Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras



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Transcrição:

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Cotistas e à Administradora do BRB Fundo de Investimento em Cotas de Fundo de Investimento em Renda Fixa DI Longo Prazo 1 Milhão Brasília - DF Examinamos as demonstrações financeiras do BRB Fundo de Investimento em Cotas de Fundo de Investimento em Renda Fixa DI Longo Prazo 1 Milhão ( Fundo ), administrado pela BRB - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., que compreendem o demonstrativo da composição e diversificação da carteira em 31 de dezembro de 2014 e a respectiva demonstração das evoluções do patrimônio líquido para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração do Fundo é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis aos fundos de investimento regulamentados pela Instrução CVM n 409, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Fundo para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Fundo. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração do Fundo, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do BRB Fundo de Investimento em Cotas de Fundo de Investimento em Renda Fixa DI Longo Prazo 1 Milhão, em 31 de dezembro de 2014, e o desempenho das suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis aos fundos de investimento regulamentados pela Instrução CVM n 409. Brasília, 31 de março de 2015 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF Marcelo Faria Pereira Contador CRC RJ-077911/O-2

Nota 1 Contexto operacional O Fundo foi constituído em 12 de setembro de 2012 sob a forma de condomínio aberto e com prazo de duração indeterminado. Iniciou suas atividades em 14 de fevereiro de 2013 e tem como público alvo, pessoas físicas e jurídicas em geral, correntistas do BRB Banco de Brasília S.A., que buscam retorno por meio de aplicação em cotas de Fundos de Investimento em Renda Fixa, que acompanhem a variação da taxa de juros e com liquidez diária. O Fundo buscará proporcionar a valorização de suas cotas mediante aplicação dos recursos em ativos financeiros e/ou modalidades operacionais disponíveis no âmbito do mercado financeiro, utilizando-se de cotas de fundos de investimento ou cotas de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento, a seguir denominados FIs, que apresentem em sua composição títulos e operações com prazo médio de carteira superior a 365 dias. Para alcançar seus objetivos, o Fundo aplicará seus recursos em cotas de FIs que apresentem uma carteira de ativos financeiros que acompanhe a variação das taxas de juros domésticos, de índices de preços ou ambos, composta, isolada ou cumulativamente, por ativos financeiros públicos ou privados, prefixados ou pós-fixados, operações compromissadas, bem como por todo e qualquer ativo financeiro e/ou modalidades operacionais disponíveis no mercado financeiro, desde que de acordo com a regulamentação em vigor e que, adicionalmente, mantenham 100% do Patrimônio Líquido, em títulos públicos federais ou ativos financeiros com baixo risco de crédito. Estratégias que impliquem em risco de moeda estrangeira, risco de renda variável ou alavancagem não serão admitidas. O Fundo deverá compor uma carteira de ativos com prazo médio superior a 365 dias e apresentar a composição abaixo, em relação ao seu patrimônio líquido: Composição da Carteira Mínimo Máximo 1) FIs de Renda Fixa classificados como Longo Prazo; 95% 100% 2) Depósitos à vista, títulos públicos federais, ativos financeiros de 0% 5% renda fixa de emissão de instituição financeira e operações compromissadas, de acordo com regulamentação do Conselho Monetário Nacional CMN. Outros Limites Mínimo Máximo 1) Aplicação em cotas de um mesmo fundo de investimento, inclusive 0% 100% sob administração da Administradora, gestor ou de empresas ligadas; 2) Total de emissão, ativos financeiros e modalidades operacionais de emissão ou com coobrigação de uma mesma instituição financeira, de seu controlador, de sociedades por ele(a) direta ou indiretamente controladas e de suas coligadas sob controle comum; 0% 5% 3) Aplicação em ativos financeiros de emissão ou coobrigação da Administradora, gestor ou de empresas ligadas. 0% 5% As aplicações do Fundo, em conjunto com as dos fundos investidos (FIs), em ativos financeiros ou modalidades operacionais de responsabilidade de emissores privados ou públicos, que não a União Federal, estão limitadas a 50% do Patrimônio Líquido do Fundo.

Nota 2 Elaboração das demonstrações financeiras a) Foram preparadas de acordo com as práticas contábeis aplicáveis aos fundos de investimento e as normas previstas no Plano Contábil dos Fundos de Investimento (COFI) e demais orientações emanadas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), principalmente da Instrução Normativa n.º 409/2004. b) Na elaboração dessas demonstrações financeiras foram utilizadas premissas e estimativas de preços para a contabilização e determinação dos valores dos ativos e instrumentos financeiros integrantes da carteira do Fundo. Desta forma, quando da efetiva liquidação financeira desses ativos e instrumentos financeiros, os resultados auferidos poderão ser diferentes dos estimados. c) As presentes demonstrações contábeis foram aprovadas pela BRB-DTVM em 23 de fevereiro de 2015. Nota 3 Descrição das principais práticas contábeis a) Apuração do resultado As receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência. b) Operações compromissadas As operações compromissadas referem-se à compra de títulos com o compromisso de revenda em data futura com rentabilidade ou parâmetro de remuneração estabelecido na data da contratação. São registradas pelo valor relativamente pago e atualizadas diariamente pelo rendimento auferido com base na taxa de remuneração conforme a taxa de mercado de negociação da operação. São aplicações financeiras, com lastro em títulos públicos federais, sendo realizadas sempre com instituições financeiras do mercado. c) Cotas de fundos de investimento Os investimentos em cotas de fundos são registrados pelo custo de aquisição e atualizados, diariamente, pelo valor da cota divulgada pela Administração do fundo investido.

Nota 4 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 4.1 Composição por: tipo de título, montante, natureza e faixas de vencimento - TVM Os títulos estão assim classificados: a) Títulos para negociação: Em R$ mil 2014 Cotas de fundos de investimentos 414.784 BRB FIRF CREDPRIV LP 414.784 b) Operações compromissadas Em R$ mil 2014 Títulos públicos Faixa de vencimento/título Custo (*) Até 90 dias Títulos públicos federais 1.000 Notas do Tesouro Nacional B 1.000 (*) É o valor de aquisição acrescido dos rendimentos apropriados Nota 5 Gerenciamento de riscos a) Riscos associados a cada estratégia de atuação no mercado, controles internos e parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos. O Fundo adota estratégia de utilização de derivativos apenas para hedge (proteção) ou para sintetizar operações de renda fixa. O fundo encerrou o ano sem alocação em derivativos. As operações de derivativos para hedge visam a redução de riscos de mercado em diversos mercados. As operações sintetizadas buscam retorno acima da média com baixos riscos. O gerenciamento de riscos dá-se pelos limites pré-determinados de VaR (Value at Risk). b) Fundo está exposto a diversos tipos de risco que podem ser resumidos em: I. Risco de Mercado: O valor dos ativos financeiros que integram a Carteira do Fundo podem aumentar ou diminuir de acordo com as flutuações de preços e cotações de mercado, as taxas de juros e os resultados das empresas cujos valores mobiliários por elas emitidos componham a Carteira, sendo que em caso de queda do valor desses ativos, o patrimônio líquido do Fundo pode ser afetado negativamente, devendo também ser observada, principalmente, a possibilidade de ocorrência de índice negativo de inflação. A queda dos preços dos ativos financeiros integrantes da carteira pode ser temporária, não existindo, no entanto, garantia de que não se estenda por períodos longos e/ou indeterminados. II. Risco de Crédito: Consiste no risco de os emissores dos ativos financeiros de renda fixa que integram ou que venham a integrar a Carteira não cumprirem suas

obrigações de pagar tanto o principal como os respectivos juros de suas dívidas para com o Fundo. III. IV. Risco de Taxa de Juros: Alterações políticas e econômicas podem afetar as taxas de juros praticadas, podendo acarretar fortes oscilações nos preços dos ativos financeiros que compõem a carteira, impactando significativamente a rentabilidade do Fundo. Risco de Liquidez: Consiste no risco de o Fundo, mesmo em situação de estabilidade dos mercados, não estar apto a efetuar, dentro do prazo máximo estabelecido no Regulamento, pagamentos relativos a resgates de cotas, em decorrência do grande volume de solicitações de resgate e/ou outros fatores que acarretem na falta de liquidez dos mercados nos quais os ativos financeiros integrantes da Carteira são negociados, podendo tal situação perdurar por período indeterminado. V. Risco Proveniente do uso de Derivativos: Os preços dos contratos de derivativos são influenciados por diversos fatores, independentemente da variação do ativo objeto. Dessa forma, operações com derivativos podem ocasionar perdas para o Fundo e, consequentemente, para seus cotistas. VI. VII. Risco Sistêmico: Provém de alterações econômicas de forma geral e que podem afetar todos os investimentos, não podendo ser reduzido através de uma política de diversificação. Risco Decorrente da Precificação dos Ativos (marcação a mercado): Os ativos integrantes da carteira do Fundo são avaliados diariamente a preços de mercado, de acordo com as normas em vigor e práticas adotadas pela Administradora. Os preços dos ativos são formados diariamente, conforme as expectativas do mercado financeiro e de capitais e em função das condições políticas e econômicas nacionais e internacionais. Tais critérios de avaliação dos ativos poderão ocasionar variações nos valores dos ativos integrantes da carteira Fundo, resultando em variações patrimoniais e no valor de cotas do Fundo. Visando ao controle do risco, as decisões de investimento do Fundo são tomadas por meio de reunião de investimento, análises feitas por consultorias especializadas, análise do cenário macroeconômico e dos riscos de crédito dos emissores dos títulos (rating). A definição de estratégias de alocação é realizada de acordo com o regulamento do Fundo e com a participação dos integrantes da área de investimento. Diariamente, são analisados os mercados de atuação para as estratégias de compra e venda de ativos. O risco do Fundo e o cumprimento do enquadramento de sua política de investimento são monitorados por uma área de Controladoria de Fundos segregada da área de gestão. A Administradora utiliza o Value at Risk (VaR) como modelo de controle de risco de mercado. De maneira complementar, haverá a adoção do Stress Testing para identificar cenários incomuns que não ocorreriam nos modelos de VaR tradicionais. Para gerenciamento de risco da estratégia adotada emprega-se a metodologia do Value at Risk (VaR) para avaliação da perda máxima esperada.

Para apuração do valor de mercado utilizam-se as seguintes premissas: 1. Utiliza-se abordagem do RiskMetrics para definição do modelo; 2. Premissa: A previsão baseia-se na previsão anterior e na inovação mais recente estimador recursivo 3. Parâmetros gerais: (VaR - Value at Risk): modelo paramétrico, média móvel pondera de maneira exponencial - EWMA - fator de decaimento (λ= 0,94); 4. Cenário provável: Intervalo de Confiança (IC = 95%); 5. Cenário possível: é a esperança (média) da perda de uma carteira em um período "t" sabendo que esta perda é maior que um dado valor, chamado a partir de então de valor crítico (VC = VaR); 6. Cenário Remoto: é o cálculo do item 5, num Intervalo de Confiança (IC = 99%). Nota 6 Emissão e resgate de cotas a) Emissão: Na emissão das cotas do Fundo, será utilizado o valor da cota de fechamento em vigor do dia da efetiva disponibilidade dos recursos entregues pelos investidores à Administradora para aplicação no Fundo. b) Resgate: As cotas do Fundo não possuem prazo de carência, podendo os cotistas solicitarem o resgate total ou parcial das mesmas, a qualquer tempo. Nota 7 Remuneração da administradora Taxa de administração - é de 0,25% ao ano, sobre o patrimônio líquido do Fundo, incidente sobre o patrimônio líquido do Fundo, calculada e cobrada todo dia útil, à razão de 1/252 e compreende eventuais taxas de performance suportadas pelo Fundo em suas aplicações em fundos com essa característica, desde que atendidas as condições estipuladas no art. 62 da Instrução 409 para a cobrança de taxa de performance. No exercício, foi apurada a importância de R$ 992 (R$ 494 em 2013) a título de despesa com taxa de administração. Não há cobrança de taxas de performance, de ingresso ou de saída. Nota 8 Custódia Os títulos e valores mobiliários estão registrados e custodiados em conta própria do Fundo na Câmara de Custódia e Liquidação (Cetip) e no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). Foi pago, no exercício, a importância de R$ 42 (R$ 25 em 2013) a título de despesa de custódia.

Nota 9 Partes relacionadas a) A Administradora é responsável pela realização, como contraparte, de todas as operações compromissadas do Fundo. As características das respectivas operações estão demonstradas a seguir: Operações compromissadas com o BRB Banco de Brasília S.A. (em R$ mil) Mês/Ano Operações compromissadas realizadas com partes relacionadas/ total de operações compromissadas (*) Volume médio diário/ Patrimônio médio diário do fundo Taxa Média contratada/ Taxa SELIC a.a. (**) Jan/2014 25.746 25.746 272.431 10,22% Fev/2014 3.350 3.350 275.096 10,42% Mar/2014 2.616 1.308 282.079 10,65% Abr/2014 25.870 8.623 373.014 10,89% Mai/2014 10.793 600 487.249 10,90% Jun/2014 26.791 1.165 484.853 10,90% Jul/2014 28.495 1.187 431.197 10,90% Ago/2014 23.417 1.115 427.546 10,90% Set/2014 23.730 1.032 431.806 10,90% Out/2014 23.002 1.000 438.154 10,93% Nov/2014 21.505 1.075 410.988 11,15% Dez/2014 23.469 1.118 415.798 11,60% (*) Todas as operações compromissadas foram realizadas com a mesma parte relacionada BRB-Banco de Brasília S.A. (**) Todas as Taxas foram contratadas a 100% da Selic Over. Nota 10 Legislação tributária a) Fundo: - As operações da carteira do Fundo não estão sujeitas à tributação. - Este Fundo se compromete a manter o tratamento tributário de longo prazo. b) Cotistas: - O Fundo tem o compromisso de obter tratamento tributário de longo prazo. Para isso, a Administradora manterá, na carteira do Fundo, cotas de fundos de investimento cujo prazo médio da carteira seja superior a 365 dias. O tratamento de longo prazo proporciona, aos cotistas, a obtenção de alíquotas de imposto de renda decrescentes conforme o prazo de aplicação ao passo que embute maior oscilação ao valor das cotas do Fundo. Instrução Normativa RFB n.º 1.022, de 5 de abril de 2010. c) IOF - Os resgates ocorridos em prazo inferior a 30 dias da data de aplicação no Fundo sofrerão tributação pelo IOF, conforme tabela decrescente em função do prazo. A partir do 30º dia de aplicação, a alíquota passa a zero. Decreto n.º 6.306, de 14 de dezembro de 2007. Os cotistas isentos, os imunes e os amparados por norma legal ou medida judicial específicas não sofrem retenção do imposto de renda na fonte e/ou IOF.

Alterações na legislação fiscal vigente poderão acarretar modificações nos procedimentos tributários aplicáveis ao Fundo. Nota 11 Política de distribuição de resultados Os resultados decorrentes dos ativos integrantes da carteira do Fundo serão incorporados ao seu patrimônio. Nota 12 Divulgação de informações A Administradora obriga-se a divulgar, diariamente, o valor da cota e do patrimônio líquido do Fundo em seu sítio, www.brb.com.br, e através do sistema de divulgação da Anbima, e semanalmente, no sítio da empresa, a composição da carteira do Fundo, com, no mínimo, o valor das aplicações por tipo de papel e o percentual sobre o total da carteira. Anualmente, no prazo de 90 dias, contados a partir do encerramento do exercício a que se referirem, divulgar no sítio da empresa, as demonstrações contábeis acompanhadas do parecer do auditor independente. Nota 13 Demandas judiciais Não há registro de demandas judiciais envolvendo a Administradora a respeito do Fundo. Nota 14 Outros serviços prestados pelos auditores independentes De acordo com a Instrução CVM n.º 438, de 12 de julho de 2006, a administradora não contratou outros serviços, que envolvam atividades de gestão de recursos de terceiros, junto ao auditor independente responsável pelo exame das demonstrações financeiras do Fundo que não seja o de auditoria externa. Foi pago, no exercício, a importância de R$ 2 (R$ 2 em 2013) a título de despesa de auditoria externa. Nota 15 Alterações no regulamento Não ocorreram alterações no regulamento do Fundo no período.

Nota 16 Rentabilidade e evolução da cota A rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Henrique Leite Domingues Diretor de Administração de Recursos de Terceiros Adão Alves dos Passos Contador CRC/DF N.º 007730/0-9 CPF: 248.865.721-20