Curso de Educação e Formação Tipo3, Nível II



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R E G U L A M E N T O

Transcrição:

Curso de Educação e Formação Tipo3, Nível II REGULAMENTO DA PROVA DE AVALIAÇÃO FINAL (PAF) 1

Artigo 1º Enquadramento Legal O Despacho conjunto nº453/2004, dos Ministérios de Educação e da Segurança Social e do Trabalho, regulamenta a criação dos Cursos de Educação e Formação, bem como a sua avaliação, certificação das aprendizagens e desempenho dos formandos nas suas múltiplas formas, nomeadamente a realização de uma Prova de Avaliação Final (PAF). Artigo 2º Natureza e Âmbito A Prova de Avaliação Final (PAF) assume o carácter de prova individual de desempenho profissional e consiste na realização, perante um júri, de um ou mais trabalhos práticos, baseados nas actividades do perfil de competências visado, devendo avaliar os conhecimentos e competências mais significativos do respectivo curso. A PAF tem duração de referência equivalente à duração diária do estágio, podendo ser alargada, sempre que a natureza do perfil de competências o justifique, a uma duração não superior a trinta e cinco horas. Artigo 3º Objectivos A PAF integra-se na componente de formação prática (Estágio em Contexto de Trabalho), que tem como objectivo: concretizar conhecimentos, competências e atitudes inerentes às funções da área profissional em que o curso se insere. 2

Artigo 4º Concepção A concepção da Prova de Avaliação Final é da responsabilidade do Director de Curso, sempre que necessário coadjuvado por docentes da equipa pedagógica, em articulação com o Formador Orientador de estágio e com o responsável (Monitor) na entidade pela concretização do Estágio em Contexto de Trabalho. Artigo 5º Calendarização A PAF concretizar-se-á no final do ano do 3º do ciclo de formação. Artigo 6º Referentes da execução A PAF vai ter a seguinte ponderação: 50% - I Parte (Execução) 35% - II Parte (Apresentação) 15% - III Parte (Defesa) Artigo 7º Local para o desenvolvimento da PAF De acordo com a natureza do curso, a PAF será realizada nas salas de informática de ESCOPAL. Artigo 8º Orientação/Acompanhamento 3

A PAF será acompanhada pelo Director de Curso e pelos Formadores Orientadores. Artigo 9º Avaliação 1- A avaliação sumativa traduz-se na escala de nível 1 a 5. 2- A avaliação da PAF corresponde a 30% da classificação final da componente de formação prática, sendo os restantes 70% atribuídos ao estágio. Artigo 10º Composição e competências do Júri da PAF 1 O Júri da PAF tem natureza tripartida e é composto pelo: a) Director de Curso; b) Formador Orientador; c) Um representante das associações empresariais ou das empresas de sectores afins ao curso; d) Representante das associações sindicais dos sectores da actividade afins ao curso; e) Uma personalidade de reconhecido mérito na área de formação profissional ou dos sectores de actividade afins ao curso. 2- O Júri de avaliação, para deliberar, necessita da presença de, pelo menos, três elementos, estando entre eles, obrigatoriamente, um dos elementos a que se referem as alíneas a) e b) e dois dos elementos a que se referem as alíneas c), e d) do número anterior, tendo o presidente voto de qualidade em caso de empate nas votações. 4

Artigo 11º Direitos e deveres dos vários intervenientes na PAF Deveres da escola: 1) No 1º período, indicar os Formadores Orientadores dos formandos que vão fazer a PAF e estabelecer um cronograma; 2) Constituir o júri de avaliação da PAF; 3) Negociar os projectos nos contextos da escola e do trabalho; 4) Orientar os formandos durante a concepção e realização do projecto; 5) Dar a conhecer as regras da PAF e a forma e critérios de avaliação da mesma; 6) Fornecer documentação e outro material necessário; 7) Apoiar os formandos durante todo o processo da PAF; 8) Autorizar os formandos a pesquisarem junto de entidades, instituições ou empresas para a realização do projecto, durante dois dias lectivos 9) Avaliar o desempenho dos formandos ao longo da PAF; 10)Aceitar o pedido de revisão de classificação da PAF, se for bem fundamentado e no prazo estabelecido (3 dias úteis após a afixação da nota); Então para o efeito, será novamente reunido o júri da PAF. Direitos da escola 1) Aceitar ou não os locais extra-escola sugeridos pelos formandos para a realização da PAF; 2) Publicar alguns projectos mais bem conseguidos; 3) Exigir o respeito pelas normas estabelecidas. Deveres dos formandos - Inscreverem-se na PAF; - Conhecerem a regulamentação da PAF; - Respeitarem os Formadores Orientadores e o Director de Curso; - Cumprirem regras estabelecidas; 5 - Registarem tudo o que se julgue importante para a auto e heteroavaliação; - Fazerem a auto e hetero-avaliação, fundamentando-a.

Direitos dos formandos - Escolherem outros temas sobre os quais vão realizar a PAF; - Terem acesso a meios para a planificação, concretização e defesa da PAF; - Terem orientação da escola durante todo o processo da PAF; - Serem avaliados de forma justa, mediante os critérios definidos; - Pedirem revisão da avaliação da PAF, no prazo de três dias úteis após a sua aplicação, fundamentando devidamente o seu pedido e endereçando-o à Direcção Pedagógica. Artigo 12º Disposições Finais 1- Os casos omissos no presente regulamento serão analisados pela Direcção Pedagógica. 6