização de equipamentos de monitoramento eletrônico de sistemas de proteção patrimonial; e

Demonstrações Financeiras 31 de Dezembro de 2013 e 2012

ASPECTOS GERAIS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS EMPRESAS

Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro NBC TG32 TRIBUTOS SOBRE O LUCRO

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 19 (R1) Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture)

Deutsche Bank S.A. - Banco Alemão. Demonstrações financeiras Consolidadas em IFRS em 31 de dezembro de 2012 e 2011

Demonstrações Financeiras Arezzo Indústria e Comércio S.A.

ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS EMPREGADOS DA COPASA COPASS SAÚDE

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO. BALANÇOS PATRIMONIAIS Levantados em 30 de Junho de 2014 e de Dezembro de 2013 (Em Milhares de Reais - R$)

Demonstrações Financeiras Arezzo Indústria e Comércio S.A.

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ DOMMO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

Demonstrações financeiras. Camil Alimentos S.A.

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 31. Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

ABC Aberta S.A.

Manual do Revisor Oficial de Contas IAS 7 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 7 (REVISTA EM 1992) Demonstrações de Fluxos de Caixa

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 15. Combinação de Negócios

ANEXO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 02 (R2)

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

A Sede Social da Companhia está localizada na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 1455 Itaim Bibi - Cep: São Paulo/SP

DELIBERAÇÃO CVM Nº 604, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ TOTVS S/A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF


Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. BDMG

ACCIONA CONCESSÕES RODOVIA DO AÇO S.A.

METALÚRGICA RIOSULENSE S.A. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 31 de dezembro de 2013

Demonstrações Contábeis. Exercício 2015

OER Caçu Energia S.A. Balanços patrimoniais em 31 de dezembro Em milhares de reais

Relatório dos Auditores Independentes Relatório do Comitê de Auditoria Demonstração Consolidada do Resultado... 5

Foz Centro Norte S.A. Demonstração financeira e relatório dos auditores independentes em 31 de dezembro de 2011

RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO. Exercício de Exercício de 2010

Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS. 31 de dezembro de 2013 e de 2012.

Direcional Engenharia S.A. 1. Contexto operacional

Transcrição:

Demonstrações consolidadas do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto valor por ação (Tradução livre do original em inglês) Nota 2014 2013 Receita líquida 18 (a) 487.758 486.418 Custos operacionais 18 (b) (199.905) (212.970) Lucro bruto 287.853 273.448 Receitas (despesas) operacionais Com vendas 18 (b) (53.594) (52.018) Gerais e administrativas 18 (b) (80.055) (76.220) Outras receitas (despesas), líquidas 18 (b) 3.113 167 (130.536) (128.071) Lucro operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro 157.317 145.377 Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial em coligadas 11 (5.007) 2.512 Resultado financeiro Receitas financeiras 20 33.461 20.864 Despesas financeiras 20 (57.999) (42.204) (24.538) (21.340) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social e da participação dos não controladores 127.772 126.549 Imposto de renda e contribuição social 22 (a) (11.999) (29.729) Lucro líquido do exercício 115.773 96.820 Atribuível a: Acionistas da Companhia 113.875 95.514 Participação de acionistas não controladores 1.898 1.306 115.773 96.820 Lucro por ação atribuível aos acionistas da Companhia no exercício Lucro básico e diluído por ação 17 2,28 2,05 Não houve outros resultados abrangentes nos exercícios apresentados. Por este motivo, a Companhia não está apresentando a demonstração do resultado abrangente. As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 2 de 45

Demonstrações dos fluxos de caixa consolidadas Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais (Tradução livre do original em inglês) Nota 2014 2013 Fluxos de caixa das atividades a operacionais Lucro do exercício atribuível aos acionistas da Com panhia 113.875 95.514 Ajustes para conciliar o lucro líquido ao caixa gerado pelas atividades operacionais Depreciação e amortização 12 e 13 20.000 17.626 Equivalência patrimonial em coligadas 11 5.007 (2.512) Ganho de capital na conversão de mútuos em capital 11 (1.638) Participação de acionistas não controladores 1.898 1.306 Ganhos de valor justo dos instrumentos financeiros (1.447) Perda de ativo imobilizado e alienação de intangíveis 12 e 13 993 214 Rendimentos sobre aplicação financeira 20 (14.395) (15.076) Juros e encargos de financiamentos e debêntures 20 56.691 35.859 Juros sobre empréstimos de partes relacionadas 10 e 20 (18.231) (4.115) Imposto de renda e contribuição social diferidos 22 (a) 3.565 1.503 Provisões 15 (a) 3.530 1.436 Provisão para crédito de liquidação duvidosa 9 1.519 1.707 173.005 131.824 Redução (aum ento) de ativos Contas a receber de clientes (884) (19.754) Estoques (546) (1.141) Despesas do exercício seguinte 10.927 247 Depósitos judiciais (1.276) (860) Outros (600) (258) 7.621 (21.766) Aum ento (redução) de passivos Contas a pagar (463) 3.590 Receitas diferidas 2.659 (342) Contas a pagar referentes a contratos de rede (7.787) 9.160 Salários, contribuições sociais e participação dos empregados nos lucros (4.446) 3.831 Tributos a recuperar e outros tributos a pagar 196 (35) Impostos de renda a pagar (9.428) 2.438 Comissões e bônus a pagar 59 1.973 Pagamentos de litígios 15 (a) (1.239) (939) Receita diferida - royalties (3.627) (4.060) Outros 21.777 6.391 (2.299) 22.007 Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 178.327 132.065 4 de 45

Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais (continuação) Note 2014 2013 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisição de ativos financeiros 61.193 Aquisição de investimento 14.395 Compra de ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado (13.261) Vendas de investimentos disponíveis para venda 16.988 Aquisições de intangíveis 13 (3.085) (36.793) Aquisição de Imobilizado 12 (28.288) (6.519) Caixa líquido gerado (demandado) nas atividades de investimento (13.251) 17.881 Fluxos de caixa das atividades de financiamento Financiamentos adquiridos 72 353 Debêntures emitidas 14 140.000 Custo de emissão das debêntures (2.923) Pagamento de juros sobre debêntures (52.953) (29.544) Dividendos pagos aos acionistas da Companhia 17 (b) (110.769) (148.016) Fluxos com partes relacionadas 66.462 (122.556) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento (97.188) (162.686) Aumento (redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa 67.888 (12.740) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 128.606 141.346 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 196.494 128.606 Aumento (redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa 67.888 (12.740) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 5 de 45

1 Informações gerais (a) A RBS Participações S.A. (a "Companhia") é uma sociedade anônima de capital fechado, localizada em Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, e atualmente possui investimentos em transmissão de TV analógica e digital nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As suas controladas também estão localizadas nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A Companhia é de propriedade da RBS TV Comunicações SA, anteriormente conhecido como RBS Comunicações SA, que por sua vez é controlada por três grupos familiares. A Companhia é controlada pela RBS TV Comunicações S.A., anteriormente denominada RBS Comunicações S.A. que por sua vez é controlada por três famílias. (b) (c) (d) As licenças federais exigidas para as atividades de transmissão de rádio e TV são concedidas pelas autoridades governamentais e aprovadas pelo Congresso Nacional. Além disso, as licenças para transmissão de rádio e TV são concedidas separadamente, por local. As licenças não são exclusivas, expiram após uma data pré-determinada (15 anos para TV e 10 anos para rádio) e são renováveis mediante solicitação por um período similar. As licenças atuais da RBS Participações S.A. em Porto Alegre, Florianópolis e Caxias do Sul e da TV Coligadas de Santa Catarina S.A. já expiraram. Na época apropriada, as empresas individuais solicitaram a renovação de suas licenças. A administração acredita que as licenças para as quais a renovação foi solicitada, que ainda estão pendentes de aprovação pelas autoridades governamentais, serão renovadas, uma vez que as empresas atenderam todos os requisitos necessários para essas aprovações. Enquanto esses requisitos ainda estiverem pendentes de aprovação, as empresas podem continuar a utilizar essas licenças. As licenças atuais de outras empresas consolidadas expiram em várias datas até 2022. As licenças atuais em relação à transmissão de TV digital expiram em várias datas até 2016. Através de acordos operacionais, as operações de transmissão de TV da Companhia fazem parte da maior rede de TV brasileira, a Rede Globo. Embora os contratos de rede tenham prazos limitados, esses contratos são renováveis e cada empresa tem mantido o seu relacionamento de rede continuamente por mais de 40 anos. Administração concluiu o processo de extensão do contrato de transmissão televisiva com a Globo até o vencimento em dezembro de 2019, renovável por mais cinco anos. A Companhia mantém acordos operacionais com outras emissoras de televisão nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, respectivamente. As estações afiliadas independentes têm que transmitir os programas e propagandas da rede nacional e das redes regionais e têm direito às receitas de propagandas locais vendidas por elas. 2 Resumo das principais políticas contábeis As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelos diretores da Companhia em 18 de março de 2015. As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 6 de 45

As estimativas e julgamentos também são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. 2.1 Base de preparação As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo brasileiro Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). (a) Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). (b) Mudanças nas políticas contábeis e divulgações Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPCs com vigência a partir de 2014 que poderiam ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia. 2.2 Consolidação As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão definidas abaixo. (a) Controladas Controladas são todas as entidades (incluindo as entidades de propósito específico) nas quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante). A existência e o efeito de possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são considerados quando se avalia se a Companhia controla outra entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia. A consolidação é interrompida a partir da data em que o Grupo deixa de ter o controle. A Companhia usa o método de aquisição para contabilizar as combinações de negócios. A contraprestação transferida para a aquisição de uma controlada é o valor justo dos ativos transferidos, passivos incorridos e instrumentos patrimoniais emitidos pela Companhia. A contraprestação transferida inclui o valor justo de ativos e passivos resultantes de um contrato de contraprestação contingente, quando aplicável. Custos relacionados com aquisição são contabilizados no resultado do exercício conforme incorridos. Os ativos identificáveis adquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios são mensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. A Companhia reconhece a participação não controladora na adquirida, tanto pelo seu valor justo como pela parcela proporcional da participação não controlada no valor justo de ativos líquidos da adquirida. A mensuração da participação não controladora é determinada em cada aquisição realizada. 7 de 45

Os investimentos em controladas são contabilizados pelo custo menos impairment. O custo é ajustado para refletir as mudanças nas contraprestações resultantes das alterações nas contraprestações contingentes. O custo também inclui valores diretamente atribuíveis do investimento. O excesso da contraprestação transferida e do valor justo na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior na adquirida em relação ao valor justo da participação da Companhia nos ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrado como ágio (goodwill). Nas aquisições em que a Companhia atribui valor justo aos não controladores, a determinação do ágio inclui também o valor de qualquer participação não controladora na adquirida, e o ágio é determinado considerando a participação da Companhia e dos não controladores. Quando a contraprestação transferida for menor que o valor justo dos ativos líquidos da controlada adquirida, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração do resultado do exercício (Nota 2.9). Transações, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas consolidadas são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela Companhia. Um resumo das principais informações financeiras das empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas é apresentado abaixo: % pa rt icipa çã o Em 31 de dezem bro de 2014 Ativ o Passiv o Receita Lucro/(prejuízo) det ida RBS Participações S.A. 6 5 9.1 7 0 5 8 4.81 6 4 5 3.9 7 8 1 1 3.87 5 TV Coligadas de Santa Ca ta rina S.A. 3 0.8 09 1 6.02 7 3 7.9 08 1 1.9 6 7 84,1 4 RIC - Rede In teg rada de Com u n ica ções S.A. 1.83 3 2 3 4 7 2 3 6 5 1 00 RBS - Com ércio e Licen ciam en to de Marcas Ltda. (3 1 3 ) 804-4 1 00 Em 31 de dezem bro de 2013 Ativ o Passiv o Receita Lucro/(prejuízo) % pa rt icipa çã o det ida RBS Participações S.A. 6 3 9.6 88 5 6 9.7 08 4 5 3.4 4 2 9 5.5 1 4 TV Coligadas de Santa Ca ta rina S.A. 2 5.6 9 1 1 4.8 7 6 3 6.8 6 0 8.2 3 6 84,1 4 RIC - Rede In teg rada de Com u n ica ções S.A. 1.4 5 5 1 0 3 8 5 2 9 4 1 00 RBS - Com ércio e Licen ciam en to de Marcas Ltda. (3 09 ) 804 1 1 00 (b) Transação com não controladores A Companhia trata as transações com participações não controladoras como transações com proprietários de ativos da Companhia. Para as compras de participações de não controladores, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações de não controladores também são registrados diretamente no patrimônio líquido, na conta "Ajustes de avaliação patrimonial". Quando a Companhia deixa de ter controle, qualquer participação retida na entidade é remensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. O valor justo é o valor contábil inicial para subsequente contabilização da participação retida em uma coligada, uma joint 8 de 45

venture ou um ativo financeiro. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes relativos àquela entidade são contabilizados como se a Companhia tivesse alienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso pode significar que os valores reconhecidos previamente em outros resultados abrangentes são reclassificados para o resultado. Coligadas são todas as entidades sobre as quais a Companhia tem influência significativa, mas não o controle, geralmente em conjunto com uma participação acionária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial. De acordo com esse método, o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo, e o valor contábil é aumentado ou reduzido para reconhecer a participação do investidor no lucro ou prejuízo da investida após a data de aquisição. O investimento da Companhia em coligadas inclui o ágio identificado na aquisição. Se a participação societária na coligada for reduzida, mas for retida influência significativa, somente uma parte proporcional dos valores anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes será reclassificada para o resultado, quando apropriado. A participação da Companhia nos lucros ou prejuízos de suas coligadas pós-aquisição é reconhecida na demonstração do resultado, e sua participação proporcional na movimentação abrangente pós-aquisição é reconhecida em outros resultados abrangentes, juntamente com um ajuste correspondente no valor contábil do investimento. Quando a participação da Companhia nas perdas de uma coligada for igual ou superior à sua participação na coligada, incluindo quaisquer outros recebíveis, o grupo não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações legais ou construtivas ou efetuado pagamentos em nome da coligada. A Companhia avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que o investimento na coligada está deteriorado. Caso haja evidências de deterioração, a Companhia calcula o valor da deterioração como a diferença entre o valor recuperável da coligada e o seu valor contábil, e reconhece o valor na demonstração do resultado. O lucro e as perdas resultantes de transações ascendentes e descendentes entre a Companhia e suas coligadas são reconhecidos nas demonstrações financeiras da Companhia apenas na proporção do investimento nas coligadas de investidores não relacionados. As perdas não realizadas são eliminadas, a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das coligadas foram alteradas, quando necessário, para assegurar consistência com as políticas adotadas pela Companhia. Os ganhos e as perdas de diluição, ocorridos em participações em coligadas, são reconhecidos na demonstração do resultado. 9 de 45

2.3 Conversão de moeda estrangeira (a) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas consolidadas são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a Companhia atua ("a moeda funcional"). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Companhia e, também, a moeda de apresentação do Grupo. (b) Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou nas datas da avaliação, quando os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão dos ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira pelas taxas de câmbio do final do exercício são reconhecidos na demonstração do resultado. 2.4 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor, Nas demonstrações do fluxo de caixa, caixa e equivalentes de caixa são apresentados líquido dos saldos tomados em contas garantidas, quando aplicável. As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como "Empréstimos", no passivo circulante. 2.5. Ativos financeiros 2.5.1 Classificação A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao justo valor por meio do resultado, empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. (a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. (b) Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da empresa compreendem os empréstimos a coligadas, contas a receber de clientes, demais contas a receber e caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de curto prazo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. 10 de 45

2.5.2 Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resultado em "Outras despesas financeiras" no período em que ocorrem. Os valores justos dos investimentos com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. Se o mercado de um ativo financeiro (e de títulos não listados em Bolsa) não estiver ativo, as Empresas estabelecem o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, análise de fluxos de caixa descontados e modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela administração da própria entidade. 2.5.3 Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.5.4 Impairment de ativos financeiros (a) Ativos mensurados ao custo amortizado A Companhia avalia no final de cada período do relatório se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as perdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem:. dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor;. uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; 11 de 45

. o Grupo, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo;. estende ao tomador uma concessão que um credor normalmente não consideraria;. torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira;. o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras; ou. dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: (i) (ii) mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira; condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. A administração da Companhia avalia em primeiro lugar se existe evidência objetiva de impairment. O montante da perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. (b) Ativos classificados como disponíveis para venda A Companhia avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está impaired. Para os títulos de dívida, a Companhia usa os critérios mencionados em (a) anterior. No caso de investimentos em participações societárias classificados como disponíveis para venda, uma queda relevante ou prolongada no valor justo do título abaixo de seu custo também é uma evidência de que o ativo está impaired. Se qualquer evidência desse tipo existir para ativos financeiros disponíveis para venda, o prejuízo cumulativo - medido como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual, menos qualquer perda por impairment sobre o ativo financeiro reconhecido anteriormente no resultado - será retirado do patrimônio e reconhecido na demonstração do resultado consolidado. Perdas por impairment reconhecidas na demonstração do resultado consolidada de instrumentos patrimoniais não são revertidas por meio da demonstração do resultado consolidada. No caso de instrumentos de dívida, se, em um período subsequente, o valor justo desse instrumento classificado como disponível para venda aumentar, e o aumento puder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após a perda por impairment ter sido reconhecido no resultado, a perda por impairment é revertida por meio de demonstração do resultado consolidada. 12 de 45

2.6 Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, não houve contratação de instrumentos financeiros classificáveis como instrumentos derivativos. 2.7 Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela publicidade referente à transmissão realizada no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos (ou outro que atenda o ciclo normal da Companhia), as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa ("PDD" ou impairment). 2.8 Estoques Estoques incluem peças sobressalentes de máquinas e equipamentos e são demonstrados ao custo médio das compras, que é inferior aos custos de reposição ou aos valores de realização. 2.9 Ativos intangíveis (a) Programas de computador (software) Licenças adquiridas de programas de computador são capitalizadas e amortizadas ao longo de sua vida útil estimada. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pela Companhia, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos:. É tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso.. A administração pretende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo.. O software pode ser vendido ou usado.. Pode-se demonstrar que é provável que o software gerará benefícios econômicos futuros.. Estão disponíveis adequados recursos técnicos, financeiros e outros recursos para concluir o desenvolvimento e para usar ou vender o software.. O gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança. Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas indiretas aplicáveis. Outros gastos de desenvolvimento que não atendam a esses critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em período subsequente. 13 de 45

(c) Outros intangíveis Os custos com a aquisição de patentes, marcas comerciais e licenças são capitalizados e amortizados usando-se o método linear ao longo de suas vidas úteis. Os ativos intangíveis não são reavaliados. 2.10 Imobilizado O imobilizado inclui principalmente máquinas e equipamentos, e é mensurado pelo seu custo histórico de aquisição, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. e também pode incluir transferências do patrimônio de quaisquer ganhos/perdas de hedge de fluxo de caixa qualificados como referentes à compra de imobilizado em moeda estrangeira. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil das peças substituídas é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, conforme demonstrado na Nota 12. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em "Outros receitas (despesas), líquidas" na demonstração consolidada do resultado. 2.11 Impairment de ativos não financeiros Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para identificar eventual necessidade de redução ao valor recuperável (impairment). Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sido ajustados por impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data do balanço. O imobilizado e outros ativos não circulantes, inclusive o ágio e os ativos intangíveis, são revistos 14 de 45

anualmente para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando este for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se há perda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo. Para fins de avaliação, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente. 2.12 Debêntures Debêntures são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor total a pagar é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que as debêntures estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas no estabelecimento da debênture são reconhecidas como custos da transação da debênture, uma vez que seja provável que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. As debêntures são classificadas como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 2.13 Provisões As provisões para ações judiciais são reconhecidas quando: a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos já ocorridos; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor puder ser estimado com segurança. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes dos efeitos tributários, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 15 de 45

2.14 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. O encargo de imposto de renda e a contribuição social corrente e diferido é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas declarações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação dos tributos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras consolidadas. Entretanto, o imposto de renda e a contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal). O imposto de renda diferido é determinado usando alíquotas de imposto (e leis fiscais) promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado. O imposto de renda diferido ativo é reconhecido somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. Dessa forma, impostos diferidos ativos e passivos em diferentes entidades ou em diferentes países, em geral são apresentados em separado, e não pelo líquido. A legislação fiscal permite que a Companhia registre e deduza um crédito de imposto de renda referente à propaganda eleitoral gratuita, como mostrado na Nota 22(a). 2.15 Benefícios a empregados (a) Fundo de pensão A Companhia faz contribuições para planos de pensão de contribuição definida privados de forma obrigatória, contratual ou voluntária. Assim que as contribuições tiverem sido feitas, a Companhia não tem obrigações relativas a pagamentos adicionais. As contribuições regulares compreendem os custos periódicos líquidos do período em que são devidas e, assim, são incluídas nos custos de pessoal. 16 de 45

(b) Participação nos lucros e bônus Uma obrigação referente à participação dos funcionários nos lucros é registrada nos salários e nas contribuições sociais, pois há um plano formal e os valores podem ser mensurados com segurança antes da emissão das demonstrações financeiras consolidadas. A Companhia reconhece uma provisão quando está contratualmente obrigada ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada (constructive obligation). 2.16 Capital social As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações comuns ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos. 2.17 Reconhecimento da receita (i) Receita de publicidade A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita de publicidade é registrada quando a transmissão referente ocorre. A Companhia reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades. A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita bruta de publicidade nas empresas de transmissão de TV compreende a veiculação de publicidade negociada localmente, assim como a negociada pela rede Globo em nome das emissoras de televisão para transmissão regional, de acordo com o contrato de rede (Nota 1(d)). As trocas não monetárias de publicidade por serviços ou produtos são registradas ao valor de mercado em receitas e despesas. Uma porcentagem da receita bruta de publicidade, conforme definido no contrato de rede, é debitada mensalmente pela rede Globo como agenciamento mercantil. 17 de 45

(ii) Outras receitas Royalties A RBS Participações S.A. recolhe royalties sobre o uso de marcas comerciais de todas as empresas do Grupo RBS e coligadas, calculados a 3,5% das receitas operacionais líquidas. Em 24 de setembro de 2004, a RBS Participações S.A. recebeu antecipadamente os royalties a serem incorridos pela RBS - Zero Hora Editora Jornalística S.A. e Rádio Gaúcha S.A. durante os dez anos a contar de janeiro de 2005 a dezembro de 2014 e os registrou em "Receita diferida - Royalties". Esses valores foram calculados como valor presente líquido dos royalties nas receitas operacionais líquidas projetadas de cada empresa mencionada no período. Desde janeiro de 2005, a Companhia registra esses valores na demonstração de resultado, com base no fluxo de caixa descontado original projetado para cada mês. (iii) Receita financeira A receita financeira é reconhecida usando o método da taxa de juros efetiva. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a um contas a receber, a Companhia reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento, e continua a decompor o desconto como receita financeira. Receita financeira ou perda (impairment) de contas a receber são registradas usando a taxa efetiva de juros original. 2.18 Fornecedores e demais passivos As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens e serviços adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas 2.19 Distribuição de dividendos A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia são reconhecidos como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia ao final do exercício, considerando as disposições do estatuto social da Companhia em relação ao dividendo mínimo obrigatório. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas. O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração consolidada de resultado. 18 de 45

2.20 Lucro por ação O lucro por ação é calculado por meio do resultado para o exercício atribuível aos acionistas nãocontroladores e controladores da Companhia e a média ponderada das ações em circulação no exercício referente. O lucro diluído por ação é calculado mediante o ajuste da quantidade média ponderada de ações em circulação, para presumir a conversão de todas as ações ordinárias potenciais com efeitos diluidores para os exercícios findos. 2.21 Normas, alterações e interpretações de normas existentes que ainda não estão em vigor e não foram adotadas antecipadamente pela Companhia As seguintes novas normas e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB mas não são vigentes para 2014. A adoção antecipada das normas, embora encorajada pelo IASB, não foi implementada no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Apresentamos a seguir uma lista de normas/interpretações emitidas pela IASB e que estão em vigor para períodos iniciados em ou após 1º de janeiro de 2014. I IFRS 9, "Instrumentos financeiros", emitido em novembro de 2009, o IFRS 9 introduz novas exigências para classificar e mensurar os ativos financeiros: custo amortizado, valor justo por meio de outros resultados abrangentes e valor justo por meio do resultado. Traz, ainda um novo modelo de perdas em crédito esperadas, em substituição ao modelo atual de perdas incorridas. O IFRS 9 traz maior flexibilidade em relação às exigências de efetividade do hedge, bem como exige um relacionamento econômico entre o item protegido e o instrumento de hedge e que o índice de hedge seja o mesmo que aquele que a administração usa para fins de gestão do risco. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018. A Companhia está avaliando os impactos da aplicação desta norma. IFRS objetivo estabelecer os princípios que uma Companhia deve aplicar para relatar informações correspondentes a natureza, quantidade, tempo e estimativas da receita e fluxos de caixas decorrentes de um contrato com cliente. A norma é aplicável a partir de 1 de janeiro de 2017. A Companhia está avaliando o impacto da aplicação desta norma. Alterações à IAS 16/CPC 27 e IAS 38/ objetivo esclarecer sobre métodos de depreciação e amortização, observando o alinhamento ao conceito de benefícios econômicos futuros esperados pela utilização do ativo durante sua vida útil econômica. A norma é aplicável a partir de 1 de janeiro de 2016. A Companhia está avaliando o impacto da aplicação desta norma. Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre a Companhia. 19 de 45

3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se no histórico e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir. (a) Impostos diferidos A Companhia reconhece impostos de renda diferidos ativos e passivos com base nas diferenças entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras consolidadas, usando alíquotas tributárias em vigor. A Companhia revisa regularmente os impostos diferidos ativos para avaliar sua possibilidade de recuperação, levando em consideração o lucro histórico gerado e o lucro tributável futuro projetado com base em um estudo da viabilidade técnica. (b) Contingências A Companhia está atualmente envolvida em vários processos judiciais e administrativos, conforme descrito na Nota 15. Provisões são reconhecidas para todos os processos judiciais que representam perdas prováveis (obrigação presente como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança). A probabilidade de perda é avaliada com base na evidência disponível, inclusive a opinião dos consultores legais internos e externos. A Companhia acredita que essas contingências estão reconhecidas adequadamente nas demonstrações financeiras consolidadas. (d) Vida útil do imobilizado O imobilizado é depreciado usando o método linear durante a vida útil estimada dos ativos. A vida útil é revisada anualmente. As taxas efetivas de vidas úteis de ativo imobilizado podem ser diferentes do estimado. 4 Gestão de risco financeiro 4.1 Fatores de risco financeiro As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda, risco de taxa de juros de valor justo, risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global da Companhia se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia. A política de gerenciamento de risco da Companhia orienta em relação a transações e requer a diversificação de transações e contrapartidas. Nos termos dessa política, a natureza e a posição geral dos riscos financeiros são regularmente monitoradas e gerenciadas a fim de avaliar os resultados e o impacto financeiro no fluxo de caixa. 20 de 45

A política de gerenciamento de risco foi estabelecida pela Administração. Nos termos dessa política, os riscos de mercado são protegidos quando necessário para suportar a estratégia corporativa ou manter o nível de flexibilidade financeira. (a) (i) Risco de mercado Risco cambial Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a Companhia detinha ativos e passivos denominados em dólares americanos nos valores abaixo, sem um instrumento para proteger contra essa exposição nessas datas. 2014 2013 Im portações em andam ento 7.31 4 9.254 Contas a pagar (4.3 97 ) (3.034) Outras contas a pagar (seguros) (1 5) (1 4) 2.902 6.206 Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, se a moeda tivesse variado cerca de 10% em relação ao dólar americano, sendo mantidas todas as outras variáveis constantes, o lucro do exercício após o cálculo do imposto de renda e da contribuição social teria variado em torno de R$ 191 (2013 - R$ 410) para mais ou para menos. (ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros O risco de taxa de juros da Companhia surge de debêntures de longo prazo. As debêntures emitidas a taxas variáveis expõem a Companhia ao risco do fluxo de caixa, o qual é parcialmente compensado pelo caixa mantido a taxas variáveis. As debêntures a taxas variáveis são remuneradas com base no CDI. (iii) Risco de crédito O risco de crédito é administrado pelo Grupo RBS. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e outras instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes. A política de vendas da Companhia considera o nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis e a seletividade de seus clientes são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em seu contas a receber. (iv) Risco de liquidez A gestão prudente do risco de liquidez implica manter caixa e investimentos de curto prazo suficientes, a disponibilidade de linhas de crédito através de um valor adequado de linhas de crédito comprometidas e a capacidade de fechar posições de mercado. O excedente de caixa é transferido para a RBS Administração e Cobrança Ltda., que funciona como um 21 de 45

departamento de tesouraria para as empresas do Grupo RBS (Nota 10). Investimentos de curto prazo são contratados pela RBS Administração e Cobrança Ltda. seguindo uma política de investimento clara, com limites para concentração de riscos. A tabela abaixo analisa os passivos financeiros da Companhia, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratados e incluem juros. Ent re Menos de u m e A cim a de um ano dois anos dois anos Tot al Em 31 de dezem bro de 2014 Con t as a pa g a r r efer en t es a con t r a tos de r ede 2 3.4 03 2 3.4 03 Em pr éstim os e debên tu r es 2 4.0 03 1 5 5 4 3 6.03 1 4 6 0.1 8 9 2 8.3 6 7 2 8.3 6 7 Pa r t es r ela cion a da s 7 6 0 7 6 0 Com issões e bôn u s a pa g a r 6.8 5 4 6.8 5 4 Em 31 de dezem bro de 2013 Con t as a pa g a r r efer en t es a con t r a tos de r ede 3 1.6 5 3 3 1.6 5 3 Em pr éstim os e debên tu r es 2 0.6 80 1 8 5 4 3 5.5 1 4 4 5 6.3 7 9 3 2.8 1 3 3 2.8 1 3 Pa r t es r ela cion a da s 6 3 6 6 3 6 Com issões e bôn u s a pa g a r 6.7 9 5 6.7 9 5 (b) Identificação e avaliação de instrumentos financeiros A Companhia opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para caixa e equivalentes de caixa, incluindo aplicações financeiras, contas a receber de clientes, contas a pagar a fornecedores e empréstimos e financiamentos. Considerando a natureza dos instrumentos, o valor justo é determinado conforme definido no item 4.3 a seguir. Os valores reconhecidos em ativos e passivos circulantes têm liquidez imediata. Considerando o prazo e as características desses instrumentos, que são sistematicamente renegociados, os valores contábeis se aproximam dos valores justos. (c) Caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber, outros ativos circulantes e fornecedores Os valores contabilizados aproximam-se dos valores de realização. Não havia passivo financeiro derivativo. 22 de 45